Pokimetsu no Yaiba
+3
Junim
Unit DAN
Ele
7 participantes
Powerful Memes :: RPGs :: Gameplay
Página 3 de 40
Página 3 de 40 • 1, 2, 3, 4 ... 21 ... 40
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- Foi um pouco cansativo trazer essas flores para os túmulos e ainda cavar minha própria cova, mas a sensação de satisfação consegue se sobressair acima de meu cansaço. Na verdade, creio que procurar as flores foi ainda mais cansativo... Eu queria achar as flores perfeitas. Felizmente, acabou dando certo. Espero que os espíritos daqueles que jazem aqui consigam encontrar paz.
Quando ele me disse que sou gentil demais para ser uma espadachim... Eu me senti confusa. Eu não consigo dizer se sou gentil ou não. Não sei se é por causa da minha inabilidade de expressar-me corretamente, mas... Eu não acho que sou lá essas coisas.
Logo, ele me diz que o nosso passo do nosso treinamento é no topo da montanh... Espera, aquilo não parece o topo de uma montanha. Digo, é, mas...
"Sensei, aquilo é um vulcão?"
Barba-san e Óculos-san nunca me disseram que tinha um vulcão aqui. Antes que eu pudesse reagir, Hiratani-sensei já tinha partido correndo para o topo do vulcão. Antes de começar a correr, eu dou uma olhada rápida no topo da montanha, e...
"Meu deus, realmente é um vulcão."
"...Legal."
Hora de lembrar meu treinamento como pescadora musculosa e por em prática. Começo a correr, mantendo minha respiração estabilizada para não me cansar rápido e ainda tentando acompanhar Hiratani-sensei. Imagino o que faremos nesse vulcão.
Fabão Rosão- Amigo
- Mensagens : 1814
Data de inscrição : 23/02/2016
Idade : 54
Localização : Chungosville
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Eu não tive hesito contra ninguém durante o treinamento de shogi, na verdade eu até recebi palavras gentis dos monges, isso me deixava confusa, eu não consegui parar de pensar nisso até o momento em que fui dormir.
Durante meu sono, um pesadelo onde uma voz ecoava na distância, junto de sons de chicotes e golpes contra uma parede, eu reconhecia a voz, era meu pai.
- Você FALHOU DE NOVO! Eu estou morto e sua mãe está morta e sendo fraca assim, logo VOCÊ estará morta também.
E isso ficava se repetindo enquanto eu sentia a dor dos golpes e das chicotadas da minha habitual punição, e isso durou a noite toda. Quando acordei, após seguir uma rotina básica matinal, caminhei até o dojo. Hoje não havia Shogi, mas pincéis e papéis, o que me deixou curiosa por alguns instantes.
- ...
Ela começa a explicar sobre o treino de hoje e me passa mais uma dezena de instruções sobre o que fazer e como fazer, e eu tentava exercer isso ao máximo, mas diferente do que se pode pensar, essa atividade não é exatamente algo mêcanico e automático, e mais uma vez eu enfrentei diversas dificuldades durante meu treinamento, demorou um certo tempo até que eu atingisse algo que fosse considerável aceitável. E então novamente Mafuyu terminava o treino, se levantando, dessa vez eu decidi questionar.
- Hakuryuu-sama, nesses dois dias eu falhei em ambas as atividades, por que você ou os monges não me punem por isso? É o que acontece quando as pessoas falham, elas são... punidas, não é?
Junim- Amigo
- Mensagens : 1398
Data de inscrição : 22/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"..."
Mikado olha para trás uma ultima vez, olhando para o palácio onde ela cresceu, sem parar para se importar quial era a importância de seu nome ou de onde vivia, mas o mais importante para ela não estava lá, estava dentro dela e de seu parceiro. Qual era o ponto de ser um nobre afinal? "Se ser um nobre significa não ser igual ao Asuma sensei, então..."
Mikado sorri e olha de volta para Asuma
"Se ser uma Sumeragi significa que eu não posso ser igual ao Asuma-sensei então eu não quero!"
Mikado alegremente anda até os monges
"Vamos! Vamos!"
AliceIsDead- Amigo
- Mensagens : 1055
Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Marco:
- Nagasawa-san, a mão direita vai na frente e a mão esquerda atrás. - O pokémon corrige Taishiro. - Incline a katana, ela deve ser segurada em um ângulo. Afaste mais as mãos. Isso. Agora, aperte com os dedos médio, anelar e mindinho. O polegar e o indicador ficam soltos.
O pokémon leva Taishiro até um dos jardins da mansão. Já há alguns alunos acordados, treinando com espadas de madeira. Eles sacam suas espadas, dão um golpe horizontal e então embainham ela novamente, repetindo esse movimento de novo e de novo. Eles param um momento para desejar bom dia a Abe-sensei e então prontamente continuam.
- Vamos praticar sacar e embainhar a espada. Tente imitar o movimento dos seus colegas.
Taishiro o faz, enquanto o pokémon observa.
- A bainha da katana deve se mover para trás quando você saca e para frente quando você embainha, Nagasawa-san.
- Vire o quadril quando você for dar o golpe, Nagasawa-san.
- Abra mais sua base no momento do corte, Nagasawa-san.
- Tente fazer o movimento de maneira mais fluida.
- Não se esqueça do jeito correto de segurar a espada!
Após mais algumas dezenas de repetições, Abe-sensei finalmente está satisfeito com a postura de Taishiro.
- Excelente trabalho, Nagasawa-san! - O pokémon parece sorrir. - Agora repita esse mesmo movimento 500 vezes antes do almoço.
O slowbro vai embora, acenando com o braço.
- Daniel:
Michiharu segura a pedra que Mumei trouxe com uma mão, levantando-a com facilidade.
- Hmm... Muito bom, para o seu primeiro dia. - Ele entrega a rocha de volta para Nanashi, antes de caminhar na direção da pedra que Mumei tentou arrancar do solo. Ele se agacha e abraça a pedra. Sua armadura range um pouco, e com um exalar forte, ele arranca a pedra para fora do chão. No total, ela deve ser um pouco maior que o Mumei.
- Agora nós vamos correr até o farol. - Ele indica com o pescoço o farol no alto da montanha. - Tente não chegar em último, Mumei.
Os homens musculosos começam a correr até o topo da colina, cada um carregando um pedregulho grande. A subida é irregular, e em vários momentos Mumei quase tropeça, mas finalmente ele chega no topo, bem atrás dos outros discípulos.
Quando ele chega, os homens já colocaram suas pedras no chão e começaram a se despir, ficando apenas com fundoshis. Uns estão se alongando como se eles fossem começar um exercício, apesar de já terem corrido ladeira acima segurando uma pedra de vários quilos.
- Ah Mumei. Eu vejo que você chegou em último, mas pelo menos você conseguiu chegar até o topo. - Ele começa a remover partes de sua armadura.
- A armadura nem me incomoda mais, mas de vez em quando ainda é bom tirar ela. Rapazes, se vocês não se incomodarem, eu irei primeiro.
Os homens respondem com um enfático 'SIM, GUSHIKEN-SENSEI!'.
Mumei então observa enquanto Michiharu amarra a rocha enorme que ele levantou com uma corda grossa. Ele então a segura novamente e entra no farol.
Alguns segundos depois, ele reaparece no topo. Nanachi e os outros discípulos observam enquanto ele respira fundo algumas vezes. Em seguida, ele começa a puxar o ar com força. De onde ele está, na base do farol, Mumei consegue escutar o som dele inalando o ar. Soa como uma tempestade.
Depois de talvez uns dois minutos puxando o ar para dentro, Michiharu amarra uma das extremidades da corda ao redor do corrimão do farol, sobe sobre ele, levanta a sua pedra nos braços e... Pula para dentro da água, com a pedra virada para baixo, seguida por sua cabeça e só então seus pés.
Mumei e os alunos observam enquanto as bolhas finalmente somem e então apenas a corda amarrada ao corrimão do farol permanece marcando o local aonde o mestre mergulhou.
- Fabão:
Li Hua corre atrás de Hiratani-sensei encosta acima. Apesar de sua idade avançada, o homem não reduz sua velocidade em nenhum momento, e na verdade Li Hua não consegue nem ao menos ouvir a sua respiração ficando acelerada. A sua, no entanto, começa a ficar pesada após alguns minutos.
A subida demora um pouco mais de uma hora, e finalmente os dois chegam até a borda da cratera do vulcão.
- Nós demoramos muito hoje, Li Hua. O Sol já está alto no céu. - Ele olha para cima, completamente calmo apesar de ter acabado de subir uma montanha correndo. - A partir de amanhã vamos ter que trabalhar em aumentar nossa velocidade.
Li Hua está ofegando com força, vermelha e suando.
- Como é seu primeiro dia, eu te darei 30 segundos para recuperar sua respiração. Sinta-se agradecida, nenhum oni vai te dar esse luxo.
Li Hua tenta desesperadamente controlar sua respiração durante esse período. Quando ele termina, o mestre finalmente diz: - Muito bem, agora começa o treinamento de verdade.
Ele se vira e começa a descer, para dentro da caldeira do vulcão.
Fumaça sobe ao redor dos dois enquanto eles descem, e a temperatura vai ficando cada vez mais alta.
- Primeira lição é controlar sua respiração. - Hiratani-sensei diz, completamente alheio as condições ao seu redor. - O ar dentro da caldeira é quente o suficiente para queimar o interior de seus pulmões. Mantenha a sua respiração rasa e rápida. Eventualmente você vai começar a sentir falta de oxigênio e vai querer respirar fundo.
