Pokimetsu no Yaiba
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Junim
Unit DAN
Ele
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro vê Matsumura sendo devorado por algo aterrorizante. Algo que ele nunca tinha visto em sua vida. Por mais que parecesse, aquilo não podia ser um Growlithe normal, sua postura, tamanho e proporções es estavam completamente errados. Aquilo só podia ser...
...um Oni
Ele tinha certeza que Onis não podiam ser reais, que eram apenas lendas para fazer com que as crianças se comportassem. Porém, ali estava um Oni, ou pelo menos o que ele achava ser um, bem na sua frente. Este era o momento para agir e salvar a vida de alguém. Esse era o momento para virar uma pessoa de respeito da vila de Kakure.
Porém...
Ele não fez nada. Não pelo motivo da pessoa em apuros ser o rapaz que sempre o menosprezou e o desprezou, mas sim por estar paralisado pelo medo. O ato de bravura repentino de antes o surpreendeu, porém, nenhuma bravura restava em seu ser. Apenas pavor e desespero. Depois de muito tempo observando e ouvindo os gritos agoniantes de Matsumura, a única ação tomada por ele...
...foi fugir.
Taishiro correu por o que pareciam ser horas, ouvindo o som do fogo e dos gritos de seus vizinhos ficar cada vez mais distantes. Ao parar e apoiar-se em uma árvore para recuperar o seu fôlego, ele desmaia na grama, tanto pelo choque do medo quanto pelo seu sedentarismo.
Na manhã seguinte, ele acorda com um som familiar...
Drooow...
Ver o seu Drowzee acordado e observando-o enquanto estava desmaiado foi... estranhamente reconfortante.
Porém, o conforto é momentâneo, pois ao retornar a Kakure, seus olhos encontraram destruição, cinzas, e corpos...
Muitos corpos...
Menos o de Matsumura.
Isso fez com que seu peito ficasse cheio de emoções, ao mesmo tempo que sentia um vazio intenso.
Que foi logo preenchido com intensa Determinação
Sua família foi salva da destruição devido a viagem de negócios que faziam a Hanawa. Porém, as notícias chegariam lá rápido. Quando seus pais chegassem em casa, ficariam preocupados em não achar ambos seu filho e seu pokémon. Até encontrarem a carta deixada por Taishiro:
"Não se preocupem comigo, eu estou bem. Mais fisicamente do que mentalmente, mas estou bem, fufufu~. Espero que minha ausência não traga muito desespero a vocês, mas acredito que seja algo necessário. Quando encontrarem essa carta, eu terei ido para Yamabuki. Ouvi dizer que lá há uma escola que fará com que minha mente fique mais forte. Por mais que você, minha querida mãe, sempre fale que eu possuo uma mente brilhante, ela não estava preparada para o que ocorreu aqui. Eu deixei um homem morrer. Não quero que isso ocorra de novo. Eu voltarei em breve para proteger Kakure, eu prometo. Afinal...
...por que desperdiçar uma mente tão brilhante?"
Taishiro quase não sobreviveu a viagem...
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Junim:
Aimi e Mafuyu saem do templo em perfeito silêncio, seguindo pela ponte de madeira em direção a outro prédio. Mais ou menos na metade do percurso, a mestra pergunta, sem nem ao menos virar sua cabeça:
- Aimi. Me fale qual é a sua experiência com a espada. Eu espero que eu não precise te treinar desde o começo.
- Fabão:
O velho precisa levantar seu queixo para olhar Li Hua nos olhos. Subitamente, ela se ajoelha, fazendo com que Hiratani-sensei abaixe a cabeça tão rápido que a máscara de tengu cai sobre seu rosto.
- O caminho para onde? Você está perdida?
- Daniel:
- Você é barulhento. - O homem de óculos comenta. - Se continuar batendo com seus braços assim, eles não vão cicatrizar direito.
- Eu não sou de metal.
O homem facilmente empurra Mumei de volta na cama com uma mão só.
- Eu te ajudo a matar o oni, mas você precisa me obedecer. E agora eu estou mandando você dormir. Conversamos quando seus ferimentos estiverem cicatrizados.
- Marco:
Taishiro deixa a vila de Kakure para o norte, para a cidade de Yamabuki. A viagem de um pouco mais de 4 horas requer de Taishiro quase 3 dias para completar.
A capital é simplesmente massiva, atordoando Taishiro que até então só conhecia a vida do vilarejo. Andando pela rua meio que a esmo, e recebendo alguns olhares tortos por causa de seu drowzee, ele se aproxima de um prédio com uma placa indicando tratar-se de um dojô.
Após sofrer deboche dos alunos do dojô, ele finalmente consegue explicar que está procurando pela escola que ensina os alunos a lutarem com sua mente. Os alunos do dojô ficam em silêncio por um segundo. Eventualmente, um deles diz que sabe do que Taishiro está falando, e que ele também ouviu falar sobre a escola de espadachins que vencem a batalha antes mesmo dos primeiros golpes serem trocados. Ele diz também que não é fácil ser aceito nessa escola, e pela sua atitude deixa explícito que ele mesmo não conseguiu ser aceito. Ele dá algumas direções de como chegar na tal escola, ou pelo menos perto o bastante, e então direciona sua atenção de volta para seu treinamento, deixando que o rapaz saia do dojô sem mais comentários.
Após ficar perdido por algumas horas, Taishiro finalmente chega até o lugar aonde deveria ser a tal escola. O lugar não parece nem de longe um dojô de artes marciais, mas sim uma mansão de algum mercador rico, com belos jardins ao redor de toda a estrutura. Visto que o portão está aberto, Taishiro resolve simplesmente entrar.
Na primeira sala da mansão, Taishiro encontra um slowbro.
Taishiro observa o pokémon.
O pokémon observa Taishiro.
Drowzee observa o slowbro.
Taishiro anda até o fim da sala, resolvendo ignorar o pokémon fora de lugar, e começa a abrir a porta.
- Com licença, eu posso ajudá-lo?
Ele se vira de volta, e certamente, não há ninguém na sala além do slowbro.
- Eu perguntei, 'eu posso ajudá-lo?' - Ele fala, sem mover a boca, mas o som inequivocamente está vindo da direção do slowbro.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
Mumei fica encarando o teto, após ser empurrado de volta para a cama.
-Tá bom, eu vou te obedecer... Mas eu realmente preciso matar o Oni... O Oni precisa morrer.
