[Second Wind] Parte 2

Por um segundo, Hibiki não consegue nem responder Aiko, Tremendo enquanto tenta se segurar nos braços de Hibiki. Naquele segundo Hibiki questionou novamente suas ações.


"..."

Nesse momento ele questionou o que pensariam dele se ela descobrisse, se o time descobrisse, se os pais dele que juraram pelo juramento hipocrático descobrissem. Hibiki ainda não sentia que o que ele fez foi intencionalmente errado, mas ele com certeza mordeu mais do que ele deveria.

Mas ele pode consertar isso, é claro que ele pode. Especialmente agora que ele é um undead.


"Aqui, venha nas minhas costas."

Sem se importar com o que o Chauffeur veja, Hibiki ajuda Aiko a subir em suas costas para leva-la até o carro luxuoso que ele chamou. Assim que ele ajuda Aiko a entrar ele imediamente começa a enrolar as pernas e pés de Aiko em ataduras.


"Kaoru-san, você lembra seu endereço?"


Tudo que ele precisa é fazer algumas boas ações, e vai ser como se ele nunca tivesse visto nada. E ele está disposto a convencer a si mesmo disso.

Hibiki/Aiko:

Assim que o chaffeur treinado termina de tratar a garota, por um momento ele pede a Hibiki que se retire do carro, para falar com ele mais privadamente.
Em todos os anos que ele serviu a família Kuronuma ele certamente estava preparado para todo o tipo de situação, especialmente as que envolviam o filho do casal já que o garoto era propenso a acidentes, porém claro ele jamais havia esperado por isso.
Mesmo assim sua lealdade e preocupação em manter a honra da família Kuronuma (Além de seu ótimo salário) o faz perguntar algo inesperado ao garoto.


"Hibiki-Sama, minhas mais sinceras desculpas por oque eu irei perguntar agora, ou qualquer mal entendimento que eu possa estar tendo neste momento..."
O homem diz, abaixando o seu tom de voz, agora nem Aiko com sua audição aguçada de Undead entende o que o homem está dizendo do lado de fora.
"Você deseja que eu chame a policia ou... Eu deveria manter este ocorrido como mais alto sigilo?"
Nagasawa pergunta, claro em sua mente ele não imaginava que o garoto poderia ter feito aquilo, Hibiki nem era o seu primeiro suspeito, porém ele entende que um garoto rico com muito poder em suas mãos e um imenso distanciamento emocional do mundo seria capaz de algo assim, mesmo que se arrependesse depois.

Kazumi:

Kazumi chega na casa de sua amiga, apertando a campainha ela é logo atendida pela figura energética.

"Uwoh! Se não é Kawano-San, vem entrando que a casa é sua hee heen~"
Ela diz, basicamente arrastando Kazumi para dentro, a casa está particularmente limpa e passando pela sala de estar ela é cumprimentada pelos pais da garota, que parecem estar assistindo um noticiário.
Na TV Kazumi vê um repórter falando sobre não só sobre uma suposta explosão numa loja de conveniência como também o fato de que ontem um suspeito desconhecido supostamente haveria tentado roubar um banco, porém havia entrado e saído sem ninguém ao menos vê-lo e como na mesma noite alguém havia usado o mesmo método para roubar cinco caixes eletrônicos.
"De anos em anos isso vem acontecendo, eu não sei qual a dessa cidade, parece que ninguém tem respeito por ela..."
O pai da garota comenta.

"Ah...."

Ao ser levada pro carro, Aiko mal se move, como se estivesse inconsciente. Após ouvir Hibiki falar com ela de novo ela se surpreende de leve, como se estivesse completamente distraída.



"N-não é... COF- muito l-longe daqui..."

Aiko fala o nome da rua e número de seu pequeno apartamento. Era a poucos minutos de carro dali.

Hibiki olha para Aiko dentro do carro e depois olha de volta para Nagasawa. O garoto suspira antes de responder.


