Pokimetsu no Yaiba
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Junim
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"Meu deus do céu, um ovo."
Enquanto eu me distraía pensando em maneiras inusitadas de pescar para se colocar em algum livro de recordes, Hiratani-sensei me passa um ovo extremamente redondo e fofo. Logo, ouço tudo que ele tem a me explicar.
"Deixa eu ver se eu entendi. Você tá me dando um ovo, e eu tenho que chocá-lo usando temperatura corporal?"
"Não acredito em você, Hiratani-sensei. Tenho apenas dezenove anos - eu acho - e você me transforma em mãe, me privando de minha inocência. Como ousa. Inacreditável. Não creio."
Dito isso, meus olhos começam a brilhar.
"Brincadeira. Era uma piada. Vou cuidar e chocar esse ovo como se minha vida dependesse disso."
As últimas semanas tem sido extremamente confortantes. O combate da respiração da lava é mais amplo do que eu pensava; o espadachim de lava não usa só sua espada como uma arma para combate, mas também o resto de seu corpo; acreditar que somente uma lâmina é o limite de suas capacidades de combate é um conhecimento desconhecido para um usuário da respiração de lava.
Se eu posso resumir o que eu aprendi até agora em uma palavra, é "pressão". Você nunca deve deixar o oponente ter uma chance qualquer enquanto você o ataca; mas caso o contrário ocorra, você tem que mostrar que nada pode impedir a erupção do vulcão. Você precisa encontrar as aberturas necessárias para colocar não só abalar o inimigo fisicamente, mas psicologicamente também. A arte da provocação para abrir chances de ataque é uma arte que, mesmo com meu conhecimento em pescaria, eu só percebi o valor bem recentemente.
Eu não posso ser só um vulcão. Eu preciso ser uma fênix.
...Sim, uma fênix. Que excelente analogia. Minha arma é meu corpo flamejante; devo queimar o oponente com meu espírito inabalável.
E agora, inesperadamente, me encontro segurando um ovinho muito fofo.
"Então o esquema é aumentar a temperatura do meu corpo, não é...? Isso vai ser complicado, mas eu consigo. Vamos lá, vamos lá."
Com o ovinho em minhas mãos, vou para uma região mais confortável da área, onde eu consiga me concentrar bem enquanto seguro este ovo. Antes de eu começar, tento me lembrar de alguma coisa para me motivar... Ah, sim.
Isso foi faz algumas semanas atrás. Lembro de algumas das crianças da vila dos pescadores estar brincando com uma bola de pano, chamando ela de algo como Benkei-chan, creio que em honra a Musashibou Benkei. O criador da bolinha de pano, Takeshi-kun, parecia cuidar dela com bastante carinho. Eu, curiosa, fui até ele e perguntei se ele gostava de brincar com o Benkei-chan. Depois de levar susto com minha aparência súbita, ele atirou o Benkei-chan no meu rosto e fugiu.
"Que tipo de pai usa uma criança como projétil? Que loucura."
Estou motivada. Quero ser uma mãe melhor do que o pai terrível que Takeshi-kun foi para Benkei-chan. Jamais usarei meu filho como projétil de autodefesa.
...Hm. Não sei porque, mas deu uma vontade de dar um nome a esse ovo. Talvez, se eu conseguir estabelecer uma ligação com ele até antes de seu nascimento, eu consiga transmitir calor e amor para ele. O nome dele é...
Ah... Sensei disse que é o ovo de um gigantesco pássaro de fogo. Imediatamente penso, novamente, na lenda da fênix chinesa. Uma criatura belíssima que simboliza graça, virtude, uma união entre Yin e Yang. Se eu me lembro corretamente, eles são tão bem considerados em lendas chinesas quanto os mais antigos dragões. Se eu me lembro direito, acho que a primeira fênix já vista se chamava...
Ho-Oh. A fênix lendária. Eu acho que me lembro de ter lido sobre ela em algum ponto da minha vida. Supostamente, quando um Ho-Oh viajava pelos céus, ele deixa um belíssimo arco-íris para trás, abençoando pelo resto da vida qualquer pessoa que a veja.
Certamente, sendo aquela a fênix primordial, então imagino que tipo de pássaro flamejante este ovo possa conter.
Já me decidi.
"Seu nome é... Fenghuang (凤凰). Que tal? É um nome bonito, não acha?"
Não há resposta.
"Ah, verdade. Esqueci que você é um ovo."
Bem... Eu e Fenghuang agora estamos unidos. Ele nem me conhece direito ainda, mas tudo bem. Eu transmitirei meu calor para ele, e farei ele nascer. Farei ele entender que a vida não é só viver num mundo dos sonhos, em um casulo esperando que tudo seja feito para você.
Você tem que viver, Fenghuang. E eu te ajudarei a fazer isso acontecer.
Eu fecho meus olhos e coloco o ovo perto de meu peito, segurando-o como se fosse um bebê. Neste momento, eu sou uma mãe fênix, tomando conta de seu filho que está prestes a nascer e enfrentar o mundo.
Eu não só transmitirei meu calor, como também o que eu posso chamar de amor. Eu não sinto nada, mas eu sei que quero sentir algo. Minha vontade de sentir é o que me motiva a meu objetivo. Eu posso não conseguir sentir, mas eu farei de tudo para que esse ovo receba todas as emoções que eu não tenho acesso. Mesmo que eu não consiga sentir, eu sei que o que eu estou tentando fazer se chama amor.
Vamos lá, Fenghuang. Mesmo que isso demore dias ou semanas, vamos lá. Eu e você vamos entrar em erupção juntos.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
(Urgh... Realmente... Sério, cozinhar faz parte do treinamento, como é que a maioria dos alunos daqui não conseguem nem fazer tofu direit-)
(...)
(Peraí...)
Taishiro tenta se concentrar para novamente ouvir os pensamentos dos outros discípulos, porém, sem sucesso. Com certeza isso era um efeito do estado de recepção total...
Nas semanas seguintes, Taishiro usa a analogia do rádio de Abe-sensei para entrar mais facilmente no estado da recepção total. Ele está ficando cada vez melhor nisso, podendo manter-se nele por no máximo um minuto e meio. Muitas vezes ele foi capaz de ouvir os pensamentos de outros alunos, porém, assim que ele se concentrava em entende-los, ele imediatamente saía do transe.
Depois de algum tempo praticando ler as mentes de seus colegas, Taishiro teve uma idéia. Ele não sabia se era possível, mas tentou do mesmo jeito. Durante o estado de recepção total, ele concentra todos os seus pensamentos e tenta transmiti-los...
...para a cozinha.
(Ok, tofu donburi. Está na hora de você fazer isso direito. Seguinte. Tem um monte de sake na prateleira de cima. Pega um e grelha o tofu com ele. Eu tenho certeza que eu vi alguns potes com shichimi e curry por aí. Bota uma pitadinha dos dois também. E PELO AMOR DE ARCEUS NÃO EXAGERE NO SHOYU!!!)
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Os dias se passam como o vento, é como um dizer popular, o tempo urge, independente de quem você seja. Meus treinos se resumiram em melhorar minha postura na caligrafia, na leveza e no manejo do pincel enquanto escrevo e no vislumbre das armadilhas do inimigo e eu criar as minhas para seguir meu objetivo no Shogi. Nenhuma dessas coisas é realmente simples, mas eu estava focada.
Hanabi me acompanhou em cada instante dessa minha jornada, e ela havia notado algo que eu demorei a perceber. Isso havia me mudado. Mesmo que sutilmente mas eu estava mais confiante, eu havia criado orgulho, eu... Eu não era a mesma garota assustada que vivia em uma caverna. A presença intimidadora de Hakuryuu-sama me ensinou muita coisa, e não precisamos pegar em espadas nenhuma vez. Até agora.
Não havia tabuleiro, nenhum papel ou tinta. No dojo haviam duas espadas de bambo. Me aproximei e a mesma pede para que eu beba. Aquele líquido, não importa o quanto eu veja, ainda era água, todos aqui tomavam, imagino que hidratação seja parte importante do treino.
— Entendido. Aliás, Hakuryuu-sama, eu não vejo ninguém aqui beber nada além disso, beber líquidos além de água atrapalham no desempenho?
Disse, após beber o líquido e esperar a próxima ordem da garota.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Minako || Koga:
- Eu gosto do Koga, mas não muito do cha- Pera você vai mendigar por dinhe- caramba ele vai... - Ela se senta do lado do pilar.
Deve ser algum tipo de coisa importante pra aprender a respirar sombras... é, com certeza.
- uuuh... eu... - ela começa a tossir de maneira consideravelmente convincente. - a... papai... tá tudo ficando escuro...
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Ghost:
- Arceus todo poderoso, Mikado, o que houve com seu lindo cabelo?!
- Bem, nós monges raspamos nosso cabelo como prova de que abdicamos de ligações com o mundo material. Veja bem, na Índia, onde o budismo nasceu...
- Eu SEI disso, Asuma-sensei! Minha filha não pode ser uma monja, você está ciente de que meu marido pode ser o próximo imperador?!
- Você sabe, o buda Amida era um rei antes de tornar-se monge, e o buda Gautama nasceu como um príncipe...