Não demora mais muito tempo para que ele caia no sono novamente, seu corpo ainda exausto do abuso que havia sofrido.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
Eu seguro a katana sem gume que eu trazia comigo.
- Eu era obrigada a usar essa espada e todos os dias, eu tinha de cortar um tronco com ela. Ela não possui gume. Nunca consegui cortar o tronco. Então diariamente eu tinha três horas batendo com essa espada em um tronco antes de ter de fazer outro exercício. Eu diria que eu tinha por volta de dezoito horas de exercícios dados pelo meu pai, haviam dois intervalos de meia hora para comer e cinco horas de sono.
- Isso te ajuda de alguma forma Hakuryuu-sama?
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- Ela coloca a mão sobre o ferimento, e dá mais um passo pra trás.
- hng... me ajuda aqui - ela sacode sua trouxa de roupas até Impidimp cair dela.
- ali, bate nele!
Impidimp fica meio confuso por alguns segundos, e então avança contra o Oni, usando Fake Out.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"Se eu estou perdida? Uh..."
Droga, fiz tudo aquilo tão rápido que nem percebi que estou na frente dele e de várias outras pessoas, prestes a dizer "me ensina a ser tão engraçada quanto você". Eu sei que comediantes japoneses casuais tem vários objetivos, mas ver uma menina aleatória te pedindo para mostrar pra ela o caminho (seja lá o que isso significa) com certeza não é um objetivo para se orgulhar.
...É aí que eu me lembro. Barba-san falou que ele era um espadachim que supostamente caçava Onis, não é? Se for verdade, então... Será que essa é uma chance divina dada para mim em minha busca pelo meu pai? Se eu conseguir aprender como se lida com demônios, será que eu poderei encontrá-lo fora de Gurenjima? Não custa tentar.
Ainda ajoelhada, falo com ele.
"Uh, não, sensei. Não estou perdida, mas gostaria de perguntar-lhe se..."
Espera, acabei de perceber. Ele... "Era" um espadachim, e não "é". Se ele não for mais um espadachim e ter se aposentado de seu trabalho, ele pode ter os próprios motivos pessoais para ter parado. Seria mal-educado da minha parte se eu for perguntá-lo "me ensine a manusear a espada" e, assim, fazê-lo fazer algo que ele não quer mais. Como eu não quero fazê-lo se sentir publicamente envergonhado, farei uma questão vaga que pode falar tanto sobre minha vontade de manusear uma lâmina ou sobre minha vontade de ser tão engraçada quanto ele.
"...se você aceita discípulos. Mesmo que seja o desejo egoísta de uma jovem pescadora sonhadora com um senso de humor questionável, eu gostaria de ser tão genial quanto o senhor."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Uuuuhhhh...
Taishiro está EXTREMAMENTE CONFUSO.
B-bem, eu estou procurando a escola que vai fazer minha mente ficar mais forte. É esse o lugar? Devo procurar o seu... treinador???
(PUTA MERDA O POKÉMON FALA COMO ASSIM PUTA QUE PARIU)
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"Eh..... não..... NÃO"
"E-E-EU N-NÃO VOU VIRAR C-C-C- *gulp* COMI--DA DE NINGUIÉM!"
"M-MUITO MENOS DE UM V-V-VELHO IGUAL VOCÊÊÊÊÊÊ!!!!"
Mikado grita de medo, mas ainda bravamente confrontando o monstro em sua frente mesmo com lágrimas em seus olhos
"GAAASTLY"
no momento que Mikado para de gritar, Gastly atravessa a fresta do armário que ele se escondia e ataca o Oni ameaçando sua parceira usando sua enorme lingua- Código:
Gastly used LICK
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
Mumei passa alguns dias repousando na cabana, impedido de se levantar da cama por longos períodos de tempo. Nesse período, os dois homens tomam conta dele. O sujeito de óculos aparentemente é um médico chamado Godai, que três vezes por dia dá um pó amargo para Mumei engolir, e dá uma leve puxada no metal afixado aos seus braços.
- Se o metal ficar bambo, quer dizer que o osso está apodrecendo. - Ele explica um dia. - Você está com sorte.
Quem passa mais tempo na sala com ele é Godai, mas quem cuida de suas necessidades é o homem de armadura, cujo nome é Gushiken Michiharu. Entre outras coisas, ele alimenta Mumei todos os dias com uma colher de madeira e troca as suas ataduras. Nenhuma única vez Mumei vê ele sem sua armadura completa.
- É parte do meu treinamento. - Ele explica. Supostamente, além de ser um ferreiro, ele também é algum tipo de espadachim. Na maior parte do dia, porém, ele se mantém em outro quarto da cabana, e Mumei consegue ouvir sons de serrotes e martelos, como se alguém estivesse trabalhando em algo.
Um certo dia, algumas semanas depois que Mumei chegou até a cabana, ele é acordado pelos dois. Michiharu remove suas ataduras e Godai dá uma olhada nas cicatrizes ao redor dos cilindros de metal. Michiharu então coloca duas mãos de madeira sobre a mesa.
- Mumei. Você nunca vai ser um calígrafo profissional, nem tocar um instrumento, mas com essas mãos pelo menos você deve conseguir ter uma vida mais ou menos normal. Com um pouco de treino, você vai aprender a se alimentar e cuidar da sua higiene pessoal sozinho.
Ele segura uma das mãos com a base voltada para Mumei. Há um pequeno buraco na base, do tamanho certo para encaixar a cavilha de metal. Mumei o faz.
- Tente apertar sua mão.
Mumei o faz, e os dedos de madeira se fecham com um estalo alto.
- Hmpf. Muito apertado. - Michiharu tira a mão do braço de Mumei sem cerimônias e abre um compartimento no antebraço.
- O seu músculo palmar longo ficou mais ou menos intacto. Eu consegui salvar as fibras musculares para que você tivesse um mínimo de movimento. Gushiken-san construiu os seus prostéticos de forma que eles detectassem esse movimento e fizessem com que os dedos abrissem e fechassem.
A tampa recém aberta por Michiharu contém duas ferramentas similares a uma chave de torque, uma maior e outra menor. O interior do braço contém uma mola circular similar a de um relógio (embora Mumei não reconheça isso, claro) e múltiplas molas com parafusos. Michiharu tira a chave menor e começa a afrouxar os parafusos, aliviando a pressão nas molas. Enfim ele coloca a chave de volta em seu lugar na tampa e fecha o braço, entregando-o de volta para Mumei.