"Eu não acho que ela está em condições de falar com as autoridades agora, pode deixar isso comigo, eu vou ajuda-la com essa situação. Também parece ser mais complicado do que um caso normal."

Ele olha de volta para Aiko antes de responder a segunda parte da pergunta de Nagasawa. Hibiki disse que contataria as autoridades, mas isso não é possível para um undead, o que quer que seja feito e quem quer que seja o culpado só será decidido quando Aiko estiver em condições de falar novamente, seu time já é autoridade o bastante.


"Quanto ao sigilo, não é necessário, eu posso falar com meus pais depois, mas se quiser eu posso lhe pagar mais por ajuda-la, eu não acho que isso estava no seu contrato então é justo. Eu não posso assinar um cheque agora, mas posso transferir o quanto precisar pra sua conta."

Ele então olha de novo para Nagasawa, diretamente nos olhos.


"E obrigado, devo ter causado certo pânico com minha ligação."

"É apenas parte do meu trabalho... Hibiki-Sama."
O chauffeur volta ao carro e Hibiki também, ele então dirige para longe daquele local até a casa onde Aiko mora.
Ele não diz nenhuma palavra durante todo o caminho.

Assim que Nagasawa para o carro, Hibiki tenta ajudar Aiko a sair do corro e leva-la até o apartamento. Desde que começaram o caminho até lá.

Hibiki só quebra o silêncio quando finalmente chegam na porta.


"Kaoru-san, se importa se eu entrar com você? Eu te ajudei até aqui então não acho certo fazer você se arrastar dentro de sua casa."

Aiko demora alguns segundos até perceber que é a porta da sua casa. Ela lembra que suas chaves estavam no seu bolso, nas suas roupas... Ela então lembra que deixa uma chave de emergência em baixo do tapete.



"Ta...t-tapete.... chave."

Ela percebe o que Hibiki quer dizer logo depois disso. Ela nunca foi muito próxima dele. Quase nunca interagiu com ele. Mas ser a primeira face amigável que ela viu depois de tudo isso fez o coração dela apertar com a ideia de ficar sozinha de novo. Ela vira para Hibiki.



"N...Nã-COF P-por favor n-n-não vai embora. Por f-favor..."

Ela puxa de leve a blusa de Hibiki. Sua voz começa a ficar desesperada.

Hibiki, pela primeira vez em muito tempo sente arrependimento de suas ações e uma empatia que ele achava que tinha perdido. O garoto então diz.


"Ei, calma, eu estava pedindo pra ficar mesmo."

Hibiki se abaixa para pegar a chave a abrir a porta, depois que ele se levanta e destranca a porta do apartamento de Aiko, ele faz um sinal de volta para Nagasawa dizendo que está tudo ok e ele pode ir. Hibiki suspira e entra no pequeno apartamento com Aiko.


"..."

Após enttrar a reação de Hibiki é um tanto aversa, mesmo depois que Aiko se esforçou um pouco para limpar o apartamento, ele ainda conseguir sentir o cheiro de casa fechada e louça suja do local, sem falar na poeira acumulada no carpete manchado.

Após ajudar Aiko a se sentar em sua cama Hbiki se afasta um pouco olhando para seus arredores e a situação que se encontra. Sozinho com uma garota que ele é culpado por estar traumatizada agora, na casa dela coberta de sujeira. Neste momento não só o remorso de Hibiki cresceu, mas também sua visão de oportunidade, afinal ele teria que fazer muitos bons atos para compensar o que ele fez, as consequencias de suas ações, ou no caso a falta delas pesavam em sua mente, portanto, uma idéia surgiu.


"Kaoru-san, você se importa se eu limpar sua casa? Eu não vou mexer em nada que você me disser pra não mexer."

Aiko senta na sua cama de novo. Parecia uma eternidade desde a ultima vez que ela esteve aqui. Sentir os lençóis macios de novo era reconfortante mas ela ainda estava indiferente em sua maioria.



"Ah...."

