[Second Wind]

Aiko é facilmente agarrada pela Undead maior, que a levanta e então de supetão executa o movimento de wrestling contra ela, Aiko despenca e cai de costelas no chão antes de rolar um pouco e parar tonta no chão frio da sala.


"Por favor deixem as agressões físicas para fora da sala."

Ao ser abraçada pela mulher enorme, ela primeiro para de chorar, achando que é um abraço.



"O-oh, obrigada, eu não recebo um abraço há mu-"



"Eh?"



"UUUOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAA"

Depois de ser brutalmente jogada no chão, após alguns segundos ponderando sobre sua vida e suas escolhas, ela fala:



"eu.....e-eu mereci..."

Akira respira fundo e tira um cigarro para fumar.



- Tch. Bem... Mudando de assunto, parece que a Megane é a nossa líder.

"..."

Hibiki pensa "E lá é culpa minha ter ficado com medo daquela coisa?" porém não vocaliza, o garoto ainda se sente desconexo de seus aliados, ele fica apoiado contra a parede ao lado da janela observando a conversa barulhenta de seus aliados


"Bem... se toda noite for fácil assim, até que vai ser fácil"

Ele para de ficar brooding em seu canto e tenta se aproximar do grupo para tirar uma dúvida.


"Er... seu nome é Ai, certo? Pode me falar quem armou esse jogo todo e por que fomos escolhidos involuntariamente? Eu entendo que os uh... Shadow Corpses, ou algo assim, são perigosos mas ninguém nunca se voluntariou?"

Ele pergunta um pouco hesitante.

Fabão Rosão escreveu:
"Ouviu só, Pochi-kun? Vamos lutar um pelo bem do outro, ok? Não vamos te abandonar."

Pochi já parou de chorar.. Ele está mais calmo agora.


Obrigado, Tia Kazumi. Isso é bom de ouvir!

Fabão Rosão escreveu:

"Ei, que tal você morar comigo e com minha irmãzinha? Nosso apartamento tem um cômodo vazio, afinal! Se você quiser, claro!"

E isso é melhor ainda! É claro que eu quero! É melhor do que voltar pra floresta. Hihihi.

"Se você quiser pode me chamar pelo nome, eu irei aparecer ao seu lado, porém ninguém que não é um Undead poderá me ver."

Dizendo isso, AI bate palmas duas vezes, assim como ela fez para mandar vocês para a estação de metrô, uma hit song da banda de idols Kill2Love começa a tocar pela sala enquanto seus corpos começam a desaparecer.



"Bem, com isto eu irei mandar vocês para casa, tenham um bom dia e lembrem-se:"
"Continuem lutando!"



E com estas palavras finais, seus corpos vão lentamente se desintegrando, até que somem completamente da sala e são mandados de volta aos seus lares.
Vocês acordam em suas camas ou em seu barraco ou onde quer que você more. O sol já está raiando e aparentemente são seis horas da manhã de uma sexta feira, é possível ouvir o canto dos pássaros e o som dos carros dirigindo pelas ruas, pela primeira vez vocês também conseguem ouvir o maquinário das fábricas ligando, talvez por sua nova audição aguçada de Undead.
Nada que ocorreu hoje mais cedo parece real, vocês sentem como se tivessem acordado de um sonho febril porém estão dispostos e sem sono algum.
A unica coisa que confirma que os eventos que ocorreram as três da manhã de hoje foram reais é o fato de que seus corações não estão batendo.
Vocês também notam que sua pele está mais pálida, como se você tivesse tomado pouco sol e estivesse um tanto anêmico.

Porém para vocês que estudam algo é certo: Hoje é um dia de aula.

E para os que não estudam:

O que você vai fazer hoje?

Pochi:
Pochi acorda em um lugar familiar, na mesma floresta nas montanhas na qual ele morreu de sede e fome, após se levantar e tirar a sujeira e folhas de suas roupas ele nota que...

Ele ainda está perdido, Pochi não sabe para que lado Tokinomiya fica.

A floresta está coberta de orvalho, é um pouco abafado porém frio e os pássaros estão cantando acima dele, um esquilo sai correndo quando avista Pochi.



>Input_

Aiko se vê deitada nos sacos de lixo que ela tinha deixado pelo pequeno apartamento, antes de jogar fora. Ela levanta e vai direto procurar seu laptop.



"...huh. Acho que isso é real mesmo. O que caralhos eu vou fazer agora?"

