Pokimetsu no Yaiba
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Junim
Unit DAN
Ele
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Pokimetsu no Yaiba
- Juan:
A garota se esgueirava pela mansão. Pés e mãos juntos a parede, corpo próximo ao chão, a ponta do pé tateando a escuridão a frente. Com o passar dos anos, ela havia se tornado extremamente talentosa em se mover pela casa sem que sua mãe ou irmãs reparassem. Se ela conseguia escapar da percepção de seu pai, no entanto, era difícil dizer.
O mais provável era só que ele não ligasse.
Com cuidado, ela se ajoelhou atrás da parede de papel, colocando seu ouvido próximo da superfície, respirando o mais baixo que ela conseguia. Do outro lado, ela podia ouvir seus pais conversando.
- Tomomichi-sama, aqui está seu chá.
Ela ouviu o som de goles grandes, seguido do copo de chá de seu pai, tão grande quanto sua cabeça, sendo colocado em cima da mesa de madeira.
- O que está te preocupando?
- O mensageiro da liga entrou em contato comigo hoje. Há um oni relativamente poderoso na vila de Rise, três dias de viagem daqui.
- Eu deveria avisar aos servos para preparar sua montaria?
- Não. - Ela conseguia ouvir o som de seu pai coçando a sua barba. - Isso não é necessário. O momento agora é crítico demais para eu me afastar da escola. Tenho certeza de que os pilares já foram informados. O oni deverá ser exterminado dentro dos próximos dias.
Os cabelos de trás do pescoço da garota se arrepiaram a ouvir a palavra 'pilares'. A vila de Rise. Ela sabia como chegar lá.
- Fabão:
Relâmpagos iluminavam o céu enquanto o mar batia furiosamente contra o casco do navio. Os marinheiros corriam pelo convés para amarrar cordas e guardar as velas antes que o vento furioso as rasgasse. O som ensurdecedor da chuva batendo no oceano e os trovões tornava difícil de ouvir o barulho dos homens gritando um para o outro.
Um flash de luz ilumina o céu. Uma das velas finalmente cede, começando a sacudir loucamente ao vento. Os marinheiros correm para segurá-la, um deles sendo atingido no rosto por uma corda partida, o erguendo quase dois metros para cima do convés e o lançando para trás, muito provavelmente morto.
Alguns segundos se passam e parece que os marinheiros finalmente conseguem segurar a vela, segurando a ponta da corda com o peso de seu corpo. É nesse momento que um baque surdo pode ser ouvido vindo da proa do navio.
Uma massa enorme de alguma coisa se jogou por cima do casco, e agora estava se movendo pelo convés. A figura parecia ficar em pé, quase tão alto como uma casa, levemente similar a um humano, exceto que... Não.
- Ah, me perdoem, eu estou atrapalhando? Finjam que eu não estou aqui.
Os marinheiros começam a gritar, correndo em direção a popa. Um dos que demorou muito a soltar a corda é levantado pelo vento, sendo lançado na água. A criatura agarra um dos marinheiros que estava fugindo com um de seus longos tentáculos, imediatamente quebrando seu pescoço.
- Ah, ah! Que alegria! Hoje é um dia de banquete!
Ficando de quatro com seus braços grotescamente compridos no convés, ele se lança na direção dos outros marinheiros, agarrando mais dois com seus tentáculos, rindo guturalmente, o barulho de seu riso até mais alto que o da tempestade ao redor.
Os marinheiros remanescentes começam a se lançar sobre o casco do navio, mergulhando na água. Na comoção, a garota também acaba sendo empurrada, tropeçando para trás e caindo na água gelada, a última coisa que ela consegue ouvir é a voz do pai dela gritando.
- Li Hua!
Na água, ela começa a se debater furiosamente, tentando manter seu rosto acima da superfície enquanto a corrente a puxa para baixo. Ela começa a ser afastada do barco, enquanto ainda escuta a gargalhada do monstro em seu convés.
Eventualmente, ela é puxada para baixo, e sem fôlego, apaga.
A próxima coisa que ela percebe, já é de dia, e ela está dentro de uma canoa, com um par de homens velhos de fundoshi remando. Uma rede cheia de magikarps está jogada próximo a sua cabeça, alguns deles ainda se debatendo.
- Junim:
Aimi e Hanabi viram uma curva na estrada que sobe a montanha, finalmente revelando a cidade próxima ao topo, Fusube.
As duas continuam andando até a cidade de cabanas baixas de madeira e terraços de plantação de arroz escavados nos desfiladeiros, aonde alguns fazendeiros podem ser vistos cuidando do arrozal.
Elas sobem os caminhos sinuosos de terra entre as casas, até que elas encontram uma senhora sentada na frente de uma casa, ocupada debulhando arroz.
Aimi pergunta pela escola de artes marciais, e a senhora, sem dizer uma palavra, aponta para a caverna no ponto mais alto da cidade, de onde um pequeno riacho corre.
Mais alguns minutos de caminhada levam as duas até a entrada da caverna, aonde uma placa as informa que elas estão na frente da Toca do Dragão (りゅうのあな).
- Marco:
O rapaz é agarrado pelas abas de seu kimono e jogado no chão com um baque, seu rosto batendo contra a terra dura da estrada.
- Ôi, Nagasawa-kun~
Ele é puxado de volta por suas roupas, sendo erguido parcialmente do chão, apenas para tomar um soco no rosto e ser derrubado de volta na terra.
- Ahahahahahaha! Por que você não me bate de volta?!
O garoto mais velho dá dois chutes de bico de pé nas costelas do mais jovem.
- Vamos lá! Vamos lá! Um soco de graça! Bem aqui, na minha bochecha! Eu prometo não revidar!
- Daniel:
Nesse dia, Mumei estava ocupado pegando lenha no bosque próximo a sua vila, quando ele consegue sentir um cheiro no ar, familiar, como um dos pokémon que são criados nas fazendas da vila. Exceto que dessa vez, há um odor adicional. Um odor que Mumei também reconhece.
Sangue.
Com cuidado, ele se aproxima da fonte do cheiro, até uma árvore antiga, com as raízes grossas expostas para fora do chão. Parece que um pequeno túnel foi escavado por debaixo das raízes, formando um esconderijo, provavelmente de algum pokémon como um meowth ou um raticate. Mas o cheiro de sangue, porém, está cada vez mais forte.
Tendo certeza de não fazer barulho, Mumei se abaixa próximo ao buraco, apenas perto o bastante para ver no seu interior. Os restos mortais de um Miltank, parcialmente devorado.
Ele não sabia de nenhum pokémon nesse bosque capaz de abater um Miltank. Talvez um Houndoom? Difícil, aqui em terra firme. Uma alcateia de Poochyenas? Não, eles vivem bem mais ao leste...
Um pensamento mais urgente se formou na cabeça de Mumei naquele momento. Se qualquer pokémon que fosse era capaz de abater um Miltank, ele com certeza era capaz de matar um humano. Era hora de sair da floresta.
Assim que ele dá os primeiros passos para longe da árvore, ele começa a ouvir um barulho, uma risada esganiçada.
- Aaaahahaha, parece que você me descobriu, amigo!
Ele olha ao redor, sentindo um cheiro novo. Um cheiro que agride seu olfato, um odor pungente, maligno, que aparece de repente, como se um vento infernal o tivesse soprado contra seu rosto. Finalmente, a origem do cheiro se revela, saindo de trás de uma das árvores.
- O que foi? Você parece surpreso! Será que... Não, não pode ser! - O monstro meio homem e meio raticate põe suas mãos na frente da boca, fingindo surpresa. - Será que seria, talvez, a sua primeira vez vendo um oni? Aaaaahahaha!
O homem rato dá alguns pulinhos de alegria, rindo com as mãos na frente da boca.
- Ghost:
Mikado gostava de explorar longe do palácio.
Ela sabia que era errado.
Mas ela gostava, então fazer o quê?
Nesse dia em particular, ela havia decidido explorar a floresta próxima da cidade, um bosque macabro e escuro, de árvores altas, magras e de tronco acinzentado. Mas Mikado sabia que ela não precisava ter medo, se algo a assustasse ela poderia apenas repetir o mantra 'namu amida butsu' que o monge sorridente havia lhe ensinado, e o seu medo sumiria imediatamente.
