[Second Wind]

Eu não sei se ela era do Time A, mas devia ser! Ela era uma criança também! A shadow dela parecia uma... mão? Com umas unhonas BEM grandes! Aí ela me pegou com a Shadow dela e me jogou de volta pra Tokinomiya! Ela era um pouquinho medonha, mas ela deve ser legal!

Pochi explica pra Kazumi enquanto gesticula tudo com suas mãos.


Oh! Tchau tchau, Daisuke-kun! Eu espero que a gente se encontre de novo, eu quero muito falar com você sobre... algumas coisas.

Marcolovania escreveu:

Oh! Tchau tchau, Daisuke-kun! Eu espero que a gente se encontre de novo, eu quero muito falar com você sobre... algumas coisas.

Daisuke levanta a mão para cima balançando devagar, de costas para o pessoal.

- Até garoto, e tente ficar longe de problemas!

Hmm... Bem que eu queria conversar algumas coisas com aquele garoto, ele me lembra um pouco de mim, quando era mais novo... Devo conversar com ele o quanto antes...

Após ser transportado de volta para casa e me sentar para escrever em detalhes os eventos da noite passada, notei uma certa falta de algo importante, algo humano que acontece com em acorda em horários estúpidos como a madrugada próximo ao amanhecer. A falta de cansaço do meu corpo e o fato de que consegui me manter acordado até a hora de ir para o colégio não só me surpreendeu, mas me encheu com certa ansiedade que ainda não se esvaiu, até agora, ver meu alarme tocar na manhã sem sentir nada não era algo novo para mim, mas não sentir absolutamente nada, como se não apenas o vazio dentro de mim estivesse se expandido mas também o fato de que não estava mais vivo foi algo que pela primeira vez em muito tempo me fez sentir terror. Eu senti medo ao enfrentar o shadow body, eu senti desconforto ao ver ele se mover, mas eu senti verdadeiro terror ao não sentir mais o que eu deveria.

A manhã na residência Kuronuma foi normal como sempre, exceto pelo fato de que meus pais comentaram que eu estava mais desperto do que o normal, eu menti dizendo que dormi muito bem na noite passada, o que não só não poderia estar mais longe da verdade como também me fez questionar a realidade de tudo. Existem várias teorias que contam sobre como durante os meros segundos de sua morte uma vida inteira pode passar por sua mente para que você não sinta a agonia do vazio lhe consumindo.

Após um café da manhã sem nenhuma surpresa ou nada de mais, eu segui com minha rotina preguiçosa de pagar um certo adicional de minha mesada para o motorista de meu pai me levar até metade do caminho para a escola. Eu tenho uma certa parte da rotina que involve passar pela galeria de lojas na saída do bairro onde moro e dar bom dia para alguns dos vendedores e donos de lojas que conheço desde criança e de lá andar o resto da caminho até a escola, pode parecer estranho e inconveniente mas ver que pessoas se alegram em receber um bom dia de um adolescente como eu me dá certo motivo para continuar indo lá.

Ao fim do caminho, finalmente cheguei a onde eu sou um dos poucos que faz questão de andar até lá, Colégio Sumeragi.

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Hibiki chega no colégio estranhando um pouco seus arredores, morrer não parece ter alterado sua percepção de seus arredores, mas o garoto estava deveras pálido em comparação a seus colegas, ele mexe em seu celular algumas vezes procurando no google alguma informação sobre shadow bodies ou undeads, sem perceber que sua aparência para o resto das pessoas ao seu redor é um tanto deprimente.


""Hmmm... Tem uma banda com esse nome?"

- wooooOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH KAZUMÓVEL-XXGI VERTION 7, VEÍCULO DAS FORÇAS ESPECIAIS COMECOME

No caminho pra escola, Riki finalmente conseguiu pensar um pouco. Estranho demais esse negócio de não ter que comer, mas ele provavelmente vai continuar fazendo isso porque, bem... Riki adora comida, principalmente com proteína. Talvez isso seja bom: Ele agora vai poder comer udon e batata frita sem ter que se preocupar se vai engordar!

Uuuuuuuh chega de distrações, vamos ao que interessa. Claramente a força estupidamente alta de undead está lá, ele levantou 600 quilos no supino, e isso não deveria ser possível. A Dethroner deve estar ainda... Dentro dele? Ei, AI, pra onde ela vai quando some? E eu realmente posso comer macarrão sem absolutamente nenhum limite? Eu conseguiria vencer uma competição de quem come mais rápido sem esforço então? Seria... Errado ganhar dinheiro assim?