- Obrigada pela lição de história, Asuma-sensei. Eu vou levar a minha filha embora agora, se você não se importa.
- Ah... Você não pode fazer isso, ela decidiu juntar-se ao templo de livre e espontânea vontade.
- Isso não importa, Asuma-sensei, eu vou levá-la agora, mesmo que seja à força. Guardas, por favor!
Os soldados começam a avançar em direção a Mikado. Asuma bate com seu pé no chão, fazendo-os parar antes de cruzar o portão.
- Esse complexo é solo sagrado. Se eu fosse vocês, eu não entraria com intenções agressivas.
Mikado ouve passos atrás dela, enquanto uma pequena multidão de vultos translúcidos passam por ela, aparecendo de pleno ar.
- E que tipo de mestre eu seria se eu deixasse vocês levarem um de meus monges desse jeito?
Os monges fantasma se colocam em formação atrás de Asuma, em posições relaxadas, mas cada um deles carregando uma naginata, uma katana ou um arco yumi.
- Aaaah!
Os guardas abaixam seus rifles e começam a correr na direção oposta da entrada.
Sumeragi-san dá alguns passos para trás, visivelmente tremendo.
- I-isso não pode ficar a-assim, Asuma-sensei! De um j-jeito ou de outro, eu vou ter a minha filha de v-volta! - Ela diz antes de virar as costas e sair correndo, suas sandálias getta batendo no chão de pedra.
Os monges começam a desaparecer. Asuma se vira na direção de Mikado e dá um sorriso:
- E então... Vamos estudar aqueles sutras?
- Daniel:
Os dias e o treinamento prosseguem. A cada manhã, Mumei consegue carregar pedras maiores, pular de mais alto e ficar mais tempo embaixo d'água. O treinamento do corpo de ferro também parece incomodá-lo menos e menos a cada dia.
- Moldem o seu corpo como vocês moldam o metal. O treinamento será sua têmpera. Transformem não apenas seus músculos em aço, mas também seus ossos, sua pele e sua mente. Sejam aço, por dentro e por fora. Quando seu espírito for aço, nada poderá penetrá-lo, nada poderá afetá-lo. Ele se tornará imutável.
Logo, Mumei começa a trabalhar com aço na forja, criando lâminas de espada. Após alguns meses, ele já conseguiu obter uma boa experiência, e está fazendo lâminas de boa qualidade. Um dia, enquanto ele está ocupado fazendo o lento processo de dobrar o metal, ele sente seu martelo sendo segurado por trás.
- Nanachi. - O homem de armadura diz, segurando a cabeça do machado com uma única mão. - Vamos conversar. Você ainda quer matar o oni que comeu seus braços?
- Fabão:
Durante os próximos dias, além de seu treinamento físico e com a espada, Li Hua passa o máximo de seu tempo abraçada com o ovo de Fenghuang. Ela rapidamente aprende que, quando respirando do jeito certo, ela pode aumentar a temperatura de seu corpo apenas se concentrando, chegando até o ponto de vapor visivelmente subir de sua pele.
Em algumas semanas, cedo pela manhã, antes de sair para treinar no vulcão, Li Hua sente um movimento vindo de dentro do ovo. Ele chacoalha um pouco, e uma pancada pode ser sentida vindo de dentro para fora, seguida de outra. Finalmente, uma rachadura se forma no ovo, e logo em seguida ele começa a quebrar, revelando um pequeno pássaro.
- Fletchfletch!
Definitivamente é um... Pokémon de algum tipo.
- Fletchling!
Se apenas houvesse algum jeito de saber qual é o nome dessa espécie...
- FLETCH! LING!
Ah. Ok. É um Fletchling.
- Marco:
Enquanto medita pela manhã um dia, Taishiro tenta um experimento. Primeiro, ele se concentra ao máximo para tentar entrar no estado de recepção total, o que a esse ponto demora em torno de dois a três minutos. Em seguida, ele tenta escutar o 'ruído' por assim dizer. Como normal, no momento em que ele começa a prestar atenção no barulho do silêncio, o transe acaba. Ele persevera também, tentando de novo mais umas quatro ou cinco vezes, até que ele finalmente consegue 'focar' dentro do estado de recepção total.
Ele começa então a tentar seguir barulhos individuais. Algumas vozes se tornam nítidas no meio do barulho. Ele começa a explorar as vozes uma a uma.
- Não pense em nada, não pense em nada, não pense em nada, ah merda, não pense em nada!
- Cara, como eu sou bom em sacar espadas.
- Se uma marowak fêmea pode ter mais de um filhote, de onde vez os capacetes dos cubones depois do primeiro?
Ele tenta então 'projetar' sua atenção em uma direção. Ele consegue 'visualizar' uma imagem borrada e descolorida dos quartos e corredores da mansão, e ele 'flutua' na direção da cozinha, onde ele encontra uma voz.
- Eu não acredito que deixaram o almoço pra mim de novo... Eu já avisei que eu não sei cozinhar direito. Bem, adivinhem só, hoje vai ser tofu e arroz de novo!
- Ok, tofu donburi. Está na hora de você fazer isso direito.
- Viiiiish, que porra é essa agora?
- Seguinte. Tem um monte de sake na prateleira de cima. Pega um e grelha o tofu com ele.
- Ah! Boa ideia!
- Eu tenho certeza que eu vi alguns potes com shichimi e curry por aí. Bota uma pitadinha dos dois também.
- Hm? Shichimi? Ooh, deve ser esse negócio aqui. Deve ficar bom, vou botar um pouquinho. Agora é hora de meter shoyu!
- E PELO AMOR DE ARCEUS NÃO EXAGERE NO SHOYU!!!
- Ou pensando melhor, talvez só um POUQUINHO de shoyu seja o suficiente. Caramba, eu realmente estou ficando melhor em cozinhar!
Nesse dia em particular, o tofu com arroz ficou um pouco mais palatável. Depois do intervalo para o almoço, um dos pokémon de Abe-sensei procura Taishiro.
- Nagasawa-san. Eu percebi o que você fez hoje de manhã, durante a meditação.
Antes que Taishiro possa dizer alguma coisa para se defender, o pokémon interfere.
- Você está pronto para a última parte de seu treino, Nagasawa-san. Em apenas mais dois ou três dias, você poderá ir embora da mansão. Siga-me e poderemos começar imediatamente.
A Jynx segue pelos corredores da mansão, até chegar em uma sala que ele nunca visitou antes, e nem sequer viu outros discípulos entrando ou saindo. Em seu interior, não há nada além do piso de madeira com um patamar elevado, com o que parece ser um alçapão.
O pokémon vai até o alçapão e o levanta, revelando um buraco escuro e cheio de água.
- Tire suas roupas e entre, Nagasawa-san.
- Junim:
Mafuyu pega o copo de volta: - Nada disso. Você deve saber que o rio que nasce nessa gruta é sagrado.
- Chamamos o deus que habita esse rio de Shinryuu. Ele tem o poder de controlar as chuvas e tempestades. Os pokémon de tipo dragão são seus avatares, em especial o dragão lendário, Rayquaza. Bebendo com frequência da água do rio, uma parte da essência do deus dragão entrará em você, permeará cada parte do seu organismo, e tornará seu corpo em um templo a ele. O poder dos pokémon dragão estará em você, e totalmente a sua disposição. A fúria do dragão é algo fantástico e terrível, Aimi. É por isso que você deve aprender a controlá-la completamente, liberando-o apenas nos momentos corretos. De qualquer forma... - Aimi se levanta.
- Hora de aprender as formas.
Mafuyu passa o resto do dia explicando as posições mais básicas da respiração da fúria, e corrigindo a postura de Aimi quando ela tenta imitá-la. O estilo da fúria é complexo e variado, hora possuindo uma base forte e firme, hora movendo-se rapidamente com passos certeiros e graciosos. A espada de Mafuyu parece dançar ao redor de um inimigo invisível, defletindo seus ataques com facilidade com as costas de sua espada, seu corpo fazendo movimentos giratórios, seus braços subindo e descendo em um ritmo sereno, uma hora defendendo um golpe imaginário no alto, outra hora atacando as pernas do inimigo embaixo, e finalmente, num momento de aparente fraqueza do suposto inimigo...
Mafuyu desfere um golpe rápido, direto e cheio de força, mirando exatamente aonde Aimi imagina ser o peito do oponente. Uma chama azul se forma ao redor da lâmina de sua espada de bambu apenas no momento do impacto, e uma baforada de vento percorre a sala. O golpe parece completamente distinto do estilo que Mafuyu estava demonstrando até então, tão pragmático e livre de floreios, em completa disparidade com os passos leves e delicados que ela apresentava até então.
O padrão se repete por mais alguns katas: Movimentos rápidos e sinuosos, defesas sutis e alguns ataques oportunos, mas Aimi entende o que eles realmente são, um preparo, um teste das defesas do inimigo, da sua capacidade de acompanhar os movimentos da respiração da fúria, só para ser seguido pelos golpes verdadeiros, definitivos, poderosos e diretos, representados pela chama azul brilhante.
- Juan:
No fim, Koga se descobre uma atriz convincente. Vários transeuntes são comovidos pela sua performance de menina doente, e doam alguns yens na mão de Rintarou. Em algumas horas, o pilar já havia arrecadado bastante moedas.