- Você pode controlar a força dos dedos individualmente apertando ou afrouxando as molas. Uma ou duas vezes por dia, você vai precisar dar corda na mola maior também. Todos esses procedimentos podem ser feitos usando os dentes, assim como atar as tiras de fixação ao redor do seu cotovelo.
- Como pode ver, Gushiken-san é um artesão muito talentoso.
- Se não fosse pela habilidade médica de Godai-sensei, você estaria morto.
- Pena que eu não aceito bajulação como pagamento, Gushiken-san.
- Você já foi pago, não incomode o Mumei com isso.
- Bem, parece que ele não vai morrer mais, pelo menos contanto que ele não cruze o caminho de outro oni. Agora eu preciso urgentemente voltar para minha clínica. - Godai se vira para Mumei: - Se algum dia você precisar de ajuda médica, pode me procurar na cidade de Tanba. Não é como se você fosse achar um médico melhor do que eu em qualquer outro lugar do Japão, e eu vou te dar um preço amigável. Cuide melhor desses braços do que dos anteriores.
O médico se vira e vai embora, deixando apenas Mumei e o homem de armadura na cabana.
- Junim:
- - Ótimo, quer dizer então que você pelo menos já sabe portar uma espada.
Mafuyu segue caminhando até o outro prédio, separado do templo. Ela abre uma porta de papel e entra em um salão com piso de tatame, claramente algum tipo de dojô. As paredes são decoradas com pergaminhos de caligrafia, além de espadas longas e curtas, naginatas, lanças com diferentes tipos de ponta, machados e kanabous de metal, além de pinturas de pokémon de tipo dragão.
- Vamos começar imediatamente. - Ela caminha até um objeto de madeira semelhante a uma caixa com pequenas peças de madeira em cima, e senta-se do lado oposto ao de Aimi.
- Você sabe jogar shogi?
- Juan:
A menina estende seu braço, lançando o pokémon para fora da manga de seu robe.
- IIIIIIIIMP!
Impidimp graciosamente tromba pelo ar na direção da cabeça do oni, agarrando-se em seu rosto.IMPIDIMP used FAKE OUT!
FEAROW ONI takes 12 DAMAGE!
FEAROW ONI FLINCHED!
Impidimp então dá um tapa com as suas duas mãos ao redor da orelha do monstro.
- AAAAAAH, MALDITO! - Ele gralha.
Aproveitando a abertura, a menina avança novamente contra o monstro, segurando sua tanto com as duas mãos, dando uma estocada contra sua barriga.THE GIRL used STRUGGLE!
THE GIRL's attack missed!
A ponta da espada novamente é defletida pela pele da criatura.
- EU MUDEI DE IDEIA, EU VOU MATAR VOCÊ, BEM DEVAGAR!
- Fabão:
- - Ah. Eu conheço seu tipo. - O velho suspira e remove sua máscara.
- Se você realmente quiser aprender, eu não tenho opção a não ser lhe ensinar. Mas antes eu devo avisá-la, dois em cada três dos meus alunos são sobrevivem até o final do treinamento. E por favor, não pense com isso que eu estou tentando me gabar. Não é como se meu estilo fosse melhor do que outros, há muitos outros mestres por aí que podem lhe ensinar, é só que o treinamento é especialmente mais brutal, e por pouco ou nenhum benefício adicional que você não ganharia em outras escolas.
- Marco:
- - Ah, me perdoe. As vezes eu me esqueço que nem todos estão acostumados com isso. - O slowbro coça a testa. - Meu nome é Abe no Housenji. Eu sou o mestre dessa escola. Eu estou falando com você através do meu pokémon, mas eu sou um humano.
O slowbro então se aproxima de Taishiro.
- Você gostaria de se juntar a minha escola? Então chegue mais perto e olhe nos olhos do meu pokémon.
- Ghost:
Gastly pula para fora de seu esconderijo e tenta atacar o monstro aracnídeo.GASTLY used LICK!
GASTLY's attack missed!
O oni agilmente gira ao redor de sua teia, fazendo com que o pokémon passe direto por ele sem atingi-lo. Ele então pula para o chão e começa a rastejar de forma ameaçadora na direção de Mikado.
- Calma, calma, é só uma perninha!
- Sim, sim, uma pernin-
- Respiração do espírito, primeira forma: Chamado do shinigami.ASUMA used SHADOW PUNCH!
SPINARAK ONI takes 27 DAMAGE!
Alguma força invisível atravessa o corpo do oni, arrancando um de seus olhos e duas de suas pernas.
- Ah... Ah!
O monge sorridente pousa na frente de Mikado, com uma arma em mãos.
- Não se preocupe, princesa. - Ele diz sorrindo, mas sem desviar os olhos da ameaça. - Vai ficar tudo bem.
- AH, ISSO DÓI, ISSO DÓI! SEU MALDITO, TOME ESSA!
Da boca inferior do oni, centenas de pequenas agulhas compridas são lançadas.SPINARAK ONI used POISON STING!
ASUMA takes 1 DAMAGE!
ASUMA was poisoned!
O monge continua parado enquanto as agulhas o atingem, cobrindo Mikado com seu corpo. Ele continua sorrindo.
Ele traz o seu rosário de contas para próximo do rosto. - Namu amida butsu.
Mikado consegue ver um par de braços compridos e translucentes saindo das costas do monge, segurando uma naginata transparente, e rapidamente desferirem um golpe contra o oni.ASUMA used SHADOW PUNCH!
SPINARAK ONI takes 27 DAMAGE!
ASUMA is hurt by poison!
ASUMA takes 9 DAMAGE!
A ponta da naginata facilmente separa a cabeça do oni do resto de seu corpo, e imediatamente seu corpo começa a se dissipar em uma fumaça preta.
O monge se vira e se ajoelha para ficar na altura do rosto de Mikado, ainda com as agulhas compridas se projetando para fora de sua pele. Ele ainda tem um sorriso no rosto.
- Você está bem, Mikado-sama?
Última edição por Ele em Sex Fev 14, 2020 6:12 am, editado 1 vez(es)
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
O rapaz fica encarando as mãos de madeira por um momento.
-Hmmm...
Ele decide fechar elas e depois abrir, o movimento é bruto mas é preciso.
-Mhmm... Mmm..
