[HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
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Unit DAN
Fabão Rosão
juanenglish
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Ah... Obrigado... Obrigado...
Yamada simplesmente sai do local, dando as costas a office lady.
Ele saia do terreno ainda sem muita reação a informação, ainda absorvendo tudo que ele acabava de ouvir.
parte 2
- Spoiler:
-Eu... Eu... Não acredito...
-COMO EU pude ser tão idiota!
Eu caio de joelhos no chão, minhas pernas simplesmente me traem.
Ah... eu não acredito nisso.... Não não no fato de eu ser o filho perdido de uma idol, isso é obvio agora e negar isso seria absolutamente idiota.
Oque eu não acredito em é como eu pude não acreditar na Hitomi, eu prometi pra ela que iria aceitar ela como minha mãe e imediatamente depois eu pisei sobre todos os sentimentos dela, pisei até que eles se quebrassem e prontamente joguei eles fora! Ah Yamada Tarou, porque você é assim???
Eu me encontro totalmente perdido, eu não realmente sei oque fazer... Eu não posso voltar pra casa assim, eu tenho certeza que assim que eu voltar a Hitomi vai me mandar ir embora, ela com certeza não quer mais me ver... E eu também não quero aparecer lá logo após uma humilhação dessas, parece que eu vou ter que dormir nas ruas hoje.
Porém, existe algo que eu tenho que fazer hoje ainda:
Eu tenho que encontrar com aqueles dois.
Mas como eu vou fazer isso? Com certeza eu não posso chegar pela porta da frente... E apesar de delinquente eu nunca cometi invasão domiciliar...
Eu não tenho um telefone celular agora e eu não acho que eu posso só ligar pro endereço deles e esperar que eles atendam... Droga eu nem ao menos tenho dinheiro pra pagar um maldito Taxi!!!
Ah eu preciso de um milagre... Qualquer coisa.
-Tarou-kun...
Ah... Keramon está vindo a minha mente, talvez se ele estivesse aqui... Ele poderia me ajudar.
-Tarou...
É como se eu pudesse escutar sua voz estridente e ríspida.
Algo frio me cutuca nas costas e eu me viro de vez, olhando oque atrás de mim parece ser um imenso balão roxo e sorridente.
Ah sim, ai está ele... Meu amigo Keramon.
Obrigado, oque quer que seja que controla o meu destino... Eu te devo minha coleção de revistas...
-Como você me achou?
-A Tia mandou eu ir com você.
-Ah ela te mandou embora também não é?
-Errhm...
Por um momento ver Keramon em um momento tão conveniente havia me tirado da realidade, eu quase havia me esquecido de meu verdadeiro objetivo, mas eu preciso manter o fogo.
Eu me ajeito e olho pro meu parceiro digital.
-Keramon.
Eu chamo atenção dele.
-Eu preciso de sua ajuda... Eu preciso que você me leve até o endereço de Amanogawa Fumiko.
-E eu PRECISO que assim que você me deixar lá, você volte para casa...
-Isso é facil... Mas porque eu tenho que ficar longe.
Meus pensamentos voltam para as partes profundas de minha mente, em um momento de sensatez e lucidez eu percebo que eu posso acabar realmente mandando Keramon fazer algo irreversível, eu sei como eu sou quando estou com raiva...
-Eu... Tenho medo do que eu possa acabar fazendo, é isso.
Keramon faz um sim com a cabeça, eu realmente não agradeço ele o suficiente pela obediência.
Eu informo a ele o endereço do local e ele rapidamente digievolui.
Eu me agarro nele e logo o chão vai se distanciando de meus pés.
Enquanto os prédios e ruas vão passando por baixo de nós eu começo a pensar como eu poderia possivelmente fazer isso.
Oque eu ao menos quero com eles? Respostas? Desculpas? Com toda certeza eles não vão me aceitar como filho deles e honestamente nem se fosse o caso eu iria querer isso a este ponto... Suponho que seja apenas a vontade humana de buscar pela verdade, mesmo que ela te queime e que seja absolutamente melhor ficar longe dela, este é o destino do homem curioso.
Mas eu não tenho tempo de bolar um grande esquema, porque eu estou percebendo que Keramon está pousando.
Eu me deparo com o local e vejo que isso realmente se trata de um bairro de ricos, ele é provavelmente fechado já que eu não vejo nenhum carro passando ou algum pedestre até, eu nunca havia visto um lugar no japão onde cada casa tinha um jardim próprio tão extenso e muros altos.
