GAMEPLAY: MISERY

A garota não resiste mas toda sua linguagem corporal indica que ela não quer nada disso, os pés dela ficam de costas pra Conan, ela não olha diretamente para ele, exceto com ocasionais viradas de rosto no qual ela tenta fazer rápido o suficiente pra não ser percebida.
John J. Johnson olha pro garoto segurando ela e ajeita sua gravata.

-Faça o que quiser com ela, mate, escravize, use ela de brinquedo... Não é meu problema.
-Ela não me serve de nada... Muito magrela, eles não vão querer... Quer saber? Como eu sou um bom chefe e você parece entender como hierarquia funciona... Eu vou te fazer um favor.
Ele olha pra ela e para Conan de relance.


-Ela é sua.
-Considere ela como um presente, um gesto de caridade meu pra você pra mostrar minha caridade.
-Tente não quebrar muito rápido.



-...
Ela fica parada olhando a interação, sem entender o que eles dizem, ela não sabe basicamente nada de inglês além do absoluto básico dos pouquíssimos anos escolares que ela teve em sua triste vida.
Mas ela entende o suficiente pra compreender "matar"
Imediatamente ela vira pra Conan, não tentando se soltar mas fazendo força oposta, chamando sua atenção.


-โปรด!!
-ไม่นะ
-Não mate eu!
-Não matar!!
Ela implora.

"Ãhn? Pra mim?"

Conan é completamente pego de surpresa pelo presente. Ele olha a menina de cima a baixo. Ele realmente considera suas opções, ignorando Kent tentando se comunicar com a menina. Ela é pequena. Indefesa. Conan estava pronto para matar ela, mas por causa de uma ordem, não por vontade própria. Agora ele tem... alguém. Pra ele.



Ele força ela mais perto e encara o rosto dela, centímetros de distância.



"Cara, foda. Sabe que eu nunca cheguei tão perto de uma mulher antes? Porra do caralho. Você é muito gente boa, chefia."
"Eu não matar tá? Eu legal foda. Seu dono agora." Ele levanta um joinha. "Deixa eu pensar num nome. Hmm... Ok você se chama Caixotinha agora."

"Mister J, eu sei que a gente te deve e trabalha pra você e tal, mas a gente foi contratado pra matar não pra virar uma creche"

Malady pega o braço da menina e gesticula mostrando o quanto ela é magrela, não percebendo que ela também é magrela


"Uma raquitica dessas que ainda tá se mijando de medo, aí tu fode o rolê"

A garota não entende, ela olha pro celular que Kent estendeu, seu desconforto é imenso mas ela parece entender que pelo menos Kent entende um pouco de sua língua de origem.
Ela começa a falar algo.

-("Ajuda")
-("Meu nome é-")
Porém Conan puxa ela antes que ela possa terminar o que ia dizer e... Dá um nome novo pra ela, ela entende o suficiente pra perceber que Conan (pelo menos por agora) não vai matar ela e um certo alivio desce sobre seu rosto.

Caixotinha não diz nada porém, mesmo com o garoto na cara dela, Conan fede bastante mas ela não teria a coragem de falar isso diretamente (não que ele entenderia), com a mão livre ela segura a ponta do nariz.
Porém ela é prontamente forçada a sentir o cheiro dele quando Malady Jones segura o braço dela pra mostrar ao seu chefe.


-...
-ชีวิตฉันมันมาจบลงแบบนี้ได้ยังไง

John J. Johnson se vira e encara a cena, ele franze o senho e encara as garotas.

-Como que isso é um problema meu?
-Eu não contratei vocês "pra matar", eu contratei vocês da bondade do meu coração pra fazer o que eu pedir, se você não gostou você pode ir andando lá pra Ghibli e falar com o Tony Magrelo.

-A vadiazinha aí é do ruivo porque eu dei de presente, não venha me perguntar de novo sobre isso, vocês que se resolvam.
-Eu não "fodi" absolutamente nada, de fato FODER é o que você vai fazer pelo resto de sua vida se você me encher o saco sobre merda que não é problema meu, você entendeu? É melhor eu ouvir um "sim senhor" quando eu der as costas.
John J. Johnson como o bom homem que ele se diz ser dá as costas a Malady e vai conversar com os criminosos que vieram dos outros carros, eles parecem estar discutindo preços pra cada mulher.


Caixotinha olha pra Malady, depois pra John J. Johnson e depois pra Malady de novo.

-...
-Bad man..

"Sim sem or, problema do Conan então"

Malady solta a menina e dá de ombros

Shizuka observa toda a situação, não prestando muita atenção, só ocasionalmente mudando o peso de seu corpo de uma perna pra outra, braços cruzados, volta e meia ela usa a ponta da sua deagle pra coçar o braço.

Ela está lá, mas claramente não está lá, o pé dela começa a bater, ela está começando a ficar impaciente, mas ela não vai dizer isso, ela começa a ouvir John J. Johnson falando sobre venda de escravas, pensando pra sí mesma

"...Wow- 30 mil em uma pessoa? Isso... isso pode até virar uma nova fonte de renda, se eu conseguisse achar um bom distribuidor..."