- Não respire fundo. Você vai morrer e vai ser extremamente doloroso. - O mestre para. - Aqui está bom. Sente-se em algum lugar e tente ficar confortável. Um pouco antes do pôr do sol eu virei te buscar. - Ele começa a subir de novo. - Eu vou rezar para que você não morra.
- Junim:
Mafuyu olha para Aimi por alguns segundos, uma expressão meio incrédula em seu rosto. Então ela faz uma careta de raiva e anda até a parede aonde as armas estão expostas. Ela pega um muchi, um chicote de bambu usado para bater em montarias, como ponytas.
Mafuyu anda na direção de Aimi e com um único movimento rápido, dá uma chicotada direto em seu rosto.
A pancada abre um corte profundo na bochecha de Aimi.
- Me diga, o que isso te ensinou sobre shogi?! O que isso te ensinou sobre caligrafia?! Você aprendeu algo sobre a respiração da fúria?!
Aimi tenta responder, mas Mafuyu a interrompe: - Nada! Eu posso ficar aqui o dia inteiro batendo em você com um chicote, e você não vai estar um passo mais perto de ser uma mestra da respiração da fúria! Você não é nenhuma criança que precisa levar palmadas para aprender a se comportar direito! Você é uma discípula da escola da respiração da fúria, a melhor e mais orgulhosa das escolas de exterminadores de oni! Haja como tal!
Mafuyu solta o chicote no chão.
- Nunca mais questione os meus métodos! - Ela se vira e anda para fora do dojô.
- Arrume essa bagunça e então vá cuidar desse corte na sua cara. Depois disso, é hora de treinamento individual. Não é porque você tem tempo livre que você deveria parar de treinar. - Ela sai do dojô, batendo a porta de correr atrás dela.
- Ghost:
Os monges levam Mikado até o monastério aonde eles moram. Eles chegam um pouco do anoitecer, e vários dos monges presentes correm para socorrer Asuma. Mikado fica um tempo admirando o pavilhão coberto de ouro construído por um shogun há mais de 600 anos.
Dois dias depois, em uma pequena cerimônia, Mikado tem seu cabelo raspado na frente dos outros monges do monastério como uma demonstração de sua aceitação da vida monástica. Ela oficialmente revoca o nome Sumeragi e torna-se dali em diante apenas a irmã Mikado.
Apenas na semana seguinte, com Asuma-sensei já completamente recuperado do veneno do oni, Mikado começa seu treinamento para valer. Num dos terraços do pavilhão central, Mikado senta-se de frente para Asuma, ambos na posição do lótus.
- Irmã Mikado, deixe eu te contar um pouco da história de nosso templo. Ele foi construído pela primeira vez durante o período Ashikaga, durante o reinado do imperador Yoshimochi. 70 anos depois, ele foi destruído durante a guerra de Onin, em um gigantesco incêndio, matando a grande maioria dos monges.
- Mas esse templo é solo sagrado, irmã Mikado. E muitos desses monges permaneceram bem aqui. Nesse aspecto, eles são similares a um bodhisattva. Eles voluntariamente abdicaram do ciclo da samsara e decidiram permanecer nessa terra para cumprir um único objetivo:
- A aniquilação de todos os oni.
- Nós monges guerreiros somos uma extensão da vontade dos monges daquela época, que tiveram de morrer antes de ver seus objetivos cumpridos. Se eu morrer antes que os onis sejam extintos, buda Amida me proteja disso, eu também me juntarei a eles, emprestando minhas forças para uma nova geração de monges.
- Então, irmã Mikado, você está pronta para aceitar a vontade de nossos irmãos mortos e se tornar um acessório na batalha contra os onis?
Última edição por Ele em Dom Fev 16, 2020 6:43 am, editado 1 vez(es)
Ele- Amigo
- Mensagens : 1443
Data de inscrição : 31/07/2019
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
Nanashi observa o processo, confuso.
-Minha nossa ele... Morreu... Que pena.
-Como eu vou matar o Oni agora?
Unit DAN- Amigo
- Mensagens : 2697
Data de inscrição : 22/02/2016
Localização : Tokinomiya
Re: Pokimetsu no Yaiba
- li hua:
"Huff... Huff... Tri-Trinta segundos? Enten... Huff... Huff... Entendido."
Como segunda lição, não posso mentir; isso foi extremamente bruto. Fiz o máximo que pude esses últimos trinta segundos, e ainda assim não me recuperei completamente. Não é a toa que o treinamento dele é extremamente bruto... Se ele consegue agir normalmente nestas condições, então é fácil dizer que ele era um espadachim e tanto em sua época de ouro.
De qualquer forma, neste momento, estamos praticamente conectados ao vulcão. Descendo a caldeira, eu não posso deixar de olhar para o interior deste vulcão. É tão bonito e tão cruel. De fato, aqui é um lugar perigosíssimo e pessoas normais não poderiam nem chegar perto daqui, mas... Para mim, pelo menos, eu consigo entender a beleza que é pisar na cadeira de um vulcão.
Ele logo descreve como será minha próxima lição. Quando ele quando termina de explicar, vai indo embora, prometendo que irá me buscar depois.
Eu queria dizer um "entendido", mas logo percebo que abrir minha boca e falar nessas condições seria um erro vital, ainda mais do jeito que minha respiração ainda não está acostumada. Desde o primeiro passo nesta caldeira, eu me coloquei sob risco de morte. Não abro minha boca, mas um som rápido e minúsculo é o bastante para fazê-lo entender que compreendi.
"...Umu."
Mas está tudo bem. Eu farei exatamente o que eu for instruída a fazer, e não morrerei. Afinal, esta é a regra número 1 dos pescadores musculosos: "Mesmo que venha um cardume de cem Gyarados pra cima de você, sempre rejeite a morte".
Sento numa região sem muito relevo, para que meu traseiro sinta-se confortável e eu consiga deixar minha coluna ereta. Posiciono meus membros de forma que o sangue consiga fluir de forma confortável, e logo... Começo a fazer exatamente como instruído. Mantendo uma respiração rasa e rápida, jamais respirando fundo pois assim eu irei morrer.
Isso vai ser difícil. Do jeito que eu falo, parece que vai ser a coisa mais fácil do mundo, mas eu sei que não é. Nunca subestimo meus oponentes, de peixes a humanos... E agora, vulcões também.
"..."
Eu me recuso a morrer. Eu irei viver.
Manterei minha respiração estável até quando ele voltar, mesmo que seja o equivalente a tortura. Dizem que errar é humano; mas agora, enquanto meus pés estão neste vulcão, eu serei um demônio.
Fabão Rosão- Amigo
- Mensagens : 1814
Data de inscrição : 23/02/2016
Idade : 54
Localização : Chungosville
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
- Mikado, com um pouco de dificuldade para se sentar na posição da Lotus em frente a Asuma, não consegue conter seu sorriso quando seu mestre termina de falar.
"Asuma Shishou, desde que eu cheguei aqui eu tenho apenas um significado"
"Eu vim para me tornar uma exterminadora de Oni, e eu juro me tornar mais que um acessório!"
"Nós vamos nos tornar os mais fortes e exterminar todos eles! Não é mesmo Aibou?"
Mikado pergunta para gastly que estava escondido em sua sombra.
AliceIsDead- Amigo
- Mensagens : 1055
Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
(caralho fiquei pra trás)
- Bah! Pouco me importa se tem uma dúzia ou uma centena de outros mestres no Japão! - a menina cruza os braços em indignação.
- Você foi o primeiro que eu encontrei e vai ser você que vai me ensinar, eu não tenho tempo a perder.
Ela ajeita a trouxa de roupas nas costas.
juanenglish- Amigo
- Mensagens : 1467
Data de inscrição : 26/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Ela pegou um chicote a acerta meu rosto de imediato, faço uma pequena. A mesma parecia furiosa por minha fala e prossegue a falar com extrema agressividade. Diante seu discurso, eu percebo que no fim, não se tratava de punição,não se tratava de quantas vezes eu falhasse, isso não se tratava de força ou nada do que eu pensava. Isso é um estilo de vida, uma postura a ser adotada. Eu jamais vou conseguir isso tendo a mesma postura da garota que treinava descontroladamente em uma caverna por medo de decepcionar o pai e ganhar mais cicatrizes de chicotes em suas costas. Essa garota morreu no momento em que ela cruzou aquela linha. A respiração da fúria é inspirada nos pokémons dragões, e a própria Hanabi, apesar de pequena e um pouco fraca, ela tem seu próprio orgulho e não vai abaixar sua cabeça... Então por que eu tenho de fazer isso? Eu sou a primeira discípula de Hakuryuu-sama, eu tenho que ser o exemplo do orgulho e força dos dragões. Ser uma exterminadora não é apenas sobre ser uma arma de matança, é muito mais que isso. Primeiro eu tenho que exterminar minhas fraquezas e esquecer completamente quem eu era antes de estar aqui. Antes desse momento.
- Ax!?!
Hanabi parecia preocupada. Com razão.
- Não se preocupe, eu estou bem.
- Axew!
- Não seja ingrata, Hakuryuu-sama tem sido bem gentil conosco.
- Além de que... Eu feri o orgulho dela como minha mestra falando sobre a metodologia dela, e ficou bem claro que a respiração da fúria é completamente ligada ao seu usuário... Eu estava sendo tola e fraca, me prendendo a coisas do passado que já estão mortas... Mas...
- Ela abriu meus olhos, e... Isso é algo meu mas... Consegui notar a diferença entre alguém que quer ver seu crescimento e alguém que quer tirar proveito de sua fragilidade.
- Então, Hanabi, não fique brava com a Hakuryuu-sama, acho que ela é a primeira pessoa que se importou comigo assim nos últimos anos.
Me levantei e fui cuidar de meu ferimento.