Mas o que me chama atenção é o quão grande são os muros da casa de meus pais e o quanto o terreno parece ser massivo só pela extensão do mesmo. Nem o terreno dos apartamentos Hidamari contando com o estacionamento são tão grandes assim, essa casa inteira deve dar umas duas da minha, se não mais.
Há um interfone ao lado esquerdo de um portão imenso de madeira.
Eu não consigo parar de encarar ele, assim que eu apertar ele provavelmente não haverá mais voltas e oque acontecerá depois vai ser imprevisível.
-Chrysalimon... Pode ir.
Ele me encara com seus olhos amarelos por alguns momentos antes de subir e sumi na luz da noite, sem me dizer mais nada.
Talvez ele não entenda porque eu estou fazendo isso, para ele não há motivo para alguém ir atrás de duas pessoas que essencialmente não ligam pra ele, ir atrás de informação que vai apenas lhe ferir, ele não entende o coração humano.
Eu me aproximo do portão e vejo aquele botão pequeno de interfone, eu aproximo meu indicador direito dele, minha mão está tremendo e eu estou suando frio, metade de minha consciência diz que eu deveria apenas correr e nunca mais olhar para trás, mas se eu fizesse isso tudo que eu fiz teria sido para nada.
Eu aperto o interfone por alguns segundos.
Só pra ter certeza eu o aperto novamente.... Nenhuma resposta.
Eu começo a sentir uma mistura de alivio com desespero mas antes que as minhas emoções escalem demais alguém atende o interfone.
É uma voz feminina e doce, com certeza a de alguém que consegue cantar muito bem.
-Amanogawa, quem é a esta hora da noite?
Ah... Esta é a voz dela, é igualzinho na televisão, nos filmes... Eu realmente não acredito que este tempo todo você estava sempre perto de mim, mas tão, tão longe. Hitomi estava certa, minha mãe é realmente como uma estrela.
Mas oque eu deveria falar pra ela? Eu deveria ser direto? Eu deveria enganar ela.... Ah merda! Merda! Eu não me preparei, eu vim aqui com toda essa determinação pra no ultimo segundo ficar aqui travado! Isso é tão PATÉTICO, IGUAL A VOCÊ, YAMADA TAROU!
-Ah.... Ela desligou... Claro...
Eu esfrego meus cabelos, vários fios azuis claros se soltam e ficam presos em minha mão devido ao stress suor.
Eu vou para o outro lado da rua e fico sentado embaixo de um poste de luz, olhando para ele enquanto ele faz um buraco em minha visão.
-....Que situação ridícula... Isso parece um filme, lidar com Digimons é menos surreal do que isso.
Eu fico pensando enquanto alguns minutos passam, até que o barulho de madeira pesada estalando quebra minha concentração.
Eu olho para frente de onde veio o som mas o buraco que o poste de luz fez em minha visão deixa a imagem turva, eu pisco algumas vezes antes de ver sua imagem e rosto por todos.
É ela... Cabelo azul, olhos negros e opacos e um rosto divinamente bonita.
É minha mãe, seja lá oque essa palavra significa.
Amanogawa Fumiko.
Eu tento dizer algo, porém nada coerente sai da minha garganta, só um monte de sons idiotas.
-Eue... Eu... Ah.... Euh...
Cada palavra, cada reação ou plano que eu tinha pra aquele momento é totalmente quebrada, eu estou completamente sem poder quando eu a vejo, eu me sinto como uma criança novamente: Eu estou perdido, ansioso e totalmente indefeso.
Ela olha para mim com seus olhos de obsidiana, cerrando eles devagar.
-Você...
Ela diz, formalmente.
-Você é...
Ah... Ela vai dizer...
-Você tem o mesmo rosto que eu... Você é ele não é? Meu filho, Yamada Tarou.
Ela encara meu rosto e vê que eu não estou com capacidade de responder, ela retira um cigarro do maço que estava carregando e acende ele com um isqueiro antes de baforar aquela fumaça com um leve cheiro de menta para a esquerda.
-Eu sabia que você ia acabar aparecendo algum dia, era só questão de tempo... Ninguém perderia esta oportunidade.
-Ah mas me diga... Você é meu filho, não é?
Ela me faz essa pergunta casualmente, como se fosse algo simples e estupido de se responder.