Ela gosta da Caixotinha. Elas não falam a mesma língua.

Caixotinha olha pra Kenny e assim que vê o gesto de esfaquear e a palavra "matou" ela imediatamente pula pra trás de Conan, como se tentasse se esconder.

-Não matar! Não!
Provavelmente ela acha que Kenny está ameaçando ela? Talvez, pelo menos ela entendeu que a moça criminosa em sua frente se chama "Kenny" e que ela é uma pessoa provavelmente perigosa.
Após alguns segundos de Kenny não realmente ter assassinado ela, a garota sai de trás do garoto fedido e aponta pra si mesma.

-Eu...
-Nome...
-กำไล
Não dá pra entender exatamente o que ela disse mas soou como algo parecido com "Kamlai", sabe se lá o que isso seja, não importa já que seu nome é Caixotinha agora...

-Não... Inglês.
Ela pronuncia, com um sotaque pesado.


Vocês observam a troca, cada uma das mulheres vai de vinte cinco mil dólares para cima, as vezes os compradores parecem discutir se uma ou outra vale ou não mais dinheiro, em um dos casos um dos homens completamente arranca as roupas de uma delas e faz ela dar uma volta, antes de pagar uns 34 mil após achar ela "adequada", toda compra feita com pilhas de dinheiro enrolados em elásticos no qual John J. Johnson faz questão de enfiar numa maleta após contar.
O processo inteiro ocorre bastante rápido, em pouco mais de meia hora cada comprador sai com sua "mercadoria" em seus carros e no final de todas as mulheres de dentro do contêiner só sobra Caixotinha, com uma expressão muito amarga, mas sem sair do lado de Conan, se ela entendeu algo além de tudo que aconteceu é que agora ela é propriedade dele.

John J. Johnson olha pra vocês e ajeita a própria gravata.

-Tivemos um bom lucro... Vai ajudar a quitar a divida de vocês... um pouco.

Ele tira algumas bandas de dinheiro e entrega a vocês.


TODOS:
+$24,000

Imposto do Tony Magrelo:
-$14,000

TOTAL:
$10,000

Divida acumulada:
-$1,565,798



-Como eu disse antes, se vocês forem espertos, vocês sabem o que fazer com o dinheiro...
John J. Johnson entra no seu carro, um Chrysler 300c, assim que ele liga a ignição alguém grita de longe.

Um bando de gangsters, jovens, armados com Katanas e outras armas brancas.
Parece que eles querem problema.
Um deles, um moleque que parece que cresceu num apartamento de condomínio, aponta uma besta pra vocês e grita.

Spoiler:

-Lidem com isso.
John J. Johnson vai embora, sem ligar pra o que está rolando.

Tá tarde.
Shizuka está com sono.
Ela está cansada.
Ela quer ir pra casa.
Ela resmunga pra sí mesma-

"1,60 a bala pra três alvos dá quatro dólares e oitenta centavos, considerando a hora do dia e
o meu nível de cansaço tentar resolver essa situação de qualquer outra forma seria desgastante demais então-"



Três alvos, três tiros.

Pow Pow Pow.

Assim que Shizuka começa a atirar os três se embaralham, tentando sair correndo dali... mesmo ela de algum jeito errando os três tiros.

-CORRE ESSA FODIDA TÁ ARMADA CORRE PORRA! AAAIEEEEEEEEEEEEEEE!!!!
No meio de tropeços o maluco de cabelos brancos e óculos deixa cair uma garrafa bem grande com uma substancia meio avermelhada no chão.


A garrafa racha e então estoura violentamente, uma massa cor de carne e gordura começando a borbulhar e aumentar de tamanho, as vezes formando algo que parece ser um membro ou órgão que colapsa em liquido novamente, só para resumir de novo, até que a massa cor de sangue e entranhas começa a se recolher, tomando uma forma mais definitiva, dedos, pernas, uma cabeça... É quase como ver um feto se formando em timelapse,

Finalmente a criatura que antes era um liquido no chão se forma totalmente, saindo de sua posição fetal e se espreguiçando e estalando algumas de suas juntas...

O que está na frente de vocês pode ser apenas descrito como... Um baratão de dois metros.

-Qual é o proposito da minha vida?!?
Ele pergunta, confuso.


O homem de óculos vira e grita antes de pular no mato:

-SEU PROPOSITO DE VIDA É MATAR ESSES MALUCOS! VALEU!

O homem barata de dois metros olha pra vocês.....

-SKREEEEEEEEEEEE!!!!!
Ele corre em direção a vocês, balançando as pernas.

Essa é sua primeira boss-fight, façam algo.

"PORRA QUE NOJO, ECA ECA ECA"
Malady se defende com suas katanas de mall ninja estocando o baratão

Ah, puta que me pariu uma PORRA DE UM INSETO GIGANTE DE MERDAAAAAA
Kent parte pra cima enquanto fala, tentando bater em um dos braços da criatura com seu taco