[Second Wind]

- ...

- Bem, todo mundo morrer um dia, inclusive, todos nós, vamos fazer o melhor do nosso novo tempo.

Akira:

"Tokinomiya foi designada para ter dois times, geralmente um time de Undeads é composto por dez Undeads, as vezes um pouco mais ou bem menos. Uma pessoa apenas se tornará um Undead caso ela seja escolhida e exista uma espaço em um dos times de sua cidade, nem toda cidade possui um time e geralmente cidades satélite são cobertas por um time de um centro urbano maior."
"Algumas possuem apenas um time, outras mais de um... Tokyo por exemplo possui vinte e seis times."

Riki:

"Não se preocupe, estou bem."
Com isso, AI finalmente bate palmas e seus corpos se desfazem.


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E vocês acordam em suas camas, é um novo dia em Tokinomiya.
Hoje é sábado dia 24 de março e são seis horas da manhã.


Você iria para a escola hoje porém sábados são livres para estudantes japoneses desde 2002.

Você tem o dia livre hoje....

O que você vai fazer?

Aiko de novo é levada pro seu apartamento, onde ela é gentilmente coloca em cima dos sacos de lixo. Fica claro o quanto ela precisa limpar esse lugar.



"Ah. Acho que hoje eu consigo dar uma limpada nesse lugar. Deve ser mais fácil agora. Inclusive..."

Ela pega seu celular e manda uma mensagem.

@everyone ATENÇÃO RAPAZIADA!!!! Aproveitando que é um SaBaDaÇo, vamos tentar achar mais informações do Time A????????

Depois disso ela começa o árduo trabalho de limpar seu apartamento. Muita coisa que ela achava que tinha sido perdida foi encontrada. Demora bastante tempo, mas o local começa a ficar decente.

Riki passa a manhã com o Kamina, assistindo Precure, dentre outras coisas. Hábitos são importantes pra ele entender que ainda é o Riki.

Sabe, Kamina... Trabalhar em equipe é mais difícil do que parece... Ainda mais quando todo mundo tá tão perdido quanto você.
A Dethroner destrói a porra toda, mas parece que se for eu segurando, não serve pra nada.



Heh, você é só um cachorro, não tá entendo nada do que eu to falando, hahahaha...



O cachorro mais fofo e mais maneiro desse mundo aaaaaah você é sim!


...


Eu tenho que deixar de ser inútil logo.

Ele pega o celular e vê a mensagem de Aiko. Ele então passa uma pra Kazumi

∠( ᐛ 」∠)_
Yo, Kazunya-chan, vai fazer o que hoje? Vamo se encontrar antes de sair com o grupo, maratonar Brand New Animal ou alguma outra coisa.

Eventualmente ele decide se recolher em seu quarto, se senta de pernas cruzadas e pensa no que Ai disse sobre mexer no corpo.
Ele tenta se concentrar em sentir cada um de suas fibras e células, tecidos e outras coisas que ele não sabe o nome porque ele sempre dorme na aula de biologia. Foi um milagre ele ter aprendido a malhar de forma perfeita com seu pai e os amigos atletas dele, que ensinaram sobre suplementos e regimes de treino e tudo mais. Provavelmente Riki era mais propenso à aprender de forma dinâmica do que numa sala de aula.

Vamo lá, corpo. Eu só quero um pouquinho, beeeeeeem de leve... Aumenta a espessura das fibras, mais um pouquinho de capacidade contrátil... hmmmmmm, to fazendo isso certo, Ai? Eu não sei bem o que tenho que pensar...

Riki não nota nenhuma diferença.

YAUAAYIYAOOOOOOOOOOOO
Eu conheço um lugar excelentop chamado UDONZÃO DO HAJIME
eh o melhor da região. comprovado. eui vou la toda hora.

que tal la as 14h????? :DDDDDD



"Hehehe... sair dois dias seguidos... que aventura!!"



"Eu não acredito que realmente tenho amigos agora, de verdade. Por mais que eles sejam meio tontos. Mas tudo bem. É melhor assim!"

Ela brevemente lembra do rosto apavorante e Ai, e como ela disse que via muitos e muitos morrerem.



"Não. Não, não. A gente é diferente. Eu sei. Precisamos ser."

Kazuko repetia o processo as vezes, porém cada vez mais, Crusher ia desaparecendo até que em um ponto apenas sua mão era invocada, ficando um pouco acima da sua.
Parece que Kazuko descobriu que pode invocar sua Shadow parcialmente.

Após uma breve visita ao lixo do mercado, Polly se encontra deitada no sofá, encarando seu novo celular e se esforçando pra usar o Line, ela liga o rádio com um CD que tinha roubado no lixo de um apartamento qualquer, aparentemente, seja lá quem morava lá era muito fã de anime ruim (e um pedófilo em potencial).

- Jumal, ma vihkan jaapani keele lugemist...

Após se esforçar um pouco pra entender o que vocês estão escrevendo, Polly finalmente manda um áudio, respondendo, música ao fundo e tudo.