- Venha. Eu tenho que cuidar desse ferimento logo para que eu possa continuar a treinar Shogi e caligrafia.
Junim- Amigo
- Mensagens : 1398
Data de inscrição : 22/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
- Calma, novato. Isso é normal. - Um dos homens musculosos diz para Mumei. - Ah, eu gostei das suas mãos, aliás.
Mumei e os homens observam a água por uns 5 minutos. E então por mais 5. Alguns começam a conversar. Mais uns dez minutos se passam, até que Michiharu reaparece no lugar aonde a linha entra na água, carregando um gigantesco kingler acima de sua cabeça.
- Vamos ter kanimeshi para o almoço hoje, rapazes!
Os outros discípulos começam a gritar e bater palmas.
Michiharu sobe pela corda, segurando o pokémon morto com as coxas. Ao chegar no topo da colina aonde os outros estão, ele deixa o kingler de lado e começa a puxar a corda. Com um pouco de esforço, ela começa a se mover, e bem aos poucos, o homem começa a puxar o pedregulho gigantesco de volta para fora da água. Ele então desamarra a pedra e deixa ela de lado.
- Ufa! Esse foi um bom treino, eu quase fiquei sem fôlego! - Ele diz, passando a mão no cabelo para tirar a água. - Muito bem, quem é o próximo?
Um de cada vez, os outros homens repetem o processo, amarrando suas próprias pedras na corda e mergulhando. A maioria pula de cima da colina, apenas dois ou três escalam o farol do jeito que Michiharu fez. Na média, os homens conseguem ficar um pouco menos de 10 minutos dentro da água, com alguns conseguindo apenas cerca de seis minutos, e outros conseguindo ir até quinze. Finalmente, depois que todos os outros discípulos já foram, chega a vez de Nanashi.
- Boa sorte, Mumei. - Michiharu diz, entregando-o a corda.
- Fabão:
Li Hua se senta e espera. Então ela espera um pouco mais. E depois disso, mais algumas horas.
É opressivamente chato. E apesar de tudo, ela nem pode deixar sua mente vagar muito, porque no primeiro deslize do pensamento, ela sente que irá inalar profundamente, e então acabar morta.
Depois de um tempo, o calor nem é mais tão ruim. O verdadeiro problema é a falta de ar. Li Hua sente como se estivesse lentamente sufocando o tempo todo, mas mesmo assim ela se contém e mantém sua respiração rasa, e rápida.
Doze horas depois, finalmente, Hiratani-sensei aparece do meio da fumaça branca.
- Ah, você sobreviveu, graças a Arceus. - Ele diz. - Eu já estava pensando que eu teria que te carregar no caminho de volta. Vamos, levante-se daí, vamos correr montanha abaixo agora. Se você tropeçar e quebrar o pescoço, todo esse tempo que você passou aqui vai ter sido a toa.
No dia seguinte, o treinamento se repete. Mais uma vez, Li Hua não morre. No dia depois desse, tudo de novo.
Esse processo se segue, sem parar, nem por um dia sequer, por meses. Não importa o que aconteça, Li Hua não morre. Inclusive, com o tempo, ela começa a notar que Hiratani-sensei sobe e desce a montanha mais rápido, e que ela consegue acompanhar. Respirar dentro da cratera do vulcão também parece mais simples, e ela consegue manter sua respiração rasa e veloz quase sem dificuldade alguma.
- Excelente progresso, Li Hua. - Hiratani-sensei diz um dia. - Hoje podemos começar o seu treino de verdade.
Nesse dia, Hiratani-sensei permanece dentro da clareira junto com Li Hua. Ele passa uma série de exercícios para que ela faça dentro da caldeira, inclusive agachamentos com uma perna só, flexões e saltos. Tudo isso, é claro, sem mudar o ritmo de sua respiração.
- Você deve aprender, Li Hua - Ele fala enquanto ela faz flexões - que seu espírito deve ser mais quente do que o interior do vulcão. Quando você finalmente chegar nesse ponto, o calor não vai mais incomodá-la. E quando você alcançar esse patamar...
Ele levanta sua mão, que espontaneamente se acende em chamas. O fogo não parece machucar Hiratani-sensei.
- Você poderá acender o fogo de seu coração, assim como eu. Então continue treinando com diligência.
- Ghost:
- - Excelente resposta, irmã Mikado! Mas antes que você possa receber o espírito de nossos irmãos, primeiro você deve se tornar um receptáculo apropriado. Isso pode ser adquirido seguindo os oito nobres caminhos.
- Através da visão correta, você reconhece que boas ações trazem boas consequências, e inversamente, más ações trazem más consequências. Você aceita o caminho do buda Amida e reconhece a existência de vida após a morte.
- Através do pensamento correto, você opta por abdicar da vida mundana e aceitar a vida de monge. Você viverá a serviço dos outros, renunciando a todos os pensamentos maus ou cruéis.
- Através da fala correta, você aprende a necessidade de se expressar de forma correta e harmoniosa, não dizendo nada que possa causar tumulto ou desarmonia sem necessidade.
- Através da ação correta, você jura não roubar, matar ou ferir inocentes, e nem agir de maneira desonrosa.
- Através do meio de vida correta, você promete não ganhar dinheiro realizando ações que prejudiquem ao próximo.
- Através do esforço correto, você visa renunciar os estados de mente não produtivos. Você renuncia a sensualidade dos sentidos, as ações causadas por raiva ou ódio, a preguiça, o desespero e a falta de convicção.
- Através da consciência correta, você busca manter-se consciente de seus arredores e afazeres, e não deixar que seu pensamento vagueie sem necessidade, e assim você abre sua mente para as verdades do mundo.
- Por fim, através da meditação correta, você aprende a focar sua mente para o interior e reconhecer sua própria existência. É esse o estado que você deve alcançar para ser um receptáculo apropriado para os poderes de nossos irmãos.
Ele faz uma pausa e dá uma risada: - Mas bem, você não precisa se preocupar muito! Todos os monges cometem erros de vez em quando, até mesmo eu! Como o provérbio diz, até mesmo a paciência do Buda tem limites, não é mesmo? - Ele ri. - Contanto que você mantenha ciência dos oito caminhos e tente segui-los ao máximo possível, você será uma excelente monja, e nosso irmãos com certeza irão reconhecê-la.
Ele se levanta.
- Bem, isso tudo virá com o tempo, se você se dedicar de todo coração aos seus estudos e a sua meditação. Por enquanto, por que você não se senta em direção ao oeste e tenta meditar sobre a figura do sol se pondo? Essa é a primeira visualização da terra do Buda Amida. Depois que você almoçar, venha me encontrar no pátio, e eu vou te ensinar como manusear a Naginata.
- Juan:
- Você tem uma atitude terrível, garota. Você tem sorte que eu gosto de pessoas com atitudes terríveis.
Ele se vira e começa a andar.
- Você é a senhora do seu próprio destino! Se quiser me seguir, me siga. Eu não irei te ensinar nada, mas se você não for completamente estúpida e observar, você pode talvez aprender alguma coisa.
O homem continua andando até o fim da rua, e então ele para de repente.
- É mesmo, eu não tenho nenhum lugar para dormir... - Ele coça sua barba. - Ô garota, onde é a sua casa?
- Junim:
Aimi sai do dojô e segue para o templo, aonde os onmyojis são rápidos em ajudá-la a cuidar do corte em sua bochecha. Ela então passa a tarde praticando sua caligrafia, tentando ao máximo seguir as direções dadas por Mafuyu, e a noite ela desafia alguns dos discípulos para partidas de shogi, naturalmente perdendo todas.
No dia seguinte, ela segue novamente para o dojô, aonde Mafuyu está esperando por ela atrás da mesa de shogi, como se nada tivesse acontecido ontem.
- Hoje é shogi de novo. - Ela aponta para que Aimi se sente. Sobre a mesa, há um copo com o que parece ser água.
- Beba.
Aimi obedece. A bebida tem gosto de água, e cheiro de água também. Não importa como ela olhe, é só água normal.
Mafuyu então olha para o tabuleiro: - Hoje eu vou te ajudar com sua estratégia medíocre.
As duas começam a jogar. Mafuyu vai primeiro. Os soldados começam a avançar lentamente pelo tabuleiro.
- Estou vendo que você está abrindo caminho para o kakugyou. Bom sabaki.
Mafuyu deixa uma brecha para que o kakugyou de Aimi tome o kakugyou dela. Aimi o faz, satisfeita com sua jogada, promovendo para um cavaleiro dragão, apenas para imediatamente ser tomado por um general de prata.
O jogo prossegue por mais algumas rodadas.
- O general de prata lentamente avança pelo tabuleiro. - Mafuyu explica, movendo a peça. - Essa é a chave do meu ataque.
Ela está dando dicas.
Um dos soldados de Mafuyu fica aberto a um ataque. Aimi considera suas opções. Ela pode tomar o soldado inimigo com um de seus soldados, mas imediatamente após isso, seu próprio soldado seria pego pelo general de prata. Em contrapartida, caso ela não faça contra o soldado inimigo, ele tomará seu soldado na próxima rodada. Aimi resolve fazer o movimento, e o general de prata continua avançando.
Aimi então toma o general de prata com seu lanceiro, mas ela não deixa isso subir a sua cabeça. Certamente há algum tipo de estratégia aqui. Mafuyu toma seu lanceiro com seu próprio lanceiro.
O jogo segue por mais alguns passos, com peças sendo capturadas e devolvidas ao jogo. Mafuyu começa a avançar o seu carro de guerra, o que é preocupante. A defesa de Mafuyu com o rei e os generais de ouro também é bastante difícil de superar. Aimi toma um lanceiro com seu general de prata.