No fim da tarde, porém, o tráfego de pessoas começa a diminuir, e Rintarou começa a parecer visivelmente entediado. Ele boceja, se espreguiça e se deita para o lado, deixando apenas sua cabeça levantada, apoiada no seu braço.
- Muito bem, Koga-chan. - Ele diz. - Você disse que queria aprender alguma coisa, não é? Então vamos testar o que você já sabe. Nós dois sabemos que existem pokémon que são muito fortes, e que existem pokémon que são muito fracos. Qual você diria que é a diferença essencial entre um pokémon fraco e um pokémon forte?
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- Novamente, abraço o ovo. Será que ele nasce hoje? Eu aprendi muita coisa, tenho certeza que...
...Opa.
Ele...
Ele...
Saiu do ovo.
"..."
"..."
"..."
"...Fletch?"
"..."
O Fletchling bate suas asinhas e pousa no topo de minha cabeça.
"..."
Antes que eu perceba, ele está bicando o topo de minha cabeça em velocidades astrondosas.
Gentilmente o seguro com minhas duas mãos, e começo a falar com ele.
"Você gosta de voar?"
"Fletch!"
"Você gosta de ir rápido?"
Ele balança a cabeça positivamente.
"Ah, ok. Se prepara."
"Fletch fletch? FleeeeeeEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE"
Começo a correr em velocidades astrondosas na direção da casa de Hiratani-sensei, querendo apresentar pra ele as notícias.
"Seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeenseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! Tô chegandoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!"
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
-Hm?
Mumei para por alguns momentos.
-Claro! Foi o motivo de eu ter entrado aqui... Eu acho.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"..."
Mikado fica sem reação enquanto a cena toda ocorre diante dela
"Ah..."
Gastly então surge da sombra da garota e fica na altura dos olhos dela
"Un..."
Mikado desvia o olhar, pensando no que aconteceu, por um segundo ela pensa na vida no palácio e como por ela toda não parecia que ela era quem ela realmente poderia ser.
A proteção do palácio e de Asuma havia lhe amolecido não havia proposito em ter tudo aquilo, então Mikado escolheu esse caminho. Alí ela não era mais Sumeragi Mikado, ela era a irmã Mikado, e ser chamada assim a alegrava.
A garota passa a mão em sua cabeça sentindo o que lhe sobrou de cabelo crescendo novamente e como não havia nenhum pingo de tinta preta mais nele
"Un! Vamos."
Ela responde Asuma Sorrindo
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Minako || Koga:
A garota pensa por alguns segundos.
- Olha, eu não diria força física, ou tamanho... - ela encara Impidimpi colocando o dedo dentro do nariz. - eu diria sua capacidade de seguir em frente apesar de todos que tentam te segurar, uh... apesar que, de certa forma, isso faz mais sentido pra pessoas, pra Pokemons...
Ela se perde no pensamento.
- Ah, já sei, uma atitude campeã! - ela dá um sorriso e faz um simbolo de paz com os dedos.
Cínica do caralho.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Havia algo que eu sabia de fato, a fúria por si só é algo assustador, você perde completamente o controle de si e quando você volta a raciocinar, as consequências já são irreversíveis. Escuto sobre Shinryuu e eu entendo o motivo de bebermos isso diariamente e toda a importância. Olho para Hanabi brevemente, pensando que agora eu parte minha era capaz de entender a mesma mais do que antes. E então volto a encarar Hakuryuu-sama.
— Eu fico feliz de ter perguntado disso somente agora, eu entendo a importância disso melhor agora, além de me portar com o orgulho que outrora não possuía.
Minha mestra pega a espada de bambu e começa a realizar golpes contra um adversário desconhecido, imaginário. Eu começo a visualizar e mentalizar os movimentos realizados por ela. Ataque com movimentos graciosos, como em curvas durante a execução de uma escrita com o pincel, o tipo de movimento que sua mão precisava ter um movimento livre sem perder a firmeza e a eficácia, os movimentos mais leves também eram utilizados em bloqueios, e por fim, um movimento firme, forte, direto e preciso. Fagulhas azuis saem da espada. Era óbvio o que se tratava, aquilo era a respiração da fúria em ação. Foi a primeira vez que tive o vislumbre de uma técnica de respiração.
O padrão se repete por algum tempo e minha mente se recorda do Shogi, os primeiros golpes, os que não utilizavam da técnica de respiração, eram um teste, uma armadilha. Eles estavam testando as capacidades dos adversário, medindo seu nível antes de uma estocada com a verdadeira respiração da fúria aplicada. Um combate baseado em estratégia e golpes determinantes e poderosos.
Eu me aproximei da espada de bambu que era resignada a mim e fechei meus olhos, respirei fundo e comecei a ter o vislumbre de uma figura empunhando uma lâmina, meu inimigo. Durante o tempo que eu fiquei aqui, eu apenas treinei Shogi e caligrafia, fazia tempos que eu não empunhava uma espada, agora era o momento de aplicar o que aprendi. Teste seu inimigos com golpes velozes e sutis, bloqueie qualquer avanço inimigo com eficácia e leveza e por fim, finalize com um golpe firme.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
...
O-olha Abe-sensei, eu definitivamente vou fazer isso, por que, depois de todo esse tempo aqui, eu confio em você totalmente e te respeito muito como tutor, e quem sou eu para questionar os seus métodos...
Mas...
...não é muito agradável ouvir "tire suas roupas" saindo de uma Jynx. Acho melhor escolher outro pokémon da próxima vez... Fufufu~
Taishiro tira suas roupas e entra no buraco molhado de Abe-sensei.
Hehehe... Drowzee!
E você cale a boca.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Fabão:
- Com o pequeno pokémon em mãos, Li Hua corre o mais rápido possível em direção a casa de Hiratani-sensei.
O velho espadachim está sentado em sua varanda, tocando seu shamisen, com um pokémon sentado ao seu lado.
Os dois são interrompidos por uma forte lufada de vento causada por Li Hua freiando momentos antes de atingir a casa do homem, levantando uma nuvem de poeira e bagunçando os cabelos brancos de Hiratani-sensei.
- Ah. Bom dia, Li Hua. Vejo que você conseguiu chocar o ovo. Esse não é exatamente o gigantesco pássaro de fogo que eu esperava, mas ele é bem bonitinho. - Ele põe seu shamisen ao seu lado e se levanta. - Isso quer dizer que estamos chegando ao fim de seu treinamento...
Ele estende a mão atrás de si, na direção do pokémon. Rapidamente, ele corre para dentro de casa, pega alguma coisa atrás da porta e a joga na mão de Hiratani-sensei.
Ele rapidamente saca a katana e assume uma postura:
- Ou eu deveria dizer, ao começo?!
Vapor começa a sair de sua pele, e o ar ao seu redor começa a ficar visivelmente distorcido, tamanha a temperatura que ele está alcançando.
- Eu vou te ensinar as duas formas básicas da respiração da lava, e depois que você aprendê-las, seu treinamento estará encerrado. Essas duas formas são variações da mesma técnica, então uma vez que você domine uma, deve ser fácil dominar a outra. Observe bem.
Sua respiração fica ainda mais rápida. Faíscas começam a se formar ao redor de sua espada.
- Respiração da lava; Primeira forma!!
Em um piscar de olhos, ele avança uns 4 metros para frente, sacudindo sua espada em um arco ao seu redor, deixando um rastro de chamas em espiral circulando pelo ar atrás dele, caindo lentamente sobre o chão.
- RODA DA PUNIÇÃO DO PECADOR!
Rapidamente ele se vira e assume novamente sua postura com a espada levantada sobre sua cabeça, apontada para frente.
- Respiração da lava; Segunda forma!!
Novamente, ele avança quase rápido demais para os olhos verem, mas ao invés disso com um golpe direto, cobrindo toda a superfície da espada e de seus braços com uma chama alaranjada, que é lançada alguns centímetros para frente quando ele subitamente para.
- RELÂMPAGO DE FOGO!
Ele então sacode sua espada, fazendo com que as últimas faíscas voem, e a retorna para sua bainha.
- É isso. É uma pena ter que ensinar dois golpes tão brutais a uma moça tão gentil, mas aí está. Seria uma pena maior interromper seu treinamento tão perto do fim. - Ele se vira para Li Hua: - Agora é com você.
Ele se senta novamente na varanda e observa.
- Daniel:
O homem de metal dá um suspiro.
- Bem, não há nada que eu possa fazer, você passou por todos os treinos.
Ele coloca alguns pedaços de metal sobre a bigorna na frente de Mumei.
- Esse é bom aço. Hora de fazer sua espada, Nanashi. E sem usar os foles. Quando você terminar, você estará pronto. Eu não tenho mais nada para te ensinar.
- Ghost:
Os dias passam devagar no templo. De manhã, Mikado medita, seja sozinha ou com os outros monges. De tarde, ela pratica posições de naginata ou de katana. Depois do anoitecer, é hora de ler e recitar os sutras, além de praticar a criação de ofudas de exorcismo. Nessa última coisa em particular, Mikado se destaca, muito para a preocupação de seu Gastly.