- BOM DIA PESSOAL - ela praticamente grita - EU NÃO PODER IR COMER COM VOCÊS HOJE, GRANDES PLANOS, AH, KAZUMI OBRIGADA PELO CELULAR, AJUDA BASTANTE, AKIRA OBRIGADA DE NOVO POR COMIDA ONTEM, TAMBÉM AJUDOU, AH QUALQUER COISA CHAMAR AQUI PELO... PELO... -silencio- LINE, IR ESTAR COM CELULAR TODA HORA AGORA.

Akira se encontrava em casa novamente, ele estava pensativo, refletindo sobre o que deveria fazer. Nada era muito certo e minha mente estava um pouco enevoada, pensava sobre a briga com Daisuke ontem e principalmente sobre aquilo que o incomoda mais nisso tudo. Ele ainda não tinha feito nada de diferente desde que se tornou undead e algo é bem claro, as chances dele morrer de novo eram bem altas. Ele tinha que resolver coisas o quanto antes e isso incluia...



- Será que eu deveria?



- Deveria o que?



- Nada não velhote, estava só pensando em algo.



- Oi, oi pequeno punk, se você estiver pensando em fazer alguma coisa.



- Caralho velhote, tu gosta de encher o saco né?



- Eu tenho que fazer isso hehehehe, daqui alguns dias seu velho vai embora e você vai ficar todo tristinho porque tá morando sozinho.



- Tch, para de falar merda... Tem mais chances de eu morrer do que você.



- Como assim?



- Esquece velhote, eu vou tomar banho.

No caminho para o banheiro, passei no meu quarto e fui ver as mensagens no celular.

Olhos fechados vsf, na moral mas eu topo esse lance de se reunir pra conversar e eu tinha prometido pagar comida pro pivete e tals, mas eu não cago dinheiro pra pagar comida do poço sem fundo peitudo que é a olhos fechados eu ainda não roubei o banco

E então Akira foi tomar banho, e pensou em materializar Berserker do lado de fora de sua casa, pensando no que AI tinha comentado, ele fechou os olhos e tentou se concentrar em ver com os olhos da Shadow.

Polly:

Andando por ai Polly eventualmente se depara com um estacionamento de uma SUPER VIVA HOME (plus).


Akira:

Akira se concentra enquanto toma seu banho, ele tinha certeza de que Berserker estava do lado de fora da casa então apenas se concentrou em sua Shadow, logo a imagem mental clara vinha em sua cabeça, era realmente como ter um terceiro olho, Akira conseguia ver a rua e a altura de Berserker ainda lhe dava uma visão avantajada do local.
Parece que AI tinha razão.

Acordo no meu futon, no meu apartamento vazio, como de costume... Não há muita coisa aqui, logo fico encarando o teto. Por que eu me sinto tão ruim e triste? Eu me sinto completamente inútil, já é a segunda noite que lutamos contra as Shadow Bodies, e é mais uma noite que eu não faço absolutamente nada. Eu queria demonstrar que poderia ser tão útil quanto qualquer um lá, principalmente para o Williams-san e Kazumi-san, afinal eles são os únicos que considero como amigos.

Mas acho que o que mais me incomoda, é que eu briguei com o Akira-san, fiquei completamente fora de mim... Sendo que eu tinha jurado pra mim mesmo que iria mudar. Eu iria mudar... Eu quero mudar, mas é tão difícil... É tão difícil... Uh? Eu estou chorando? Hahahahaha... Que patético, que bom que ninguém consegue me ver desse jeito.

Bzz... Bzzz.. Uma notificação da R/DANKUNDEADRISING

Olho para o meu celular, o pessoal parece animado para se encontrar. É uma boa estratégia, afinal aquelas perguntas da Kazumi-san foram extremamente informativas, é o mais lógico e tático se preparar para o que vem por ai, mas eu simplesmente não sei o que fazer. Não me sinto bem para encontrar alguém nesse momento, acho que deveria mandar uma mensagem no grupo... Não, eles vão perguntar porquê, e não quero explicar que estou desanimado e triste demais pra fazer qualquer coisa.

Caralho, eu realmente estou diferente... Estou sentindo coisas que não sentia antes... Por mais que eu seja um Undead agora. Coloco a mão sobre meu peito, sem sentir qualquer batimento cardíaco.

Invoco a Jazz Hands na minha frente. Olho profundamente para os seus olhos e volto a encarar o teto, mas deixo ela ali do meu lado. Pelo menos é bom ter a companhia de alguém, nem que seja minha própria Shadow... Tá tudo bem, Jazz Hands, eu não vou fazer nada com você. Mas tem como eu me deitar minha cabeça no seu colo? Eu só não quero estar sozinho agora... Eu me sinto completamente distante de todos no grupo... Eu não sou nenhum líder com a Kazumi-san, nem forte como a Hisashikawa-san, Hibiki-san ou a Kazuko-san... Eu não consigo fazer nada...

Absolutamente nada...

Daisuke deita sua cabeça no colo de Jazz Hands, a sensação é igual ao deitar sua cabeça no colo de uma garota, exceto que sua pele apesar de macia é um pouco mais fria, mas logo a temperatura se iguala e se torna confortável.