Ela virou por trás de uma das árvores sinistras e tentou se pendurar em um dos galhos baixos, pulando o mais alto que conseguia, mas sem efeito. Em seguida, ela pulou em cima de uma das raízes da árvore e tentou se equilibrar nela, caindo depois de alguns segundos e batendo com seu bumbum no chão. Foi então que ela ficou distraída com os rastros de algum tipo de pokémon pequeno e começou a segui-los, até aonde ela conseguiu vê-los, perdendo-os embaixo de uma certa árvore. Foi então que ela viu algo se movendo, balançando ao vento.
Em uma das árvores mais a frente, algo grande foi pendurado por uma corda, e balançava de leve a medida que a brisa passava.
Mikado chegou mais perto para observar e então que ela notou, a coisa pendurada não era uma coisa, mas sim um homem, uma corda apertada ao redor de seu pescoço.
...
Que jeito estranho de dormir, ela pensou para si mesma. Será que aquele homem estava tentando ficar mais alto se pendurando em uma árvore? Isso não funcionava, uma vez ela mesma havia ficado pendurada pelos braços em uma árvore por vários minutos, e não ficou nem um pouco mais alta.
Foi então que ela ouviu um barulho vindo do chão. Da sombra do homem pendurado, algo começava a se erguer, algum tipo de névoa ou fumaça roxa. Ela se ergueu no ar, até ficar atrás do homem, e então finalmente começou a tomar forma, um objeto esférico e escuro.
- Gaaaaas!
Última edição por Ele em Ter Fev 11, 2020 6:22 pm, editado 2 vez(es)
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
O rapaz ficava surpreso, em sua mente desocupada e simples ele nunca havia imaginado que existisse tal mistura grotesca de homem e Pokemon, ele se afasta com alguns passos para trás, nem com tanto medo mas como uma resposta automática de seu corpo de que ele não deveria chegar perto do monstro.
-Uhm.... Oni?
Ele pergunta, enquanto dá passos para trás e sem tirar os olhos do demônio.
-Você... É algum tipo de pokemon???
A pergunta parece genuína.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
Finalmente aconteceu, eu perdi completamente tudo sem explicação nenhuma. Eu apenas deixei a emoção me levar e eu não sinto remorso pelo que eu fiz, ele deve estar orgulhoso pela arma que ele criou.
Hanabi andava junto comigo, felizmente ela já estava recuperada, eu não tenho muito conhecimento médico então não soube muito como ajudar ela. Seguimos juntas após a aparição do caçador até o local indicado, subindo a montanha. Foi uma jornada silenciosa, não havia muito o que ser dito de toda a forma. Apenas caminhamos em busca do nosso destino. Era a única coisa que possuíamos alem de nós mesmas.
A senhora nos indica o caminho e seguimos para um ambiente que era extremamente familiar, uma caverna. Não vou criar expectativas sobre isso, apenas adentrei, juntamente de Hanabi.
- É isso. Vamos Hanabi.
Eu não sei o que me espera, mas eu não tenho muito a perder de toda forma.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- É isso, sua oportunidade.
A garota retorna a seus aposentos da maneira a qual saiu, em completo silêncio, porém, desta vez, com seu coração acelerado.
Ela rapidamente começa a montar uma trouxa de roupas improvisada, seu Impidimp provavelmente está em algum lugar da mansão, melhor se preocupar com isso depois.
Roupas montadas, provisões, segue se esgueirando até a dispensa, pegando qualquer quantidade de alga seca, ume e peixe seco que encontrar. Nunca foi de comer muito, então não deve ser um problema.
Simples, agora é achar seu pokémon e cair fora.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- Meu corpo está meio dolorido. Embora ele esteja, no momento, relativamente seco, sinto que faz um tempo atrás eu estive submersa em água... Água salgada, mais especificamente. Não sinto só o cheiro de oceano, mas ao mesmo tempo, sinto cheiro de... Peixe.
Sinto o cheiro de peixes próximos. De peixes distantes. De madeira. De algas. De carne. De... Muitas coisas. Embora eu não reaja de imediato, minha fisiologia trata isso como um incômodo... Bem, isto é o que eu queria dizer. Por algum motivo, eu sinto que, mesmo com essa invasão de odores sobre minhas narinas, eu consigo organizar cada informação apresentada para mim tranquilamente.
...É meio irônico. Acabei de acordar, e ao invés de pensar sobre meu paradeiro atual, estou pensando sobre cheiros.
Já está na hora de acordar. O "chão" em que estou é de madeira; agora sim entendo por que estou um pouco dolorida. Ao finalmente me levantar... Abro meus olhos, lentamente, como se eu estivesse abrindo um pergaminho.
"..."
Que estranho.
"我在哪...?"
Ao dizer aquelas palavras, percebo que, inconscientemente, digo algo de uma língua a qual eu estou familiarizada. É aí que eu percebo... Eu... Sou chinesa, não sou? A língua que eu acabei de falar é mandarim. Na verdade, agora que eu estou percebendo, as palavras em meu pensamento... Também são em mandarim. A camisa que eu estou vestindo parece até bem chique... É uma camisa cheongsam? Fica meio apertada no meu corpo, afinal.
Levando tudo em consideração... Sim. Eu provavelmente estou na China, mas onde? Se eu for assumir que eu saí de uma cidade litorânea, talvez perto de Shangai, ou talvez de Qingdao...? Ou... Hong Kong? Não, espera. Tudo ao seu tempo. Primeiro, antes de saber em que país estou, tenho que saber onde eu estou neste momento.
Olho ao meu redor. Há... Dois homens. Pescadores, talvez? E, ao meu lado... Uns Magikarps. Há uma rede os cobrindo. Então, ao meu ver, isso seria um... Barco de pesca? Não, espera. O que é que estes homens estão vestindo? Ei, eu já vi isso antes, são... Fundoshis.
...
Espera, fundoshi não é uma palavra da língua chinesa. Se eu me lembro, ela... Oh, talvez...
Será que falo japonês...?
Calma, calma. Antes de confirmar se eu estou na China ou no Japão, eu tenho que testar primeiro se eu sei falar japonês. Como que eu testo isso...? Ah, já sei.
"Parabéns pra você. Nessa data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida."
Eu sei falar japonês. Pelo lado bom, posso assumir que sou bilingue.
...Espera, isso foi um pouco estranho. Por que que eu não estou nem um pouco surpresa sobre eu conseguir falar japonês? E... Por que eu cantei de um jeito tão monótono? É como se não tivesse um pingo de energia na minha voz, ou... Na minha cabeça.
"...?"
Eu... Estou confusa.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
Uma pequena Mikado olha maravilhada para o Pokemon em sua frente em silencio com sua pequena boca se abrindo mais e mais em um sorriso
"Um Gastly!"
A garota se aproxima mais do pokemon
"Nee nee, enquanto seu treinador tá dormindo, você quer brincar de esconde esconde?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Ele se levanta do chão, mesmo que atordoado e coberto de terra. Com a pequena quantia de força que ainda lhe resta, o rapaz fica em pé e confronta o valentão:
O-ora, Matsumura-san. Você sabe que eu não gosto de ser agressivo com niguém...
E eu conheço o seu jeito. Com certeza depois que eu te desse esse soco você me pegaria desprevení-
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
O homem rato dá um passo para a frente, na mesma medida que Mumei chega para trás.
- Um pokémon? Aaaaahahahaha, não, não, meu querido! Você por acaso já viu um pokémon que fala e usa roupas? - O oni acena com a mão. - Eu sou um oni, o-ni. Um demônio, ou pelo menos é assim que os humanos nos chamam, aaahaha.
Ele continua avançando. Mumei dá mais um passo para trás.
- Eu estou tão feliz que eu te encontrei hoje, mas tão feliz mesmo! Carne de pokémon é perfeitamente okay, mas você sabe, um oni tem que comer carne humana de vez em quando. Você me faria o favor de virar o meu almoço?
- Junim:
- Aimi e Hanabi adentram a toca do dragão. A gruta se alarga, e logo as duas chegam a um lago de água azul, de uma aparência transcendental.