Os meses se passam e o cabelo de Mikado volta a crescer aos poucos, revelando sua cor azul natural. Um dia, ao voltar do almoço e ir para sua prática de artes marciais, Mikado é interrompida por Asuma-sensei, carregando uma sacola cheia de berries e uma enorme garrafa de saquê.
- Boa tarde, irmã Mikado! Hoje você não vai praticar com a naginata. - Ele entrega a sacola e a garrafa nas mãos da garota, antes de começar a andar na direção do pavilhão dourado.
- Está na hora de você ter uma conversa com nossos mais venerados irmãos.
Os dois entram no pavilhão, e seguem até escadas que descem até o subsolo. Ao contrário das belas e impecáveis paredes de madeira e papel de arroz do primeiro andar, as paredes do subsolo estão enegrecidas por fuligem.
- Pode ir em frente, irmã. Não se esqueça de acender algumas varas de incenso!
- Juan:
- Heh. Não venha de ironia para cima de mim, sua bostinha.
Rintarou dá um bocejo e olha para cima. O sol já está começando a se pôr atrás dos prédios. Ele se levanta e coleta suas coisas.
- 170, 190, uau, conseguimos mais de 200 yen hoje, Koga-chan! - Ele termina de contar as moedas. - Vamos, vamos, hoje vamos ter um jantar chique, eu conheço um ótimo lugar!
O pilar das sombras leva Katiara até um restaurante com aparência de chique, aonde uma garçonete vestida em um belo kimono serve múltiplas porções de sushi, carne assada e sopas.
- Hmmm, isso sim é viver, não é mesmo, Koga-chan? - O homem diz satisfeito no meio de sua refeição. - Não é todo dia que eu como um jantar assim!
Quando ele finalmente termina de comer, ele descansa seus braços sobre a mesa e põe o queixo sobre seus braços.
- Então, de qualquer forma, o que diferencia um pokémon fraco de um pokémon forte, não é? Vamos supor, por exemplo, que um treinador tem um Meowth. Um pokémon basicamente inútil, não é mesmo? A maioria dos treinadores de respeito nem pensaria em usá-lo. No entanto, vamos dizer que você pegue um deles para treinar, e gaste bastante tempo melhorando suas habilidades, ganhando experiência juntos, procurando tutores que possam ensiná-los golpes mais poderosos, dando-o vitaminas e itens apropriados. Nesse ponto, com a estratégia certa, não haverá nenhum pokémon selvagem e muitos poucos treinadores que possam derrotá-lo.
- Você entende então o que eu quero dizer? Você pode dizer então que a diferença entre um pokémon fraco e um pokémon forte é o tempo. Essa resposta está tecnicamente correta, em alguns casos, mas eu não diria ser uma resposta perfeitamente correta. Você poderia então dizer que a diferença entre os dois é o esforço, o que é uma resposta bem mais apropriada, mas mesmo assim eu não diria que ela é exata. Não, a diferença entre um pokémon fraco e um pokémon forte é algo que vem do treinador.
- A resposta é amor, Koga-chan.
- Junim:
Com a orientação de Mafuyu, ao longo das semanas, Aimi começa a aprender as formas da respiração da fúria.
Vários meses se passam, e Aimi continua praticando todos os dias, as vezes shogi, outras vezes caligrafia, e aos poucos, cada vez mais e mais treino de esgrima, e todos os dias ela bebe da água do rio sagrado.
Com o passar do tempo, Aimi até mesmo começa a ganhar algumas partidas de shogi, de vez em quando. Um dia, durante uma partida contra Mafuyu, ela declara cheque-mate em sua mestra.
- O quê?!
- Não, não não, espera aí um segundo. - Ela desesperadamente passa os olhos pelo tabuleiro, tentando encontrar uma saída. Após alguns segundos, ela dá um sorriso e derruba um general de ouro no tabuleiro, tirando seu rei de cheque.
- Bom esforço, Aimi. Você está ficando melhor, mas ainda não o bastante para me vencer.
O jogo continua por mais algumas rodadas, e termina com uma vitória de Mafuyu.
Mais algumas semanas se passam, até que um dia, a mestra simplesmente declara:
- Aimi. Eu não tenho mais nada para te ensinar. O resto, você deverá aprender na prática. No entanto...
- Eu tenho um teste final para você, para determinar se você está realmente pronta para a seleção final.
Ela guia Aimi para fora do dojô, e caminha até um pedregulho de tamanho considerável. Mafuyu saca uma espada que estava em sua cintura e estende ela para Aimi com as duas mãos.
A lâmina está visivelmente sem corte.
- Quando você chegou aqui, você disse que treinava tentando cortar uma tora de madeira com uma espada sem fio. - Ela diz. - Mas quando você chegou aqui, você era apenas um soldado qualquer. Agora, você é um general dragão.
- Aimi. Corte essa pedra.
- Marco:
- Oh, Arceus! - A Jynx parece envergonhada: - Me perdoe, Nagasawa-kun, eu não queria deixar você envergonhado! As vezes eu me esqueço que as pessoas tem vergonha de serem vistas sem roupa! Eu vou deixá-lo para que você tenha um pouco de privacidade, mas primeiro deixe eu explicar sobre esse treinamento.
A Jynx gesticula na direção do alçapão.
- Através de meu treino, eu descobri que era mais fácil entrar e se manter no estado de recepção total quando você está privado de seus sentidos. Sendo assim, eu passei alguns anos desenvolvendo esse tanque especial. As paredes são feitas de um material quase que totalmente a prova de som, e a porta não permite a entrada de luz, deixando o interior em escuridão completa. A água é aquecida até a temperatura média do corpo humano, de forma que você não sinta nem calor nem frio, e uma quantidade cuidadosamente controlada de sais é adicionada para fazer com que você boie sem dificuldade. Foi complicado encontrar um sal especial que não deixasse nenhum cheiro na água, mas eu eventualmente consegui.
- Enquanto você estiver na câmara de isolamento, você não será capaz de ver, ouvir ou sentir qualquer coisa. Você estará completamente livre de qualquer distração dos sentidos. Se você meditar enquanto dentro da câmara, você deve conseguir entrar mais facilmente no estado de recepção total, manter-se nele por mais tempo e ter mais alcance em sua telepatia.
- É isso, Nagasawa-san, agora eu vou deixá-lo sozinho. Pode levar algumas horas, mas quando você sentir que obteve um controle adequado sobre o estado de recepção total, basta que você saia e venha encontrar um de meus pokémon. Essa é a última etapa de nosso treinamento, Nagasawa-san, então antes de começar, eu gostaria de dizer que foi um imenso prazer poder guiá-lo por todos esses meses. Eu tenho certeza de que você será um maravilhoso exterminador de onis.
A Jynx faz uma pequena reverência antes de virar-se de costas e sair da sala, fechando a porta de deslizar atrás dela.
Taishiro então tira suas roupas e entra no tanque, fechando o alçapão atrás dele. Realmente, a escuridão é total no interior da pequena banheira. Taishiro passa alguns segundos tentando ficar em uma posição confortável, sem bater nas paredes do espaço. Ele finalmente encontra uma posição relaxada, boiando sem dificuldade no meio do tanque de isolamento, e então começa a meditar.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Assim que Abe-sensei saí da sala, Taishiro entra na câmara e fecha o alçapão. Ele não sabe se é necessário fechar os olhos ou não, devido a escuridão já não lhe permitir enxergar nada. Ele deita sobre a água, flutuando e sentindo seu corpo molhado, até não senti-lo mais. Quanto mais parava para ouvir o silêncio, mais ele deixava de existir, pois ainda podia ouvir dois sons: um som repentino e muito grave e um som constante e agudo. Ele não demorou para perceber que eram as batidas de seu coração e a circulação de seu sangue. Sons de seu próprio corpo, amplificados graças ao extremo silêncio. Sons que podiam tirar sua concentração facilmente.
Ele ficou lá, sozinho, apenas com a companhia da escuridão e de seus pensamentos. Ele pensava sobre Kakure, e como devia estar a reconstrução de sua vila. Ele pensou nos seus pais, imaginando se estavam preocupados com ele, ou se nem chegaram para ver sua casa vazia, o que erá bem provável. Ele pensava em seu Drowzee, e em que coisas estranhas ele podia estar fazendo do lado de fora da câmara. Ele pensava em Matsumura, em como ele deve estar se sentindo do mundo dos mortos e se algum dia ele o perdoaria por te-lo deixado morrer. Ao fundo, ele parecia ouvir a voz de Matsumura, bem baixinho, xingando-o desesperadamente.
Taishiro finalmente parou de pensar e concentrou-se em sua meditação. Tentou parar de pensar e de ouvir os sons que o interrompiam, e simplesmente focou na metáfora do rádio novamente, sendo que ele achava essa a maneira mais fácil de entrar em transe. Ele não sabe por quanto tempo meditou, mas ele percebia que, depois de um bom tempo estava finalmente entrando no transe.
A estática do rádio estava ficando cada vez mais alta...
Até que finalmente...
Taishiro entrou no estado de recepção total. Mas desta vez, parecia diferente. Ter seus sentidos privados de si lhe deu uma sensação completamente nova. Era como se ele tivesse se fundido a escuridão da câmara, como se ele tivesse deixado de existir por algum tempo, porém ainda presente de outra forma completamente incorpórea. Ele nunca se sentiu assim. Era um estado de pura paz e serenidade. Mesmo sabendo que estava no transe, ele não foi retirado dele, o que era uma novidade para Taishiro. Ele decidiu experimentar, tentando se concentrar nos pensamentos dos alunos nos cômodos mais próximos, conseguindo ouvi-los, também sem ser retirado do transe.