Jazz Hands obviamente não reage e apenas fica encarando o nada em sua frente, piscando de tempos em tempos.

Pochi acorda e fica olhando pro teto, pensando sobre os últimos dias. Ele pode até ter se acostumado com as coisas horríveis que ele enfrenta e com seus amigos estranhos que estão sempre se batendo, mas ele com certeza não se acostumou em morar com alguém que se importa com ele de verdade. Ele senta em sua cama e olha pro seu celular, que ele ainda não descobriu muito bem como usar. Ele percebe a notificação na R/DANKUNDEADRISING e, mesmo um ainda um pouco grogue, decide responder seus amigos.

R/DANKUNDEADRISING:

Ele então segue em direção ao banheiro. Kazumi com certeza percebeu a criança extremamente sonolenta e desengonçada indo até o banheiro da casa, sem nem dar bom dia pra ela. Ele lava o rosto pra dar uma acordada e olha novamente pro seu celular, ficando horrorizado com o que ele tinha digitado. Ele manda outra mensagem.

R/DANKUNDEADRISING:

Agora, mais acordado e arrumado, ele vai até Kazumi na cozinha.


Bom dia, Tia Kazumi! O que você tá fazendo? Tem cheiro bom! Eu gostei do seu avental!


Ah, e eu não tive tempo para agradecer ainda, mas obrigado pelo celular! Eu nunca tive um celular! Mas eu ainda tô aprendendo a usar.

Uma das definições de benção é "graça concedida por Deus", porém sinto que o que eu recebi não pode estar mais longe disso considerando minha vida, e pós-vida até este ponto. Eu tenho meus ressentimentos sobre como lido com o que sinto e o que não sinto, porém até enfrentar shadow bodies toda noite até agora não tem sido um problema.

Poder sentir dor novamente pode ter sido mais uma maldição do que qualquer coisa, é difícil dizer que no momento sinto felicidade com a situação, no caso, seria mais apropriado dizer que estou sentindo ansiedade, minha situação atual não é propícia para tal revelação e muito menos tenho tempo para que minha família estude como meu corpo sem pulso estrá se portando. Porém mesmo estando nesta situação infortuna, devo admitir que estou deveras curioso sobre as diferentes sensações possíveis de dor. Se possível, gostaria de aproveitar ambientes controlados para testar o que sou capaz de sentir agora, mas preferencialmente não pelas mãos de Sasaki Kazuko-san.

Por mais que meus pais recomendem que eu não me aventure muito, agora explorar os morros de Tokinomiya não me parece tão interessante quanto saciar minha curiosidade sobre muitas coisas supostamente dolorosas.

No momento eu me encontro curioso sobre como é a sensação de uma agulha, ou de um alfinete e se possível também a sensação de uma queimadura, porém ainda não encontrei uma forma segura de realizar estas novas descobertas sem deixar marcas.

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"..."

Hibiki para de escrever em seu diário e pensa "Espera, a Ai!"

Ele vira sua cadeira para longe de sua escrivaninha e diz em voz alta.


"Er... Ai-san, pode me tirar algumas dúvidas?"

Ai se manifesta no quarto do garoto lentamente, até que seu corpo se completa.
A garota olha em volta do quarto e então para Hibiki.

"Diga."

"Ah, obrigado por vir, quer um copo d'água?"

Hibiki Enche um copo com água e oferece para Ai, porém enquanto estica seu braço ele faz a pergunta que estava em sua mente.


"Eu preciso saber, existe como o coração de um undead bater novamente? E independente da resposta, existe uma forma de um undead curar ferimentos rápidamente fora de um transporte de volta para a sala?"

Ai pega o copo d'água e fica o encarando por uns dois segundos antes de começar a responder Hibiki.

"Você pode fazer seu coração bater novamente se concentrando nele, porém isso não lhe trará algum beneficio com exceção de que sua pele receberá sua coloração natural novamente."
"Undeads também tem a regeneração de suas celulas mais rápido do que as de um humano, se um Undead fizer um corte em seus dedos o ferimento se fechará completamente em algumas horas ao invés de dias e não deixará nenhuma cicatriz."
Ai então inesperadamente começa a beber o copo d'água oferecido a ela, seus goles são leves e letárgicos, não como alguém que está sem energias mas como alguém que... Simplesmente não está acostumado com um ato que deveria ser natural para todos.

Hibiki Aguarda Ai terminar de beber o copo d'água e extende seu braço para recebe-lo de volta


"Hmm, então parece que tenho mais vantagens do que eu pensei que tinha, obrigado por me informar, Ai-san, era tudo o que eu precisava saber por enquanto."

Hibiki então vira de volta para escrivaninha mas antes que ele possa voltar a escrever ele nota as mensagens do grupo e então responde

HIBIKI escreveu:
Se importam se eu for também? Posso pagar por quem não puder.

No caso, também tenho o contato de um membro do time A, se nos apresentarmos amistosamente, talvez possamos saber mais através dele e estabelecer uma ponte entre os times.