Ela escorrega para o lado e fica deitada na cama. Tudo em seu corpo ainda doía muito. Sua habilidade de Undead fazia seu corpo se recuperar bem mais rápido que uma pessoa comum, mas... não rápido o suficiente.

Ela sente outra coisa. Um cheiro. Um cheiro ruim. Lixo? Comida estragada? Isso estava assim antes? Aiko sabia que seu quarto não era bem cuidado, mas ela não tinha notado ser tão forte. Mesmo depois de ela ter dado uma limpada há uns dias atrás. Era... forte. Muito forte. Muito muito forte. Sempre foi tão forte assim? Talvez fosse seu olfato de Undead...?

Ela tampa seu nariz, que ainda está inchado e dolorido. O cheiro ainda parecia continuar de alguma forma. Aquele. Cheiro. De lixo.

Então é quando ela nota o que Hibiki havia lhe perguntado.



"Annhg... l-limpa. L-l-limpa o que q-quiser. L-l-limpa tudo."

Ela faria de tudo pra que o cheiro ficasse menos insuportável.

- Bem Polly-san E Pochi, eu vou seguindo meu caminho então... Te vejo mais tarde...

Akira segue para sua casa com a cabeça repleta de pensamento, raiva, frustração, tristeza, parece que em menos de 24 horas todo o mundo simplesmente decidiu ruir sobre a cabeça dele e isso o deixava intensamente incomodado, o rapaz pega seu celular por um breve momento e cogita mandar mensagem para Kazuko, mas ela não estava em condições e muito menos ele, então ele apenas ruma para sua casa com sua mente enevoada em pensamentos. O rapaz para em um beco escuro e começa a socar a parede com força por algum tempo, ele estava perturbado. Quando ele percebe que a parede começou a ficar repleta de rachaduras com seus socos ele para, dando uma tragada em seu cigarro que o faz acabar de uma única vez. O rapaz respira fundo e caminha até sua casa, mas a visão que ele tem o deixa perturbado. Haviam algumas viaturas da polícia e aquelas faixas amarelas de cena do crime.



- Oi oi, que porra é essa na minha casa?

- Você não pode entrar aqui, é uma cena de crime.

Todo um filme passou pela cabeça do rapaz, se fosse um roubo, na casa dele, a única testemunha estaria falando com os oficiais da polícia, a única testemunha possível não estava ali. O nervosismo subiu na cabeça do adolescente que começou a acender cigarro atrás de cigarro e fumando todos ao mesmo tempo, vendo se aquela sensação passava, talvez ele só não tivesse visto seu pai adotivo naquele instante, talvez ele não tivesse olhado nos arredores direito.



- O senhor que mora ai... Cadê ele? Ele é... Meu pai.

- Senhor, eu já disse...



- Vai se foder eu vou entrar na minha casa, ninguém vai me parar.

O rapaz impaciente invade o perímetro policial e com sua força de undead, ninguém ali é capaz de parar o mesmo. Ele caminha até a sala onde estão as diversas condecorações do homem que um dia foi herói de guerra para o japão, sentado ali no canto recebendo primeiros socorros enquanto não chegava uma ambulância. A cena choca o rapaz de imediato.







Ele então vai desesperado para falar com seu pai, que sequer é capaz de olhar para o garoto direito.



- Punk... Eu... Eu não queria que você me visse assim... Mas... Acho que tá tudo bem huh... Pais sempre vão antes de seus filhos...





- O-O que você tá falando, seu senil do caralho? Você é forte... Você me ensinou a ser forte, não é só uns...

O rapaz percebe os ferimentos de bala no peito do homem, Akira era maduro, ele conhecia o mundo em sua essencia, sabia o quão cruel a realidade poderia ser, ele sabia que com a idade que tinha, o senhor Takahashi não iria sobreviver, ele sabia disso tudo, ainda assim, ele entrava em negação.



- Força não é algo que se ensina... Você já era forte, só precisava de... Alguém que mostrasse isso para você... Se você reconhece isso então... Eu posso...



