[Second Wind] Parte 2
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Re: [Second Wind] Parte 2
"Jurieta, aquele evento novo de Fate/Grand Order não ia começar hoje?"
"Ah... Verdade! Eu tenho que... Ver se consigo... Rolar a Skadi. Meu... Meu setup de Quick... Precisa dela."
Ela solta-se de Pochi, faz um carinho na cabeça dele, e logo vai embora pro seu quarto.
Kazumi aguarda o que Pochi quer dizer.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Ao Jurieta ir pro quarto, Pochi fica alguns segundos em silêncio antes de falar.
...
Tia Kazumi, eu matei três pessoas hoje. Inocentes. Em um ataque de raiva.
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Kazumi se surpreende levemente com a notícia súbita, mas não perde a compostura.
"...Você está num bom estado mental para me dizer o que causou o seu ataque?"
Ela diz, em um tom de voz apropriado de uma irmã mais velha. Ela sabe que, neste momento, o que Pochi mais precisa é conforto e a noção de que alguém está do lado dele para ouvi-lo.
"...Você está num bom estado mental para me dizer o que causou o seu ataque?"
Ela diz, em um tom de voz apropriado de uma irmã mais velha. Ela sabe que, neste momento, o que Pochi mais precisa é conforto e a noção de que alguém está do lado dele para ouvi-lo.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Nós fomos no mercado. Minha mãe estava lá. Com outra criança. Ela olhou diretamente pra mim. E fingiu que eu não existia.
Pochi esta falando pausadamente, como se estivesse contendo-se.
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Kazumi, vagarosamente levantando seus dedos finos, segura gentilmente a pequenina mão de Pochi, tomando cuidado para não deixá-lo mais furioso do que já está.
"Não precisa se forçar a dizer mais. Já entendi."
Kazumi, controlando-se devidamente, dava ares de compreensão para Pochi, mas por dentro, ela estava furiosa. Se ela estivesse no lugar dele, ela certamente teria feito o mesmo, ou talvez algo até pior. Pochi foi mal-tratado e agora, comprovadamente substituído. Como qualquer pessoa que se preze como humana, não é possível sentir nada além de desgosto pela família de Pochi.
Pochi não merece nada disso.
Ela logo lembra-se do que Akira falou; o que ocorre quando alguém dá uma arma pra uma criança.
"Depois do que aconteceu... No momento, o que é que está mais te preocupando? Com a raiva que você está sentindo, o que você quer fazer com ela?"
"Não precisa se forçar a dizer mais. Já entendi."
Kazumi, controlando-se devidamente, dava ares de compreensão para Pochi, mas por dentro, ela estava furiosa. Se ela estivesse no lugar dele, ela certamente teria feito o mesmo, ou talvez algo até pior. Pochi foi mal-tratado e agora, comprovadamente substituído. Como qualquer pessoa que se preze como humana, não é possível sentir nada além de desgosto pela família de Pochi.
Pochi não merece nada disso.
Ela logo lembra-se do que Akira falou; o que ocorre quando alguém dá uma arma pra uma criança.
"Depois do que aconteceu... No momento, o que é que está mais te preocupando? Com a raiva que você está sentindo, o que você quer fazer com ela?"
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
...
É a raiva. Por que eu não sei. Eu não sei o que pode acontecer. Se eu não conseguir conte-la. Eu não quero mais machucar ninguém. Que não mereça.
Pochi não percebe, mas Kazumi pode ver uma raiz passando lentamente pela janela, se expandindo para cima.
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
A mãe de Nakagawa chega no hospital, seguindo todos os procedimentos para a visita no quarto do seu filho. Ao caminhar pelos corredores do hospital ela foi cumprimentando os médicos e enfermeiros que encontrava no caminho, até chegar no quarto 302, onde visitou o seu filho durante os vários anos e o encontrava algumas vezes por semana deitado em sua cama, assistindo TV ou escutando alguma música.
Mas desta vez, Nakagawa não estava lá.