-Sim, eu sou seu filho....
Eu falo, mesmo sabendo que aquilo é a verdade absoluta pois nosso sangue é o mesmo eu ainda digo aquilo sem estar com toda a minha certeza.
Oque eu escuto ao seguir é completamente inesperado.
-Eu senti saudades. Porque você não entra? Eu suponho que você tenha várias pergunta, não é mesmo?
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
- Huh, o que é essa tal de escola?
- Escola... Escola é onde você vai estudar, ué! Você vai pra estudar, conhecer pessoas, fazer prova, namorar, sabe, tudo de bom! Menos as provas, e... Estudar... Mas shhhh não conta isso pros meus pais! Você vai lá todo dia, por anos, até ficar velho e chato.
- E vocês estudam por anos? Porque?
- Tem total um monte de coisa pra aprender, japonês, geografia, matemática, inglês, computação... Computação!
- Computação!
- Eu vou começar a mexer em computador pra te entender melhor, Lopmon! E ajudar os digimons! Você vai ser meu objeto de estudo!
- Eu vou ser um objeto de estudo!
nico nico ni- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
Soma e Gazimon estão sentados na pequena banheira do apartamento. Gazimon tenta esguichar água entre suas mãos, mas está tendo dificuldade por causa de suas garras. Soma não está fazendo nada, apenas com o rosto levantado e os olhos fechados.
- Vamos lá... Vamos lá...
Finalmente, Gazimon consegue espirrar água, que voa bem dentro do nariz do Soma.
- AI CARALHO!
- Ahahahahaha! Eu consegui!
Soma olha irritado para Gazimon por um segundo, então solta um suspiro e volta a fechar os olhos, virando seu rosto pro teto.
- O que tem de errado com você hoje, Hashimoto Soma?
- Eu estou pensando sobre como o Kuroto levou um tiro hoje... Ele podia ter se dado bem mal.
- Mas por sorte, o tiro foi só no ombro.
- É, mas da próxima vez que um de nós tomar um tiro, pode ser na testa.
- O que foi, Hashimoto Soma, você está com medo de levar um tiro?
- É claro que sim, Gazimon. Eu não quero morrer.
- Covarde!
- Ei, seja razoável! Humanos não são tão resistentes quanto digimons!
- Covarde e hipócrita! Digimons e humanos morrem todos do mesmo jeito! Só temos uma única vida, e eu estou colocando ela em perigo constantemente! Nesse último mês eu fui congelado, atingido por lasers e tomei um chute na cara de um macaco gigante, e você nunca falou nada!
- Mas é que...
Gazimon interrompe Soma se levantando subitamente, espalhando água pelo banheiro.
- Se eu estivesse ferido, você se colocaria na frente de um ataque para me defender, que nem o Yamada faz com o Keramon?
- ...
- Foi o que eu pensei.
Gazimon sai da banheira e começa a se esfregar com a toalha, antes de sair andando do banheiro.
Soma suspira e fecha os olhos, deitando mais fundo dentro da banheira.
- Vamos lá... Vamos lá...
Finalmente, Gazimon consegue espirrar água, que voa bem dentro do nariz do Soma.
- AI CARALHO!
- Ahahahahaha! Eu consegui!
Soma olha irritado para Gazimon por um segundo, então solta um suspiro e volta a fechar os olhos, virando seu rosto pro teto.
- O que tem de errado com você hoje, Hashimoto Soma?
- Eu estou pensando sobre como o Kuroto levou um tiro hoje... Ele podia ter se dado bem mal.
- Mas por sorte, o tiro foi só no ombro.
- É, mas da próxima vez que um de nós tomar um tiro, pode ser na testa.
- O que foi, Hashimoto Soma, você está com medo de levar um tiro?
- É claro que sim, Gazimon. Eu não quero morrer.
- Covarde!
- Ei, seja razoável! Humanos não são tão resistentes quanto digimons!
- Covarde e hipócrita! Digimons e humanos morrem todos do mesmo jeito! Só temos uma única vida, e eu estou colocando ela em perigo constantemente! Nesse último mês eu fui congelado, atingido por lasers e tomei um chute na cara de um macaco gigante, e você nunca falou nada!
- Mas é que...
Gazimon interrompe Soma se levantando subitamente, espalhando água pelo banheiro.
- Se eu estivesse ferido, você se colocaria na frente de um ataque para me defender, que nem o Yamada faz com o Keramon?