Uma ponte cruza o lago, levando a um templo que foi construído no meio da água. As duas cruzam a ponte e adentram o templo. O interior da estrutura é adornado com estátuas de pokémon dragão em poses de combate, e homens e mulheres em roupas de onmyoji, ocupados rezando para as estátuas, praticando caligrafia ou jogando shogi um contra o outro. Todos eles ignoram completamente Aimi e Hanabi, então elas prosseguem mais adentro.
No final do templo, elas encontram um homem sentado sobre um pequeno altar coberto de tatami.
- Bem vindas à toca do dragão. Deve ter sido uma viagem longa. Como eu posso ajudá-las? Vocês vieram em peregrinação, para rezar por chuva talvez?
- Juan:
A garota se enche de determinação frente a essa oportunidade, e continua se esgueirando em silêncio pela casa, pegando algumas mudas de roupa e um pouco de comida. Isso é tudo que ela deve precisar. Por fim, ela encontra seu pokémon, um impidimp, cochilando na despensa, e sem hesitar joga ele na trouxa de roupas também.
Finalmente, enquanto a noite ainda é jovem, ela sai de sua mansão sem ser vista por nenhum dos servos, e começa seu caminho até a aldeia de Rise.
Ela segue pelas ruas da vila, passando pelo estábulo, pelo ferreiro e pela izakaya na saída da cidade, antes de pegar a estrada de terra em direção a Rise. Ela anda por um pouco mais de uma hora, apenas a lua iluminando o caminho de seus passos. Ela cruza a ponte sobre o rio Yasu e daí em diante é só mais uma hora pela floresta até o vilarejo. Por sorte, ele é relativamente perto a sua casa na cidade de Chouji.
Umas duas horas antes do amanhecer, a garota pode ver de longe algumas luzes acesas no vilarejo.
- Fabão:
- Ah, que bom, você acordou.
- Parabéns pra você, querida. Eu posso dizer com certeza que você nasceu de novo. Nós dois encontramos você flutuando de barriga pra cima no meio do oceano.
- Depois daquela baita tempestade de ontem, você tem muita sorte de estar viva.
- Não se preocupe, estamos quase chegando na praia. Olhe lá! - o velho marombado aponta para a frente, aonde Li Hua pode ver uma ilha coberta de vegetação, com uma montanha cônica em seu centro.
- Bem vinda a Gurenjima. Não é grande coisa, mas uma vez por mês nós recebemos um navio vindo da capital. Você pode ficar aqui até o navio chegar, tenho certeza de que sua família deve estar te procurando.
- Ghost:
- Gas! Gas!
O Gastly parece feliz em brincar com Mikado, e os dois exploram a floresta por mais de uma hora, brincando de esconde esconde e rapidamente mudando para pega-pega, uma vez que é descoberta a habilidade injusta do pokémon de tornar-se invisível. Durante toda a brincadeira, eles não se afastam muito do homem pendurado, até que finalmente, o jogo deles é interrompido. Como uma sombra, sem fazer nenhum barulho, o homem sai de trás da cobertura de árvores e segura Mikado pela gola de trás de sua roupa.
- Aí está você, sua molequinha! - O homem solta sua roupa e bagunça o seu cabelo. - Dessa vez você exagerou na sua brincadeira, até a sua governanta está começando a ficar preocupada!
- Gengar! - O pokémon atrás do monge concorda, com um sorriso capaz de rivalizar o dele.
- Marco:
O soco do rapaz lança Taishiro de volta no chão. Ele massageia seu punho e então solta um cuspe para o lado.
- Pch! Você deixa isso fácil demais, Taishiro! Eu estou entediado, vou embora tirar um cochilo. E é bom que eu não encontre mais aquele seu pokémon esquisito perto da minha casa, da próxima vez que acontecer eu vou quebrar seus dedos!
Matsumura vai embora, ainda massageando seu punho, deixando Taishiro sozinho no chão de terra, com o rosto e as costelas ainda doendo.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
O rapaz olha de um lado para o outro, confuso com a resposta do demônio.
-Mas.. Eu não posso me transformar em almoço...
Ele então põe os dois braços para frente, balançando as mãos rapidamente.
-Perai você quer me almoçar? Você vai me comer? Você não pode me comer, eu sou uma pessoa!
Ele diz, ainda andando de costas até que ele tropeça em uma raiz e bate com a bunda no chão.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
- Ok, a cidade está próxima, agora é só seguir e encontrar o Oni, deve ser fácil.
Ela aperta o passo, praticamente correndo em direção da cidade.
Após chegar na cidade, começa a parte difícil, achar alguém que saiba do paradeiro do oni.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro observa do chão enquanto Matsumura anda em direção a sua casa. Seu rosto está quente e extremamente dolorido, além das dores dos chutes nas costelas. Ele permanece deitado no chão por tempo, até que finalmente decide levantar-se e continuar seu caminho, rumo ao seu lar.
Enquanto caminhava, muitas coisas passavam por sua cabeça: Como virar uma pessoa respeitada na vila? Como fazer com que Matsumura pare de lhe perturbar? E, talvez a questão mais importante de todas...
...como fazer com que seu Drowzee pare de espionar a irmã do Matsumura?
Enfim, ele chega em casa, cansado tanto da caminhada quanto da surra.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
Esse lugar é repleto de pessoas, eu não esperava que estivesse tão cheio assim. Não me lembro de quanto tempo faz desde que vi um aglomerado desse. Chega a causar certa estranheza e desconforto.
Ao chegar ao fim, eu encontro um homem, ele pergunta qual era o meu objetivo aqui. Eu fico alguns instantes em silêncio, ser caçadora não era meu objetivo, mas a única coisa que havia restado.
- Eu vim em busca do treinamento junto com o mestre da respiração da fúria. Um caçador disse que esse é o local indicado.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"Eu nasci de novo, huh...?"
Por mais que eu queira pensar sobre meu atual paradeiro e as condições que me levaram a estar aqui, devo dizer que estou imensamente distraída com a masculinidade mais-que-perfeita destes dois homens. A cada remada que eles dão, é como se seus músculos e fundoshis se unissem a ponto de serem confundidos como a incorporação do espírito absoluto da pescaria masculina.
Isso mesmo. Isso sim é verdadeira masculinidade. Só de ouvir eles falarem eu sinto meus músculos crescerem espontaneamente. Se isso é bom ou não, fica ao meu critério.
...Logo continuo a ouvir eles falando, mesmo que a música pós-moderna (ou, talvez, pós-masculina) continue tocando em minha cabeça.
"Estamos em Gurenjima... Ah, entendi. Aqui certamente é o Japão."
Não há outra resposta. Eles falam japonês e o nome da ilha é em japonês. Não tenho outra escolha a não ser aceitar que estou longe da minha cidade natal. De fato, talvez seja melhor esperar por esse barco que ele falou e esperar minha família me achar.
...Espera, ele disse família?
"Fa... Família."
Contra minha própria vontade, inúmeros flashes de eventos passados passam em minha cabeça. Eu vejo... Um oni. Eu vejo... Morte. Eu vejo um homem de cabelo negro como a penugem de um Mandibuzz, e seus olhos... Tão bonitos. Tão avermelhados, parecem até... Rubis.
Ele estava virado para mim. Ele me chamou de... Li... Hua. Li Hua. Li Hua. É esse meu nome? Li Hua. Flor de pêra. É um nome belíssimo.
De fato, é um nome belíssimo, mas... Eu não consigo me sentir feliz com ele. Na verdade, não consigo nem me sentir triste com ele. Esse nome me dá um impacto emocional tão forte, mas ao mesmo tempo, eu não sinto nada por ele. Algo que deveria me irritar, algo que deveria me agonizar, mas apenas causa uma sensação de vazio.
Eu me apoio na borda do barco, e dou uma olhada para a água abaixo de nós. Lá, eu vejo meu reflexo.
..........
Não há energia em meu rosto. Não há nada. Me chamar de boneca de porcelana seria um engano, pois até uma tem mais brilho interno do que eu. Pareço um casulo vazio, que a borboleta deixou para trás ao se transformar. Não há nada dentro de mim. Eu sou um vazio. Mas... Se tem algo que posso afirmar, essa aparência não é só minha. Aquele homem em minhas memórias... Ele era muito parecido comigo.
...Ah. Acho que entendi o que aconteceu.
Me levanto de onde eu estou, começo a conversar com os pescadores super másculos.