Desesperada a mãe chama por enfermeiros e então corre até a cama do garoto que estava arrumada, em cima estava uma pequena carta.
"Querida Mãe, estarei te esperando em casa...
- Nakagawa, Yasushi."
Antes de sua mãe chegar, Nakagawa Yasushi havia se retirado do hospital pela janela do seu quarto, utilizando dos braços molas de sua Shadow ele faz um estilingue com sua Shadow, se jogando para muito longe do seu quarto.
Ao pousar no chão, o garoto deixa uma enorme cratera ao pousar.
- Ok, primeiramente vamos trocar essa roupa de hospital.
O garoto então pula para cima de algum prédio mais alto próximo e tenta localizar uma loja de roupas. Assim, que ele consegue avistar uma, ele materializa sua Shadow dentro da loja e retira algumas roupas que o garoto havia gostado. E como uma forma de teste ele materializa a Shadow juntamente com as roupas em mãos.
Após um tempo se arrumando o garoto larga sua roupa de hospital para trás.
- Perfeito, agora só preciso de mais uma mudança, Shadow-kun.
O garoto então salta mais uma vez, mas desta vez mirando em algum riacho ou rio próximo, mas desta vez ele usa menos força, para deixar nenhum rastro para trás. Logo, ele se aproxima do leito do rio, onde ele se agacha para próximo da água, segurando-a em suas mãos e então...
E então o garoto se levanta e sobe até a calçada próxima ao rio, olhando para todo o cenário e apreciando completamente sua volta. Até ele avistar uma figura familiar, olhando melhor era Hibiki-san. Porém, ele estava acompanhado com um desconhecido charmoso.
Mas Nakagawa estava feliz em avistar Hibiki-san, suas bochechas ficaram levemente rosadas e então o garoto se aproxima dele.
- Olá Hibiki-san! Que coincidência te encontrar aqui.
Nakagawa olha para o desconhecido.
- Você é amigo do Hibiki-san? Prazer, eu sou Nakagawa.
Onegull- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Kazumi percebe a raiz esgueirando pela janela, mas não sente nem um pingo de pressão ou ansiedade ao vê-la. Afinal, surgindo de alguma forma ou outra, era um pós-efeito esperado depois de ter feito aquela pergunta para o menino; com tanto acúmulo de raiva, é esperado que nem o próprio Pochi saiba que está a um pulo de explodir.
Após ver a raiz crescendo pela janela, Kazumi, ao mesmo tempo, percebe algo do lado da escrivaninha localizada logo abaixo da janela.
Acima do móvel... Estava "A Bruxa do Tabuleiro".
Kazumi aperta levemente a mão de Pochi.
"Pochi-kun. O que eu vou dizer agora pode parecer completamente loucura, mas eu quero que você preste bastante atenção."
"Eu... Eu vivo todos os meus dias sentindo, acima de tudo, pura raiva. Todos os dias da minha vida, não importa o quão felizes eles sejam, têm em algum momento pelo menos um litro de ódio reservado a todos eles. Desde que eu me conheci como gente, a minha maior razão de continuar a viver é minha raiva."
"Eu sei como você se sente. Você não consegue manter o devido controle de sua raiva e acaba machucando aqueles que não merecem, e isso é inteiramente compreensível; ainda assim, é completamente irrealista achar que sua raiva vai sumir algum ponto. Nós somos humanos; nós vamos sentir raiva em algum ponto de nossas vidas, e querendo ou não, alguém vai ser machucado por ela."
"Eu... Fiquei perdida por muito tempo. "Eu não quero machucar ninguém". "Eu tenho medo de não conseguir conter minha raiva". Todos os dias, estes pensamentos ressurgiam na minha cabeça. Mesmo que eu não tivesse algo destrutivo como Shadow naquela época, um humano ainda pode tranquilamente machucar outro humano com sua raiva. Eu queria contê-la. Eu queria... Rejeitá-la."
"Mas..."