Ele continua fazendo isso algumas vezes até fechar a mão em um punho, ele fica encarando o punho por um momento, talvez se lembrando de suas mãos de carne e osso.
-Obrigado.
Ele diz com um tom de sinceridade duvidoso, fica difícil dizer se ele não tem costume ou está sendo grosso.
Ele então abaixa as mãos, com a mão direita que fez o punho ele dá leves toques na esquerda, fazendo um som de madeira.
*Poc* *Poc*
Ele então olha para o homem de armadura.
-Eu não posso ser um artista, nem tocar musica, suponho que eu não possa escrever ou comer com hashi também... Mas isso não é problema meu.
-Oque eu quero saber é: Essas mãos, elas podem matar o Oni? Eu preciso matar o Oni.
Ele diz, dando enfase em sua necessidade de vingança.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- Boa sorte! Morde ele! - Ela ordena seu Impidimp a usar Bite contra o Oni, enquanto ela mesma avança com sua Tanto, dessa vez usando as duas mãos, pra penetrar a pele do Pokeoni.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro olha para os lados, olha atrás de si mesmo e atrás do Slowbro, olha por todo lado, mas não vê sinal de outra pessoa. A voz realmente está saindo do pokémon.
O-ok... Isso não parece tão difícil. Aquele cara do dojo devia ser muito ruim mesmo. Fufufu~
Taishiro agacha-se em frente ao pokémon, esperando que ninguém esteja o vendo nesta situação meio embaraçosa, e olha diretamente em seus olhos. O Slowbro continua sem reação, como se ele nem estivesse ali.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"Espera, seu treinamento tem risco de morte alto e é brutal?"
Huh.
Isso é tão...
Isso é...
Levando tudo em consideração...
Isso é muito, mas muito legal.
"Me perdoe, Hiratani-sensei, mas isso que o senhor falou me deu ainda mais vontade de me tornar sua discípula."
"E afinal..."
Eu me decidi. Eu me tornarei uma espadachim.
Essa interação já me deixou com um nível de determinação incomparável.
Eu não só irei me tornar uma pessoa hilária como este homem, como eu irei encontrar meu pai, custe o que custar.
"Está cedo demais para os deuses me matarem."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Shogi? O que seria Shogi? Eu... Talvez eu já tenha ouvido falar, mas nunca vi um tabuleiro desses de perto. Usariamos isso como arma? O que isso trás de útil para meu treinamento em matar onis?
- ...
- ...
- Não conhecia nem esse artefato, Hakuryuu-sama.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"SENSEEEEEI. AIBOOOOOU"
Mikado corre na direção de Asuma e Gastly com lágrimas em seus olhos, ela para logo antes de abraçar Asuma percebendo que ele está com as agulhas em seu corpo
"Ah..."
Ela então se vira para Gastly
"Aibou! Você tem que pedir ajuda! Eu levo o sensei pelo caminho mais rápido pra saída entendeu?"
Ela então começa a puxar Asuma pela manga
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
- Provavelmente é impossível. Essas mãos não foram feitas para segurar uma espada. Eu sinto muito.
Ele então cruza os braços, fazendo um ruído de metal batendo contra metal.
- Mas se sua determinação for forte o bastante, talvez você encontre um jeito. Fique aqui em Asagi e treine comigo. Se você conseguir passar pelo treinamento, eu tenho certeza que você irá conseguir se tornar um exterminador de onis.
- Juan:
- CHEGA DISSO! - O oni arranca Impidimp de seu rosto e joga ele com força no chão. Ele levanta sua cabeça e prepara seu bico para estraçalhar a menina.
- Respiração da sombra, primeiro tom: Chiaroscuro.
RINTAROU used FEINT ATTACK!
FEAROW ONI takes 66 DAMAGE!
Antes que possa concluir seu ataque, o oni é partido em dois por um corte em ziguezague que vai desde o seu ombro até a metade de sua barriga, muda de direção até chegar na sua cintura e então muda de novo, cortando fora ambas as suas pernas.
O monstro começa a se dissipar em fumaça preta. Do outro lado dele, há um homem, embainhando sua espada na cintura.
Ele exala com força e então sai de sua posição de combate, simplesmente ficando em pé. Ele olha para a menina, como se só estivesse reparando nela agora. Então, sem dizer nada, ele dá as costas e começa a ir embora.
- Marco:
O pokémon encara os olhos de Taishiro por uma quantidade desconfortável de tempo. Bem quando o rapaz pensa em dizer alguma coisa, o pokémon se manifesta.
- Entendido. Você vem da vila de kakure. Ela foi atacada por um oni. Por causa disso, você quer ficar forte o bastante para ser capaz de proteger as pessoas. Muito bem, você está aprovado.
O slowbro vira de costas e começa a andar para o fim da sala. - E caso você esteja curioso, eu vi de qual homem do dojô você estava falando. Ele veio aqui alguns meses atrás procurando treinamento, mas a natureza dele era violenta. A respiração da mente não pode ser aprendida por pessoas como ele. Você, no entanto, é diferente.
Ele empurra uma porta de correr e segue por um longo corredor de madeira, cercado dos dois lados por belos jardins de pedra, areia e plantas.
Finalmente, vocês chegam até outra porta de correr, que o pokémon abre. Do outro lado, está um longo hall de meditação, com meia dúzia alunos sentados na posição de lótus com os olhos fechados. Atrás dele, caminha um homem vestindo um samue e portando um bastão de madeira, um keisaku. De repente, ele dá um golpe forte com o bastão nas costas de um dos alunos, que imediatamente endireita suas costas.
- Novo aluno, mestre? - O homem pergunta ao pokémon.
- Correto. Ah, Nagasawa-san. - O slowbro se vira para Taishiro, que nota que em nenhum momento ele disse qual era seu nome. - A primeira etapa de seu treino irá durar 100 dias. Pode sentar-se em qualquer lugar livre. Dê o seu melhor! - O pokémon se vira e acena, saindo da sala.
- Fabão:
- - Ah, a teimosia dos jovens. Eu vou rezar então que você seja um dos que sobrevivem. - Ele vira de costas para Li Hua e aponta para o vulcão no centro da ilha: - Minha casa é na base daquela montanha. Esteja lá amanhã antes do nascer do sol, e seu treino irá começar. Agora se me der licença, eu tenho que conversar com alguns amigos. - Ele se despede de Li Hua com uma pequena reverência e então volta a conversar com os membros da plateia.