"Senhores pescadores super másculos, tenho umas coisas a dizer. Primeiramente, devo dizer que agradeço pela boa vontade de vocês me salvarem; homens benevolentes como vocês merecem as maiores recompensas divinas, e espero que vocês as recebam."
"Segundo... Minhas memórias estão um pouco desarrumadas, e eu preciso de um pouco de tempo para arrumá-las de volta. Até lá, vocês gostariam de um pouco de suporte na pesca? Se eu me lembro direito, eu sinto um conforto em participar em pescaria muscular. Posso até fazer isso, ó."
(creck)
"Ai, meu osso estalou."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
"EEeeeeeeh? Mas eu nem fui tão longe! Mooou..."
"Olha! Dá pra ver o palacio da.. da..... aqui!"
Mikado aponta para uma direção aleatória, de onde não se pode ver nada além de árvores... ela então rápidamente muda de assunto
"Ah! Sensei! Olha olha! Eu fiz um amigo novo!"
Ela alegremente aponta para o Ghastly
"Mas o dono dele é esquisito! Ficou esse tempo todo dormindo pendurado numa árvore... "
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Daniel:
O oni se aproxima de Mumei, que ainda está derrubado com a bunda no chão e gentilmente segura seus pulsos.
- Aaaahahaha, você é uma pessoa engraçada, sabia? - O oni acaricia as palmas das mãos de Mumei com seus polegares. - É por isso que humanos são os melhores, comida e entretenimento ao mesmo tempo.
O monstro esfrega a mão de Mumei contra o seu rosto, passando-a pelos pelos rígidos de sua barba. Então em um único movimento, ele abre sua boca, bem mais do que humanamente possível, e puxa os dois braços de Mumei para dentro.
ONI used BITE
Os dois braços de Mumei são decepados logo depois dos cotovelos. O homem se joga para trás e começa a se debater, jatos de sangue saindo dos cotocos de seus braços, enquanto o oni está ocupado mastigando os seus membros.
- Ah, isso foi delicioso. - O homem rato lambe os seus dedos. - E o jeito como você se debate, simplesmente maravilhoso. Sabe, você me deu uma ideia. Como eu já estou cheio do miltank de antes, e você se comportou tão bem, eu vou deixar você viver. Venha aqui. - Ele agarra um dos pés de Mumei e começa a arrastá-lo pelo chão.
Ele arrasta o homem ainda se debatendo por alguns minutos, até que eles chegam até a beira de um desfiladeiro.
- Ah, você não simplesmente adora essa vista? - Ele ergue Mumei pelo pé e o pendura sobre a beirada. - Enfim, como eu ia dizendo, eu resolvi te deixar vivo com uma condição. Eu acho que seria hilário ver você tentando escalar de volta sem braços, então, por mim, dê o seu melhor!
O oni solta o pé de Mumei.
Caindo e rolando pela escarpa de pedra, Mumei apaga algumas vezes no caminho até o fundo, batendo sua cabeça e ralando seu corpo contra as pedras, mas a dor de seus braços decepados o traz de volta quase instantaneamente. Finalmente, ele para ao pé do desfiladeiro, ainda ouvindo as risadas do oni lá em cima.
- Aaaaaaaaahahahahaha!
- Juan:
A menina entra na vila, e começa a procurar por sinais de vida, mas além das luzes acesas dentro das casas, não encontra nenhum.
Ela anda entre as casas, colocando seu rosto próximo as janelas, mas é incapaz de ver ninguém dentro delas. É como se todos os habitantes tivessem se escondido, ou talvez alguma coisa pior.
Os pensamentos dela são interrompidos por um som alto de alguma coisa batendo contra o solo. Depois mais um. E aí outro. É então que ela percebe a origem do som.
São passos.
Ela se vira para trás bem a tempo de ver um pé enorme, similar ao de um pássaro, saindo de trás de uma das casas. Preso em suas garras, há um homem que não pode ter muito mais de 20 anos, seus olhos embaçados e sua boca escancarada. O pé toca o chão e sem cerimônia pisa no homem ainda preso entre seus dedos, fazendo com que seu peito afunde e sangue borbulhe para fora de sua boca aberta. Logo em seguida, o resto do corpo fica visível.
A garota troca um olhar com os olhos estranhamente humanos do monstro. O primeiro a quebrar o silêncio é a criatura, que fala numa voz estridente.
- O que você está olhando, menina?! Qual é o seu problema?! Você acha que eu pareço estranho, é?! Você acha que eu sou feio, grotesco, ou algo assim?!
O oni dá mais alguns passos em direção a menina, ainda pisoteando o homem preso embaixo de sua pata.
- Marco:
Taishiro volta para sua casa, para cuidar de seus ferimentos. Ele acaba se jogando sobre seu futon e dormindo, mesmo sendo o meio da tarde.
Ele é acordado no meio da noite por um barulho similar a gritos de agonia. Ele olha ao redor, e vê que seu Drowzee ainda está de pé no canto do quarto, observando ele dormir, como ele sempre faz. Ele suspira com alívio ao ver que pelo menos dessa vez não foi ele.
Da janela de seu quarto, ele pode ver uma luz alaranjada e uma fumaça esbranquiçada subindo em direção ao céu.
- PELO AMOR DE ARCEUS, ALGUÉM POR FAVOR ME AJUDA! - Ele ouve gritos.
- Junim:
- Ah, você quer ser uma discípula. Hmm... Isso pode ser um problema... Eu sou o mestre da respiração da fúria, mas por causa de minha idade e das minhas obrigações no templo, eu não estou mais aceitando novos discípulos.
O homem coça o queixo.
- Mas seria uma pena negar uma exterminadora em potencial, com o perigo que os onis representam. Hmm, senhorita, se não for muito problema, você aceitaria ser treinada pela minha sucessora? Ela ainda não está pronta para assumir a escola, mas eu garanto que ela dominou o estilo da respiração da fúria. Eu mandarei chamá-la, e você pode decidir se a aceita como sua professora.
Ele bate as palmas, e um servo com roupa de onmyoji faz uma reverência e se afasta, saindo do templo.
- Ah sim, por favor, não comente sobre as roupas dela. - O homem adiciona.
Alguns minutos depois, ele volta acompanhado de uma garota, que definitivamente não é mais velha do que Aimi.
- Vovô. - Ela diz em um tom cego, sem nem ao menos reconhecer a existência de ninguém na sala além dela e do mestre. - Por que razão você achou necessário interromper o meu treinamento?
- Mafuyu, temos uma nova aspirante a discípula. Eu te ordeno que você a treine no nosso estilo como prova de sua prontidão para herdar a escola.
Pela primeira vez a garota, pelo visto chamada de Mafuyu, dirige os olhos a Aimi. Ela a observa de cima a baixo, e então pergunta:
- E quem é você?
- Fabão:
- - Você quer... Ajudar a gente?
- Ahahahaha! - O homem dá um tapa na própria barriga. - Dá pra ver que você é uma garota especial!
- Contanto que você aguente a vida de pescador, é claro que poderíamos aceitar a sua ajuda!
E assim, Li Hua passa as próximas semanas em Gurenjima, ajudando os dois pescadores a fazer o seu trabalho. Não apenas ela aguenta a vida de pescador, ela prospera, ajudando os velhos de fundoshi a trazer de volta para casa inúmeros magikarps, sem contar com krabbys, shellders e alguns deliciosos goldeens. Ela também conhece as famílias dos dois pescadores e mais algumas pessoas da vila, em sua maioria idosos como os dois homens.
- Essa ilha é pequena demais para o coração de um jovem. - Um dos pescadores explica a Li Hua enquanto eles tomam sakê depois de um longo dia de pesca. - Hoje em dia, todos eles preferem ir para a capital, tentar a sorte. Eu tenho certeza que seu tempo aqui também será curto, Li Hua-kun.
- P-por favor, não diga isso! Eu não quero nem pensar! Você sabe como esse velho fica emocional! - Ele levanta seus óculos escuros e esfrega seus olhos.
- Bem, se nosso tempo juntos tem que ser limitado, vamos aproveitar ele ao máximo, o que me diz? Eu soube que o mestre acabou de voltar de viagem essa semana e já tem uma apresentação marcada!
- Ooooh! Li Hua-kun, você vai adorar o mestre! O que me diz, você gostaria de ir com a gente?
