GAMEPLAY: MISERY

Shizuka fecha os olhos, conta até dez, respira fundo e abre seus olhos novamente, olhando em volta

Ela anda até a arma que a rata estava segurando, encarando ela por alguns segundos, mumurrando pra sí



"M4 customizada com grip frontal e mira holográfica.. pelo menos... mil dólares-"

Ela guarda sua deagle, e pega a arma, examinando-a

Então ela olha pra mulher, olha pro kent, olha pra arma, pra mulher, pra arma, pro chão, arma, mulher, rata flamejante, mulher, arma.

Ela se aproxima da mulher (mas não muito), olhando pros próprios pés

"e-ela... mu- minu-muni-" Respira fundo. "v-vende m-munição?"

Malady conta o dinheiro e guarda, ainda um pouco chocada com o que diabos aconteceu, e pergunta


"Aí é.... normal ter uns cachorros assim aqui nesse lado de Gainax? Porque eu to tentando entender direito o que aquilo era..."


"Kentão, tu achou estranho também né? Aquela porra tava sangrando gasolina?"

Kent, Malady, Conan e quem mais quis ir vão nessa tal rua dos lamentos em busca dessa tal loja.

Já no final da tarde aquela rua começa a mostrar sua verdadeira face, gangsters armados, prostitutas e pessoas usando drogas abertamente, mas ao mesmo tempo negócios e bares abertos e protegidos por gangsters fortemente armados, as ruas são relativamente limpas onde antigamente você não poderia passar aqui sem ver um cara esfaqueando outro com uma Katana e gente morta num geral.
Apesar de tudo a Shooting Star fez um "bom" trabalho aqui e como vocês não tem as marcas de gangues inimigas ninguém vai ventilar vocês com uma metralhadora.

O problema é agora achar essa loja, nenhuma dessa rua parece ser uma loja de antiguidades ou algo do tipo, porém após um tempo procurando vocês se deparam com uma loja com uma porta de madeira, nenhum gangster está em sua frente e o vitral é escuro demais para ver direito dentro.
A loja não tem nome ou uma placa nem nada do tipo, mas vocês tem a forte impressão de que essa é a loja.



Abrindo a porta seus ouvidos escutam o som de juntas velhas rangendo e de vários sininhos e seus narizes são violentamente agredidos pelo cheiro de incensos e velas, o local é cheio de prateleiras com objetos estranhos e várias antiguidades espalhados sem muita organização e vocês tem a LEVE impressão que o lugar é maior por dentro do que por fora.

Atrás de um balcão de madeira decorado com um pano de renda preto por cima e com uma maquina de registro mecânica enorme está uma figura com um grande chapéu preto, ela tem cabelos dourados, é um pouco alta e tem um corpo curvado e atraente.

A mulher se vira, mostrando um único olho vermelho de um brilho intenso.


"Ora? Clientes?"

A mulher tira o chapéu e o põe em um cabide com outros chapeis grandes e chiques.


"Bem vindos bem vindos, desculpem-me a bagunça."
"Meu nome é Aurelie e esta é minha loja de antiguidades e penhores, vocês não parecem com meus clientes típicos então estou curiosa... Vocês ouviram falar dessa loja?"

"Ah... Eu acho que eu entendi a situação agora."
A mulher passa a mão gentilmente na testa.


"Vocês enfrentaram um homunculo sem saber, de algum jeito sobreviveram e agora estão aqui..."
"Vocês tem IDEIA do que é um homúnculo? Ou ao menos sabem o que é mágica?"

"Vocês SABEM que magia existe né???"
Após dizer isso Aurelie põe as mãos para cima e pequenas borboletas feitas inteiramente de um brilho vermelho surgem e desaparecem alguns momentos depois em purpurina colorida.

"Claro que temos querido!"

Ela tira de trás do balcão o taco de baseball mais bonito que Kent já viu.

Spoiler:

"Não vem com uma bola junto."
"Se achou caro é porque vocês não tem disconto ainda... Talvez se vocês me acharem a tal Katana legitima."

Ela dá de ombros.

Kent bota seu dinheiro na mesa

"Eu quero uma Katana pra encanta-la com um espirito e entregar para um conhecido meu que trabalha pro departamento de segurança mágica."



"E sim talvez eu tenha algo que esteja no seu budget."

Spoiler:

A mulher então encara Conan de volta por um momento, sem dizer nada.


"...."
"Garoto venha cá."
A mulher segura as bochechas de Conan com suas mãos aveludadas que revelam sua idade, vira seu rosto de um lado ao outro e com o indicador e o polegar abre o seu olho esquerdo um pouco, finalmente parando após olhar seus dentes.


"Deuses você é real e não um homúnculo..."
Ela diz, mudando de tom.
"Bem eu não faço as joias, só as encanto... Quem faz as joias é um amigo meu, mas eu posso te passar o contato se quiser."
"E por favor venha de camisa na próxima vez."