[Second Wind] Parte 3

Riki chega na casa de Kazumi, é um pouco tarde lá perto das onze mas como a maioria dos habitantes da casa são Undeads a casa está acesa.

Riki agarra ela pelos braços, levantando a menina no ar enquanto adentra a casa

Pochi sai correndo de seu quarto, segurando seu celular para cima.


Tia Kazumi! Tia Kazumi! Eu descobri como assistir Fullmetal Alchemist pelo meu celular. Mas tem um monte de anúncios estranhos aqui. O que é-


Huh? Tio Riki? O que você está fazendo aqui?

Riki solta kazumi e respira forte por um momento, recuperando compostura.

...

Pochi dá meia volta e entra novamente em seu quarto.

Os dois amigos ficam assistindo aquele anime até dar o horário, Jurieta come um pouquinho logo antes de subir, Riki volta para casa satisfeito.
Mais tarde antes da meia noite riki recebe uma mensagem.

TwentyFour escreveu:

Spoiler:

Enquanto isso Kazumi segue a trilha da montanha, de volto a aquele mesmo lugar, a noite escura está nublada e uma pessoa normal não conseguiria ver absolutamente nada porém sua visão de Undead a permitia enxergar naquele Breu.


Não demora muito pra que Chiyoko chegue no local.


"Você está atrasada, já está perto do horário do jogo.... Mas não importa, você está aqui."

A garotinha sorri.


"Está pronta? Se quiser eu deixo você se despedir."

Depois de um longo dia passado com Aiko, Kazuko finalmente chega em sua casa e vai diretamente para seu quarto. Depois de descansar por alguns instantes, ela segue até o banheiro e começa a se banhar. Alguns (vários) minutos se passam até ela terminar e continuar seu processo de "embelezamento". Passou um dos seus melhores perfumes, conferiu maquiagens e acessórios, pegou uma de suas roupas mais bonitas e por fim, se checou no espelho. Após ter certeza de estar pronta, ela sai na porta de sua casa por volta das 19:20.

Spoiler:

Ela ficou encostada na parede esperando. Esperando. Esperando. Checou seu relógio, 20:30 e ainda nada. 21:30, nenhum sinal. 22:30, nem uma luz. Por fim, quando o relógio bate 23:00, ela olha no seu relógio uma ultima vez. Confirmando o horário em seu smartphone, ela abriu o aplicativo de localização e confirmou que basicamente todos os undeads do seu time estavam ao menos em pares ou em suas casas. Ela abriu a conversa uma ultima vez para ter certeza.

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[quote="Junim"]

Olhosfechados escreveu: E você pensa antes de agir? Vou passar ai amanhã a noite.

- ... Tô com fome.

Ela entrou para sua casa e foi comer alguma coisa.

Aiko entra pela porta principal da mansão, a porta é aberta por dois servos muito bem vestidos em ternos claramente mais caros do que todo o dinheiro que ela conseguiria em sua vida toda.

Três pessoas seguem em direção a porta, seus passos abafados pelo carpete por cima do chão de mármore, como se uma luz divina cobrisse essas pessoas enquanto elas conversam entre sí enquanto caminham até a porta para receber sua convidada da noite.




A imagem da perfeição é apenas quebrada quando a figura entre as outras duas, uma garoto muito bem vestido, Hibiki Kuronuma, vestindo um terno quase igual ao de seu pai e sem sua touca característica, aponta um fato inconveniente.


"Pai, sua gravata tá torta."


"E você só me fala agora, filho?"

O homem arruma sua gravata enquanto continuam andando para a porta, até chegarem até Aiko.

O homem então limpa a garganta e diz:


"Muito prazer, meu nome é Kuronuma Hideyoshi, CEO da Kuro Farmaceuticals"

Sua esposa continua com a introdução.


"E meu nome é Kuronuma Aki, CEO da empresa irmã, Kuro Cosmetics, encantada."

e por último, Hibiki diz com um sorriso praticado, porém ainda um pouco torno.

"Bem vinda a Residência Kuronuma, Kaoru-san."

Eles aguardam uma resposta, antes de continuar com a apresentação.

Aiko olha para os seres divinos que estão na sua frente, e ela pensa, 'Acho que nunca estive em uma presença tão poderosa em toda minha vida'. Quando eles mencionam suas posições empresariais, ela pensa MUITO BREVEMENTE quando Riki mencionou "CEO do Racismo" e usa toda sua força de vontade para não rir.

Ela se curva muito mais do que deveria quando os dois se apresentam, dizendo de novo 'PRAZER' de forma nervosa. Ela anda travado até Hibiki.

"A-ah, obrigado, meus pais que decoraram."

O pai de Hibiki ri um pouco e diz


"Haha, sua amiga é um pouco tímida?"


"Não precisa ser tímida, são apenas formalidades, seu nome é Kaoru Aiko, não é?"


"Você tem alguma preferencia de jantar, Kaoru-chan? Temos opções vegetarianas também."

Assim que Hideyoshi termina de falar um servo dá um sinal para ele.


"Falando em jantar, parece que a mesa já está pronta, por favor, nos acompanhe."