- Movimento ruim. - Mafuyu diz. - Você queria que eu capturasse o general de prata com o meu carro de guerra, para abaixar o lanceiro na frente dele e me ameaçar. Seria um bom plano, mas você não viu que eu posso fazer isso. - Mafuyu abaixa um soldado.
Aimi toma o carro de guerra e o soldado de Mafuyu toma um de seus generais de prata, sendo promovido no processo.
Mais algumas rodadas se passam. Mafuyu toma um general de ouro com seu soldado promovido, deixando o rei de Aimi desprotegido. O rei se move para capturar o soldado promovido. É nesse momento que Mafuyu faz uma jogada brilhante, abaixando seu general de prata próximo ao rei de Aimi, cortando suas opções de escape.
Aimi pensa. Ela pode tomar o general de prata com seu próprio carro de guerra, ou com seu general de ouro remanescente... Mas nesse caso, Mafuyu poderia abaixar um general de prata e na próxima rodada um general de ouro, e realizar um cheque mate.
Aimi considera com cuidado suas possíveis saídas, mas é inútil. Não importa o que aconteça, Mafuyu irá ganhar o jogo. Aimi faz a jogada, e Mafuyu ganha.
- Cheque mate. Hmmm... - Ela põe a mão no queixo. - Você está melhorando, mesmo que infinitesimalmente. Você está aprendendo a prever meus movimentos com antecedência, excelente. Você está focando em seu objetivo e cumprindo os passos necessários para obtê-lo, enquanto ao mesmo tempo tentando evitar os obstáculos que eu ponho em seu caminho.
- Durante uma batalha, eu quero que você lembre desses princípios. Preveja os golpes de seu oponente. Trabalhe para obter seus objetivos enquanto evitando os obstáculos que o oponente coloca em seu caminho. Uma luta de espadas é como uma luta de shogi, nesse aspecto.
- A melhor arma que você pode usar é sua mente. - Ela diz. - Mais uma partida.
Ele- Amigo
- Mensagens : 1443
Data de inscrição : 31/07/2019
Re: Pokimetsu no Yaiba
- li hua:
- Alguns meses se passam. Naturalmente, com meu esforço, eu tenho ficado melhor e mais consistente em minhas atividades diárias. Agora eu tenho acostumado minha respiração a ser normalmente rasa e rápida, e eu tenho ficado, abençoadamente, mais forte.
Isso tem me ajudado muito tanto na pescaria quanto no dia-a-dia. Eu tenho corrido mais rápido, tenho pescado peixes com mais eficiência, consigo silenciar Magikarps com um só soco, tenho me concentrado mais em tarefas em geral, etcetera... É tão divertido ver os frutos de meu treinamento. Até mesmo em dias com um calor escaldante eu me sinto tranquila, como se eu estivesse sendo banhada por uma luz confortante de uma manhã de sábado. Claro, ainda é difícil se acostumar 100% com o calor absurdo do vulcão, mas nem ele está me atrapalhando mais tanto assim.
Eu não sei o nome do vulcão, então decidi dar um apelido pra ele para simbolizar nossa amizade. Huo Shan. Antes que você pergunte, sim, é literalmente "vulcão" em mandarim. Não, eu não tenho criatividade para nomes.
De qualquer forma, tudo está indo muito bem... O único problema até agora, que me deixa muito insatisfeita, é como eu ainda me sinto tão distante de Hiratani-sensei. Não há outra resposta; ele evita conversa com sua aluna. Ele sabe que, não importa o quão bom um aluno seja, ele ainda tem um risco de morte caso ele cometa um único engano. Não é a toa que ele parece tão distante. Ainda assim, mesmo que eu entenda o motivo de sua distância, eu quero me aproximar dele.
O tempo se passa, e ele logo me informa que... Que... Oi?
"Espera, espera, espera. Sensei, pode repetir isso? O treinamento vai começar de verdade? Então quer dizer que todos esses meses meu treinamento nem começou?"
Entendendo completamente minha incredulidade, ele repete o que acabou de dizer, palavra por palavra.
"................................................................................................."
Isso é...
Muito legal.
"Sensei, sensei. Quando passarem mais alguns meses, você pode dizer isso do treinamento começar de verdade de novo? Quero inflar meu ego mais um pouco pro Barba-san e pro Óculos-san ficarem orgulhosos de mim. Ha ha ha."
Eu não estou mentindo. Ouvir aquilo me deixou mais satisfeita do que nunca. Se meu treinamento ainda nem começou direito, então tenho ainda milhares de coisas novas para aprender. Eu estou mais completa do que nada. A sensação de vazio que eu sinto diariamente é dissipada imediatamente, e eu já me preparo pra próxima fase do treinamento.
Exercícios dentro da caldeira? Hm, é um bom ponto de partida para o novo treinamento. De fato, até agora, em meu tempo no vulcão, eu só fiquei parada mantendo minha respiração estável às condições do vulcão. Se eu me encontrar em uma situação complicada em condições semelhantes às de Huo Shan, eu terei que controlar minha respiração para situações de esforço físico intenso. Logo, não é a toa que eu precise me dedicar mais.
Dito isso, ele solta foguinho da mão.
"Caraca, saiu fogo da sua mão. Quero fazer isso também."
Agora eu estou 8900000000% dedicada. Começo a fazer os exercícios físicos, sempre mantendo total controle sobre minha respiração para não submeter à ira de Huo Shan. Vou sempre tomando uma postura cuidadosa enquanto faço os exercícios, para jamais desregular minha respiração.
.................
Um tempinho se passa, e eu finalmente percebo que... Hiratani-sensei está aqui comigo desde o começo do treinamento. Ele também está fazendo os exercícios que ele passou para mim (claro, em uma maior intensidade, considerando sua experiência). Mesmo que eu tenha que, certamente, me dedicar ao treinamento físico, eu quero falar com ele. Eu quero conhecê-lo. Eu quero virar amiga dele.
No brevíssimo intervalo entre um exercício e o outro, vejo uma oportunidade de conseguir falar algo breve.
"Sensei. Quer ir pescar da próxima vez que você estiver livre?"
Dito aquilo, imediatamente continuo meus exercícios, não me importando com uma resposta positiva ou negativa. Mesmo tendo dito aquilo, preciso deixar claríssimo para meu mestre que eu estou me dedicando fielmente ao meu treinamento. Jamais ousarei desapontá-lo.
Fabão Rosão- Amigo
- Mensagens : 1814
Data de inscrição : 23/02/2016
Idade : 54
Localização : Chungosville
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
-Obrigado, elas são de madeira.
______________________________________________________________________________________________________________________
Mumei olha para a corda que lhe foi entregue e então para a pedra, ele segura a corda em suas mãos antes de se agachar perto da pedra e tentar a amarração.
Demora quase dois minutos para ele conseguir amarrar a corda em volta da pedra.
-...
-Eu vou ter que me acostumar com elas ainda.
Ele diz, olhando para as próteses.
Nanashi então se levanta e vai carregando a pedra até o topo do farol imitando o seu mestr, de cima dele o rapaz puxa bastante ar para dentro assim como o homem de armadura fez, não tanto quanto ele mas o suficiente para fazer ele ficar com as bochechas inchadas.
-Mmmm mmm...
(Aqui vou eu...)
Mumei então...
Mergulha.
Os olhos de Mumei ardem quando ele reganha consciência debaixo da água salgada.
Ele olha para cima e encara a luz sendo refratada na água do mar. Seu corpo inteiro está doendo e flutuando solto mas a corda previne que ele seja levado pela corrente marítima, Mumei prende sua respiração enquanto encara os Magikarp e Krabby nadando e caminhando pelo chão.
Nanachi fica encantado com o local, um mundo que ele não pode sentir o cheiro, ver ou ouvir direito, o sal nem ao menos incomoda seus olhos mais e ele por um momento esquece da dor que foi cair de um lugar tão alto, apenas flutuando na imensidão do azul.
-....
"Como pode haver um lugar assim? Em toda minha vida eu nunca imaginei que houvesse um local neste mundo em que você não pode sentir o cheiro, pelo que eu sei tudo que vem da água cheia a peixe, talvez todo este lugar cheire a peixe e talvez não, talvez tenha o cheiro de algo que eu nunca senti na vida e nem irei... Ou talvez tenha apenas cheiro de peixe.
Meninas cheiram a peixe... Este rio imenso é uma menina? Eu não sei... Eu realmente poderia ficar minha vida inteira aqui embaixo, morando com os Magikarps e me perguntando qual o cheiro daqui..."
-Kaaaarrp...
"Mas eu não posso, infelizmente eu não posso... Eu queria ter guelras como este Magikarp em minha frente, eu sei que ele não é esperto, eu sei que a memoria dele dura dez segundos, mas eu também esqueço das coisas... Eu sou como este Magikarp? Somos tão diferentes assim? Porque o Magikarp não se importa quando é pescado? Eu sei oque é virar comida de um ser bípede assustador e eu sei a raiva que sinto por ele arrancar parte de meu corpo. O Magikarp não sente raiva? Não tem o desejo incandescente de vingança que eu tenho? Como ele consegue viver assim, tão puro? Ah... Magikarp, eu queria poder ser como você, vivendo sua vida apenas no presente sem nenhuma das pregas de seu passado ou dores que você passou.
Eu te invejo, Magikarp."
"Ah... É verdade... Eu tenho que respirar se não eu morro."
Mumei então balança a cabeça e começa a subir, é dificultoso com o quanto seu corpo dói e como suas mãos de madeira são pouquíssimo hidrodinâmicas mas depois de mais ou menos dois minutos e alguns segundos embaixo d'água ele quebra a superfície da água com sua cabeça e olhando para o topo da colina, segurando a corda.