Apesar de seus amigos pescadores tentarem convencê-la a desistir, no dia seguinte, antes do nascer do sol, lá está Li Hua, na pequena casa na base da montanha. Hiratani-sensei a está esperando na frente da casa, com uma pá na mão.
- Siga. - Ele fala e dá a volta na casa.
Do lado de trás da casa, há um pouco mais de uma dúzia de túmulos improvisados, cada um decorado com uma pilha de rochas e um pequeno poste de madeira aonde foi pendurado uma placa com um nome. O mestre entrega a pá para Li Hua.
- Cave. Eu não tenho mais idade para enterrar alunos. Se você sobreviver até o fim do treinamento, você poderá cobrir o buraco com terra novamente. Se você morrer, eu irei cobrir o buraco, com você dentro.
Ele se vira e anda para dentro da casa, fechando a porta de correr atrás de si.
- Junim:
Mafuyu solta um suspiro.
- Não tem problema. Sente-se aqui e eu ensino. - Ela aponta para o outro lado do tabuleiro. Aimi obedece.
- O jogo de shogi é um jogo de guerra. Cada peça simboliza um soldado. - Ela aponta para as peças menores. - Esses são os soldados. Há nove deles. O soldado é a peça mais fraca, mas ele é corajoso e leal. Ele se move sempre uma casa para a frente, e nunca recua. Se houver um inimigo na frente dele, ele o mata.
Ela então aponta para uma das peças na fileira do meio: - Esse soldado é especial. O nome dele é Kakugyou, que significa 'caminha em ângulos'. Ele pode se mover quantas casas ele quiser para frente ou para trás, mas apenas na diagonal. - Ela então aponta para a outra peça na fileira do meio: - Esse é o carro de guerra. Ele se move quantas casas ele quiser para a frente, para trás e para os lados, mas apenas na ortogonal.
Mafuyu então apresenta as peças na fileira de trás, em ordem: - Os lanceiros. Eles andam para a frente quantas casas eles quiserem, mas como os soldados, eles nunca recuam nem andam para os lados. Os cavaleiros. Eles são soldados montados em rapidashes, e rapidashes pulam alto. Eles podem passar por cima de outras peças. Eles sempre se movem para frente, uma casa na ortogonal e uma casa na diagonal. Eles também não recuam nem andam para os lados. Os generais de prata, eles andam uma única casa para frente ou uma única casa na diagonal, para frente ou para trás. Eles são especiais por sua versatilidade, e por isso são a chave de qualquer ataque bem sucedido. Os generais de ouro andam uma casa na diagonal para frente ou uma casa em qualquer direção na ortogonal. O dever deles é proteger o rei. - Ela aponta para a peça no centro do tabuleiro. - Esse é o rei. Ele pode se mover uma casa em qualquer direção. Quando o rei está sendo ameaçado pelos inimigos e não pode fazer nenhum movimento, ele perde o jogo.
Ela então aponta para o seu lado do tabuleiro: - Peças que cheguem até as 3 últimas casas do tabuleiro são promovidas, com exceção do general de ouro e do rei. O soldado, o lanceiro, o cavaleiro e o general de prata se tornam generais de ouro. O kakugyou e o carro de guerra, porém, são especiais. O kakugyou se torna um cavaleiro dragão. Ele se move como o kakugyou mas também como um rei. O carro de guerra se torna o general dragão, a peça mais poderosa do jogo, capaz de se mover como um carro de guerra ou como um rei.
Ela levanta uma das peças menores. - Você sabe usar uma espada. Isso faz de você um soldado. - Ela então levanta o carro de guerra e vira ele, revelando os kanjis 'dragão' e 'rei': - Quando eu terminar com você, você vai ser um general dragão. Vamos jogar.
Mafuyu e Aimi jogam uma partida de shogi, durante a qual a mestra explica alguns conceitos como Sabaki (desenvolver o kakugyou e o carro de guerra), promoções, recolocação de peças capturadas e etcetera. Em poucos minutos, Mafuyu dá um cheque mate em Aimi.
- De novo.
Elas jogam outra partida. Novamente, Aimi é rapidamente derrotada.
- Mais uma vez.
Isso continua por três horas, até que, após ganhar outra partida, Mafuyu se levanta.
- Isso é o bastante por hoje. Fique a vontade para treinar com as armas nessa sala, ou tente jogar shogi com um dos monges. Amanhã nós teremos nossa próxima lição.
- Ghost:
- Ah... Sim... - O monge puxa uma das agulhas presas no seu peito. - Eu provavelmente deveria cuidar disso logo...
Asuma segue Mikado que puxa ele pela manga. Eles passam pelos jardins do palácio e até a entrada principal, aonde encontram dois homens em roupas de monge.
- Mestre! Viemos ajudá-lo!
- Embora pareça que isso não é mais necessário.
- Não se preocupem, irmãos, o oni era bem fraco dessa vez. - Ela fala com um sorriso - Infelizmente, ele me envenenou, então é melhor que vocês me levem para o templo rápido, ou eu vou definitivamente morrer.
- Obrigado por sua ajuda, princesa. - Um dos monges apoia Asuma em seu ombro. - Vamos cuidar do sensei agora.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
Nanashi acena com a cabeça.
-Eu aceito, eu vou treinar aqui e vou passar pelo...."treinamento..."
Ele então com uma mão fechada bate na mão aberta, fechando ela em volta de seu punho.
*clak*
-Qualquer coisa... Pra matar o Oni.
Ele então parece ficar um pouco perdido, não sabendo direito oque fazer, como se ele estivesse esperando que algo ocorresse imediatamente após ele dizer aquelas palavras com determinação.
-Como eu passo pelo treinamento? Da pra escalar ele? Eu vou ter que bater nele ou pedir licença?
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- antes de ir para a casa de hiratani:
- Barba-san e Óculos-san tentavam me convencer a não participar do treinamento de Hiratani, mas a esse ponto, eu já estava completamente fixada em seguir meu caminho. Nada iria me impedir, nem mesmo estes dois. Porém, não é como se eu fosse simplesmente só dizer "vou lá, tchau" para eles.
"Eu entendo a preocupação de vocês dois, eu juro. Se eu estivesse nos pés de vocês, eu certamente tentaria fazer o mesmo e tentaria me impedir. É exatamente como Hiratani-sensei disse: não tenho motivo algum para aprender a respiração de lava comparado com o resto das outras respirações. O único motivo que eu tenho para essa escolha é simples: é somente intuição minha que eu vou conseguir obter sucesso máximo treinando sob sua asa."