Entrando na escola, Riki usa a desculpa de ter ajudado a Kazumi mais cedo, e tudo está em paz. Bem, não é como se fossem questionar a fundo alguém por isso no Segundão. Normalmente você tem que quebrar alguma coisa pra chamar a atenção deles.


Aaaaaaah distrações... Vamo lá Riki, tinha alguma coisa pra perguntar aqui... Algo que não tem a ver com comer competitivamente, nem com calorias vazias prejudicando seu shape, seu filho da puta. O que era mesmo??????

Ei, AI... O que acontece no final do jogo? Tipo, se eu vencer e tal, usar meus pontos pra... Sair fora?

Akira e Hibiki:

Os dois alunos chegam ao colégio Sumeragi, claro Hibiki chegava antes de Akira e por isso eles acabaram não se encontrando tão cedo.
Assim que Hibiki passa pelos portões de seu colégio ele é cumprimentado pela visão daquela imensa arvore que ficava no meio de seu pátio.

Após Akira receber uma reclamação dos professores, ele segue direto para a sala de aula.

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Após as aulas prosseguirem normalmente, Akira e Hibiki notam que eles não se sentem nem um pouco cansados, mesmo passando horas sentados e claro, nenhum dos dois está com fome apesar de ser a hora do lanche.
O intervalo começa e os dois garotos saem de suas respectivas salas para os corredores do colégio até a lanchonete, onde eles se encontram.
Engraçado como antes nunca eles haviam nem ao menos notado um ao outro no meio daquele colégio enorme.
Porém os dois são interrompidos por um estudante peculiar, ele era alto, com um físico forte e um rosto muito bonito.
Ele era um dos estudantes mais populares do colégio: Harada Yuuya. Porém sua popularidade havia caído bastante devido a um rumor que se espalhou sobre ele, o rumor de que ele era na verdade gay, ou seja, preferia a companhia de homens, porém vocês não tem ideia de onde este rumor começou.
Ele chama atenção dos dois garotos.

"Ei, vocês dois meio pálidos..."
"Eu sei que vai soar estranho mas vocês não tem cheiro de nada e estão com essa cara de que não estão com fome.... Bem eu serei direto: vocês são Undeads não é?"
Ele pergunta bruscamente, em sua mão ele carrega apenas uma caixinha de suco de melão.

Natsuki:

Assim que Natsuki chega em sua sala, não demora mais do que um minuto para a representante da classe e presidenta do conselho estudantil Norishige Nariko falar.

"Levantem-se!"
"Reverencia!"
"Sentem-se!"

Após isso o professor entra na sala para os dois e as aulas prosseguem normalmente.

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Após as primeiras aulas o intervalo chega e Natsuki pode relaxar um pouco, apesar do esforço mental ela não se sente cansada, porém algo chama a sua atenção, algo completamente fora do comum.
Da janela de sua sala ela consegue ver uma das alunas sentada em um dos bancos sozinhas e em frente a este banco algo que claramente não é humano.
Ainda sim, esta estudante parece estar conversando com essa coisa monstruosa, as vezes olhando em seu "rosto" antes de voltar a olhara pra seu iPhone, o mais estranho era que nenhuma das outras estudantes além de Natsuki e esta outra garota parecia ao menos notar a presença do monstro de três metros do lado de fora do colégio.

Spoiler:

Daisuke, Kazuko e Riki:

Eventualmente em seu próprio ritmo todos vão chegando na segunda escola.


Apesar daquele colégio precisar de uns reparos ele está em um estado melhor do que estava no ano passado, a pintura nova apesar de já desgasta havia dado um ar de novo ao colégio.

Eventualmente todos entram na sala onde a aula já está rolando, vocês são cumprimentados pela visão da sala quase cheia e algum programa de ciências tocando naquela televisão que está la pelo menos desde 1980.

Enquanto a aula procede Riki chama por AI e faz algumas perguntas, a garota da sala aparece ao lado de sua cadeira e ninguém além de vocês Undeads parece ao menos notar sua presença.


"Sua Shadow é dissipada quando você a desinvoca e é reconstruída em um espaço tri-dimensional quando você a chama novamente."
"Você pode comer macarrão até o limite de seu estomago, claro talvez ainda um pouco mais porque seu estomago com certeza não sofrerá ruptura pela comida excessiva... Mas se é errado ou não ganhar dinheiro vencendo competições de comer macarrão cabe a suas próprias convicções."
Riki então pergunta sobre a condição de vitória do jogo.