-Lá embaixo é incrível...
Ele então começa a escalar a corda, é ai que ele percebe o quanto a queda realmente o feriu, o peso da gravidade faz cada fibra de seus músculos doerem a jornada infernal dura menos tempo do que ele demorou para subir a superfície mas é muito mais gastante.
Puxar a pedra é ainda pior, Mumei sente que os seus biceps vão genuinamente explodir quando a pedra chega na metade do caminho, todo o peso sendo transferido para aquele grupo muscular, na falta dos demais.
Assim que a pedra chega no topo da colina o rapaz cai no chão de costas.
-Ah eu acho que vou precisar de um corpo todo de madeira...
Unit DAN- Amigo
- Mensagens : 2697
Data de inscrição : 22/02/2016
Localização : Tokinomiya
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- Ela olha pra direção de onde veio e então dá de ombros.
- Por enquanto eu não tenho mais uma casa, mas bem... tem várias casas vazias por aqui, pelo jeito, eu não acho que alguém vá reclamar... - a garota então começa a olhar em volta tentando localizar alguma casa aparentemente vazia.
juanenglish- Amigo
- Mensagens : 1467
Data de inscrição : 26/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Novamente o Shogi, tivemos um dia de intervalo e eu mantive meu treinamento, estava ansiosa para isso, queria ver meu progresso diante a maior parede que aqui havia, Hakuryuu-sama. Hoje ela disse que iria me ajudar a melhorar em minha estratégia, eu apenas assenti.
Hoje algo estava diferente, não em minha mestra mas em mim. Estou mais focada, mais determinada e mais concentrada. Eu observava aquele tabuleiro e suas peças, mas sentia minha visão ir além, alguns instantes no "futuro", prevendo o que minha oponente iria fazer, minha mente viajava em meio as possibilidades enquanto confabulava o que eu teria de fazer para avançar e ter uma posição mais ofensiva do que defensiva, tive algumas investidas com mais sucesso que outras mas o resultado no fim, se repetia como no outro dia. Contudo, eu entendia meu objetivo ali, eu vislumbrava as jogadas mesmo que não tinha uma visão tão ampla do jogo e de suas centenas de estratégia, minha mente já começava a pensar em caminhos automaticamente por conta disso.
- Algumas das aberturas na composição eram apenas armadilhas não eram? Você abriu sua guarda sabendo o movimento que o oponente iria tomar e o tipo de contra-ataque que usar, sempre mantendo controle de suas condições e de seus artifícios que podem ou não ser utilizados.
- Ter a percepção do campo, das jogadas e do estilo de combate de seu oponente, tudo isso é crucial para a formação de uma estratégia. Caso você enfrente o desconhecido, tem que seguir sua estratégia sempre atento aos movimentos e empecilhos e sem demonstrar demais seu estilo, não ser alguém fácil de ler.
- Ter a visão de campo em sua mente como se estivesse em um jogo de shogi enquanto usa técnica bem concentrada e focada para ter eficacia como se estivesse escrevendo algo com um pincel. A verdadeira força da escola da fúria não vem da violência desfreada, mas sim da frieza e calmaria para realizar suas ações com perfeição e orgulho, honrando a vontade dos dragões da qual essa respiração se originou... Se trata disso tudo não é?
Isso é algo que eu outrora jamais teria pensado, os ocorridos recentes tem me feito abrir a mente também, agora eu já sentia que não haviam correntes para me prender, fechei os meus olhos por alguns instantes quando ela falou sobre jogarmos novamente, eu tentei esvaziar minha mente, e ficava repetindo para mim mesma.
Crie oportunidades, entenda a mente e estratégia do seu oponente e não caia em suas armadilhas.
Respirei fundo antes de olhar para minha mestra novamente, com um olhar completamente concentrado, as chances de eu vencer são praticamente nulas, mas o aprendizado vai vir até mim com 100% de certeza mesmo diante a derrota.
- Entendido, vamos começar.
Junim- Amigo
- Mensagens : 1398
Data de inscrição : 22/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro observa os alunos praticando com suas espadas.
Ao ver muitos dos alunos reproduzindo o movimento perfeitamente, ele fica envergonhado por nem saber como segurar sua espada direito.
Ao receber as diversas correções de Abe, sua motivação quase acaba, pensando que realmente não conseguiria lutar bem nunca.
Porém, depois de várias tentativas, Taishiro finalmente consegue uma postura aceitável. Ele repete o movimento mais algumas vezes, agora corretamente. Sua Determinação finalmente começa a voltar.Abe no Housenji escreveu:
- Excelente trabalho, Nagasawa-san!
Heh. Obrigado Abe-sensei. Até que foi bem mais fácil do que eu espera-Abe no Housenji escreveu:
- Agora repita esse mesmo movimento 500 vezes antes do almoço.
Ah...
Sim...
Claro...
Ok...
Taishiro repete o golpe muitas vezes, tentando fazê-lo cada vez mais rápido e com mais eficiência.
Marcolovania- Amigo
- Mensagens : 834
Data de inscrição : 13/10/2019
Idade : 24
Localização : Hell
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
- Conforme Asuma vai falando, Mikado vai repetindo baixinho e contando em seus dedos
"Visão correta, boas ações trazem boas consequências..."
"Pensamento correto, abdicar da vida mundana e aceitar a vida de monge... un"
"Fala correta, aprender a se expressar de forma correta e harmoniosa... ah...haha"
Mikado percebe que vai ter que se esforçar nisso
"Ação correta, juro não roubar, matar ou ferir inocentes, e nem agir de maneira desonrosa, Un! isso é fácil"
"Esforço correto, renunciar os estados de mente não produtivos.. eh?"
"consciência correta, você busca manter-se consciente de seus arredores e afazeres, e não deixar que seu pensamento vagueie sem necessidade... un!"
"meditação correta, aprender a focar sua mente para o interior e reconhecer sua própria existência.. ha!"
Mikado não entendeu o que isso quer dizer mas soou inteligente para ela
"Hmmm, é muita coisa... mas se o sensei consegue eu também tenho que conseguir!"
"Então depois de almoçar eu vou voltar e eu vou dar meu melhor! Não é Aibou?"
Gastly apenas olha sorrindo para sua parceira!
AliceIsDead- Amigo
- Mensagens : 1055
Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Fabão:
- - Que atenciso da sua parte, Li Hua. - Ele diz no meio de suas flexões. - Eu GOSTO de pescar. Faz anos que eu não tenho oportunidade para isso, entretanto... Acho que uma mudança de cenário vai me fazer bem. Um vento marinho... O som das ondas... Um pouco de tranquilidade.
...
- ...
- Eu estou tão feliz que você pode nos juntar a nós hoje, mestre!
- Eu não sabia que você tinha interesse em pesca musculosa, mestre! Tenho certeza de que vamos pegar muitos magikarps hoje! Eu aposto que você poderia pegar até um Gyarados!
- Vocês são muito gentis, mas eu sou apenas um amador, haha... Vocês que são os verdadeiros profissionais.
- Como está indo a nossa Li Hua-kun, mestre? Você acha que ela pode se tornar uma espadachim?
- Bem, só o tempo irá dizer, mas ela certamente tem potencial. Oh, eu peguei alguma coisa...
Após isso, os dias de treinamento intensivo continuam. Aos poucos eles se tornam em semanas, e as semanas se tornam em meses. Aos poucos, o tempo de treinamento físico de Li Hua aumenta, e corridas ao redor do interior da caldeira são adicionadas à rotina. Finalmente, após muito tempo de treinamento árduo e maçante, chega a hora de um novo treino.
- Hoje vamos começar luta. - Hiratani-sensei diz. - Você já está forte o suficiente para aguentar esse treinamento. Então me diga, Li Hua...
- Você está pronta...
- Para começar...
- SEU TREINAMENTO DE VERDADE?! - Ele assume uma posição de combate desarmado.
- Daniel:
- - Arceus, ele pulou do alto do farol mesmo!
- O novato é doido!
Quando Mumei finalmente volta à superfície, escala a corda, puxa a pedra e cai para trás, Michiharu se ajoelha ao lado dele.
- Mumei, isso foi loucura, você podia realmente ter morrido. Você não está pronto para pular de cima do farol ainda, você nem começou o treinamento do corpo de ferro. - Ele diz em um tom neutro. - Descanse até a tarde, você não precisa participar do resto do treinamento hoje.
Mumei internamente fica contente com essa notícia: Seu corpo inteiro dói.
Michiharu e os outros discípulos continuam treinando na colina do farol até a hora do almoço. O treino inclui correr, saltar repetidas vezes, praticar respiração, prendendo o fôlego pelo máximo de tempo possível, e finalmente, muito, mas muito treino muscular: Agachamentos, flexões e levantamento de pedras de múltiplos jeitos possíveis.
Um pouco mais tarde na manhã, ele começa: O tal treinamento do corpo de ferro. Ele é brutal em sua simplicidade - os discípulos dão repetidas pancadas em seu corpo, e algumas vezes um no corpo do outro, com o máximo de força possível. Alguns usam pedaços de madeira, outros usam pedras. Michiharu simplesmente bate em si mesmo com pedaços de metal.
Nenhum centímetro da superfície do corpo é poupado: Braços, barriga, pescoço, pernas, cabeça e até mesmo os genitais. No final do treino, todos os discípulos estão completamente vermelhos.
- Bom trabalho, rapazes. Agora peguem as pedras e coloquem de novo no lugar, e depois vamos comer esse kanimeshi! - Ele então se vira para Mumei. - E você, se prepare para começar o treino da tarde.