Mas ele estava aqui para aprender a controlar essa sensação, então parou de espionar os pensamentos alheios e voltou a meditar. Ele tentou fixar todos estes sentimentos em sua memória, para nunca mais esquece-los e finalmente poder ter domínio sobre o estado de recepção total. Quando finalmente achava que tinha meditado o suficiente, Taishiro saiu do transe. Como nunca esteve nele por tanto tempo, teve um pouco de dificuldades, mas focando na água tocando em sua pele e os sons de seu corpo, ele pode voltar ao normal.
Taishiro saiu da câmara, secou-se, vestiu-se, chamou seu Drowzee (que estava num canto, parado, olhando pro nada) e saiu correndo em busca de um dos pokémon de Abe-sensei...
...até perceber que o lado de fora estava completamente escuro. Taishiro não sabe quando tempo exatamente se passou, mas lembra que o sol ainda estava bem longe de se por enquanto entrava na sala. Sendo assim, ele dirigiu-se ao sou quarto, decidindo contar sobre sua experiencia para Abe-sensei assim que acordasse.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- Na minha corrida até aqui, eu me introduzo para Fenghuang e digo para ele seu nome. Para um recém-nascido, ele é surpreendentemente esperto e parece compreender de imediato minha história. O que mais me surpreende é que ele não me trata como uma mãe, como originalmente esperado; é como se ele soubesse que apenas alguém de sua espécie poderia ser sua mãe. Como eu sou uma humana, ele parece imediatamente assumir que eu sou uma amiga, mas não uma mãe. Isso é meio estranho... Não sabia que Pokémons bebês poderiam discernir entre o que é ou não é de sua espécie logo quando nascem. Será que algo específico de Fletchlings? Bem... Não sou nenhuma expert para saber, logo, não penso muito sobre isso e aceito as circunstâncias atuais.
Basicamente, eu e ele agora somos parceiros. É uma sensação engraçada... A partir de agora, no futuro, não irei lutar sozinha enquanto procuro meu pai. O único problema é que parece que Fenghuang gosta muito de... Bicar minha cabeça. Será que ele só gosta de bicar coisas duras num geral ou minha cabeça é a exceção? Bem, se é para eu lidar com alguma coisa enquanto procuro meu pai, ser bicada na cabeça frequentemente não é nada.
Chego na casa de Hiratani-sensei, e... Oh, Roserade-san está aqui. Eu já vi ela umas poucas vezes em todos os meus dias de treino, mas uma coisa é certa: ela está sempre do lado de Hiratani-sensei. Isso me deixa contente, sabendo que, mesmo com tudo que aconteceu com seus antigos discípulos, ele ainda tem alguém com quem confiar.
De qualquer forma... Minha exaltação ao chocar Fenghuang acabou fazendo a poeira do meu freio sujar o cabelo dele. Bem... Erro meu, digo eu.
Ele logo fala sobre o Pokémon no ovo não ser o que ele esperava, mas que ele é, de fato, bem bonitinho.
"Bom, de um ovo pequeno só poderia ver um Pokémon pequeno, então eu não estou muito surpresa. Caso ele consiga evoluir, tenho certeza que aí sim ele se tornará um enorme pássaro de fogo. Será que ele fica maior do que eu? Espero que sim, pois aí teria alguém mais que as crianças da ilha teriam medo além de mim."
"Fenghuang, se você sabe aprender Leer ou Scary Face, a hora é agora."
"Fl-Fletch, fletch! (Não quer assustar crianças)"
Após essa breve interação, Roserade-san pega a espada de Hiratani-sensei, e ele procede a se posicionar em minha frente, dizendo novamente aquilo que me satisfaz imensamente quando ele diz... Quando ele diz que meu treinamento começará de verdade.
Logo, ele começa a demonstrar a parte final de meu treinamento.
"Está realmente quase acabando, não é...?"
Estranhamente, depois de sussurrar aquelas palavras, eu esperava que o sentimento de vazio voltasse por eu ter que abandonar Hiratani-sensei e nosso treinamento, mas... Diferente do que eu pensei, eu sinto novamente uma onda de satisfação batendo ao redor do meu corpo.
Mesmo que eu tenha apreciado o tempo que eu tive aqui na ilha com os meus "pais" pescadores, os outros moradores da ilha, e Hiratani-sensei; todos eles sempre me tratando bem e como parte da família da ilha... Eu ainda tenho que procurar meu pai. Mesmo depois de todos esses meses, eu nunca esqueci meu objetivo principal.
Achar meu pai.
Eu sei que ele está vivo em algum lugar. Não só sei, como tenho certeza absoluta. Pode ser um falso otimismo, mas eu não ligo para isso. Eu vou seguir o meu coração e encontrá-lo.
Aí, eu irei trazê-lo aqui para Gurenjima, e farei ele conhecer todas as pessoas com quem eu fiz amizade na ilha. Barba-san, Óculos-san, Hiratani-sensei, as donas de casa atarefadas mas gentis, as crianças da escolinha perto do supermercado, as meninas da minha idade com quem fiz amizade... E agora, Fenghuang, que nasceu hoje.
Eu quero que meu pai conheça todas essas pessoas que me acolheram nestes últimos dois anos, essas pessoas que, mesmo entendendo minha condição, não me abandonaram.
Eu vou o encontrar.
Eu vou o mostrar o quanto eu cresci neste tempo em que nós estávamos separados.
Eu vou o fazer se orgulhar de mim.
Eu tenho certeza.
...Sensei finaliza sua demonstração com as duas formas da Respiração de Lava. Meus olhos estão fixados em cada movimento que seu corpo faz; desde sua postura até o posicionamento da espada em suas mãos. Eu me relembro do meu treinamento nos últimos meses; relembro como respirar, me posicionar, me estabilizar, e como usar meu corpo como minha principal arma. Depois de tanto tempo, é impossível que eu consiga esquecer qualquer passo da Respiração de Lava, que por agora já é um movimento mecânico para mim.
É como comer. Mesmo que eu saiba como comer desde quando eu nasci, a Respiração para mim é algo que está fluindo tão naturalmente quanto a facilidade que qualquer ser humano tem a comer. Sim, sim. Quando eu respiro, eu como. A esse ponto, eles são gestos tão similares a ponto de ser difícil encontrar uma diferença entre ambos.
Ao Hiratani-sensei voltar para sua varanda para relaxar e me dizer que é minha vez de tentar, eu vou pegar minha katana de treino e volto para onde eu estava previamente. Eu percebo que Fenghuang ainda está no topo de minha cabeça, me bicando...
"Fenghuang, fique ao lado de Hiratani-sensei. Preciso estar concentrada para isso, tudo bem?"
"Fletch fletch! (voa para o topo da cabeça de Hiratani, pousando nela)"
"Ah, Sensei, cuidado, tá? Ele gosta de bicar coisas duras, especialmente a minha cabeça, e... Oh."
Ele... Dormiu no topo da cabeça do Sensei.
"...Bem, ele acabou de nascer. Não o culpo. Deve estar cansado."
Bem, hora de praticar. Desembainho a espada.
Eu me relembro de todos os movimentos que Sensei fez em sua demonstração. Sua respiração, sua postura, o posicionamento da lâmina em sua mão... Ao assistir tudo, faço inúmeras anotações em meu cérebro para lembrar quando fazer tais movimentos. Eu preciso estabilizar a respiração tanto a ponto do vapor emitido de meu corpo chegar a níveis extremos; e também, não só estabilizar a respiração, mas acelerá-la tanto a ponto de que só de tocar em meu corpo seria possível queimar alguém gravemente. Eu consigo fazer isso; eu treinei por tanto tempo, afinal.
Agora, o mais complicado é manter essa respiração veloz estabilizada, afetando meu corpo inteiro, enquanto eu movimento a espada para atacar. Eu fiz inúmeros exercícios físicos no passar do meu tempo aqui, e eles me treinaram até chegar a esse ponto. Não devo tratar a espada como uma arma, mas como uma extensão do meu corpo; eu tenho que me tornar um com minha espada, fazendo meu corpo ser tão flamejante quanto o Sol.
Não, não. Talvez eu deva tomar isso de uma forma mais otimista. Eu sou uma pessoa bem positiva, afinal.
Eu tenho que treinar assumindo que eu posso brilhar mais do que o Sol jamais poderia tentar.
Eu vou tentar. Essas formas de respiração... Eu vou conseguir.
Treinei durante todo esse tempo. Me tornarei um demônio tão forte a ponto até do Deus do Sol sentir medo de mim.
Este é só o começo. Meu treino de verdade ainda nem começou, afinal.
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
-...
Mumei simplesmente faz um sim com a cabeça, se sentando na forja como ele já havia feito centenas de vezes.
Porém desta vez ele estava se sentindo diferente, com um fogo queimando dentro de seu peito como nunca antes.
Após fazer alguns exercícios de respiração Mumei passa vários minutos apenas puxando ar dentro de si, antes de acender a forja, então alimentando as chamas gradativamente com sopros de precisão concentrados.