"Se você conseguir a pontuação total de dez mil pontos, você pode escolher sair do jogo e se assim fizer você terá seu corpo humano mortal de volta, perderá sua Shadow e também terá toda e qualquer memoria sobre o jogo removida de sua mente, você essencialmente retorna a sua vida cotidiana."

Enquanto isso em outro lugar:

Kazumi e Pochi:

Kazumi leva Pochi em sua moto e deixa um celular na porta de Polly, ela então retorna para sua própria casa.

"..."

Hibiki se lembra do que Ai disse para Kazuko na sala, matar outros undeads também lhe concede pontos no jogo.

Ele então racionaliza que agora é a hora perfeita pra mentir.


"Não, desculpa, eu não sei do que você tá falando"


"Não tinha uma banda com esse nome? Você conhece, Takahashi-senpai?"

Riki aperta a bochecha de AI, ela é macia.
Um estudante olha estranho para ele, solta uma risadinha e depois volta a olhar para a aula.
Porém AI responde todas as suas perguntas com uma só palavra.

"Não."
"Ah... E Humanos não podem me ver, porém outros Undeads podem.

Riki:


"Além de seus colegas, nesta escola se encontra mais uma Undead."

Akira, Hibiki:

"Haha... É realmente, isso foi uma pergunta estranha... Desculpa."

De repente um monte de veias negras se manifestam em seu rosto, indo até seu olho esquerdo.

"Okay, vamos fazer de novo... Dessa vez sem comentários tão estranhos e sem xingamentos... Vocês são Undeads, não é mesmo? Digo eu consigo ver, isso é obvio pra mim."
"Vocês são daqui de Tokinomiya? Vocês são o novo 'time B'? "

"..."

"Funcionou melhor na minha cabeça" Hibiki pensa sobre seu blefe vendo veias negras se manifestarem no corpo de seu senpai


"Senpai, a gente pode discutir isso num lugar onde ninguém mais se machuque?"

Hibiki pergunta um pouco nervoso olhando para os arredores da lanchonete do colégio


"Eu não entendi muito bem o que uma shadow faz, mas você pode por favor não envolver ninguém daqui"

No meio do escuro do seu quarto minúsculo, enquanto faz toda a pesquisa pela net, Aiko perde a paciência. Não apenas a pesquisa, mas passar horas tentando decifrar o que aconteceu, apenas mais e mais perguntas surgem em sua cabeça. Frustrada, ela joga a cabeça para trás dando um enorme resmungo, coloca o laptop de lado e vai até o frigobar em seu quarto, e analisa os cup noodles e energéticos.



"Bom eu não preciso mais, mas... eu ainda gosto. Exceto... o cup noodles... posso ficar um tempo sem ele. Acho que vou ter que jogar muita coisa fora, aliás... eugh. Quer dizer, eu ainda ficaria doente...?"

Ela olha pra cima.



"Ai? Você pode ouvir não é? Ficar doente especialmente se eu for comer algo é impossível? Envenenamento também? Esse jogo não parece ter um tipo de data limite. Se eu nunca sair dele, estou presa no tempo? Nunca crescerei mais? Estarei presa eternamente no corpo mole que eu tenho sem chance de mudança..?"

Apesar do choque e adrenalina iniciais terem sido divertidos, ela agora nota o grande perigo que pode estar correndo.



"..."

"Como um Undead morreria, tirando um ataque de Shadow Bodies?"

Polly gasta algum tempo testando as roupas, escondida atrás de uma fabrica.

- Ükski neist ei sobi ...

Ela testa todas, até que finalmente a última cabe em seu corpo, obviamente era uma roupa feita para ser usada de maneira muito larga, porém, acaba cabendo em Polly, mesmo que mais curta, ela olha pra baixo e sorri, feliz com sua nova roupa.

- Ah kui armas! 

- Jah, ma peaksin koju minema.

Polly então anda até em casa, se sentindo melhor consigo mesma, até que quando chega em frente a sua casa, ela finalmente vê o celular deixado por Kazumi.

- Nad on kõik nii toredad!!! 

Ela volta pra dentro de casa, e após fuçar o suficiente no celular, consegue instalar o Line, deitando no sofá velho em casa e encarando o teto, em completo tédio.