Após Mumei colocar a pedra onde achou, todos os discípulos seguem até um prédio com uma chaminé alta de tijolos. Após um bom almoço de arroz e kingler, todos vão até o que parece ser uma oficina de ferreiro. É mais ou menos nesse ponto que Michiharu coloca sua armadura de volta.
- Ali é a forja, ali é o fole, ali ficam as ferramentas e você pode usar essas bigornas. Aqui, eu vou te ensinar algo que você pode fazer.
Ele pega uma pequena barra de metal e com o martelo e um pedaço elevado da bigorna, faz uma ranhura em sua superfície. Em seguida, ele rompe a barra em duas com as mãos e coloca um pedaço na forja. Ele dá algumas bombeadas com o fole para deixar o fogo mais forte e então remove o metal incandescente da forja com um alicate.
Ele começa a bater o metal contra a parte arredondada da bigorna, deixando-o em um formato curvado. Então ele o achata com algumas pancadas de martelo e pega um cinzel, fazendo ranhuras ao longo da superfície.
- Tente fazer algumas dessas. - Ele joga a ferradura para o lado. - Qualquer dúvida, pode me chamar.
- Juan:
- - Éééé... Não. Veja bem, eu não jantei ainda hoje.
Rintarou vai até a porta de uma casa aleatória.
- Você quer aprender, menina? Aprenda.
Ele bate na porta. Uma senhora nervosamente abre uma fresta e observa.
- O monstro está morto. - Rintarou mostra a sua espada embainhada. - Eu matei ele. De nada. Será que você poderia nos providenciar um local para dormir?
- Ah... Mas é claro! Por favor, entrem, entrem! - Ela abre a porta.
- Muito obrigado, madame. - O espadachim vai entrando sem nenhuma inibição, como se ele fosse dono da casa. - A liga de exterminadores de oni agradece a sua contribuição. Será que você teria alguma comida?
- Ah, eu acho que posso cozinhar alguma coisa...
- Ah, não precisa ser nada complicado! Um tamago kake gohan já é de bom tamanho para nós dois, não é, hã... Menina?
- Junim:
- - Que bom que treinar você não está sendo uma perda de tempo. Eu começo.
O treinamento de Aimi prossegue por mais algumas semanas, alguns dias com aulas de shogi e outros com prática de caligrafia. Aos poucos, ela sente sua postura ficando melhor, sua destreza manual aumentando e prever a estratégia do oponente e evitar suas armadilhas se torna mais fácil. Todos os dias, antes do início do treino, Mafuyu manda que ela beba do copo com água.
Aimi consegue reparar em alguns momentos os outros discípulos, e até Mafuyu e o mestre bebendo alguma coisa em copos parecidos.
Um dia, ao entrar no dojô pela manhã, Aimi não vê o tabuleiro de shogi nem a mesa de caligrafia. Ao invés disso, há duas espadas de bambu no chão a frente de Mafuyu.
- Hoje você irá começar a aprender as formas da respiração da fúria. Mas antes...
Mafuyu coloca o copo com água no chão, na frente das espadas de treino.
- Beba.
- Marco:
- Repetição. Repetição. Repetição.
Maçante, monótona e cansativa.
Quinhentas repetições pela manhã. Mais quinhentas pela tarde. Todos os dias, mil golpes de espada. A ênfase no treino não é força, nem velocidade, mas apenas precisão. De novo, e de novo, e de novo.
Todas as formas da respiração da mente começam e terminam com a espada embainhada. Sacar a espada, golpe horizontal, embainhar a espada. Repete.
Ao longo das semanas, novos exercícios são adicionados a rotina. Sacar a espada, golpe vertical, embainhar a espada. Finalmente, algo novo!
Agora repita quinhentas vezes.
Algumas semanas depois, o golpe acima da cabeça. Taishiro dá algumas pancadas na própria nuca antes de conseguir fazer esse com perfeição. Depois repetir quinhentas vezes.
A estocada, quinhentas repetições.
O golpe por trás das costas, quinhentas repetições.
O corte ascendente, quinhentas repetições.
O golpe horizontal, de novo.
A esse ponto, Taishiro acredita que ele já consegue sacar e embainhar sua katana em seu sono.
A medida que os meses vão passando, enquanto ele pratica, Taishiro começa a entrar em um tipo de transe, que dura alguns minutos. Depois da sexta ou sétima vez, ele se toca: Esse é o estado de recepção total.
Uma vez identificado, ele tenta ao máximo reproduzir o fenômeno, mas assim que ele percebe que está entrando no estado de recepção total, ele imediatamente acaba, como no momento que você percebe que está sonhando e acorda.
Alguns meses depois, Abe-sensei fala com Taishiro após observar o fim de seu treinamento.
- Meus parabéns, Nagasawa-san. Parece que você conseguiu dominar os movimentos da respiração da mente. De agora em diante, você participará da meditação pela manhã, e treinará com a espada durante a tarde.
- Ah, sim, e a partir de agora, você poderá ser o jikijitsu durante as sessões de meditação. Eu confio em você para ser rápido e impiedoso com o keisaku!
- Ghost:
- Após meditar algumas horas tentando visualizar um sol poente, Mikado se levanta para ir almoçar junto com seu Gastly.
Depois do almoço, ela segue para o pátio, onde Asuma já está aguardando com sua arma.
- Ah sim, nada mais apropriado para um monge guerreiro do que a naginata. Bem vinda, irmã Mikado, ao seu treinamento.
Ele chuta para o alto uma naginata com ponta de madeira que estava no chão, e com sua mão esquerda passa ela para Mikado.
- Tudo começa conhecendo a arma. - Ele explica, mostrando sua própria naginata. - Você pode achar que a parte perigosa da naginata é a lâmina, mas cada centímetro de cabo é importante para seu uso correto.
Asuma passa o resto da tarde explicando a Mikado sobre o posicionamento dos pés, como melhor aproveitar o torque da haste da naginata em diferentes posições e como mover as mãos na hora de atacar. Ele conclui a lição demonstrando alguns cortes e bloqueios básicos com a naginata, e observa enquanto Mikado tenta imitar, corrigindo qualquer erro.
- Olha só, parece que o sol já está se pondo.
- Você sabe o que isso significa, irmã Mikado?
Ele- Amigo
- Mensagens : 1443
Data de inscrição : 31/07/2019
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
-Eu achei que fazer que nem você que era o certo, perdão.
______________________________________________________________________________________________________________________________
Mumei fica encarando a ferradura que seu mestre fez, logo após ele olha para as pequenas barras de metal e a forja.
-Ahn? Ok...
-Fazer um monte dessas não deve ser difícil...
Na primeira batida o martelo voa de sua mão de madeira e o acerta na testa, Mumei cai no chão de costas.
Após alguns ajustes a mão de Mumei se fecha com um estalo alto.
*CLAK*
Ele começa produzindo pedaços de metal que se não fossem para ser ferraduras, poderiam ser confundidas com peças de arte.
-Eu entortei pouco...
-Ah eu entortei demais...
Mumei vai pegando o jeito e sua terceira ferradura começa a parecer mais ou menos com o objeto que ela deveria ser.
-Porque elas estão ruins? Oque eu estou fazendo de errado?
Mumei olha para as próprias mãos de madeira, ele percebe que ele não realmente sente que está segurando o martelo e que suas mãos mesmo perto da forja não estão esquentando e queimando.
-OH...
-É verdade, eu não tenho mãos...
-Então porque eu estou hesitando? Não é com se eu fosse machuca-las...
-Eu... Não posso machuca-las... Porque eu não tenho mãos! É isso!
Nanachi se lembra de ter mãos de carne e como a vibração do machado acertando a madeira fazia suas mãos doerem... Ele agora estava livre disso, ele poderia martelar as barras de metal quentes sem medo de seus dedos doerem ou de queimar a mão perto do metal incandescente.
Suas ferraduras procedem a melhorar progressivamente com cada uma feita, toda vez que uma imperfeita é produzida ela é prontamente derretida e refeita em alguns minutos.
-UOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Nanachi pode continuar martelando, seus braços irão eventualmente ficar cansados mas não é como se suas mãos falsas fossem criar calos ou sangrarem, ele mal sente a vibração do martelo quando o bate contra a bigorna, em questão de alguns minutos Mumei não tem mais medo, ele é mais similar a uma maquina industrial de produzir ferraduras do que uma pessoa nas horas seguintes.
Ele finalmente termina quando ele passa de um pouco mais de vinte ferraduras e não consegue mais contar além disso.
-Tá bom assim?
-Eu não sei quantas eu fiz porque eu não sei contar além de vinte, perdão.
Ele diz, com uma pilha de ferraduras respeitável atrás de si, seu corpo e principalmente suas mãos estão cobertos de poeira metálica e fuligem.
Unit DAN- Amigo
- Mensagens : 2697
Data de inscrição : 22/02/2016
Localização : Tokinomiya
Re: Pokimetsu no Yaiba
- li hua:
"He he he he."
A expressão acima era meu rosto o tempo todo enquanto Hiratani-sensei, Barba-san, Óculos-san e eu pescávamos. Era um sentimento tão confortante ver ele pescando conosco; ver ele em qualquer situação fora do treinamento era como ver um passarinho enjaulado batendo asas e sendo livre pela primeira vez em semanas. Eu não pude deixar de sentir um conforto em meu coração.
De qualquer forma... O tempo se passou, e novamente, foram mais alguns meses de treinamento. Eu comecei a correr por envolta da cratera, o que era extremamente cansativo quando eu estava acostumada com subir e descer a montanha ao invés de ir pela região da cratera, mas com dedicação, consegui superar.