- ...
- Foi o que eu pensei.
Gazimon sai da banheira e começa a se esfregar com a toalha, antes de sair andando do banheiro.
Soma suspira e fecha os olhos, deitando mais fundo dentro da banheira.
Ele- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
parte 3
- Spoiler:
Oque eu estou presenciando no momento nem parece real, eu estou dentro da casa de meus dois pais biológicos e estou sentado na mesa de jantar deles, não há nenhuma comida sobre a mesa com exceção de uma garrafa de Sake que Fumiko está tomando e um único croquete de salmão que meu pai segura na mão esquerda enquanto olha pra mim com uma cara de curiosidade.
A casa é bem maior do que o apartamento no qual eu moro com Hitomi, contando até com um jardim zen interno.
Eles dois vivem obviamente uma vida de luxo, eu duvido que eles tenham que trabalhar muito, provavelmente conseguindo dinheiro de royalties da carreira de minha mãe.
Um pensamento rude com minha tia vem a minha cabeça, todo aquele tempo eu estava morando no apartamento pequeno e de classe media baixa enquanto os dois estavam vivendo uma vida de luxo, totalmente negada a mim por algum motivo que eu quero saber hoje, eu podia estar vivendo nessa casa se eles fossem pais decentes.
Minha linha de pensamento é interrompida por meu pai que faz um comentário estupido:
-Huh... Sabe, eu imaginava você mais alto.
-...
Ele diz algo que eu não tenho certeza se foi para quebrar o gelo ou alguma indireta a minha baixa estatura.
Comparado a mim ele é bem mais alto, seus cabelos são escuros e seus olhos marrons, se não fosse o fato de que nosso cabelo cresce na mesma orientação até as sobrancelhas alguém não poderia dizer que temos muito parentesco. Mas se você olhasse para minha mãe você poderia ver imediatamente que nosso sangue é o mesmo, eu puxei muito mais para o lado dela do que meu pai, ela tem os típicos olhos da família e o cabelo azul claro é inconfundível.
-Ichirou... Não seja rude, ele ainda está crescendo...
Ela diz, em minha defesa.
Ela então olha para mim que está do lado oposto aos dois na mesa e me faz uma série de perguntas.
-Quantos anos você tem agora, dezesseis, correto?
-Sim.
-Está na escola?
-Sim estou.
-Tem uma namorada?
-Não.
Eu interrompo a linha de perguntas antes que a gente fuja do assunto.
-Qual o ponto dessas perguntas?
-Ah... Curiosidade... Qualquer uma ia ficar curiosa de saber como o próprio filho está indo.
Não me venha com essa historia ridícula.
Me chamar de filho depois de me deixar nas mãos de minha tia é um insulto a este ponto. Você não tem o direito de me chamar assim.
-...
-Ah, eu sinto muito. Você provavelmente acha que eu não tenho o direito de te chamar de filho... E eu realmente não tenho, peço desculpa.
Aquilo me pega de surpresa, ela leu minha expressão facial? Ou talvez nós tenhamos algum tipo de conexão que só pais e filhos tem? Não, isso seria ridículo, isso é obviamente porque ela passou muitos anos lidando com pessoas e atuando vários personagens.
Eu percebo agora o jeito que ela se porta e se mexe é totalmente diferente do jeito relaxado e casual de meu pai, ou do jeito desengonçado de tia Hitomi, ela se move como se estivesse interpretando um personagem em um palco o tempo inteiro, mas sem parecer que está sendo desonesta, de fato eu não senti em nenhum momento que essa mulher estava mentindo.
O jeito que ela se move e fala é gracioso, me lembra em certos níveis o jeito que Takahashi-senpai se move, ela sabe que quando ela fala com outras pessoas parece que ela está atuando em um palco?
-Mas você tem muitas perguntas também, não?
Ela diz, sorrindo para mim.
Eu faço minha primeira pergunta, eu não vou suavizar as minhas palavras ou tentar ser indireto.
-Porque você me abandonou e deixou a Hitomi pra me criar sozinha??
Ela entorta um pouco o rosto e começa a fumar novamente.
-Essa é bem longa e complicada, você quer mesmo saber?
-Claro que quero!!!
-Sua tia já lhe contou o resumo? O que aconteceu com nossos pais?
-Já.
-Bem, deixe-me começar....