"Ainda assim, mesmo que eu esteja sendo apenas uma tola e me jogando na direção da morte, eu quero que vocês confiem em mim. Vocês sabem, desde o começo, que eu quero recuperar minhas emoções e encontrar meu pai; logo, eu tenho que lidar com esse risco, custe o que custar. Eu não vou só encontrá-lo, eu me tornarei uma pessoa ainda mais forte do que já sou. Afinal..."
"Em todo esse tempo que nós pescávamos juntos, que nós nos divertimos conversando um com o outro, me fizeram perceber... Se eu fizesse meu pai conhecer todos vocês, eu tenho certeza que ele ficaria feliz de conhecer pessoas tão queridas na vida de sua filha. Vocês me protegeram o tempo todo, e ainda me mostraram o quão bom é pescar usando seus músculos. Logo, eu peço para que vocês não fiquem tristes."
Eu tiro o laço do meu cabelo. Foi um presente dado a mim por eles; foi quando a gente tentou pescar juntos pela primeira vez e meu cabelo ficava todo emaranhado no meu rosto.
"Esse laço é a prova que vocês são como pais para mim. E, sendo a boa filha que eu sou, eu farei de tudo para não desapontar quem eu amo. Por isso... Confiem em mim. Por favor."
Amarro meu cabelo com o lacinho rapidamente, e logo, abro meus braços com louvor.
"Hora do abraço. Bora."
"..."
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Hiratani-sensei volta para dentro de sua casa, com o som melancólico de seus leves passos serem a única prova de que ele estava aqui faz alguns segundos atrás.
...Eu não havia percebido ontem, mas... Por baixo de sua máscara de Tengu, ele tem um ar tão solitário. É como se, mesmo que ele seja dedicado em fazer sessões de comédia e de música, ele usa estes apenas como uma forma de esconder seus sentimentos verdadeiros. É como se ele estivesse usando a máscara como curativo, vendo se ele consegue curar suas feridas com o tempo.
O que eu sinto por ele não é exatamente pena, muito pelo contrário... Eu diria que seja compaixão. Eu sinto que ele sente algo parecido com o vazio constante que eu sinto em minha alma. Afinal, vendo a quantidade de túmulos de pessoas jovens neste cemitério, a quantidade de perda de entes queridos que ele já experienciou deve ter sido muito impactante para ele. Mesmo uma pessoa com sentimentos de ferro sofrerá algum dia.
Eu me aproximo de cada um dos túmulos, dando uma olhada neles, verificando quais outras pessoas treinaram sobre a asa de Hiratani-san e perderam suas vidas. Os túmulos são feitos de forma metódica, de forma que o respeito pelos mortos esteja exposto a todos. Ao conectar minha visão às plaquinhas com os nomes escritos, eu sinto a sensação de compaixão fortalecendo-se ainda mais. Este homem entende puramente as condições de seu treinamento, e ainda assim, diz que a escolha de fazer o treinamento é do próprio discípulo. Mesmo sabendo as condições, ele ainda faz o que tem que fazer.
...Hm.
"Bem, mãos à obra."
Eu coloco minha pá sobre o lugarzinho demarcado em que eu irei cavar minha cova, e a deixo lá. Começo a contar a quantidade de túmulos no local. Um, dois, três... (...) ...quinze, dezesseis. Ok, dezesseis túmulos. Conto novamente para ter certeza, e sim, são dezesseis túmulos.
Aproveitando que essa é uma região montanhosa, devem certamente ter várias flores por aqui. Eu não tenho nenhum tipo de conhecimento muito específico sobre flores, mas claro, eu sei os simbolismos básicos para saber o que eu pego e não pego.
Logo, eu farei o seguinte: antes de cavar meu túmulo, irei fazer uma procura rápida por dezessete flores da mesma espécie. Colocarei dezesseis dessas flores sobre os túmulos das pessoas que vieram treinar aqui antes de mim; eu desejo honrar a morte deles e quero, pelo menos, ajudar seus espíritos a encontrarem paz caso ainda não tenham a encontrado. Quando eu terminar de distribuir as flores entre cada túmulo, aí sim eu começarei a cavar minha cova. Eu sou bem alta, então... Isso vai ser difícil, com certeza.
E... A última flor restando, a décima sétima... Ficará comigo por enquanto.
Bem, hora de trabalhar. Vamos lá.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- Ooooh... - A garota fica abismado porém rápidamente gruda seu Impidimp pelas orelhas e coloca ele nas costas, correndo atrás do homem.
- EI! EI! ESPERA AI, QUEM É VOCÊ? Eu vi o que você fez, aquilo foi... extremamente competente, eu preciso de alguém que me ensine!
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro olha para os diversos alunos espalhados pelo hall. Então, percebe de imediato como será o início de seu treinamento.
Oh, então a primeira fase é meditação. Faz sentido, afinal, estamos treinando nossa ment-
Espera, você disse 100 dias!?!??!
N-não, eu consigo! Estou determinado a sair daqui pronto para protejer minha vila dos onis, custe o que custar...
Obrigado, Abe-sensei! Você não vai se arrepender de mim. Fufufu~
Ele senta-se próximo a um dos outros alunos, que, ao se distrair com a chegada de Taishiro, recebe uma keisakukada do monitor do hall de meditação.
Aos poucos, muitos dos alunos percebem que é muito difícil meditar enquanto são observados por um Drowzee...
Drooow...
(Ok, isso vai ser moleza. É só eu me concentrar. Isso. Nada vai tirar a minha concentração. 100 dias. São apenas 100 dias...)
(...)
(Nagasaaaawa-kuuuuuun~)
(Nagasaaaaaaaaawa-kuuuuuuuuuuun~~~~~)
(Heh, você acha mesmo que vai conseguir? Você é um fracote e um covarde, Taishiro. Você me deixou lá para morrer. Você merece tudo de ruim que vai acontecer com você, seu fodid-)
AAAAUGH!!!
Os pensamentos intrusivos de Taishiro são interrompidos pelo monitor, que percebe a falta de postura causada pelas lembranças de Matsumura e lhe bate nas costas com seu keisaku.
Serão 100 dias bem longos...
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- A explicação sobre o suposto jogo é extensa, mas eu tento absorver toda a informação que é jogada em mim para jogar a partida contra ela, mas ela acaba de maneira muito rápida.