- Não! Você não pode nada! Você... Você é meu pai porra, eu não posso ficar sem meu pai depois de tanto tempo sem um de novo, não! Eu não quero! Por favor... N-Não.... Não faz isso comigo...

E então os paramédicos chegam e pegam o homem, mesmo as esperanças sendo poucas, era algo que eles tinham de tentar, esse era o ultimo fio de esperança que Akira estava se segurando no momento. O garoto de rua nunca quis dinheiro ou uma casa em um condomínio, ele só queria uma família... Família que ele sentia estar perdendo agora.

"Ah... er... tá bom então"

Achando um pouco estranho a forma como Aiko respondeu, porém não voltando atrás em seu pedido, Hibiki pega seu celular e pede algumas coisas da Amazon.jp por enrtrega imediata. Um tira manchas pro carpete, mais detergente, limpa gordura, um pouco de bom ar, coisas básicas pra arrumar a casa igual ele usa pra limpar o quarto dele.


"Yosh, vamos lá."


"Ah, Kaoru-san, se você quiser tomar um banho eu posso te ajudar a andar até o banheiro, não acharia certo fazer você se arrastar até lá."


"E depois eu posso lavar lá também."

Após dizer isso Hibiki espera uma resposta antes de começar a limpar a casa de Aiko.

"Ahhh... A-aaah..."

Ela tenta ignorar ao máximo o cheiro, mas fica cada vez mais claro o porquê que não saia. Não era apenas a casa. Era ela. Aquele cheiro estava completamente impregnado no corpo inteiro dela. Hibiki então pergunta pra ela sobre o banho.



"Ah.. sim.. s-sim! Me ajuda, por favor. COF- E-eu preciso tirar isso tudo do corpo, r-rápido."

Hibiki ajuda ela a se levantar e ela entra no banho. Mesmo depois de seu estado paralisado de antes, o desespero cresce cada vez mais, ela tentar entrar assim que possível, mesmo que seja mais dolorido se mover mais rápido. Ela fica em baixo do chuveiro, e esfrega o máximo que pode do seu corpo. Esse sabonete funciona como deveria? Talvez ela devesse comprar um melhor.

Spoiler:

Esse shampoo e condicionador não pareciam dar muito efeito. Precisavam limpar mais. Ela passa um bom tempo se esfregando cada vez mais furiosamente até sentir que aquilo não impregnava mais o corpo dela. Ainda parecia que poderia limpar mais. Mas sua pele tinha muitas feridas pra continuar esfregando. Frustrada, ela apenas esfrega os braços com as mãos numa tentativa vã de se sentir melhor.

Ao lado do chuveiro tinha um conjunto de roupas que ela deixava pra emergência caso fosse tomar banho e esquecesse de levar roupas pro chuveiro. Ela se veste assim que se seca. Suas feridas ainda estão recentes, mas começaram a formas cascas e pararam de sangrar. Seu nariz estava pior, então colocou um band-aid novo por cima.



"..."

Ela olha para o próprio reflexo no espelho embaçado antes de voltar para fora do banheiro. Podia ser o vapor, mas era difícil discernir o seu próprio rosto.

Ela pega o moletom que Hibiki deu pra ela e sai do banheiro.



"Hibiki...? Eu terminei..."

Ao chegar no topo de um prédio, em um lugar seguro, de imediato saio das costas de Jazz Hands.



Daisuke está suando frio, muito mais do que deveria. Seu rosto em uma face de completo desespero. Seu coração Undead batendo rápido e forte, sua respiração ofegante. Acompanhados por uma dor no estômago, com um desconforto inteiro pelo corpo. Sua respiração ofegante parecia não ser suficiente para puxar o oxigênio à sua volta, por mais que ele não precisasse respirar.

Daisuke estava sofrendo um ataque de pânico. E um dos piores. O garoto de imediato colapsa no chão, caindo sobre seus joelhos. Leva sua mão trêmula próximo ao seu rosto.