-Ela provavelmente te disse que eu comecei a me afastar cada vez mais de casa quando minha carreira pegou embalo... Bem, isso é verdade porém há um motivo: Seguir uma carreira de idol é um trabalho extremamente exigente, o tempo todo eu tinha que ser aquilo que eu apresentava no palco, eu vivia uma dieta restritiva, controlavam oque eu podia comer, com quem eu podia andar na escola, com quem eu podia sair na rua e como eu devia me vestir pra sair e como eu deveria me comportar em publico também.
-Chegou uma época que nossos pais ficaram doentes demais pra trabalhar, e sua irmã sendo muito nova pra qualquer coisa ficou em casa cuidando deles enquanto eu era a unica provedora da casa... Seus avós morreram, como você sabe... Aquilo me encheu de pesar porém meu trabalho não deixou que eu cancelasse o show que eu iria ter na mesma semana, eles iriam perder muito dinheiro se eu cancelasse o show mas pelo menos eles me deram a cortesia de ir pro funeral deles, se não por poucos momentos.
Ela dá uma pausa e dá uma longa tragada no cigarro.
-Foi quando eu me graduei então então que eu conheci seu pai... Ele me ajudou num momento difícil e acabamos nos apaixonando, fiquei grávida de você logo depois....
-Keheh... Ow!
O homem recebe uma cotovelada nas costelas.
-Bem, eu encontrei sua mãe naquele estado e eu não pude deixar ela daquele jeito, eu trabalhava na produção e então ficamos amigos e logo amigos próximos... Ajudar ela foi difícil, mas eu consegui.
-Mas não conseguiu criar nem o próprio filho não é mesmo?
Ele olha para o lado e coça a cabeça, minha mãe põe os olhos pra baixo por um momento antes de voltar a olhar pra mim.
-Bem você deve saber mas uma idol não pode ter um namorado, muito menos engravidar... Eu guardei você em segredo durante toda minha gravidez... Felizmente minha carreira como idol já havia acabado naquele ponto e eu já estava mirando pra me tornar uma atriz... Porém você nasceu....
Ela faz uma expressão amarga, incaracterística de alguém tão bonita quanto ela, não era uma expressão que você via pessoas famosas ou idols fazerem fora da atuação.
-Eu... Não estava preparada para ser mãe... Eu posso ser mais velha que minha irmã mas em questão de experiencia de vida ela sabe muito mais do que eu... Eu nunca tive uma adolescência ou infância, era tudo muito controlado... E eu tive que tomar uma decisão: Eu podia me tornar mãe... Ou eu podia continuar minha vida e carreira... Eu não vi uma opção onde eu poderia manejar os dois, eu só conhecia aquela vida e... No final eu escolhi ela ao invés de você.
-Eu sinto muito.
Inacreditável.
-Eu sinto muito?
-Eu sinto muito??
Se eu tivesse Keramon comigo eu com certeza faria algo estupido nesse momento, em minha raiva impotente eu apenas bato na mesa.
-Isso é TUDO que você tem a dizer pra mim? Um simples eu sinto muito? Você não deveria nem se desculpar de mim e sim da Hitomi! Você pelo menos ajudou ela financeiramente??
-Eu as vezes mandava um dinheiro pra ela... Mas ela não aceitava... Ela ficou sem falar comigo por muito tempo então eu eventualmente parei.
-Não foi atoa... Tch...
Eu aponto o dedo pra meu pai.
-E VOCÊ!
-Você não é uma idol famosa! Você não tinha nenhum segredo a manter, mas mesmo assim você nunca deu noticia, nenhum sinal, você podia ter pelo menos visitado! Que tipo de pai você é? Se é que eu posso te chamar assim...
-...
-Você quer mesmo saber?
-Sim! Eu não ligo pro quanto isso vai me machucar ou sei la...
Ele dá um sorriso por um momento.
-Você tem muita atitude... Você realmente é meu filho.
-Mas eu vou ser honesto: Eu não quis. Criar uma criança da muito trabalho e eu não estava pronto pra peitar iss-
Antes que ele possa terminar eu já havia me arrastado por cima da mesa e socado ele no olho, ele cai para trás na cadeira e e bate contra o chão.
-Ah!! Ichirou!
Minha mãe grita, se levantando da cadeira e pondo as duas mãos na boca, meu pai porém se recupera rápido e no momento em que ele se levanta ele me segura pela gola da camisa e imediatamente me levanta, antes de me bater com as costas na mesa.