"É aí que eu percebi que a raiva não é um parasita que consumia tudo dentro do meu corpo e cuspia os restos pra longe, machucando todos ao meu redor. Eu sou a minha raiva. A raiva é parte de mim. Sem sentir minha raiva, eu não estaria viva. Logo, você deve estar se perguntando... Se eu sou a minha raiva, como que parece que ela não está exposta ao mundo? Simples."
"Isso pode parecer uma completa loucura, Pochi-kun, mas... Minha solução foi sentir raiva de tudo. Tudo, tudo mesmo. Até mesmo do que eu amo. Raiva de ter cozinhado um prato decente, raiva da Jurieta, raiva da escola, raiva de mim mesma. A razão é simples: eu descobri que, se eu viver sem sentir ódio, eu irei viver sem sentir amor. Se eu abandonar o meu ódio, eu vou simplesmente abandonar minha convicção de estar viva. Se eu sentir raiva de tudo, eu posso equilibrá-la igualmente com tudo que existe, mesmo na frente de algo que eu absolutamente detesto."
Ela logo coloca a mão sobre o cabelo dele, e começa a fazer um cafuné lento e saboroso na cabecinha macia do menino.
"...Eu sei que o que eu estou dizendo parece ser loucura e que, claro, não teria como você mudar de hoje pra amanhã como um flash de luz, mas... Pochi-kun, o que eu quero dizer é: mesmo que sua raiva te faça se sentir mal, mesmo que ela te faça querer desistir de tudo, continue seguindo em frente, segurando ela firmemente em sua mão. Você cometeu um pecado, sente remorso por ter cometido ele, e quer mudar. Enquanto você manter essa convicção em seu coração, enquanto você lutar para se equilibrar com sua raiva... Pode demorar, mas eu te garanto, se seu coração quer que você se esforce, você vai."
"E além disso, nunca se esqueça: mesmo que essa seja uma jornada somente sua, você não está sozinho. Hoje, você tem pessoas em quem você pode confiar. Você pode acabar se sentindo perdido, mas eu, Polly-san e os outros do time vamos nos esforçar para fazer com que você siga o caminho em sua frente e ultrapasse todos os obstáculos em sua frente."
Kazumi dá uma pausa breve. Logo, ela olha diretamente para seus olhinhos.
"Pochi-kun, não há lugar algum para seguir a não ser em frente. Devore sua raiva. Pode ser difícil, mas eu te garanto... É possível!"
Após ver a raiz crescendo pela janela, Kazumi, ao mesmo tempo, percebe algo do lado da escrivaninha localizada logo abaixo da janela.
Acima do móvel... Estava "A Bruxa do Tabuleiro".
Kazumi aperta levemente a mão de Pochi.
"Pochi-kun. O que eu vou dizer agora pode parecer completamente loucura, mas eu quero que você preste bastante atenção."
"Eu... Eu vivo todos os meus dias sentindo, acima de tudo, pura raiva. Todos os dias da minha vida, não importa o quão felizes eles sejam, têm em algum momento pelo menos um litro de ódio reservado a todos eles. Desde que eu me conheci como gente, a minha maior razão de continuar a viver é minha raiva."
"Eu sei como você se sente. Você não consegue manter o devido controle de sua raiva e acaba machucando aqueles que não merecem, e isso é inteiramente compreensível; ainda assim, é completamente irrealista achar que sua raiva vai sumir algum ponto. Nós somos humanos; nós vamos sentir raiva em algum ponto de nossas vidas, e querendo ou não, alguém vai ser machucado por ela."
"Eu... Fiquei perdida por muito tempo. "Eu não quero machucar ninguém". "Eu tenho medo de não conseguir conter minha raiva". Todos os dias, estes pensamentos ressurgiam na minha cabeça. Mesmo que eu não tivesse algo destrutivo como Shadow naquela época, um humano ainda pode tranquilamente machucar outro humano com sua raiva. Eu queria contê-la. Eu queria... Rejeitá-la."
"Mas..."