Cada dia é, em termos simples, divertido. Eu percebo que meu corpo se adapta e se fortalece, e eu tenho ficado infinitamente mais saudável num geral. Eu ainda não recuperei nenhuma das minhas emoções, o que é uma pena, mas pelo menos eu não sinto como se todo dia fosse uma apresentação de Rakugo de sexta categoria.
E agora...
"Hoje é luta...? Hm."
Interessante. Agora eu vou ter que me adaptar a um novo tipo de treino. Vou colocar tudo que eu aprendi e prática. Imagino quando vamos começar.
"Então me diga, Li Hua..."
"Oi."
Doki doki.
"Você está pronta..."
"Eu estou pronta..."
Doki doki, doki doki.
"Para começar..."
"Para começaaaaaaar..."
Doki doki, doki doki, doki doki.
Ah, se meu cérebro funcionasse direito, eu certamente estaria dando pulinhos de alegria.
Ele termina sua antecipação com... Algo que eu realmente não esperava.
"...SEU TREINAMENTO DE VERDADE?!"
"!!!"
É um breve momento em que isso ocorre, mas meu rosto se ilumina em alegria antes de se fechar por completo de novo.
Ele se lembrou.
Aquilo que eu falei meses atrás, que ele provavelmente trataria como uma brincadeira.
Ele se lembrou do meu favor bobinho.
E agora, graças a isso...
Pela primeira vez nos últimos meses...
Eu consegui sorrir de verdade.
"Estou pronta, mas... Prometa-me que, da próxima vez que você for me ensinar algo novo, qualquer coisa que seja, desde combate a rakugo, ou até cozinhar..."
"...Sempre me diga que meu treinamento começará de verdade."
Eu estou empolgada demais com isso, mas não posso deixar isso me levar. Este é um treinamento 100% racional. Pokémons selvagens e Onis não irão simplesmente perguntar se eu estou pronta; eles já partirão para cima e tentarão me matar e me comer. Eu orgulharei Hiratani-sensei, e no caminho, me orgulharei também. Me orgulharei de existir.
Me coloco em uma posição de combate similar à dele, percebendo como minha postura deve estar apropriada numa situação de combate. Se eu fizer conexões à meus hábitos em pescaria musculosa, certamente conseguirei achar uma boa postura pra mim. No momento, eu quero ver que movimentos ele faz, e me adaptar perante eles. Basicamente, me colocarei numa posição defensiva que irá reagir a seus movimentos. Claro, começar na defesa pode não ser muito uma boa ideia para meu primeiro treino de luta, mas se eu já não me colocar numa luta sem ter pelo menos alguma estratégia, serei apenas uma espadachim de meia tigela.
Irei me adaptar aos movimentos de Hiratani-sensei, e reagir.
Fabão Rosão- Amigo
- Mensagens : 1814
Data de inscrição : 23/02/2016
Idade : 54
Localização : Chungosville
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
A garota pensa um pouco após entrar na casa e então responde o homem.
- Koga, Koga Kitiara, é meu nome, me chame pelo sobrenome. - Esse nome soa extremamente falso, porém, ela se curva levemente pro homem, mas principalmente pra anfitriã.
- Eu como excepcionalmente pouco... não precisa se preocupar com isso.
Do mesmo jeito, ela procura uma cadeira pra se sentar, Impidimpi está dormindo em suas costas, de alguma forma ainda se segurando a menina.
juanenglish- Amigo
- Mensagens : 1467
Data de inscrição : 26/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
- Abe no Housenji escreveu:
- Meus parabéns, Nagasawa-san. Parece que você conseguiu dominar os movimentos da respiração da mente. De agora em diante, você participará da meditação pela manhã, e treinará com a espada durante a tarde.
C-claro, Abe-sensei! Estarei lá
(Meu Arceus isso não acaba nunca)
Ah! Abe-sensei! Se você tiver um tempinho, eu queria lhe fazer umas perguntas sobre o esta-Abe no Housenji escreveu:
- Ah, sim, e a partir de agora, você poderá ser o jikijitsu durante as sessões de meditação. Eu confio em você para ser rápido e impiedoso com o keisaku!
...
Mas é claro, Abe-sensei!
Taishiro continua seu treinamento, agora ainda mais intenso e repetitivo do que antes. Mas agora, durante as sessões de meditação, ele pode se divertir batendo nos outros alunos com o keikasu. As vezes, o alunos nem estavam fora da postura ou distraídos, porém recebiam uma batida em suas costas mesmo assim.
O trabalho de jikijustsu de Taishiro ficava ainda mais interessante graças ao seu Drowzee, sempre presente durante as sessões
Drooow...
Durante a meditação e o treino com espadas, ele novamente tenta permanecer no estado de recepção total por mais tempo, sem muito sucesso.
Depois de algumas semanas, em uma caminhada nos jardins da mansão durante seu tempo livre, ele vê o Slowbro de Abe-sensei caminhando por aí, observando os alunos em treinamento. Taishiro então lembra-se que tinha perguntas para fazer...
Abe-sensei! Que bom que está aqui! Eu queria lhe fazer algumas perguntas...
É sobre o estado de recepção total. Acredito estar melhorando em entrar nele, porém, quando tento permanecer nesse transe, ele imediatamente acaba.
Estive treinando aqui por tanto tempo, mas ainda não consigo fazer isso. Não faz sentido que eu consiga permanecer nesse estado por 30 segundos pelo menos? Tem algo errado comigo?
E o que é o estado de recepção total afinal?
Marcolovania- Amigo
- Mensagens : 834
Data de inscrição : 13/10/2019
Idade : 24
Localização : Hell
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"hmm... não!"
"Mas o por do sol daqui é tão bonito que só pode significar que é hora de algo importante!"
AliceIsDead- Amigo
- Mensagens : 1055
Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
No fim do dia, Michiharu passa para avaliar o progresso de Mumei.
- Você tem talento para isso, Mumei. Se tornar-se um exterminador não der certo, você pode sempre ganhar a vida como ferreiro.
Gushiken-sensei se vira sem falar mais nada para Nanashi e ao invés disso vai checar o trabalho dos outros alunos.
Os meses se passam enquanto Mumei aos poucos progride em seu treinamento.
Todos os dias, é a mesma rotina: Andar até o farol, escolher uma pedra, correr até o topo da colina, pular na água, ficar o máximo de tempo lá embaixo, escalar a corda, puxar a pedra de volta, seguido de corrida, exercícios de respiração, musculação e finalmente, o treinamento do corpo de ferro. Após isso, almoçar e passar o resto da tarde trabalhando na forja.
Rapidamente, Mumei aprende a forjar outros tipos de objetos além de ferraduras: ganchos, pontas de flecha, martelos e múltiplos tipos de ferramentas, facas, serrotes, machados, utensílios de cozinha e etcetera.
Alguns dias, o trabalho na forja é substituído por treino com espadas de madeira. O estilo da respiração do aço é simples e pragmático: Ele possui bases fortes e estáveis, com um grande foco em posições defensivas. Os ataques são lentos e diretos, focados em sobrepujar as defesas do inimigo com pura força bruta. Em outras palavras, é um estilo que monta suas defesas e aguarda o momento certo de atacar o oponente com um golpe bruto para totalmente destruir suas defesas.
Ele é simples e fácil de entender, perfeito para Nanashi.
Um dia, enquanto os discípulos trabalham na forja, Michiharu finalmente decide demonstrar a construção de uma espada.
- Um exterminador da liga quebrou sua espada. Ele pediu que eu fizesse uma nova. Observem com cuidado.
A primeira parte do processo é dobrar o aço. O homem de armadura seleciona quatro lingotes de aço e os coloca na forja. Ao invés de usar os foles, ele sopra com força sobre o fogo, deixando-o maior e mais quente.
Alguns minutos depois, ele tira um dos lingotes da chama. Com um cinzel e um martelo, ele faz uma ranhura grande cortando o lingote em dois, e então com seu alicate e o martelo, ele dobra o lingote por cima dele mesmo. Ele dá algumas pancadas antes de colocá-lo de volta no fogo e pegar o próximo lingote.
Ele repete esse processo múltiplas vezes para cada lingote, alternando entre dobrá-los na vertical e na horizontal. A cada dobra, ele martela o lingote até que ele volte a ter mais ou menos as suas dimensões originais.
- O aço que usamos se chama Tamahagane. Ele é muito duro, mas também é muito frágil. Dobrando ele, removemos as impurezas, e deixamos ele mais macio e resistente. - Gushiken-sensei explica.
Após o aço ser dobrado incontáveis vezes, Michiharu começa a juntar os lingotes. Ele pega um e mostra para os alunos:
- Esse é hagane. Ele tem mais impurezas. Muito duro, mas quebra fácil. Bom para afiar. Ele forma a lâmina.
Então ele pega outro lingote e o mostra também: - Shigane. Possui menos impurezas. Flexível, mas impossível de afiar. Ele forma o centro da espada.
O ferreiro coloca um lingote sobre o outro, e então posiciona na forja. Ele sopra por alguns minutos até que o metal esteja incandescente, e então coloca o aço incandescente sobre a bigorna e o martela até formar uma estrutura uniforme.
- Kawagane, 'aço pele'. - Ele mostra os dois últimos lingotes. - Eles formam as laterais da espada. Mais ou menos duro, mais ou menos flexível. Impede que a espada quebre se receber uma pancada vinda do lado.
Os dois lingotes vão nos dois lados do lingote inicial, e então são martelados até formar uma peça quadrada homogênea. Gushiken-sensei tira esse pedaço incandescente do forno e começa a martelá-lo com força.
- Hora de moldar. A medida que você estica o metal, obviamente ele vai ficando mais fino.
Após mais alguns minutos martelando, o pedaço de metal quadrado começa a tomar a forma de uma katana, incluindo a curva suave. Michiharu deixa que a espada esfrie completamente antes de começar a têmpera.