Ele é incrivelmente forte, nada que meu treinamento me ensinou me preparou pra isso e assim como eu ele não parece muito afetado em tomar um soco na cara.
-É... Realmente meu filho.
-Ichirou! Larga ele.
O homem me solta e eu me afasto, apontando meu dedo pra ele e a mulher ao seu lado.
-VOCÊS SÃO TERRÍVEIS! MAS VOCÊ PRINCIPALMENTE! VOCÊ NEM TEVE UM BOM MOTIVO PRA ME ABANDONAR! FOI PURO EGOISMO, VOCÊ SABE COMO MINHA VIDA FOI UMA MERDA!? TUDO QUE EU PASSEI?! Você é um merda e deixou tudo pra minha tia! Nenhuma ajuda, vocês são podres! OS DOIS! MORRAM! VÃO LOGO E MORRAM! Quem ia querer ter vocês como pais! Que nojo!
Eu grito, eu balanço meus braços e grito um pouco mais.
Os dois ficam me encarando como se eu fosse algo que você deveria sentir pena de, provavelmente eles não esperavam isso e não sabem lidar.
Minha mãe está fazendo uma cara de choro e meu pai está dando um sorriso amargo... Se eu tivesse Keramon aqui...
-Garoto...
Meu pai me chama atenção, dando um grande sorriso logo depois.
Se ele é realmente como eu ele está fazendo isso como tentativa de se acalmar, aposto que tudo que ele quer fazer agora é me socar e me tirar daqui aos chutes.
-Olha só... Eu sei que você deve ter passado por alguns perrengues, que você tirou uma mão ruim em alguns aspectos da vida mas... Nem tudo isso é culpa nossa, entende? Eu não sou uma pessoa tão terrível quanto você pensa, agora deixa eu te fazer uma pergunta:
-Oque você quer da gente? Você já tem a verdade então... Você quer ajuda financeira? Quer vir morar conosco? Quer uma desculpa oficial pra Hitomi?
Eu queria que Keramon estivesse aqui.
Eu queria que ele estivesse aqui pra mandar vocês dois pro inferno.
Eu queria que ele sumisse com vocês, não deixar nada sobrando.
Eu queria que vocês nunca tivessem existido.
Eu queria...
-Eu queria que vocês tivessem me amado! Só isso!
Eu começo a chorar em frente aos dois, mas eu não vou me deixar fraco e exposto desse jeito na frente deles.
Eu dou as costas aos dois e não espero respostas, eu sei que tipo de pessoas eles são agora, eu abro a porta da frente e vou andando pra fora da casa e pro jardim do terreno minha visão fica embaçada por causa de minhas lágrimas estupidas, eu queria não chorar nunca, ser que nem Takahashi-Senpai que não solta alguma lágrima.
Eu escuto a porta se abrindo atrás de mim e minha "mãe" gritando.
-EI! ESPERA! EU POSSO EXPLICAR! TAROU! Que droga Ichirou você sempre tem que ser assim!
Sem me virar eu grito de volta.
-SE QUISER PEDIR DESCULPA PRA ALGUÉM, PEÇA PRA MINHA VERDADEIRA MÃE! ADEUS!
Eu abro o portão de madeira e assim que eu vejo a rua do bairro eu começo a correr.
Eu não vou olhar pra trás.
Eu não consigo olhar pra trás.
Yamada está em alguma rua que nem ele mesmo conhece, já está tarde da noite e sua cara está totalmente vermelha de tanto chorar e cansaço, porém sua raiva ainda permanece.
Seu companheiro Keramon está andando em silencio atrás dele.
Yamada para em uma estacionamento suficientemente grande, um daqueles que guarda os carros de uma vizinhança que mora em prédios por perto, ele olha para um carro em particular, um modelo novo.
-Keramon...
Ele diz em uma voz sem mais forças.
-Vamos destruir esse mundo...
-Keh? Oh bem, okay!
Ele aponta para o mesmo carro novo.
-Começa com aquele carro, faz ele sumir da minha frente.
-B U G B L A S T E R!!!
As duas bolas de energia voam em direção ao carro e o atingem no capô e na lateral, o carro imediatamente entra em combustão e explode logo em seguida.