"É aí que eu percebi que a raiva não é um parasita que consumia tudo dentro do meu corpo e cuspia os restos pra longe, machucando todos ao meu redor. Eu sou a minha raiva. A raiva é parte de mim. Sem sentir minha raiva, eu não estaria viva. Logo, você deve estar se perguntando... Se eu sou a minha raiva, como que parece que ela não está exposta ao mundo? Simples."
"Isso pode parecer uma completa loucura, Pochi-kun, mas... Minha solução foi sentir raiva de tudo. Tudo, tudo mesmo. Até mesmo do que eu amo. Raiva de ter cozinhado um prato decente, raiva da Jurieta, raiva da escola, raiva de mim mesma. A razão é simples: eu descobri que, se eu viver sem sentir ódio, eu irei viver sem sentir amor. Se eu abandonar o meu ódio, eu vou simplesmente abandonar minha convicção de estar viva. Se eu sentir raiva de tudo, eu posso equilibrá-la igualmente com tudo que existe, mesmo na frente de algo que eu absolutamente detesto."
Ela logo coloca a mão sobre o cabelo dele, e começa a fazer um cafuné lento e saboroso na cabecinha macia do menino.
"...Eu sei que o que eu estou dizendo parece ser loucura e que, claro, não teria como você mudar de hoje pra amanhã como um flash de luz, mas... Pochi-kun, o que eu quero dizer é: mesmo que sua raiva te faça se sentir mal, mesmo que ela te faça querer desistir de tudo, continue seguindo em frente, segurando ela firmemente em sua mão. Você cometeu um pecado, sente remorso por ter cometido ele, e quer mudar. Enquanto você manter essa convicção em seu coração, enquanto você lutar para se equilibrar com sua raiva... Pode demorar, mas eu te garanto, se seu coração quer que você se esforce, você vai."
"E além disso, nunca se esqueça: mesmo que essa seja uma jornada somente sua, você não está sozinho. Hoje, você tem pessoas em quem você pode confiar. Você pode acabar se sentindo perdido, mas eu, Polly-san e os outros do time vamos nos esforçar para fazer com que você siga o caminho em sua frente e ultrapasse todos os obstáculos em sua frente."
Kazumi dá uma pausa breve. Logo, ela olha diretamente para seus olhinhos.
"Pochi-kun, não há lugar algum para seguir a não ser em frente. Devore sua raiva. Pode ser difícil, mas eu te garanto... É possível!"
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
...
Isso é...
Isso é uma coisa bem "Bruxa do Tabuleiro" de se falar. Não é mesmo, Tia Kazumi?
A preocupação e a raiva do rosto de Pochi foram substituídos por um sorriso. Um sorriso, indo as pontas de cada bochecha. Um sorriso que claramente significa "eu sei que você escreveu o livro"
Então ela percebe que a raiz na janela lentamente se esvaindo.
E, se Kazumi estivesse do lado de fora de sua casa, ela veria Crying in The Devil's Arms sumindo e levando consigo as suas raízes, que estavam todas cobrindo completamente a casa vizinha.
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"É isso mesmo!"
"..."
"E-E-E-Espera, calma, o-o que que vo-você uh bem uh o que que uhhhhh oquequevocêquerdizercomisso?"
Ai meu deus. Ai meu deus. Ai meu deus. Será que ele descobriu a verdade?! Não pode ser! Eu fui tão sutil em deixar o livro o mais "não-foi-escrito-pela-Kazumi" possível! Eu não pensava que o Pochi-kun fosse tão inteligente assim!!
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Nada não. Hihihihi.
Enfim, você pode me dar uma dessas panquecas? Você já está segurando esse prato a um bom tempo, e elas parecem deliciosas!
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"A-Ahem! Bem lembrado, meu jovem. Hoje, no seu caminho de se tornar um Cavaleiro do Ódio que nem eu, vou te ensinar o valor de odiar e amar essas panquecas maravilhosas que eu fiz! Presencie... As ~Super Mega Overdrive Golden Panqueca Para Boas Crianças~, feitas por ninguém mais, ninguém menos que a brrruuuuuxKazumi Ramsay!