- Ghost:
- Ah... Eu estou vendo, querida. Ótimo trabalho. - O monge continua acariciando a cabeça de Mikado enquanto olha para o corpo. - Mas esse homem não é o dono desse Gastly. Ei, eu tive uma ideia, por que você não pega seu novo amigo e leva ele com você até o palácio?
O monge começa a gentilmente empurrar Mikado para longe dali, dando as costas e dizendo um 'Namu amida butsu' antes de sair da clareira.
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
- Faço carinho na cabeça de Óculos-san, que já ficava emocionado pensando em minha futura saída da ilha.
"Vamos com calma, rapaziada. Vocês estão levando isso muito ao extremo. Do jeito que minhas memórias não voltam, vai demorar até eu saber o que eu quero fazer. Até lá, mantenham os fundoshis cavados."
Pelas últimas semanas eu tenho pensado bastante sobre minhas circunstâncias. Meu nome é Li Hua. Sou uma mulher chinesa de 20 anos que perdeu as memórias (e, consequentemente, a capacidade de sentir emoções) depois de uma tempestade. As últimas memórias que eu tenho foram a de eu estar em um barco sendo atacada por um Oni imenso, e... O homem que certamente é meu pai estava lá, tentando me salvar.
Atualmente, estou na ilha de Gurenjima; após ser resgatada por Barba-san e Óculos-san, decidi me unir ao trabalho deles para ver se, com o tempo, eu conseguiria recuperar minhas memórias... Até agora sem sucesso. Pelo menos, consegui formar uma incrível amizade com essas pessoas incríveis.
Há algumas coisas importantes que eu percebi sobre minha condição. Primeiramente, embora eu não consiga expressar emoções, eu me lembro claramente como elas deveriam ser expressadas; logo, não vai ter muito problema pra mim quando meu cérebro eventualmente conseguir se recuperar. Infelizmente terei que lidar com o sentimento de vazio por mais um tempo; pelo lado bom, consigo pelo menos fazer expressões faciais diversas.
Segundo, meu corpo é mais do que incomum. Todos os meus sentidos são mais aguçados do que uma pessoa normal (além do fato de meu corpo ser muito mais desenvolvido para alguém de minha idade) e eu não consigo descrever isso apenas como boa genética. Por algum motivo, eu sou mais eficiente do que uma humana comum.
Terceiro... Eu, felizmente, sou uma pessoa otimista. Mesmo que minhas memórias possivelmente digam o contrário, eu fielmente acredito que meu pai esteja vivo; talvez ele esteja procurando por mim, ou talvez ele esteja esperando que eu procure por ele. Eu quero muito procurar por ele, mas... Na minha condição atual, não sei o que posso fazer para iniciar minha procura. Não sei por onde começar. Talvez, como eles dizem, a capital, mas ainda não sei.
Eu só sei que, algum dia, quero ver o meu pai em minha frente e sorrindo para mim, me dizendo "bem vinda de volta".
Voltando ao agora... Enquanto os meus dias movimentados mas pacíficos na ilha de Gurenjima vão passando, eu continuarei pensando em um plano de ação para começar a procurar pelo meu pai. Eu estou contente pelo rumo que minha vida está tomando com meus amigos pescadores, mas ainda assim... Ainda sinto um pingo de insatisfação.
...Voltando à conversa. Eles começam a falar sobre um tal de mestre, e que ele faz apresentações...?
"Hm, interessante. Aceito... Mas antes, quem é esse 'mestre'? E também, ele faz apresentação de quê?"
"Do jeito que vocês estão tão empolgados, tem cara de que vai ser apresentação de comédia."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
Dor.
Todo seu corpo sente dor, mandando sinais para seu cérebro de que ele por alguma bença ou maldição do destino ainda estava vivo, ele olha para cima e consegue ver o dossel florestal com alguns raios de sol incomodando seus olhos, demora alguns momentos até que sua cabeça pare de zunir e ele consiga ouvir a risada do demônio vinda de cima.
Demora mais alguns momentos para ele processar tudo que havia ocorrido, ele tenta se levantar mas sente uma dor incrível quando encosta sua carne viva na terra, o rapaz olha para o pouco que havia sobrado de seus braços, a adrenalina em seu corpo tentando seu melhor para anestesiar a dor.
Ainda respirando pesado e gemendo ele consegue se levantar, sua cabeça doendo e lhe causando tontura e perda de equilíbrio devido a perda de sangue, o garoto cai no chão novamente antes de se arrastar pateticamente com seu peito e joelhos pelo chão da floresta antes que ele consiga ter forças o suficiente para se levantar de novo.
-....
Ele olha para frente e para cima de novo, observando o Oni acima, seu corpo grotesco, seu rosto deformado na mistura de um homem com pokemon e ele sente um medo, um medo primal.
Mumei corre.
Ele corre pela floresta, se afastando do desfiladeiro, ele corre pisando em pedras, tropeçando em raízes e furando seus pés em galhos afiados no chão cortando seu rosto em espinhos e arbustos, tropeçando em barrancos e caindo em rios oque faz seus ferimentos arderem ainda mais, mas o rapaz não para de correr, ele continua correndo até que o sol comece a se por e ele colapsa no chão, a enorme perda de sangue e a exaustão ganhando de seu corpo.
Totalmente perdido, ele nem mais sabe onde está sua casa, nunca em sua vida ele havia corrido tanto ou ido tão longe, Mumei se vira e olha para cima, seu corpo mal conseguindo encher seus pulmões com ar enquanto ele observa os céus.
-Ah... Será que eu vou virar o jantar de alguém?
Ele diz, as risadas do Oni ainda assombrando sua mente antes de seu corpo não aguentar mais e desligar sua consciência.
Unit DAN- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- Ele está indisponível. Por alguns instantes eu não sabia o que fazer ao escutar essa frase. O que eu faria? Eu... Não tenho nada.
Ele diz que havia uma sucessora, ela não estava pronta para assumir mas já era alguém que dominava completamente a respiração da fúria. Não haviam motivos para negar. Ele diz sobre não comentar as roupas delas e meu semblante se mantem neutro. Roupas nunca foram minha preocupação, e se o mestre considera que ela é digna, eu não tenho motivos para negar. Eu só tenho que fazer isso. Eu serei o teste para que ela se torne mestra da escola e ela é a minha maneira de me tornar exterminadora, não parecemos ter idades muito distantes. Eu diria que temos a mesma na verdade. De qualquer forma. Precisamos uma da outra.
- Aimi. - Minha mente se recusava a falar sobrenome, ele mesmo falava. Armas sequer tem um nome, eu tinha sorte de ter um. - É um prazer em lhe conhecer, Mafuyu-san. Por favor, me aceite como sua discípula.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Spoiler:
É isso, o momento que ela esperava.
Então por que estava recuando, sua mão tateia seu kimono, até alcançar uma pequena tanto que carregava nas dobras de seu Obi.
A garota assume uma pose de combate, mesmo que recuando, seus olhos evitando olhar para baixo, na altura do homem esmagado.
- Você é a coisa mais feia que eu... - respirou fundo. - que eu já vi na minha vida.
juanenglish- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Taishiro:
Taishiro, ainda sonolento, demora a reconhecer que a voz que pede por socorro é a de Matsumura. Ele se levanta, se veste e corre para fora, buscando descobrir o que está acontecendo
(Hah! Finalmente aquele desgraçado vai ter o que ele mere-)
(...)
(Não... Isso não é algo que eu devo pensar. Isso me faria igual a ele. Não, eu preciso tentar ajudar de alguma forma...)
Taishiro volta para dentro e chama seu Drowzee, mesmo sem saber o que ele poderia fazer nessa situação. Talvez ele consiga pelo menos assustar o atacante com sua "estranheza"
Então, ele segue correndo em direção aos gritos, pensando no que ele poderia fazer pra ajudar...
...ele ainda não acredita que ele está fazendo isso.
Marcolovania- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mikado:
"Un? tá bom..."
"Nee Nee, já que você não tem dono quer brincar comigo no palácio? lá tem muito mais lugares pra se esconder, vem vem!"
Mikado sai alegremente em direção de volta ao palácio Alegremente dando pulando por cima das raízes enquanto seu amigo a segue.
após alguns pulos ela olha para trás e diz
"Ah! Sensei! Vem brincar com a gente depois!!"a
e depois segue alegremente em seu caminho.