Assim que o aço fica em um bom tom amarelo claro Mumei começa a bater nele sem alguma piedade com o martelo, dobrando e dobrando o aço várias vezes, tirando suas impurezas em um nível meticuloso.
-Você não vai ter nenhuma impureza... Nenhum grão de poeira, nenhuma bolha...
Ele fala diretamente para a barra de metal quente.
-Eu não vou deixar...
Ele diz, enquanto começa a fazer a forma da lamina, ele mal parecia uma pessoa em seus movimentos, ele estava mais similar a um pistão industrial, com movimentos repetitivos no mesmo ritmo, como se ele não fosse capaz de sentir cansaço, apenas parando seu movimentos repetitivos para puxar mais ar e alimentar o fogo na forja.
Seus sopros começam a soar como uma fabrica nas horas seguintes que ele passa apenas terminando a lamina.
-Você ficou boa... Mas...
Assim que ele termina de finalmente amarrar tsuka no cabo da espada ele se deixa descansar, mas logo ele começa a repetir o processo, e dessa vez apenas com um braço, apenas olhando para as barras de metal que saem de sua Ulna e Rádio ele julga uma forma de fazer duas Lâminas que se encaixem perfeitamente tanto no mecanismo de seus braços como também na base de seus "ossos" metálicos.
O resultado são duas lâminas bem mais grossas do que sua tipica espada mas também mais densas.
Alguma horas depois ele finalmente sai da barraca, visivelmente coberto de fuligem e tossindo pequenas nuvens de pó metálico.
-Homem de metal.... Eu terminei.
Ele apresenta a espada para o homem na armadura.
-Essa é a melhor espada que eu já fiz em minha vida mas....
Ele morde seu braço e o desencaixa, revelando uma das lâminas embaixo dele.
-Meu verdadeiro magnum opush shão ehstash lâminash que eu irei usar para lhivrar eshte mundo do Oni...
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Minako || Koga:
- ooh.... - Ela coça o queixo, pra um restaurante tão caro, a menina realmente comeu bem pouco.
- Eu não sei... grandes soldados não são treinados com amor. - ela puxa o Impidimp pela perna, de ponta cabeça.
- Mas... bem, eu não saberia dizer...
- Mas qual a importância disso de qualquer forma?
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"Eeeeh? Ah, un! Eu vou!"
Mikado um pouco confusa e um pouco ansiosa começa a seguir o caminho, ela mal teve tempo de questionar o que Asuma estava pedindo para ela fazer quando ela começou a andar pelo corredor subterraneo, enquanto ela anda ela acende algumas varas de incenso andando um pouco mais de vagar enquanto ela os acende e tomando um segundo para apreciar o aroma.
"Yosh! Agora sim"
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Um teste final, foi o que Hakuryuu-sama disse. Ela entrega uma lâmina e eu consigo perceber que a mesma se encontrava sem corte. Ela disse que meu teste final seria fazer o que eu era incapaz no começo desse treino. Respirei fundo e observei o obstáculo que se encontrava diante de mim, aquela pedra não era apenas um último teste, eu tinha o vislumbre da Aimi que havia chego aqui a pouco mais de um ano. Um semblante sério mas vazio, não havia confiança, não havia orgulho. Uma garota que era submissa e contida que por ventura acabou matando seu pai em um acesso de fúria. Perdida e sem rumo, chegou aqui por meio da indicação de um exterminador a paisana. Uma garota que não sabia o que queria ou que rumo iria tomar.
Eu percebi que meu objetivo na época não era apenas me tornar uma exterminadora ou uma arma de carnificina, eu queria seguir um caminho cego de violência até que eu viesse a morrer para um Oni, ser exterminadora era apenas um método que eu havia encontrado de acabar com minha vida, acorvardando-me da dor de viver, eu não me sentia merecedora afinal.
Mas agora eu era diferente.
Não sou mais essa garota. Minha mestra me moldou sem jamais saber tudo o que se passava em minha mente ou em meu coração, ela apenas o fez. Depositou a confiança e o orgulho dos dragões em mim sem jamais pedir nada em troca além do meu sucesso. Um verdadeiro mestre considera o sucesso do seu aluno o seu próprio, apesar da personalidade forte, Hakuryuu também era assim.
Fechei meus olhos, criando a imagem clara daquilo que eu deveria cortar. Com a imagem criada, eu abri meus olhos.
— Eu sou Aimi, a primeira aprendiz de Hakuryuu-sama. Também serei a melhor dentre seus futuros aprendizes, eu serei a pilar da fúria.
Segurei a espada com firmeza, respirando fundo.
— Eu vou cortar essa pedra. Eu vou cortar o meu passado. Como um general dragão, vou proteger o orgulho da escola da fúria, o rei.
Brandi a katana e avancei em direção a pedra, realizando um corte vertical na rocha. Se eu não fosse capaz disso, eu jamais estaria pronta para o teste final. Mas eu tenho a certeza de que eu fui moldada para esse momento e eu vou suceder.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Marco:
Taishiro é acordado no meio da noite. No começo, ele imagina ser apenas o seu Drowzee fazendo alguma coisa esquisita, então ele decide ignorá-lo, até que ele escuta uma voz:
- Nagasawa-san. Nagasawa-san.
Taishiro finalmente abre os olhos. Ao lado de seu futon, há uma mulher ajoelhada.
- Nagasawa-san. Sou eu, Koharu.
Taishiro se lembra de ter visto essa mulher uma vez ou outra. Ela é a serviçal cega que toma conta dos aposentos de Abe-sensei. Ela segura em suas mãos uma katana, não uma espada de treino, mas sim uma katana de aço de verdade.
- Abe-sensei gostaria de falar com você. Pessoalmente.
Ela se levanta e anda na direção da saída do dormitório, sem se incomodar com o escuro.
Taishiro e Drowzee seguem a mulher pelos corredores da mansão. Aparentemente já acostumada com o layout, Koharu passa pelos corredores, escadas e portas sem colidir com as paredes nem ter que tatear o caminho a sua frente. Eventualmente, ela chega até uma porta de correr, bem no centro da mansão.
Koharu abre a porta e entra no cômodo. Os pokémon de Abe-sensei estão espalhados pela sala: Slowbro, Exeggutor, Claydol, Jynx e Granbull. Do outro lado do cômodo, oposto a entrada, há uma cortina de papel de arroz, na qual é possível ver uma sombra.
A mulher faz uma reverência antes de entrar na sala, caminha até o meio e posiciona a katana no chão. Então ela se ajoelha no chão e se arrasta sobre seus joelhos até uma das paredes laterais da sala, se posicionando entre a Jynx e o Granbull, e então se prostrando, virando seu rosto para o chão.
- Bem vindo, Nagasawa-san. - Taishiro ouve a voz de Abe-sensei, mas dessa vez ela não está vindo de nenhum dos pokémon. Ela está vindo diretamente da sombra atrás da cortina. - É muito bom finalmente poder falar com você pessoalmente. Eu suponho que o correto seja me apresentar: Meu nome é Abe no Housenji. Eu sou o mestre da respiração da mente, eu tenho vivido por mais de 200 anos, e nenhuma pessoa que viu o meu rosto em mais de 90 anos sobreviveu. Agora, meu discípulo, por favor, entre e feche a porta atrás de você.
- Fabão:
Fenghuang voa até a cabeça de Hiratani-sensei e começa a dormir aninhado nos seus cabelos grisalhos.
- Ah, que bonitinho. Por alguma razão, pokémon bebês sempre gostaram de mim. - Ele passa a mão pela sua barba. - Bem, vamos lá, Li Hua, comece.
Li Hua segura firme sua espada de bambu e então entra na posição básica que Hiratani-sensei já a havia ensinado, com a ponta da espada voltada para sua frente. Ela começa a respirar, sentindo o calor espalhar-se por cada centímetro do seu corpo. Logo, baforadas de vapor estão subindo de seus poros. Ela visualiza novamente o golpe em sua cabeça, montando toda a sequência de passos na sua cabeça, e então...
Ela avança.
Como um raio, ela move-se para a frente, ao mesmo tempo girando seu corpo ao redor. Sua espada se explode em chamas, deixando um rastro vermelho de fogo ao seu redor, como uma espiral de fogo que aos poucos se dissipa após ela parar.
Li Hua exala, mais cansada após esse único golpe do que ela geralmente se sente após um dia inteiro de treino. É só nesse momento que ela percebe que sua espada ainda está pegando fogo.
- Heheheh. - Hiratani-sensei ri quando Li Hua derruba a espada incandescente no chão. - O que você esperava, com uma espada de madeira? Aqui. - Ele lança sua katana embainhada na direção de Li Hua, que pega ela no alto. - A minha katana é mais apropriada para isso. Eu irei te emprestá-la. Agora...
- Seu movimento está lento. O arco da sua espada não está bom ainda, você não pode ter hesitação na hora do golpe, ele deve ser um único movimento fluido. Eu sei que manter o equilíbrio durante a volta é um pouco complicado, mas você precisa aprender a fazer direito. E mais importante de tudo: Foi pouco fogo! Eu sei que sua alma pode queimar ainda mais quente, Li Hua! Vamos, de novo. Vamos repetir até você fazer perfeito.