Pochi-kun, vai ser difícil, mas você vai conseguir.
Todos nós temos a chance de morrer cedo.
Ainda assim, não muda o fato de que você tem que que aproveitar o tempo que te deram para crescer.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Senpai escreveu:
"Bem... Ela julgou que Watanabe Shizuka ia mata-lo de qualquer jeito então resolveu só acabar com seu sofrimento, porém segundo a Watanabe Shizuka ela iria deixar Daisuke escapar... Mas acho que nunca iremos saber a verdade real."
"Mas oque eu quero dizer com isso é.... Ela tinha uma armadura vazia... Ela não podia.... Só... Por a armadura nele e fugir?"
"...Ela..."
"...Disse que ele..."
Hibiki suspira.
"Que infortuno... Ela disse que avisa-lo que ele estava em perigo ou tentar ajudar não ia adiantar por causa de como ele era...."
Hibiki puxa sua touca para baixo, ao ponto de cobrir seus olhos, depois ele a arruma em sua cabeça em quanto suspira.
"Senpai, você Já sentiu caos? Desde que eu virei undead essa é a única expressão que eu consigo descrever o que está passando na minha cabeça."
"Virar undead cura o que quer que você tenha e eu fui curado da minha analgesia mas eu não sabia que sentir dor me faria... ter empatia, quando eu não sentia nada eu realmente não sentia nada!"
"Eu me senti mal quando Kaoru-san foi atacada, eu senti a expressão de dor do meu pai lendo sobre o terremoto, e eu me senti... com nojo, quando Ogiwara-san te chamou daquelas coisas..."
"Não só agora eu tenho que lidar com emoções que eu nunca senti antes e nem esperava que eu fosse sentir antes, eu estou convivendo com uma pessoa que não se importa em matar quem ela achar necessário e tem outros undead que podem achar qualquer motivo pra vir atrás de mim ou outras pessoas do meu time. Eu não sei nem mais em que eu posso confiar!"
Hibiki para de olhar para o rio debaixo da ponte, o garoto se senta no chão da ponte, abraçando seus joelhos.
"E no meio disso tudo eu percebi que eu nem sei o que é amor."
Hibiki suspira mais fundo que antes. Ele então nota que deixou Yuuya silêncioso por muito tempo enquanto falava.
"Ah, por favor me perdoe, eu falei demais sem você me pedir..."
Ele então olha para seu celular enquanto espera uma resposta de seu senpai
Takahashi escreveu:Ow, tudo bem na sumeragi ai? Eu tive que sair mais cedo e blá blá pra resolver uns bang.
HIBIKI escreveu:"Todos acabaram saindo mais cedo não muito depois, Ogiwara Reiji apareceu na porta do colégio tentando conseguir alguma coisa de mim e do Harada Senpai. Mas nada demais aconteceu e ele foi embora sem fazer nada."
AliceIsDead- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Yuuya fica olhando o Hibiki agachado.
"Cara se eu falasse que eu entendo tudo que você está dizendo eu não estaria sendo honesto... Porém virar um Undead também me mudou bastante."
"Olha eu não sei se não ficou obvio o suficiente mas eu gosto de caras... E eu sempre tive que esconder isso, depois que eu virei Undead e percebi que eu não só sou basicamente indestrutível mas também extremamente forte isso mudou um pouco."
"Eu não sinto mais vergonha de ser assim ou acho que tenha algo errado comigo, eu me sinto mais confiante em quem eu sou."
Yuuya se espreguiça e volta a olhar para a rua.
"Mas eu também não sei oque fazer quando eu sair daqui, eu precisei literalmente morrer e ganhar super poderes pra me tornar confiante como eu sou agora, quando eu sair desse jogo eu vou conseguir chegar no ponto que eu estou agora? Eu vou poder me assegurar quem eu sou direito? Todo o crescimento emocional que eu tive com esse jogo será apagado..."