AliceIsDead- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Fabão:
- - É isso mesmo, Li Hua-kun, muito perspicaz! Hiratani-sensei é artista que vive aqui em Guren. Ele compõe música e escreve histórias de rakugo.
- No passado ele era um espadachim, e dizem que ele caçava onis, mas ele teve que parar para que os jovens tivessem uma chance antes que ele matasse todos os monstros, haha!
- Ele é realmente um homem incrível, Li Hua-kun. Se tem alguém que vai conseguir fazer você rir, esse alguém é ele!
E assim, fica decidido que Li Hua irá acompanhar os pescadores para a apresentação do tal mestre Hiratani.
Na noite da apresentação, um pequeno palco é improvisado no centro da vila, com um tapete estendido em frente a ele servindo de plateia. Li Hua nota que a maioria dos habitantes da ilha parece estar atendendo. Provavelmente eles não tem muitas opções de entretenimento aqui em Guren.
O burburinho animado da audiência é interrompido pelo som de uma música de shamisen.
Logo, um homem de idade, tocando o instrumento, caminha na direção do palco e sobe sobre ele. A primeira coisa que Li Hua consegue notar sobre ele é sua máscara de tengu.
Ele se ajoelha no meio do palco, ainda tocando a música, e quando ele finalmente termina, os espectadores batem palmas, animados. O músico coloca seu shamisen de seu lado e faz uma reverência profunda, agradecendo as palmas.
Ele então volta a posição ereta e remove parcialmente a sua máscara, mostrando o seu rosto.
- Eu agradeço a todos por virem hoje. - Ele remove um leque e um pano que estavam pendurados em seu cinto, e os coloca a sua frente. - Eu fico muito feliz que temos aqui uma plateia de tamanho ideal. - Ele começa a ajeitar os utensílios a sua frente. - Veja bem, o rakugo é uma conversa. Quando eu estive na capital mês passado, eu visitei algumas casas de espetáculo, e algumas delas tinham lugar para 500, 800, até 1000 convidados. Alguns ficavam sentados atrás do artista, apenas observando a nuca dele enquanto ele falava. Eu imagino que isso não seja muito interessante.
Ele dá uma pausa, e a plateia solta algumas risadas.
- Se vocês quiserem fazer alguma coisa diferente hoje, talvez eu pudesse virar de costas e vocês poderiam contar quantos buracos tem começado a se formar no meu cabelo.
A plateia ri novamente.
- Por outro lado, uma plateia pequena é igualmente ruim. Imagine apresentar rakugo para uma plateia de uma pessoa só, encarando ela nos olhos. Xiiii! - Ele pega o leque e começa a se abanar. - Que desconfortável, eu fico vermelho só de pensar!
Os espectadores riem e batem palmas.
- O que eu posso dizer? Eu sou tímido. - Ele dobra o leque e o guarda em sua frente. - E é bom também que tenha tantos velhos na plateia hoje. Os jovens hoje em dia não sabem como apreciar o rakugo. E eu quero dizer isso literalmente, eles não sabem calar a boca durante uma apresentação! Essa última viagem mesmo, eu estive em Tokiwa para visitar uma de minhas afilhadas, e por acaso eu visitei uma escola primária. A professora me pediu que eu fizesse uma performance para as crianças, e eu, sempre pronto para me amostrar, aceitei. Grande erro. - Ele faz uma careta frustrada, ao que os espectadores dão algumas risadinhas.
- Imagine se puder, 30 ou 40 crianças, todas com os queixos colocados na beira do palco, me encarando. E no meio das histórias, elas queriam levantar e fazer perguntas e tudo mais. "Por que o samurai nessa história é malvado?!", "Por que o ladrão invadiu a casa dos velhinhos?!", "Por que sua cara é tão estranha?!" - Nessa última ele olha sério para a plateia, que começa a rir alto.
Ele aproveita a pausa para secar a testa com o paninho. - Vocês sabem que eu dou aulas de artes marciais, mas eu nunca quis ser um professor de maternal... Pelo menos com meus alunos, se eles não se comportarem, eu posso meter uma surra neles.
Mais risadas.
- No meio de uma história, eu tive que interpretar um personagem, e minha fala era assim: 'Kii-chan! Kii-chan! O que você está fazendo?! Acorde agora mesmo!' e um dos meninos da plateia se levantou e gritou 'MEU NOME NÃO É KII-CHAN!' - Ele imita o garoto, apertando seus punhos do lado do corpo em frustração. - 'MEU NOME É MASARU, E EU NÃO TENHO CULPA DE ESTAR COM SONO, SUAS PIADAS É QUE NÃO TEM GRAÇA!'
A plateia ri de novo.
Hiratani-sensei dá um suspiro, abaixando seus braços. - Você tem que amar a honestidade das crianças... De qualquer forma, por favor, se você tiver alguma pergunta ou comentário durante a minha história hoje... Guarde-as para si mesmo. - algumas pessoas riem. - Então vamos para a primeira história da noite... Em uma certa noite, na cidade de Shion, um rapaz estava indo visitar um bar para tomar alguns goles de sakê, quando ele viu um velho sentado na frente do estabelecimento, com uma vara de pescar, pescando em uma poça. - Ele usa seu leque dobrado para imitar o movimento de um pescador. - O jovem obviamente pensa 'coitado desse velho, ele claramente é maluco'. Ele se aproxima do senhor e toca ele no ombro: 'Com licença, meu senhor, o que você está fazendo?'. - Ele segura de novo o leque como se estivesse pescando. - 'Pescando, meu filho!' O jovem novamente se enche de pena, e então diz 'Senhor, você gostaria de uma bebida? Eu posso pagar uma para você!' 'Ah, muito agradecido, meu filho!', e assim os dois entram no bar e o jovem pede dois copos de sakê. Eles começam a beber, e o jovem pergunta 'Então... Como estava a pescaria?' e o velho diz 'Estava ótima, meu filho!'. O jovem fica confuso e pergunta 'Ah é? Quantos você pegou hoje?' e o velho diz 'Contando com você, SETE otários!'
A plateia começa a rir alto. - Uhum, uhum, é isso mesmo, jovens são burros e os velhos são espertos. - Ele ajeita seus implementos enquanto a audiência não termina de rir. - Minha próxima história começa com um de meus inúmeros afilhados vindo me visitar. O nome dele, é claro, é Kii-chan. Ele chega na minha casa gritando 'HIRATANI-SENSEI! HIRATANI-SENSEI!' e eu o recebo na sala de visitas. - Ele segura o leque dobrado na mão e cruza os braços, erguendo o queixo, fazendo uma pose rígida. - 'E então, Kii-chan, o que você quer?' eu perguntei. 'Hiratani-sensei, é que recentemente eu larguei o meu emprego.' 'De novo, Kii-chan?!' 'Como Hiratani-sensei é muito influente, eu estava pensando se ele poderia me arrumar um novo emprego. Mas não pode ser um emprego qualquer.' - Ele suspira alto e então pergunta: - 'Ok, Kii-chan, que tipo de emprego você quer?'. 'Bem, primeiro, eu não gosto de acordar cedo, então eu gostaria de um emprego que começasse pela tarde. E eu também não sou forte, então não pode ser um trabalho que precise de muito esforço físico. Eu prefiro um trabalho que me permita ficar deitado, tirar um cochilo, fazer um lanche, entende? E eu também não sou muito inteligente, nem bom com pessoas, então não pode ser um emprego que envolva fazer contas, resolver problemas nem atender clientes. E de preferência, que me libere antes do anoitecer. Ah, e que me pague pelo menos 10 mil yen por dia!'
A plateia ri do pedido ridículo. Hiratani-sensei faz a sua pose estrita de novo. - 'Kii-chan! Você quer um emprego em que você trabalhe menos de 6 horas, que não tenha que levantar pesos nem fazer contas e nem atender clientes, e que te deixe dormir e comer a vontade no meio do expediente, e que te pague 10 mil yen por DIA?! Kii-chan, esse emprego não exis-' - O mestre para e então começa a alisar sua barba. - 'Hmm... Na verdade, eu conheço uma pessoa que oferece um emprego assim. Você conhece o zoológico de Sekichiku, Kii-chan?' 'Ah, sim, sim, eu já ouvi falar!' 'Então vá para lá e procure por Hasegawa-san, o gerente. Ele lhe dará um emprego!' 'Nossa, obrigado Hiratani-sensei! Eu irei pegar o barco para o continente imediatamente, obrigado!' E assim, Kii-chan foi.