- Daniel:
- Custa muito me chamar de Gushiken-sensei? - Michiharu suspira. Ele segura a espada que Mumei forjou, virando-a em suas mãos e observando cada aspecto. Finalmente, ele a entrega de volta.
- Boa espada. Eu não tenho nenhuma crítica. Parabéns.
Mumei então mostra as lâminas saindo de seus braços.
- Hm. Então você encontrou a sua própria forma de lutar. Muito bem, Mumei.
- Eu preciso confessar de que quando você começou seu treino, eu não acreditei que você fosse conseguir. Naquele primeiro dia, quando você saltou do alto do farol, por alguns segundos, eu tive certeza de que você havia morrido. Mas aqui está você agora.
Michiharu põe uma de suas mãos pesadas sobre o ombro de Mumei.
- Você me provou errado, Mumei. Agora vá. Mate o oni que comeu seus braços, e só volte para cá quando ele estiver morto. Eu confio em você.
- Juan:
- É relativamente simples de se entender, Koga-chan. Se um pokémon forte é aquele que é amado, então como corolário, um treinador forte é aquele que consegue amar os seus pokémon de forma eficiente.
Ele toma um longo gole de saquê.
- A conta, por favor! - Ele gesticula para a garçonete, antes de se virar novamente para a garota. - Se você quiser ser forte como eu, Koga-chan, você precisa livrar-se de conceitos inúteis como ética, dever, justiça, vingança, compaixão e etcetera. Essas ideias tão grandiosas não passam de muletas que pessoas fracas usam para esconder-se de suas inclinações verdadeiras.
- Eu por outro lado, vivo apenas seguindo minhas inclinações e desejos mais básicos. Eu não decidi matar onis porque eu queria me vingar deles, ou porque eu queria proteger os humanos ou algo assim. Eu só não gosto deles, então eu decidi matá-los. Eu sou forte, Koga-chan, porque eu não escondo minhas vontades por trás de ideologias criadas por outras pessoas. Eu faço as coisas que eu quero fazer, eu não faço nada que eu não queira fazer. Essa é a verdadeira força.
Rintarou entrega as moedas na mão da garçonete, quase a totalidade do dinheiro coletado durante o dia.
- Se você quer aprender a respiração das sombras, primeiro se torne confortável com os seus impulsos sombrios. - Ele se levanta e se espreguiça. - Vamos, vamos encontrar uma marquise para dormirmos debaixo. - Ele dá de ombros. - Eu gastei nosso dinheiro todo no jantar.
Os dois saem do restaurante.
- É primavera, não é? - Ele diz, olhando para o alto. - O que você acha de irmos observar as flores de cerejeira depois, Koga-chan? Eu conheço um ótimo lugar perto de Tamamushi. Podemos pegar o trem! Não parece divertido, Koga-chan? Você já andou de trem alguma vez?
- Ghost:
Mikado desce a escadaria escura de paredes queimadas, até chegar a um porão. Ele está amontoado de parede a parede com túmulos com nomes escritos, estátuas de budas e lanternas de pedra.
Ela põe a garrafa de saquê e a sacola de berries no chão, e começa a acender algumas varas de incenso.
- Ah, irmã Mikado...
Ela ouve uma voz e toma um leve susto. Uma pequena luz começa a se formar sobre um dos túmulos.
- Onde está o irmão Asuma? Não me diga que ele passou as responsabilidades dele para você...
Logo, mais e mais luzes começam a aparecer.
- Oh, isso são oran berries? São minhas favoritas.
- Pelo menos irmão Asuma é prestativo, ao contrário daquele velho ranzinza...
- Ei, você não deveria ficar falando assim dele... Qualquer dia desses ele deve se juntar a nós.
- Ele pode ser prestativo, mas passar os deveres dele para uma monja iniciante... Preguiça não é uma característica adequada para um monge.
- Provavelmente irmão Asuma não está fugindo de suas tarefas, mas sim mandando irmã Mikado para que nós demos a ela a última parte de seu treino.
As pequenas bolas de luz param de conversar por um instante. Mikado sente como se elas estivessem olhando para ela.
- Não, de jeito nenhum, ainda é cedo demais.
- Você não é o mestre dela, o mestre dela é irmão Asuma. Se ele acha que ela está pronta, nós devemos treiná-la.
- Sua mãe foi muito grossa aquele dia, irmã Mikado... As pessoas de hoje não respeitam mais a religião...
- Vamos deixar que ela decida. Jovem, você acha que está pronta para começar a próxima parte do seu treinamento?
- Junim:
Aimi respira fundo, sentindo a energia do dragão sagrado correndo dentro dele, passando por seu peito, por seus braços, pelos seus dedos, até a ponta da lâmina daquela espada sem corte.
Por um segundo, faíscas azuladas parecem voar da ponta da katana.
Aimi levanta a sua espada. Um movimento lento, meticuloso, elegante. Ela observa a rocha na sua frente. Ela entende que tudo se resume ao seu timing, o momento correto de liberar a fúria do dragão. Cedo demais, e a lâmina irá ser incapaz de cortar a rocha de um único golpe. Tarde demais e a espada vai apenas quicar na superfície dura, provavelmente até mesmo quebrando no processo.
No entanto, ela sabe que consegue fazer isso.
Ela tem absoluta certeza.
Num movimento sem hesitação, ela desce sua espada com toda sua força. Ela aguarda o momento certo, aquele milionésimo de segundo quando a espada primeiro faz contato com a superfície... Agora!
Aimi libera sua energia, toda a sua fúria, naquele único momento. A espada é engolfada por um fogo azul, e como que estivesse cortando manteiga, ela atravessa a rocha de uma ponta até a outra, deixando um perfeito corte vertical.
Aimi se vira para Mafuyu, que apenas acena com a cabeça.
- É isso. Não há mais nada a ser ensinado. Venha.
Ela se vira e caminha para dentro do dojô. Aimi a segue até uma parede, onde múltiplas armas estão penduradas. Mafuyu estende a mão, apontando para a katana que Aimi tem em mãos.
Aimi devolve a espada. Mafuyu a embainha novamente.
- Nada mais de armas de treinamento. Você precisa de uma arma de verdade agora.
Ela pega uma katana pendurada na parede e a desembainha. Sua lâmina é azul escuro e decorada com o desenho de um Gyarados.
- Essa é a minha arma pessoal. Eu estou te emprestando ela. - Mafuyu a embainha novamente e a entrega nas mãos de Aimi. - Agora você deverá ir até o monte Sekiei e participar da seleção final. A mortalidade entre os candidatos é alta, mas eu sei que você vai trazer de volta a minha katana.
Mafuyu põe as mãos nos ombros de Aimi. Em um momento assim, fica impossível ignorar como a mestra é mais baixa que a aluna.
- Aimi. Você foi uma excelente aluna. Não morra lá fora.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
Mumei encara seu mestre de armadura por um momento.
-...
-Eu volto quando o Oni estiver morto.
Ele dá as costas ao seu mestre e começa a caminhar para longe dali, até que ele se vira por um momento, mostrando um sorriso caloroso e puro que quase ninguém neste mundo viu.
-Obrigado por tudo, Gushiken-sensei!
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Já se passaram algumas horas desde que Mumei havia saído do local de treinamento, verdadeiramente o garoto estava completamente perdido, ele não fazia ideia do nome do local que ele estava, sua unica guia sendo seu nariz, que guardou consigo o cheiro podre da trilha do Oni, Nanashi tinha dificuldade com nomes e até mesmo rostos mas ele jamais se esquecia de uma cheiro assim que o sentia.
-Oni!!! Ooou OooOOOoooniiiii!! Aparece aqui! Por favor!!!
Ele caminhava pela floresta gritando o nome do monstro, assustando Pokémon selvagens com sua voz e respiração pesadas.
-Ah... Quanto tempo se passou desde que eu vi o Oni? Talvez ele tenha morrido de velhice... Ele era bem feio então talvez ele fosse velho... Será que meu treinamento foi pra nada?
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Eu consegui. Hanabi pula de alegria ao fundo enquanto observa o meu sucesso. Eu acabei por sorrir para ela brevemente antes de me virar para Mafuyu. A mesma diz que eu não havia mais nada para aprender e fez um sinal para que eu seguisse ela.
Devolvi a minha lâmina cega para ela e recebi a espada pessoal da minha mestra, sua tonalidade escura e o desenho do Gyarados tornava aquela katana extremamente bonita. Ela diz que eu deveria ir para o monte Sekiei, lá é o local do exame final para exterminador.
— Quando eu voltar, eu lhe devolverei sua lâmina e terei a minha como exterminadora.
Hanabi se manifestava ao meu lado, também falando coisas positivas, quando por fim, Hakuryuu se aproxima de mim e coloca a mão em meu ombro, falando o quanto eu fui uma ótima aluna, para eu não morrer lá fora. Esse era o jeito dela de falar que se importava, isso significava muito para mim, ela foi mais do que uma mestra, ela foi a minha primeira e mais verdadeira amiga. Eu lhe direcionei um sorriso caloroso, algo que era raro de ver em meu rosto.
— Obrigado por tudo que você fez por mim, Hakuryuu-sensei. Você foi a melhor mestra que eu poderia ter. Seu avô com toda a certeza está orgulhoso.