"Kuronuma-San eu não... Sei se eu posso ajudar com seu emocional ou a falta dele nesse caso, mas eu sei bastante de como lidar com pessoas... Então se você precisar de um conselho sobre sei lá amor como você disse ai ou algo do gênero você pode falar comigo."
Última edição por Unit DAN em Dom Ago 02, 2020 5:00 am, editado 1 vez(es)
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Unit DAN escreveu:
"Você está satisfeita com os resultados?"
- Zzzzzzz
Apagou.
Ele- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Hibiki se levanta do chão.
"Obrigado, senpai. Tomara que algum dia eu saiba lidar tão bem com pessoas e emoções quanto você..."
Hibiki então ouve Yasuhi chegar e se apresentar.
"Eh? Espera, Nakagawa-san?"
"Obrigado, senpai. Tomara que algum dia eu saiba lidar tão bem com pessoas e emoções quanto você..."
Hibiki então ouve Yasuhi chegar e se apresentar.
"Eh? Espera, Nakagawa-san?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"Are? Quem é esse ai?"
"Ah! Desculpa eu fui rude... Eu sou Yuuya, Harada Yuuya."
"Prazer."
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
Nakagawa olha para o Yuuya.
- Prazer é todo meu, Yuuya-san.
Nakagawa então abraça o Yuuya.
É assim que os jovens estão se cumprimentando hoje em dia né? Pelo menos foi o que o pessoal do Time B estava fazendo, estou fazendo isso certo?
Então o garoto olha para Hibiki, e então cochicha bem baixinho.
- Eu fiz certo? É assim que se cumprimenta o pessoal, hoje em dia? Desculpe meus modos, eu acabei interrompendo vocês? É que eu acabei me empolgando um pouco, hehehe...
Onegull- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"E-EEH?!?"
"K-ku...Kuronuma San... Seu amigo??? Ele?!?"
Yuuya fica completamente perplexo e avermelhado, incapaz de esboçar uma reação.
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"Nakagawa-san, eu sei que você passou muito tempo no hospital mas não é assim..."
Hibiki Suspira.
"Harada-senpai, esse é o membro novo do time B, ele entrou logo depois que Youshirou Daisuke foi morto. Ele passou bastante tempo no hospital por causa da condição dele então ele está um pouxo desconexo."
Hibiki então separa Yasuhi de Yuuya.
"Perdão."
Hibiki se curva e empurra a cabeça de Yasuhi para que ele se curve junto como desculpas.
AliceIsDead- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"C-certo... Sem problema."
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
- Ah, Yuuya-san é um Undead também? Que int-
Então Nakagawa presta atenção no que Hibiki havia falado. Ele tinha acabado de se constranger na frente de um Undead desconhecido. Seu rosto fica completamente vermelho, mas mal dá pra ver sua reação de completa vergonha enquanto se curva para se desculpar de Yuuya.
- Mil perdões, Yuuya-san. Ainda estou aprendendo, por favor perdoe minha ignorância.
Onegull- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"Não não uhhm... Não tem problema você só me assustou..."
"E sim... Eu sou um Undead, o terceiro mais forte do time A."
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
- Que interessante, Yuuya-san. Então se puderia me compartilhar um conselho para um Undead iniciante. Eu entendi que a regra principal é sobreviver, mas você poderia me dizer uma melhor forma de fazer isso acontecer? Afinal, pelo que a Ai falou uma Shadow Rank S vai aparecer e gostaria de me preparar para quando isso acontecer.
Onegull- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 2
"Eu não sei qual dos times vai ficar encarregado de enfrentar o Shadow Body de Ranking S e eu também nunca vi um... Mas a coisa mais importante do jogo é você sair vivo no final, se sua Shadow está prestes a ser destruída e o resto de seu time estiver Okay... Correr é uma estratégia valida, pode até ser covardia mas o importante é que você saia vivo aquela noite, seu time precisa de você no próximo dia."
"Claro na posição que eu estou não posso me dar esse luxo mas... Já que você é novato é melhor deixar que seus companheiros veteranos te protejam."
Unit DAN- Amigo
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