- Ao chegar no zoológico, ele logo encontrou com Hasegawa-san, que aceitou contratá-lo e explicou o trabalho. Recentemente, o arcanine premiado do zoológico havia morrido, e ele era o pokémon que atraia mais clientes. O trabalho de Kii-chan seria colocar a pele do arcanine morto e fingir ser um pokémon e enganar os visitantes do zoológico. Como parte do trabalho, ele poderia começar na hora do almoço, quando o zoológico abrisse, e poderia ir embora assim que o zoológico fechasse logo antes do jantar. Ele não precisaria pensar, nem carregar pesos e nem falar com ninguém. Ele poderia apenas deitar na jaula, dormir e comer berries, porque é isso que o arcanine morto fazia. E no fim de cada dia, ele ainda ganharia 10 mil yen. Kii-chan ficou um pouco nervoso com a natureza do trabalho, mas decidiu aceitar porque as condições eram muito boas. E assim, Kii-chan colocou a pele do arcanine e foi levado para a jaula. Antes que o zoológico abrisse, Hasegawa-san o lembrou 'Não importa o que acontecer, você não pode falar, está entendendo? De jeito nenhum! Senão você está demitido!'
- Depois da hora do almoço, os visitantes chegaram, e Kii-chan se divertiu um pouco fingindo ser um arcanine para eles. Ele tirou um cochilo, comeu algumas berries e até se divertiu dando sustos em algumas crianças. Foi apenas na metade da tarde que ele foi distraído por uma das guias do zoológico falando para os visitantes: 'E agora, uma atração muito especial! Vocês poderão assistir uma batalha entre o arcanine e nosso slaking, para determinar qual é o pokémon mais forte do zoológico!'. Kii-chan por um momento pensou 'nossa, isso parece interessante!' mas então se tocou... 'Espera aí, o arcanine sou EU!'
A plateia começa a rir de leve.
- Kii-chan então tenta sutilmente chamar a atenção da guia e dos outros funcionários do zoológico, mas todos apenas ignoram ele. Alguns minutos depois, eles trazem o slaking numa jaula, um pokémon gigantesco, e Kii-chan pensa '10 mil yen não é o suficiente para lutar com esse bicho!'. O slaking é solto dentro da jaula dele, e começa a andar na direção dele com passos lentos. Kii-chan começa a suar frio, e tenta falar mas a voz dele não sai. O slaking se aproxima mais e mais, e então ele finalmente consegue soltar um sussurro: 'Hasegawa-san... Hasegawa-san...', ao que o slaking responde 'Cale a boca, garoto, sou eu, Hasegawa-san!'
A plateia ri alto. Hiratani se ajoelha enquanto eles batem palma, e então se levanta novamente: - Obrigado, pessoal, vocês foram uma ótima plateia! Espero encontrá-los no próximo show! - Ele pega seu shamisen e desce do palco, imediatamente sendo cercado por vários aldeões querendo conversar.
- Daniel:
Mumei acorda, ainda se sentindo desnorteado. Primeiro ele se assusta por não conseguir sentir seus braços, e então ele se lembra do que aconteceu e se sente estúpido.
Ele abre os olhos. Um teto de madeira. Ele está em uma casa. Deitado em uma cama. Ao seu lado, um homem está ocupado limpando sangue de alguns instrumentos cirúrgicos com um pano.
- Ah, você acordou. - Ele diz sem muito interesse. - Você provavelmente não vai morrer.
O homem se levanta e sai da sala. Mumei olha para seus braços, e repara que um pouco abaixo do cotovelo, saindo do meio de várias faixas, há duas cavilhas cilíndricas de um material metálico, cada uma com mais ou menos 25 centímetros.
O homem de óculos retorna para a sala, seguido de um outro homem, ou quem sabe um gigante. Ele facilmente supera dois metros de altura, e dos pés a cabeça é coberto por uma armadura de metal.
- ...
- É um milagre da medicina. Ele sobreviveu mais de uma hora com ambos os braços decepados, é praticamente inumano.
O homem maior se aproxima e se senta sobre uma cadeira do lado da cama.
- É um metal especial. - Ele aponta para as peças saindo dos braços de Mumei. - Encontrado apenas na mina Kabasawa.
- Eu atarraxei essas cavilhas no que sobrou da sua ulna. Os ossos devem crescer ao redor do metal. Vai ser como se fosse uma parte do seu esqueleto.
- Aço normal faria a carne e o osso apodrecerem. - O homem de armadura explica.
- Ainda podem apodrecer. - O homem de óculos complementa. - Está cedo para saber ainda.
- Junim:
- - Não é como se eu tivesse muita escolha, não é mesmo? As ordens do mestre são absolutas. - Ela diz curtamente. - E se você quiser ser minha discípula, você irá se referir a mim como Hakuryuu-sama. Mafuyu é como meu avô me chama.
- Segunda coisa, se você vai ser a primeira dos meus discípulos, eu exijo também que você seja a mais excelente de todos eles. Se você estiver disposta a aceitar essa responsabilidade, me siga. Nosso treinamento começa imediatamente.
Ela se vira e sai da sala, sem nenhuma reverência ao seu avô ou sem nem mesmo reconhecer a existência dos outros onmyojis.
- Juan:
O monstro pássaro se aproxima de forma ameaçadora.
- Você também não é nenhuma maravilha! - Ele gralha. - Eu acho que vou fazer algum estrago nesse seu rostinho, e deixar você viver, para que você aprenda como é viver como uma aberração deformada!FEAROW ONI used PECK!
THE GIRL takes 20 DAMAGE! CURRENT HP: 28/48
A garota é atingida pelo bico afiado do monstro, causando um talho em seu kimono e um corte profundo em seu ombro. No caos da batalha, ela tenta revidar com um golpe de sua tanto contra a barriga do monstro.THE GIRL used STRUGGLE!
THE GIRL's attack missed!
A lâmina quica na carne do monstro sem nem sequer arranhá-lo.What will THE GIRL do?
- Marco:
Taishiro pula para fora da casa com seu drowzee o seguindo, e encontra parte da vila coberta de chamas. Ele segue o barulho de gritos e finalmente encontra alguns dos habitantes da vila caídos no chão, desacordados ou alguma coisa pior, e um pouco mais a frente, Matsumura embaixo de... Alguma coisa.
- TAISHIRO! TAISHIRO! AH, ARCEUS, OBRIGADO! - Ele berra com lágrimas nos olhos. O monstro está mordendo seu ombro. - POR FAVOR, ME AJUDA, TAISHIRO! USE O SEU POKÉMON! POR FAVOR! EU NÃO QUERO SER COMIDO VIVO, VOCÊ TEM IDEIA DE COMO ISSO DÓI?!
- Ghost:
Mikado leva seu novo amigo, o Gastly, para o palácio de seu pai e consegue com facilidade esconder sua presença da governanta.
Por um bom tempo, os dias progridem como normal, com a única exceção de que agora Mikado tinha um companheiro a mais para suas brincadeiras. O gastly é particularmente talentoso em se mover pela mansão sem fazer barulho, e nada o diverte mais do que pregar peças nas empregadas. E assim, quase seis anos se passam sem acontecimentos marcantes.
Um dia, enquanto Mikado brinca de esconde-esconde com seu gastly (ela está ficando melhor em encontrar ele), ela termina virando uma curva em um dos corredores externos da mansão e vê a frente dela uma das serviçais coberta por uma substância branca e fibrosa, similar a um casulo de bicho da seda. Ela dá um passo para trás, e então corre de volta na direção de onde veio, procurando ajuda.
Em cada sala que ela entra, ela encontra mais serviçais cobertos por casulos, inclusive a velha governanta. Ela então consegue ouvir um som similar a risadas, vindo de cima.
- Kakakakakaka, finalmente encontrei você, princesa! Eu devo dizer, você é muito boa em pique-esconde! Kakakaka!