Disse antes de arrumar minhas coisas para partir em direção ao monte Sekiei.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"Hauuuu~."
Nossa, isso é... Exaustivo.
Isso foi mais duro que um dia de treino inteiro.
Isso foi cansativo, mas... É muito divertido.
Hm...? Minha nossa, a espada era de bambu, não é a toa que ela pegou fogo. Rapidamente jogo ela no chão.
"Acho que queimei minha mão. Espera, não queimei. Ah, que beleza, meus anéis e minhas unhas estão seguros."
Logo ouço a risada de Hiratani-sensei, que parece ter percebido bem antes que eu estava segurando uma espada de madeira ao invés de uma espada normal. Realmente, se eu colocasse fogo em madeira, ela pegaria fogo. Isso é um fato.
Enquanto ele fala comigo sobre essa minha tentativa, ele me arremessa sua espada, aparentemente permitindo-me usá-la. É uma sensação tão estranha. Essa espada é do Hiratani-sensei, e eu estou a segurando. Eu a desembainho, e começo a balançar ela pro lado e pro outro.
Ela é tão reluzente e limpa. Eu consigo ver até o horizonte de costas se eu posicionar a espada no ângulo certo. Isso é estranhamente mágico. É por isso que eu não consigo entender quando Sensei me chama de moça gentil... Só de olhar para uma lâmina tão bela quanto essa, só de treinar para combater inimigos que humanos normais não conseguiriam derrotar... Eu me sinto completa. Mesmo que seja pelo bem de pessoas que precisam de ajuda, eu não consigo apagar minha vontade de lutar. Eu sinto que lutar me deixa completa, logo, continuo aprendendo a lutar.
Hiratani-sensei começa a comentar sobre meus erros sobre o exercício e como eu posso melhorar.
"Hm, acho que entendi. Manter meu equilíbrio o tempo inteiro, melhorar o tamanho do arco, cair de frente no inimigo de uma vez sem perdão, e... Eu não só preciso fazer com que a espada pegue fogo, preciso fazer com que ela exploda; figurativamente, claro. De qualquer forma, justo."
Mas tem algo que eu...
Algo que eu não posso ignorar nem se eu quisesse.
"...Um segundo, por favor. Se eu quero queimar mais, tenho que verificar algo."
Eu tenho que queimar mais. Mas sem dedicação, eu não consigo queimar. Sem sentir que eu quero queimar, eu não consigo virar um vulcão.
...Sem emoção, não consigo queimar.
"..."
Que irritante.
Eu quero sentir algo.
Eu quero muito, muito, muito, muito expressar que eu tenho vontade de queimar.
Não ligo se forem as chamas do ódio ou as chamas da dedicação, eu quero sentir algo. Qualquer coisa.
E até agora, pelos últimos dois anos, não senti nada.
Nada, nada, nada, nada, nada.
Eu definitivamente sinto a chama dentro de mim. Eu sinto que ela quer destruir tudo em sua volta, e marcar seu território com as florestas que ela destruir. Ainda assim, ela é tímida. Se você não empurrar, ela não segue em frente.
É como um show de rakugo iniciante. Todo mundo quando faz sua primeira apresentação sente os mesmos medos. Vou ser engraçado? Estou apresentável a meu público alvo? A platéia vai gostar de mim e de minha personalidade? Não é uma metáfora muito profunda, mas é como isso. Alguém tem que assegurar para aquele comediante iniciante que, não importa o que aconteça, ele tem que ir em frente.
...Quem que vai assegurar que eu sentirei emoções de novo? Eu não tenho ninguém para fazer isso por mim. Nem meus pais pescadores, nem meus amigos da vila, nem o próprio Hiratani-sensei. Nesses últimos dois anos, eu obtive a absoluta certeza de que nada que eles fizessem conseguiria me fazer voltar a sentir algo.
Eu adoro todos eles. Mas ainda assim, com eles, eu não sinto nada.
Eu...
Eu odeio isso.
"...?"
...Oi?
Mas... Não pode ser. Não, calma... Não, não. Não consigo me acalmar.
Que... Que sentimento é esse em meu peito?
Espera, espera. Eu pensei em algo também. Algo que expressa o que eu estou sentindo agora.
É uma sensação nova. Não, não posso dizer isso. Uma sensação nova seria algo que eu nunca senti em minha vida inteira; é como pescar um Milotic, algo que eu nunca fiz. Eu nunca pesquei nem um Milotic nem um Feebas, mas...
Essa sensação, eu já senti ela antes. É como você encontrar um velho amigo de colégio. Um amigo que você viu todo magro e medroso, que vários anos depois volta casado, com uma mulher maravilhosa e músculos esculturais. Eu estou recebendo esse velho amigo bem aqui, não só em meu peito, mas em meu coração inteiro.
Este velho amigo está voltando para mim, e está me segurando em seus braços. Ele veio me dizer que eu vou conseguir. Que eu vou ganhar.
Esse velho amigo... É uma emoção. Uma emoção que eu esqueci como se sente, mas que finalmente conseguiu voltar para mim.
Ah...
Que saudades.
Eu me lembro de você.
Eu estou sentindo...
Ódio.
...Não.
Não, isso não é só ódio.
Isso é algo muito mais do que só ódio.
Eu estou furiosa.
Empunho minha espada.
"Sensei, dessa vez vai!"
Entro novamente na posição básica ensinada por Hiratani-sensei. Começo a respirar como um relâmpago. Mesmo que eu não esteja na caldeira do vulcão, eu tenho que tratar cada singular momento que eu passo em combate como se eu estivesse na pior camada do inferno. Cada luta é contra um demônio pior que o outro, cada luta é um vulcão mais quente que o outro.
Minha respiração começa a chegar a níveis assustadores. As faíscas que quicam e pulam de minha espada são a mais pura representação do que eu sinto agora. Na verdade, eu sinto que nem essas minúsculas faíscas conseguem ao menos chegar ao nível de fúria que eu estou sentindo agora. Não quero ser presunçosa, mas o ódio que eu sinto de perder minhas memórias e minhas emoções é muito mais quente do que qualquer chama que essa espada já sentiu.
Ainda assim, ela está em minhas mãos. Essa espada está em chamas por minha causa, e é por meio dela que eu vou conseguir ganhar. Logo, mesmo que eu e essa espada tivéssemos experiências diferentes, no momento, eu e ela somos um e um só.
Se eu falhar, mesmo que meu fôlego morra, eu vou continuar a treinar essa respiração. Claro, sempre que necessário irei relaxar meu fôlego para não literalmente morrer, mas ainda assim irei continuar. O dia inteiro. Eu me recuso a fracassar. Eu estou tão perto. Eu odeio não sentir emoções.
...Muitas pessoas chamam o ódio de uma emoção negativa, e por boa razão. Guerras ocorrem por conta do ódio. É, certamente, o que eu chamaria de emoção primária de qualquer ser humano. Eu entendo. Porém... No momento, para mim, a chama do ódio me motiva a lutar pela bondade.
Eu quero encontrar meu pai, eu quero ajudar o pessoal da vila dos pescadores, e eu quero orgulhar Hiratani-sensei. Eu odiaria se eu falhasse isso.
Usando meu ódio como motivação...
Eu executarei a primeira forma.
Falhei de novo? Não importa. Executarei a primeira forma de novo. E de novo. E de novo. E de novo. Até conseguir. E mesmo se eu conseguir, vou continuar tentando para não perder a prática.
Meu treino de verdade só começou.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
O-oh. Sim, Abe-sensei
Taishiro fecha a porta e vai até o centro da sala. Ele faz uma pequena reverência para a silhueta atras da cortina e ajoelha-se na frente de Abe-sensei, com a katana entre os dois.
Eu acho que passei tempo demais na câmara. Quando saí, já tinha escurecido, então achei melhor apenas te encontrar assim que amanhecesse, mas pelo jeito não é necessário. Fufufu~
A sensação é realmente incrível, sensei! Nunca tive tanta facilidade para meditar antes.
Marcolovania- Amigo
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Localização : Hell
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"..."
Mikado fica em uma mistura de assustada e de maravilhada com as luzes em cima dos túmulos, mas enquanto eles coonversam um sorriso vai se formando
"haha, é minha mãe acha que ela é a imperatriz as vezes, mas ela não sempre rude assim, só chata"
"O Asuma-Shishou não me faloou nada, bem, ele disse pra trazer isso aqui e acender umas varas de incenso"
"Vir conhecer vocês como parte do meu treinamento é uma honra! Então é claro que eu vou continuar!"
"E vou dar meu melhor!"
AliceIsDead- Amigo
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Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Koga:
- Amar de maneira eficiente... - ela coloca seu Pokemon nas costas e segue o homem pra fora do local.
- Eu acho que entendo o que você quer dizer, meus impulsos sombrios, sabe, o motivo pelo qual eu sai de casa foi pra me tornar mais forte, se esse é o caminho... então eu acho que não vai levar muito tempo até eu ser tão forte quanto você.
Koga dá uma leve risada.
- Você é o mendigo mais engraçado que eu já encontrei, vamos, eu nunca peguei um trem, certeza que vai ser divertido!
juanenglish- Amigo
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