- ...
Ela deseja uma segunda partida, eu tentei me mover de maneira diferente, considerando que eu falhei na partida anterior mas...
- ...
Uma terceira vez, tentando assimilar o que aprendi nas duas partidas, talvez eu consiga ser um breve desafio, foi o que pensei...
- ...
Isso se manteve por certo tempo, eu não sei quanto tempo estamos aqui mas eu consegui contar 30 derrotas para mim, isso é preocupante. Quando ela diz que é o suficiente, eu apenas fiquei esperando para a punição por perder tanto. Mas ao invés de algo assim acontecer, ela apenas se levanta e diz que eu estava livre para treinar com as armas ou jogar shogi se eu quisesse, isso me deixou confusa por alguns instantes.
- Sem... Punição? Hanabi... Eu fiz algo certo?
- Axew Ax!
- Isso nem faz sentido. O que eu deveria fazer agora?
- Ax!
- Tem razão, eu deveria praticar mais shogi e vencer a Hakuryuu-sama.
Me levantei e fui procurar monges para jogar comigo, treinamento físico eu já fiz muito, mas esse tal de Shogi, eu preciso dominar e me tornar um general dragão.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"Ah.. Un!"
Mikado "Entrega" Asuma para os monges e os observa levar seu professor, até que após eles darem alguns passos para frente ela olha para Gastly e depois olha de volta para as três figuras indo embora em sua frente, ela pensa no que ela viu no palácio e depois grita
"Sensei!!!"
"Sera que... eu posso ir com vocês?"
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
- ... Você vai entender. Vamos começar amanhã de manhã.
No dia seguinte, Michiharu leva Mumei para fora da cabana pela primeira vez. Ela fica sobre uma colina, com um lado para a floresta e o outro observando uma cidade abaixo.
- Essa é Asagi. O maior porto do Oeste. - Ele explica.
Os dois seguem pela cidade e andam pelas ruas, atraindo uma boa quantidade de olhares. Nanachi no entanto está distraído demais para notar, observando ao invés disso os prédios estranhos, com fachadas cobertas de retratos, os postes decorados com cabos de metal e os edifícios com 5, talvez até mesmo 6 andares de altura.
- Nós estamos indo para lá. - Michiharu aponta quando eles chegam perto da praia. Há um farol construído no topo de uma colina de pedras, com uma bandeira japonesa oscilando ao vento.
Mais alguns minutos se passam e vocês chegam na base da colina, onde um grupo de homens está esperando. Todos eles tem uma coisa em comum: São todos muito mais musculosos que Mumei.
- Meus discípulos. - O homem de armadura explica. - Bom dia a todos.
Os homens se curvam, gritando "Bom dia, Gushiken-sensei!" o mais alto que eles conseguem.
- Vamos começar. - Ele cruza os braços e os homens se espalham, pegando pedregulhos e os levantando.
- Mumei. O treino começa agora. Encontre a pedra mais pesada que você conseguir carregar e traga-a para mim.
- Fabão:
Um pouco mais de duas horas se passam até que Hiratani-sensei saia de novo de dentro da casa, carregando uma placa de madeira, um pincel de caligrafia e uma pedra de tinta. Ele observa o quintal e então para de supetão, reparando nas flores.
- Hm. Você é uma moça muito gentil. - Ele solta um suspiro melancólico. - Talvez gentil demais para ser uma espadachim.
O mestre senta-se com as pernas cruzadas na varanda, começa a moer a tinta e então coloca a pedra ao lado dele. Com a ponta do pincel, ele pega um pouco de tinta.
- Como se escreve Li Hua? Eu não falo uma palavra de chinês.
Li Hua explica para ele desenhando na areia.
- Ah, entendi. Os kanjis para 'pêra' e 'flor'. É um nome muito bonito. - Ele escreve na placa de madeira. Sua caligrafia é impecável.
- Essa é sua lápide. Se você sobreviver até o fim do treinamento, eu vou entregá-la para você. - Ele guarda a placa dentro de seu kimono. - Agora vamos, seu treino começa agora. - Ele aponta para o topo do vulcão. Ele deve ter entre uns 700 e 800 metros de altura, e é extremamente íngreme.
- Vamos correr até o topo. - Ele se levanta. - Não fique para trás. - Ele imediatamente começa a correr encosta acima.
- Juan:
- - Hm? Você tá falando comigo, menina? - O homem aponta para si mesmo. - Bem, eu suponho que sim, só tenho eu aqui, além daquele cara morto.
Ele se vira para ficar de frente com a garota.
- Meu nome é Tsukigata Rintarou. Você quer aprender a matar onis? Tem duas dúzias de mestres pelo Japão que podem te ensinar. Eu não sou um mestre. Agora caia fora, você está me incomodando. - Ele se vira novamente e continua andando.
- Marco:
- O treinamento de Taishiro prossegue com tranquilidade, apesar das frequentes porradas nas costas. Os dias se passam, sempre com a mesma rotina: Três horas de meditação pela manhã, seguida de trabalho braçal (limpar, cuidar do jardim e cozinhar, esse último em particular Taishiro se destacando) e então mais três horas de meditação pela tarde. Depois disso, os discípulos são livres para passear pela cidade, passar seu tempo nos jardins da mansão ou investigar a biblioteca, aonde o mestre Abe juntou uma grande coleção de livros e pergaminhos dos mais variados assuntos, desde física, química, medicina, filosofia, budismo, shugendô, shintoísmo, hinduísmo, até mesmo textos sobre cristianismo traduzidos para o japonês. Há também textos sobre alquimia e magia negra, e um ou outro livro discutindo tecnologias como a eletricidade e o motor a vapor.
Em nenhum momento durante seus 100 dias de treino, Taishiro chega a ver o mestre Abe. Ao discutir isso com os outros discípulos, ele aprende que nenhuma pessoa que viu o rosto do mestre viveu para contar a históra, e que ele passa seus dias em isolamento no interior da mansão. A única pessoa autorizada a entrar seus aposentos é uma garota cega, que mantém o cômodo arrumado e lhe entrega sua comida. Quando é necessário que ele passe algum ensinamento a seus discípulos, ele o faz através de um de seus pokémon, especialmente o slowbro, mas as vezes também um exeggutor, uma jynx ou um claydol.