De um fio de seda quase transparente no teto, uma criatura similar a uma aranha começa a descer, exceto que enorme e diferente.
- Ah! Finalmente, finalmente eu vou conseguir comer a carne de uma princesa!
- Não, não, eu preciso sequestrar ela, sequestrar ela e demandar que o pai dela troque ela por várias garotas jovens!
- Mas a carne de uma princesa, ah, a carne de uma princesa, eu começa a salivar só de pensar!
- Não, não, eu não posso!
- Mas talvez... Eu possa comer só uma perna, só uma perninha suculenta!
- Sim, sim, só uma perninha!
Última edição por Ele em Qui Fev 13, 2020 2:39 am, editado 1 vez(es)
Ele- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Aimi:
- A garota é direta e dura em suas instruções, alguns diriam que a mesma foi rude, mas é uma maneira até amena de agir se comparado com meu pai. Eu apenas fico quieta e quando ela por fim termina e sai da sala sem se despedir, eu faço uma reverencia ao avô dela.
- Obrigado mestre. Agora, se me der licença.
Ele com toda a certeza tinha afazeres, ele cuidava de um templo afinal. Eu também tinhas os meus. Segui Hakuryuu que dizia que nosso treino iria começar imediatamente.
- Entendido Hakuryuu-sama. Eu serei a sua melhor discípula. A melhor arma para matar onis existente.
- Ax!
Hanabi pela sua tonalidade, concorda comigo e também está determinada.
Junim- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Li Hua:
"..."
Em todas essas semanas, eu não senti nada.
Em todas essas semanas, eu não conseguia expressar uma única emoção, mesmo que eu pudesse mudar as expressões de meu rosto.
Em todas essas semanas, nunca dei uma risada verdadeira.
Mas...
Hoje...
"Ha ha ha."
Você pode achar que dizer "ha" três vezes em curta sucessão não significa nada, mas para mim, essa é provavelmente uma das ações mais impactantes que eu já fiz na minha vida.
O simples fato de eu ter emitido aqueles sons de forma espontânea conseguiu preencher, mesmo que pouco, o vazio em meu espírito.
O jeito que a piada do jovem tolo e o velho pescador se construiu de forma devagar mas de forma que a antecipação do espectador fosse sempre orientada para aonde a história chegará. Desde o momento em que era dito que velho pescava em uma poça d'água, já era possível perceber que a intenção de desenvolver uma ação dele perante o jovem. Afinal, é incomum se pescar em uma poça; aproveitando o quão esnobe é a geração atual, ele conseguiu formar um conto em que se percebe que nem sempre a geração nova e brilhante é tão utopicamente inteligente quanto parecem. É uma crítica; uma forma de dizer que mesmo que as opiniões de gerações diferentes entrem em conflito, é necessário que elas tenham que coexistir e aprender uma com a outra para que, assim, a nova geração entre em prosperidade e aprenda sobre as coisas boas e como evitar as coisas ruins da velha geração.
Agora, a história do Kii-chan é uma história com complexidade igual- Não, até MAIOR do que o conto do velho da poça. Kii-chan, outro jovem com conhecimento direcionado para faculdades desnecessárias, crê que a vida poderá ser imensamente facilitada quando se depende em pessoas de maior influência; mas, no fim do dia, é o seu próprio esforço, seu suor, sua garra, seu sangue e sua dedicação ao seu ego que fazem você se dedicar até o fim. Mesmo que a pessoa consiga um trabalho por conta de indicações, ou até, de forma bruta, nepotismo, no fim do dia você terá que usar sua própria cabeça e correr seus próprios riscos para assim conseguir estabelecer a verdadeira paz espiritual desejada na execução dos trabalhos. Se você faz um trabalho ruim, mesmo que você não perca seu trabalho, o povo te desrespeitará e irá difamar você por suas ações tolas. Porém, se você faz um trabalho bom, um trabalho que seja pelo bem do povo e não somente pelo próprio bem, você será amado, respeitado e acima de tudo fará com que as pessoas dependam de você. Vendo o egoismo de Kii-chan ao acreditar que seu trabalho seria fácil por ser indicação de Hiratani-sensei, é fácil perceber que não importa o caminho que você tome, você correrá riscos; e como visto na parte final em que ele lutou com o Hasegawa-san vestido de Slaking, ele percebe que não é só ele quem terá que enfrentar esses riscos. Quando se vive, você percebe que há pessoas com objetivos similares aos seus, e que irão se dedicar também. Logo, a crítica dessa história se resume em: o jovem, caso ele realmente queira obter sucesso em sua vida, não poderá depender da geração antiga; ele terá que depender primariamente de seu próprio esforço para conseguir obter o que ele deseja.
E tudo acima é feito de forma que se descreve como uma comédia irônica do nosso dia-a-dia em que múltiplas gerações diferentes interagem uma com a outra.
E o autor disso é...
Hiratani-sensei.
Hiratani-sensei é a primeira pessoa em minha "nova vida" que conseguiu me fazer sentir qualquer emoção além de nada.
"Com licença, Barba-san, Óculos-san. Eu preciso lidar com algo urgentemente."
Ao pedir licença, vou caminhando na direção de Hiratani-sensei que vem saindo do palco, orgulhoso com seu trabalho. Mesmo que tenham várias pessoas na minha frente, eu estava num estado de euforia psicológica tão intenso que eu não me importei em esbarrar em umas ou outras pessoas.
...Eu vou tentar chegar na frente dele e conversar com ele. Eu preciso. Este homem, ele... Eu só o conheci faz alguns minutos, mas no momento, eu consigo sentir que ele significa demais para mim. Este homem, ele é... Importante.
"Hiratani-sensei."
Ele é menor do que eu de uma forma que pode até ser considerada engraçada; mas para mim, é o cúmulo da pura seriedade. Este homem está a milhas acima de mim.
Não consigo organizar minha cabeça direito. Eu me agacho, posicionando um de meus joelhos no chão (eu me agacho tão rapidamente que até faço um leve impacto do meu joelho no chão, deixando uma leve marca no solo), e estendendo meu braço na direção dele. Eu não sei o que eu quero obter com isso, mas a única coisa que eu consigo dizer no momento é...
"Por favor, me ensine o caminho."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: Pokimetsu no Yaiba
- Mumei:
O Rapaz acorda, olhando grogue para o teto e logo após para o garoto perto de seu corpo, Nanashi dá um pulinho e fica um pouco assustado com a presença do homem de armadura que estava perto, não dizendo nada e olhando para a figura metálica imensa.
-....Você.
Antes que ele termine sua frase ele logo associa que o homem de armadura provavelmente não se trata de outro Oni, pelo jeito que o garoto fala casualmente com ele e como ele ainda não foi comido.
Mumei olha para as pontas metálicas no lugar de seus braços, ele ainda consegue sentir como se tivesse mãos e dedos, vendo seu próprio corpo desfigurado ele é enchido por uma imensa tristeza.
-O Oni... Comeu meus braços.
-Eu quero eles de volta... Eu preciso deles pra fazer as coisas.
Ele suspira, ainda serrando os dentes as vezes devido a dor.
-Eu realmente preciso deles de volta mas o Oni comeu... O Oni...
Sua tristeza começa a se acumular e formar uma massa em seu peito, sua respiração fica mais pesada e ele franze a testa, oque sobrou de seus braços começa a tremer e ele leva as pontas metálicas mais perto do rosto antes de os bater na cama, ignorando a dor.
Seu coração convertia a sua tristeza em puro ódio, desejo de vingança e determinação, ele tinha apenas um objetivo em sua cabeça:
-Eu quero matar o Oni....
Ele diz aos dois que acabou de conhecer, ele sentiu que precisava externalizar isso de seu peito ou ele iria explodir.
Nanashi se levanta quase que de vez da cama e dá uma olhada para o homem de armadura, sentado e o encarando no capacete, em seu rosto apenas fúria.
-Eu quero matar o Oni.... Me ajude a matar o Oni, você é feito de metal então não é? Você deve ser um ótimo ferreiro se você é todo feito de metal então me ajude!
-Você consegue fazer espadas nos meus braços? Se você consegue colocar metal neles você consegue por espadas não? Eu preciso matar o Oni então eu preciso de sua ajuda, Homem de metal!!
Ele diz, chacoalhando os cotocos.
Unit DAN- Amigo
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