Alguns carros tem suas janelas estouradas, vidro voa para todo lado e um estilhaço passa perigosamente perto da cabeça de Yamada, a onda de choque o joga de bunda no chão e imediatamente após o barulho da explosão várias luzes ligam, cachorros começam a latir, alarmes de carro disparam em todo o lugar e pessoas gritam.
Aquilo acorda o garoto de sua fantasia de vingança imediatamente para a realidade.
-Ah!! Merda..!
-Oque que é que eu tô fazendo!? Olha isso... Ah.. Merda, Keramon, vamos! Corre!
Yamada prontamente se levanta e sai correndo, a adrenalina do momento engolindo a sua tristeza, pra despistar qualquer suspeita as vezes o garoto se agarrava em seu digimon e voava por cima de cercas e muros.
Ele para finalmente quando chega em uma rua relativamente vazia, fazendo Keramon voltar a sua forma de Tsumemon e se direcionando ao unico estabelecimento aberto: Um manga café 24Horas.
Ele chega em uma das cadeiras e despenca com a cabeça em cima da mesa, fazendo um baque surdo quando sua testa colide com a madeira.
-Chega... Eu não quero mais que esse dia continue....
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
Em uma cabine de um certo manga café 24 horas, um certo garoto se encontra alegremente expressando em voz alta o quanto ele está adorando o mangá que está lendo.
"Aaaaah, Kyo, sem você esse mangá não teria graça! BESUTO BOY, com certeza, BESUTO KYARA"
Sua alegria é interrompida quando ele ouve um som muito alto vindo da cabine ao seu lado, o que ele interpreta como alguém batendo contra a parede de sua cabine como uma reclamação de sua atitude.
"HIIIIIIIH"
Quando o susto passa o garoto percebe o que estava fazendo.
"Yaaa... droga... eu fiz de novo..."
"Uuuuuuugh..."
Ele então sai de sua cabine e gentilmente bate na porta da cabine de seu vizinho.
"Aaaaah, Kyo, sem você esse mangá não teria graça! BESUTO BOY, com certeza, BESUTO KYARA"
Sua alegria é interrompida quando ele ouve um som muito alto vindo da cabine ao seu lado, o que ele interpreta como alguém batendo contra a parede de sua cabine como uma reclamação de sua atitude.
"HIIIIIIIH"
Quando o susto passa o garoto percebe o que estava fazendo.
"Yaaa... droga... eu fiz de novo..."
"Uuuuuuugh..."
Ele então sai de sua cabine e gentilmente bate na porta da cabine de seu vizinho.
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Ehh? Oque foi??
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Eeeer... Ahem.... eeeeee-to... bem eu sinto que....."
"Olha, er...."
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
Yamada se levanta, seu corpo todo doendo, ele abre a porta MUITO lentamente.
-O q u e f o i ?
-O q u e f o i ?
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Ah...Ahahaha... bem é que você bateu na minha parede porque eu estava falando muito alto e eu vim pedir..."
"Des...culpa..."
Ele olha para Tsumemon
"Vem cá, esse seu chapéu tá vivo? Parece até um digimon..."
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Não eu não estou vivo.
-....
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"OY OY OY OY OY, ISSO... ISSO É TÃO...."
"Maneiro! Minha irmã tem um também! Mas eu nunca vi esse antes"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Eh? Sua irmã? Ela trabalha pra CODA?
Disse Yamada provavelmente quebrando alguns protocolos de sigilo.
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Aa, sou sou, eu acho que esse é o nome do lugar mesmo"
"Ah, falando nisso, meu nome é Shuuichi, prazer!"
Ele estende a mão para Yamada.
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-E eu... Sou Yamada Tarou...
Ele diz, dando o aperto de mão mais molenga possível, não de má educação mas de cansaço puro.
De fato se ele estivesse de bom humor aquela hora ele não teria apertado a sua mão, mas sua mente estava tão destruída que ele não se importava mais.
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Oy, você parece meio mal..."
"Aa, você também veio aqui até uma sensação ruim passar também não foi?"
"Eu acho que eu também..."
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Ah não não, na verdade eu vim aqui porque meus pais me abandonaram e porque eu feri o coração da unica pessoa que me amou de verdade... Hahaha... Eu não tenho onde dormir agora.
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Ah... sou ka..."
"Ah... Você... fez alguma coisa de errado pra eles?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Pra meus pais...?
-....
-Eu nasci.
-Pra unica pessoa que me amava.... Eu... Eu fui ingrato por esse amor.