- I-ichi, n-i-i, s-s-san...

Ele continua contando até que se acalme. Quando sua mão para de tremer, a consciência de Daisuke volta. Ele não pode ser preso, de jeito nenhum. Ele não pode entrar na prisão, assim ele nunca poderia ter uma nova vida. Nunca poderia estudar em uma Universidade de prestígio, nunca conseguiria arranjar um emprego e trabalho honesto. Não importaria mais o seu futuro. E por consequência nada mais importaria, ele não teria seus amigos e nem poderia fazer novos. Ele se tornaria um completo Undead Hollow.

Assim que Daisuke possui o controle, ele puxa seu celular e manda de imediato uma mensagem no grupo do /R/DANKUNDEADRISING

/R/DANKUNDEADRISING escreveu:
- Pessoal, vocês estão bem??? Deu tudo certo?? Ninguém se feriu?? Por favor, me respondam o quanto antes!! Desculpa ter sumido da batalha, mas eu não posso deixar que os policiais me vejam... Eu não posso deixar eles me verem de jeito nenhum no meio dessa confusão... Vocês não entendem, mas eu não posso voltar para a prisão ou para aquele lugar. Desculpa mesmo!! POR FAVOR ME RESPONDAM, OK?? ESTÁ TODO MUNDO BEM??

Daisuke põe sua mão sobre o coração, que palpita acelerado. Ele está preocupado com o Time B.

Polly olha pro celular com raiva mas não responde.

Akira estava na ambulancia quando seu celular vibra, ele olha na notificação e era Daisuke. Sua mente então calcula que ele poderia ter vindo para casa mais cedo se não tivesse que voltar para a briga que Daisuke fugiu.

/R/DANKUNDEADRISING escreveu: Vai se foder

Ele escreveu:

- E então, Gaikokujin-san, aonde você mora?

Logo ali na frente, esse segunda à direita. Obrigado pela carona!

O celular de Riki vibra com a notificação de Daisuke

...



"Ninguém aqui pode ir preso"

Ele guarda o celular. Daisuke não é uma pessoa ruim, mas ainda não entendeu o quão especial ele não é

"..."

Hibiki olha a notificação de Daisuke em seu celular, um certo desgosto surge em Hibiki, ninguém está bem.

Ele então põe o celular de volta em seu bolso, abafando o som de notificações e volta a lavar a louça. Quando Aiko sai do banheiro Hibiki já arrumou boa parte do quarto/sala dela e agora está cuidando da cozinha. Há um cheiro notável de produtos químicos usados na limpeza da casa e um saco de roupas sujas que Hibiki pretende levar na lavanderia da esquina. Os sacos de lixo já foram tirados, para Aiko o banho pode ter sido uma eternidade em que nada fica limpo, para Hibiki foi sua hora de tentar limpar a alma daquela casa.


"Eu vou cuidar do banheiro assim que acabar aqui mas..."

Hibiki seca suas mãos em um pano que ele parece ter comprado junto com os outros pedidos pra limpar a casa. Ele pega a mão de Aiko como um médico segurando a mão de um paciente, como ele foi ensinado.


"Você está melhor?"

"Ah....."

Ela olha gentilmente pra mão de Hibiki segurando a dela.

Spoiler:

"Me sinto..."

Spoiler:

"Hi...hi-"

Sua mão aperta a dele com força.

Spoiler:

"Uuunn... Aaaah-"


Hiperventilando, ela segura Hibiki com sua outra mão, tremendo violentamente. E então, tudo acumulado desde então, se explode em lágrimas.



"UOOOOOOOOAAH!! H-HIBIKI- AAAAAAAH!! AAAAAAAAAH!"

Ela chora e chora mais. Mesmo sua voz ainda estando um pouco rouca, ela fica ainda mais. Ela passa alguns minutos colocando tudo pra fora segurando a roupa de Hibiki com força, como se, se ela fosse soltar, ele iria embora. Aos poucos, ela enterra a cabeça no peito do jovem.