- Uma camada fina de argila na parte de trás da espada. Nenhuma na lâmina. O fio esfria rápido, fica extremamente duro. O resto da espada esfria devagar, fica flexível e resistente.
Ele põe a espada na forja e esquenta até uma temperatura muito alta, antes de removê-la e jogar em um tonel de água.
- Está pronta. - Ele vai embora segurando a espada, pronta para ser afiada. - Mais alguns meses e vocês estarão prontos para fazer suas próprias espadas. Treinem com diligência.
- Fabão:
Na primeira semana, Hiratani-sensei repetidamente derruba Li Hua contra o chão de pedra, ela sendo incapaz de se defender contra seus movimentos, mesmo ele explicando o que ela deveria fazer.
Nas próximas semanas, ela começa a aprender como manter uma base estável mesmo quando se movimenta, e onde colocar os pés na hora de desviar dos ataques.
Depois disso, ela começa a aprender ataques e defesas. O estilo da respiração da lava não apenas inclui golpes de espada, mas também socos, chutes e arremessos.
Dois meses depois do começo do treino de combate desarmado, espadas de bambu são introduzidas ao treino.
- Agora... Seu treinamento começa de verdade!
O estilo da respiração da lava é rápido e bruto, mantendo-se sempre em movimento, circulando sem parar ao redor do adversário, impedindo que ele monte uma defesa ou contra-ataque, sempre provocando, sempre procurando aberturas, desviando facilmente e dançando ao redor dos ataques dos oponentes.
Uma noite, após voltar do treinamento no vulcão, enquanto Li Hua está sentada descansando na varanda da casa, Hiratani-sensei entrega um objeto redondo em suas mãos.
- Fique com isso. - Ele diz antes de se sentar ao lado dela. - Um aluno meu me trouxe esse ovo da europa alguns anos atrás. Supostamente, é o ovo de um gigantesco pássaro de fogo.
- Seu próximo teste será chocar esse ovo, aumentando a temperatura do seu corpo. Quando você conseguir, e demonstrar que a sua chama interior já queima forte o bastante, poderemos mover para as formas da respiração da lava. Em outras palavras...
- Poderemos começar o seu treino de verdade.
- Juan:
- Katiara, sério? Seu pai realmente não devia gostar de você. - Ele fala enquanto a pobre senhorinha serve a tigela de arroz com ovo. - Eu vou te chamar de Koga-chan então!
Após comer, Rintarou prontamente cai no sono, enrolado em sua capa de viagem, bem ali no chão.
No dia seguinte, ele arruma as suas coisas e sai da casa cedo, antes mesmo do sol nascer, quase deixando Kitiara para trás. Eles seguem em direção ao Oeste, andando quase até a hora do almoço, antes de chegar na cidade de Enju.
- Eu não gosto dessa cidade. - Rintarou declara, a primeira vez que ele dirige a palavra à menina durante toda a caminhada. Ele aponta ao longe, para um templo que parece ter sido coberto de ouro. - Eu não vou com a cara daqueles monges. Buda Amida isso, Buda Amida aquilo, blá blá blá. - Ele continua andando. - De qualquer jeito, eu estou ficando sem dinheiro, e eu não sei quando a liga vai me pagar de novo. Hmm, você meio que tem cara de doente... Venha comigo.
Os dois vão até o distrito comercial da cidade, onde o pilar prontamente tira sua capa, estende ela no chão, sobre sua espada, e se senta em cima dela.
- Sente-se do meu lado e finja que está morrendo, Koga-chan. Vamos, vamos, rápido!
Assim que ele vê um comprador passando, ele estende sua mão: - Uma moeda para um pobre mendigo com uma filha doente, por favor?
- Marco:
- Ah, excelente pergunta, Nagasawa-san! Hmm, como melhor explicar... Você leu os livros sobre tecnologia ocidental da minha biblioteca, certo?
- Então você está familiar com o aparato conhecido como rádio, não está? O rádio pode ser sintonizado em diferentes estações, mas quando você o coloca entre duas estações diferentes, você ouve um chiado. Esse é o ruído de fundo que permeia todo o universo. Sua mente funciona como um rádio, sintonizando em um pensamento ou outro. Quando você completamente esvazia sua mente, você está se abrindo ao ruído de fundo do universo. Esse é o estado de recepção total. Nada mais é do que abrir sua mente às influências externas, nascidas fora do seu cérebro. A medida que você se acostumar com o estado de recepção total, você vai conseguir diferenciar diferentes ruídos no meio da cacofonia, pensamentos nascidos de pessoas ou fontes individuais. Você será capaz de olhar nos meus olhos e saber o que eu estou pensando... Ou pelo menos o que o slowbro está pensando.
- Quanto a não conseguir se manter no estado de recepção total por muito tempo, não se preocupe, isso é na verdade bastante normal. Existe um treinamento especial que torna muito mais fácil alcançar e se manter no estado de recepção total, e até mesmo revertê-lo para transmitir seus pensamentos para o universo, ao invés de apenas recebê-los. Mas você ainda não está pronto para essa etapa, Nagasawa-san. Mas não se preocupe, do jeito como você é um discípulo exemplar, em talvez mais... Seis meses você esteja pronto!
- Continue dando o seu melhor todos os dias, Nagasawa-san! - O slowbro acena enquanto cambaleia para longe, provavelmente para supervisionar outros alunos.
Taishiro continua seu treinamento dia após dia, seu maior entretenimento sendo o seu serviço como jikijitsu, podendo indiscriminadamente dar pancadas nos seus colegas com um pedaço de pau.
Em uma de suas sessões como monitor da meditação, Taishiro deixa sua mente vagar, sem um rumo ou objetivo específico, quando seu pensamento é interrompido por uma voz:
- Ah cara, que fome... O que será que vai ter para o almoço hoje? Espero que não seja tofu donburi de novo...
Rápido como uma serpente, Taishiro atinge a lombar do estudante em questão com o seu keisaku. O discípulo prontamente estica suas costas e volta a meditar.
É aí então que Taishiro percebe uma coisa que antes ele não havia percebido. Na realidade, ele não ouviu o estudante falar, pelo menos não com seus ouvidos.
Ele estava claramente ouvindo o outro estudante dentro de sua cabeça.
- Ghost:
- Exatamente, irmã Mikado! É hora de recitar os sutras! Vamos te dar um rosário nenju, e aí vamos decorar o sutra da vida infinita! Em pouco tempo, você vai aprender a praticar exorcismos e como fazer ofudas para manter os espíritos longe e... Algum problema, irmão Kichirou?
Um monge se aproxima do pátio, fazendo uma pequena reverência.
- Me perdoe, mestre, irmã Mikado. Temos visitantes no portão.
- Que tipo de visitas?
- Irritada e armada.
- Ah. Deixe comigo.
Asuma segue até a entrada do complexo, aonde está uma senhora impecavelmente vestida com um junihitoe, um kimono de doze camadas. Ela parece levemente irritada.
- Boa noite, Asuma-sensei.
Atrás da mulher, há dois soldados mal encarados, armados com rifles arisaka.
- ...
- ...
- Muito boa noite, Sumeragi-sama. - Asuma faz uma reverência educada. - A que nós devemos essa honra?
- Minha filha sumiu do palácio ontem a noite. Se você tiver qualquer informação que me ajude a encontrá-la, eu ficaria muito agradecida.
- Ah, então eu tenho uma ótima notícia para você. Não é mais necessário procurar, sua filha está bem aqui conosco! Irmã Mikado, por favor, venha aqui e diga olá para sua mãe.
Ele- Amigo
- Mensagens : 1443
Data de inscrição : 31/07/2019
Re: Pokimetsu no Yaiba
- MIkado:
"Ah, boa noite Okaa-sama!"
Mikado faz uma pequena reverencia para sua mãe
"Eu vim com o Asuma-shishou pra aprender o caminho do Buda-Amida e me tornar uma exterminadora de Onis!"
"Eu vou me tornar a mais forte!"
AliceIsDead- Amigo
- Mensagens : 1055
Data de inscrição : 28/02/2016
Re: Pokimetsu no Yaiba
- mumei:
Cada dia que passa o treinamento de Mumei ficava mais fácil, claro o treinamento ainda era duro mas a pratica levava a perfeição, logo o garoto nem parecia sentir mais a dor dos espancamentos que ele praticava em si mesmo, ou a pancada do oceano quando ele pulava daquele penhasco após levantar pedras que eram quase do tamanho de seu corpo.
Os movimentos eram simples o suficiente para que Mumei os pegasse depois de algum tempo com relativa facilidade, mesmo com as suas mãos de madeira que se desgastaram até ficarem com farpas e lascas soltas.
O corpo magrelo do garoto havia mudado, claro ele não havia mudado muito de tamanho mas seu físico agora era visivelmente tonado por seu treinamento rigoroso e os exercícios repetitivos de martelar objetos na forja, seus grupos musculares quase que desenhados perfeitamente sobre sua pele pálida.
-Sabe, lá onde eu morava eu não tinha que fazer tanto esforço todo dia, matar o Oni deve ser muito difícil... Espero que esse treinamento dê certo e eu mate o Oni.
No dia em que o homem de armadura cria uma espada em sua frente, Nanashi o observa com profundo interesse e admiração, como se ele olhasse para aquele processo como um objeto de desejo.
-...
-Whoa eu realmente quero criar uma espada....
Unit DAN- Amigo
- Mensagens : 2697
Data de inscrição : 22/02/2016
Localização : Tokinomiya
Página 3 de 40 • 1, 2, 3, 4 ... 21 ... 40
Powerful Memes :: RPGs :: Gameplay
Página 3 de 40
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|