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Nossa cara..."
"Aí... Eu normalmente não faria isso mas vendo que voc6e tá mal, quer vir jantar na minha casa? Eu ainda tenho que cozinhar pra minha irmã e pro digimon dela. Eu moro aqui perto, quem sabe vocês não tem sobre o que conversar?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
-Pô.... Sério???
Pequenas gotas gordas começam a cair dos olhos escuros e opacos de Yamada, molhando seus longos cílios azuis.
-Obrigado...
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Ah, que isso! Não precisa chorar!"
Shuuichi guia Yamada até sua casa, os dois em silêncio, Shuuichi deixa que o garoto deixe as lágrimas caírem sem incomodar ele durante o caminho, "ele precisa por isso pra fora", ele pensa enquanto anda ao lado de Yamada
Ao chegar em casa, Shuuichi destranca a porta e anuncia
"Tadaima, Trouxe um amigo pra jantar com a gente hoje."
Mikage e Lucemon que estavam sentados no chão da sala pintando as unhas e falando sobre seus sentimentos olha para a direção da porta por onde Shuuichi entrou com Yamada, Mikage e Lucemon dizem.
"Okaeri! Mas podia ao menos perguntar se eu estazva apresentável antes de vir entrando assim! Agora o que seu amigo vai pensar de mim?"
"Okaeri, Shuuichi-san."
"Ah, não precisa se preocupar, minha mestra, ele trouxe o Yamada-san!"
"...eh?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
Yamada quebra totalmente e fica muito nervoso.
-Eh?? Takahashi-Senpai oque a f.... Okay... Eu deveria ter imaginado... Bem... Eu tive.... Eu tive uma briga muito grande em casa e... Seu irmão? Me convidou pra jantar aqui?... h-haha... É isso.
-Boa noite... Lucemon.
Unit DAN- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
"Eh... Epsera, esse é o Tarou do seu time?"
"Você deixou deixou o Tarou-kun do meu time me ver assim!?"
Mikage diz com apenas 7 de suas unhas pintadas e seu rosto coberto de creme
AliceIsDead- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
- Spoiler:
- - Mika.- Hm.- Mika.... Você.... Você ainda... Vai...- Lopmon? O que é?- Vocêaindavaigostardemimseeuevoluirdenovo?- Tipo, claro! Total! Haha! Haha...- Mika! Eu tô falando sério, Mika!- Você quer saber de verdade?Lopmon acena que sim.- Eu não entendo, tá? Tipo, eu não entendo a CODA, a nossa equipe, você... Eu não entendo eu mesma... Eu... Eu nunca tive responsabilidade por nada, nem por notas... Nem por meninos... Pelas coisas que eu disse. E do nada, eu tô trabalhando pro governo, eu vejo pessoas morrendo, eu quase morro eu mesma... E eu entendo menos ainda digimons, evolução. Foi um erro, Lopmon. Um erro meu, tudo que eu falei naquela noite.- ...- Desculpa, Lopmon, eu vou tentar mais, ok? Eu vou ser uma tamer melhor pra você. Igual o Yamada e o bicho dele, a Mikage e aquele anjinho, desculpa, Lopmon, eu não consegui ser a melhor por você, mas eu vou ser, eu prometo, o-ok? Eu fui horrível aquela noite, desculpa. Eu quis te falar isso tudo mas... Eu não tive coragem. Eu achei que você tinha esquecido e... Achei que a gente podia tipo, ignorar... Mas, não é justo com você.- N-Não. Não é.- Se você quiser ir embora... Eu entendo.- Não! Eu não quero ir! embora É só você ser uma pessoa melhor, Mika! E você me disse que nós eramos melhores amigos, e melhores amigos não vão embora! Eles continuam. Eu quero evoluir com você.- Você acha que eu posso evoluir? Mudar?- Se eu posso, você pode!Mika abraça Lopmon bem forte, mas sinceramente dessa vez, os dois chorando, em sintonia.
nico nico ni- Amigo
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Re: [HIATO] Digimon: D-Termination - Parte 2
Yamada se encontra deitado no sofá balançando as pernas e vestindo só uma camisa com uns shorts curtos.
- Spoiler:
-Obrigado... O jantar tava muito bom... Obrigado por me deixar dormir aqui também.
Yamada para de mexer as pernas, se vira e olha pro teto.
Unit DAN- Amigo
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