Durante o período de meditação, Taishiro começa a sentir alguma coisa durante certos momentos, um estado de vazio interior, que os outros discípulos descrevem como o estado de recepção total. Aos poucos, Taishiro começa a ser capaz de entrar nesse estado mais rápido, e permanecer nele por mais tempo.
Finalmente, os 100 dias de meditação acabam. Na manhã do dia seguinte, ele é acordado pelo slowbro.
- Nagasawa-san, você conseguiu. Eu estou orgulhoso de você. - O pokémon lhe entrega uma espada de bambu. - Você está pronto para a segunda parte do seu treinamento.
- Junim:
- Inspirada a se tornar um general dragão, Aimi vai até o templo e observa alguns dos discípulos praticando shogi. Ela resolve passar o resto do dia desafiando os outros discípulos.
Após algumas partidas, ela começa a reparar que diferentes jogadores tem diferentes estilos de jogo, mas todos eles tem uma coisa em comum: São todos muito melhores do que ela.
Aimi não ganha um jogo sequer.
- Não fique desanimada. - Um dos discípulos diz. - Nós praticamos faz anos e você começou hoje. Continue praticando e um dia, do nada, você vai começar a ganhar partidas.
Com essas palavras de encorajamento, Aimi vai dormir no dormitório compartilhado.
No dia seguinte, ela vai até o dojô, aonde Mafuyu já está esperando. Dessa vez, há uma mesa com papéis estirados, pincéis e pedras de tinta.
- Vamos dar uma pausa no shogi. Hoje é caligrafia. Sente-se.
Aimi o faz.
- Não assim! Costas eretas! - Aimi se estica. - Chegue mais perto da mesa! Não apoie seus cotovelos na mesa!
Mafuyu observa enquanto Aimi se ajeita.
- Certo, agora você está aceitável. Vamos começar escrevendo seu nome. 'Aimi', com o kanji para 'amor' e o kanji para 'beleza'.
Aimi segura o pincel.
- O pincel não é uma espada! Segure com mais delicadeza.
Ela começa a fazer o primeiro traço do 愛.
- Pressione o papel com a mão esquerda! Você é uma criança?!
A aula continua mais ou menos dessa forma.
- Por que você está tensa? Relaxe os ombros.
- Alivie a pressão aos poucos quando fizer esse traço.
- Quando for fazer esse traço, deixe o pincel tocar o papel, conte até três e então puxe para baixo.
- O traço horizontal precisa ser feito com firmeza e coragem! Não, não, não precisa apertar o pincel com força! Você não sabe a diferença de coragem e força?! Comece de novo!
Isso prossegue pelo resto da manhã, até que finalmente Aimi produziu um 愛美 que Mafuyu considera 'aceitável, por pouco'. Ela coloca o papel de lado.
- Aimi. O mais importante para a caligrafia é lembrar de transferir a sua energia vital através do pincel para o papel. No momento em que você for fazer um traço, não hesite, respire fundo, concentre-se ao máximo e libere sua energia. Essa é a técnica que eu quero que você domine. Quando chegar a hora de você empunhar a espada, se você aprender a projetar sua energia no momento do corte, ele será muito mais poderoso.
Mafuyu então se levanta.
- Arrume tudo isso antes de ir embora. O resto do dia será livre. Eu espero que de agora em diante você passe a praticar a caligrafia assim como o shogi.
- Ghost:
- - Eu acho que isso não é uma boa ideia, princesa Mikado. A vida de um monge é muito diferente da vida de um nobre.
- Você teria que abdicar de toda sua riqueza, da sua posição de nobreza e até mesmo do seu nome de família.
- Não sejam tolos, irmãos. - Asuma diz. - O buda Amida não era um rei, e desistiu de seu trono para buscar a iluminação?
- Sim, mestre.
- Sim, mestre.
- Mikado-sama. Se você realmente tiver convicção para deixar toda sua fortuna, prestígio e até mesmo o nome Sumeragi para trás, e dedicar sua vida aos ensinamentos do buda Amida, à serviço da raça humana e à erradicação de todos os onis, então venha conosco.
Última edição por Ele em Sáb Fev 15, 2020 7:16 pm, editado 1 vez(es)
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Oof. O-obrigado, Abe-sensei. Foi puxado, mas ficando mais fácil. Me sinto um mestre da meditação agora! Fufufu~
Taishiro olha para a espada de bambu com uma cara de surpresa.
Oh, é verdade. A primeira etapa foi tão "relaxante" que completamente esqueci que teria que aprender a lutar...
Mas pra falar a verdade, sensei, não sou uma pessoa que gosta muito de lutar... Acho que terei mais dificuldades durante essa parte. Mas como eu falei. Vou proteger Kakure dos onis, custe o que custar...
OK! ESTOU PRONTO! COMO EU COMEÇO? EM QUEM EU BATO???
Ele está segurando a espada de uma maneira completamente imbecil.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
Nanachi escuta as instruções de seu mestre, mas seus olhos estão focados no horizonte, ele encara um mar por um tempo, nunca antes ele havia sentido o cheiro salgado da praia e o gosto do salitre, ele respira fundo e demora um tempo para exalar de volta, guardando o cheiro do local em suas memorias, ele fica encarando o mar por mais um tempo e deixando o vento bater em seu rosto antes de dizer algo.
-.....
-............
-............................
-Caramba, olha o TAMANHO desse rio...
Nanachi se vira de volta para seu mestre.
-Ah eu vou pegar a pedra mais pesada sim.
Ele então anda pela colina, procurando uma pedra que ele considere grande, primeiro ele olha para uma que caberia em sua mão, ele a pega com as próteses mas logo a joga para trás, julgando a pedra a não ser digna.
Ele anda mais um pouco até que acha uma pedra saindo do chão, ele tenta levanta-la mas claramente a pedra é bem maior do que aparente, em frustração Mumei chuta a pedra, sem reclamar da dor que aquilo causou.
-Quem colou essa pedra no chão?
Mumei continua rodando procurando uma pedra até que ele encontra mais uma, dessa vez do tamanho que ele julga ser "mais ou menos quatro de minha cabeça." O rapaz se agacha e usando a força em suas pernas ele levanta a pedra do chão, ele então vai em passos apressados de volta ao mestre, o peso do objeto não parecia o cansar muito.
-Toma é pra você que pediu pra trazer...
Ele diz, estendendo as mãos para frente com a pedra imensa entre elas.
Unit DAN- Amigo
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