Enquanto o grupo anda até a sala de jantar a mãe de Hibiki comenta:


"É um belo vestido, Kaoru-san."

O Elogio de Aki parece sincero, ela sorri enquanto diz.

Aiko é guiada pelos Kuronuma até a sala de jantar, assim como em um restaurante chique Aiko e todos os Kuronuma são servidos copos d'água antes do jantar logo quando se sentam.


Logo os servos vão servindo uma grande variedade de pratos, tanto opções vegetarianas como carnívoras, também com alguns aperitivos doces.

Aiko e os pais de Hibiki recebem talheres de metal mas todos parecem beber em copos de plástico.
Hibiki porém recebe talheres com umas pontas arredondadas e pequenas.


"Espero que o jantar de hoje te agrade, Kaoru-Sama."

Ela puxa uma sacolinha. Ela dá um pacote rosa para a mãe de Hibiki e um branco para o pai de Hibiki.

 

Ela cutuca o ombro de Hibiki enquanto eles são direcionados para a sala de jantar. 'Eu fiz certo? Eles gostam de chocolate?' ela sussurra. Sem perceber, ela segura a ponta da roupa de Hibiki até chegar lá.

Após eles se sentarem, Aiko estando do lado de Hibiki, e a comida começar a chegar, ela olha para a mesa incrivelmente bem decorada e cheia, sem saber o que pegar direito.

"...er... só um minuto, Kaoru-san. Por favor espere um minuto"


"Impecável como sempre, Hagakure, dismissed."

Aki toca um pequeno sino, os dois servos e o cozinheiro da casa se retiram, ela então abaixa o sino de forma elegante sem nem fazer outros som, Hideyoshi e Aki aguardam alguns segundos em silêncio, até que...


"..."


"..."


"..."

Então um som abafado da porta da frente se fechando e sendo trancada pode ser ouvido.


"Aaaaah, finalmente."


"A gente realmente tem que manter as aparências até na frente dos servos?"

O pai de Hbiki responde soltando a gravata.


"Nós meio que nos encurralamos nisso quando contratamos eles, bem, não posso reclamar do serviço deles."


"E Hibiki! Você reclamou de seu pai mas sua gravata também está torta!"


"E-esta mesmo?"

Hibiki olha para baixo nervoso com a situação mas não consegue ver sua gravata como torta.


"Não! Eu te fiz olhar!"

Os pais de Hibiki começam a rir de seu filho mas sem malicia, mesmo que hibiki não mostre em seu sorriso fraco, os três estão se divertindo com a situação.


"Ah, Aiko-chan deve estar se perguntando o que está acontecendo não é? Bem, você é amiga do nosso filho então confiamos em você para não precisar de formalidades assim."


"Eu passei a última semana falando francês completamente travada durante as reuniões mas mon dieu eu já estou cansada de agir formalmente. Pelo menos de volta no japão ninguém me pergunta se eu durmo usando Chanel número 5."


"Ainda fazem esse tipo de cometário por lá? Inacreditável, você teve que assinar contratos com eles?"


"O gerente de marketing agiu como uma pessoa normal mas os subordinados dele? Macacos! Macacos banhados em Yves Saint Laurent."


"Bem, essa é a família Kuronuma de verdade."


"Aah, toda aquela formalidade me deixou com mais fome ainda, Aiko-chan você gosta de carne? O steak do Hakagure é divino!"


"Ai querido você nem agradeceu ela!"


"Aa, obrigada pelo presente! Não precisava! Haha, eu adoro Godiva"


"Hmmm, talvez só uma trufa... ou duas..."


"Ah, não precisa se preocupar com os talheres, o Hibiki também não sabe a ordem certa haha!"


"Se você me deixasse praticar, talvez eu soubesse."


"E arriscar precisar de dar pontos? Hoje não!"

Ela olha para os lados um pouco confusa. Pessoas ricas... geralmente são assim? Aiko estava tão, tão confusa. Ela olha para Hibiki, e dá uma risadinha quando ele caiu no truque da mãe. Ela olha entre ele e seu pai. Mesmo sendo muito mais alto, ela conseguia ver o quão parecidos eles eram. Praticamente uma cópia um do outro. E nossa, como eram pais bonitos. Aiko pensa como Hibiki ficaria se não fosse um undead, e se envelhecesse normalmente. Com certeza ele ficaria um homão da porra. Bom, não que ela não visse que ela já era bem bonito agora. Haha. Hah.

Aiko se sentiu mais a vontade vendo que, apesar de todo o dinheiro e pose, eles eram.. humanos. Seus ombros relaxam de leve.

Ela olha de leve para Hibiki como alguém que diz 'o que eu pego primeiro?'

"Ah, Kaoru-san, se você não souber por onde começar a salada do Hagakure é muito boa."


"E desculpe, eu não sei muito sobre comida quente."


"Haha, você ainda cham ela pelo--"

O pai de Hibiki é interrompido por uma cotovelada de sua esposa.


"Er... Digo, tudo que sobrar nessa mesa é dos servos, então não se preocupe se você não conseguir comer muito."