Ela abre o laptop e procura diversos sites e foruns que possam ter alguma relação minima com undeads e o jogo, Ai, Shadows, ou qualquer informação possivel.



"Hmm... Mesmo em sites mais obscuros eu nunca ouvi falar de nada disso. Onde será que eu posso encontrar alguma coisa relacionada nisso na internet...?"

Ela passa o resto do dia procurando informações, entrando em buracos de coelho bizarros e fóruns abandonados antigos, passando pente fino no que a internet pode prover de informação.

Estranhamente após horas procurando a UNICA coisa que Aiko consegue encontrar é um post no Twitter de uma conta com 3 seguidores.

O tweet parece ter sido feito 10 dias atrás por volta das 3 da manhã.

Unit DAN escreveu:
Estranhamente após horas procurando a UNICA coisa que Aiko consegue encontrar é um post no Twitter de uma conta com 3 seguidores.

O tweet parece ter sido feito 10 dias atrás por volta das 3 da manhã.

"OH! FINALMENTE UMA PISTA!!"



"Hm. Essa pessoa não disse mais nada sobre isso. Ela ainda ta viva? Vou tentar mandar uma DM."

Aiko manda um uma DM com o link do tweet, logo depois dizendo: 'Eu tive a mesma experiência! O que aconteceu contigo?! Não acho que seja um sonho. To há horas procurando informações sobre isso e essa é a unica coisa que eu encontrei.'

Aiko não recebe nenhuma resposta.

A-ah... Ah...


Merda...

Pochi olha ao seu redor. Ele realmente está completamente perdido.


Bem, eu... não vou morrer de novo, pelo menos.
Eu acho...

Pochi respira bem fundo. A primeira coisa que ele decide fazer é descobrir como sua Shadow realmente funciona. Ele pensa em Crying in the Devil's Arms e ela se manifesta em sua frente.

Ok... Como eu faço pra você fazer coisas?

Ele olha para uma arvore aleatória próxima a ele.


...

Ele se concentra fortemente naquela arvore.


ATAQUE! VAI! AGORA!

Pochi:
As raízes de sua Shadow se estendem até a arvore na qual Pochi direcionou sua fúria, um espinho imenso penetra a casca e tronco da arvore e chega a sair pelo outro lado, imediatamente depois espinhos crescem de dentro para fora da arvore, sua estrutura inteira se racha e quebra em lascas e pedaços e a arvore é derrubada tão facilmente quanto uma torre de cartas.

Kazumi:

Kazumi vai para a floresta mais próxima do bairro de Hinamizawa, a floresta de Kochiya é uma das áreas de preservação natural da cidade.

Kazumi adentra na floresta mas não tem ideia de onde Pochi poderia estar.

"Ah, qual é! Esse desgraçado morreu já?! Que saco!"



"hmm... Vou tentar criar alguma thread no /x/ e ver o que falam lá."

Ela entra no site e cria um greentext resumindo suas aventuras.

Polly é teleportada pra sua sala de estar, ela bate suas roupas e olha em volta.

A casa é bastante limpa e organizada, apesar das janelas cobertas com papelão tornarem o local bastante escuro, os poucos móveis estamos organizados da melhor maneira possível.

- YOOOOOOOO, GAMURA!? Tudo bem por ai?

Ela anda pela casa enorme, procurando pelo seu amigo, até finalmente chegar no segundo andar, num com as janelas fechadas por tábuas grossas, no fundo dele, uma figura masculina está olhando por uma fresta em uma das tábuas, ao ouvir a porta abrindo ele dá um pulo para trás, brandindo um cano, até que enxerga Polly.

- Ooooh, ok, os olm de novo, huh?

Ela entra e fecha a porta atrás dela.

 - Sim, os olms e os noduomens, eu não... eu.. eu não sei porque, porque porque porque eles querem tanto tanto impedir a gente de chegar na superfície, você tá com a sua lança ai, Poloska? Você é tetuda mas isso não vai te salvar, você tem que estar armada. - O homem está praticamente gritnado a esse ponto, Polly suspira.

- Eu estou, ela estar uh... guardada, não se preocupe, um daqueles dias, heh?

- Hehe, sem paz na caverna, não é?

- É...

- Você ter comido, Gamura?

- Não tive sorte procurando comida hoje, Poloska, eles me acharam antes, entende? É perigoso, perigoso, tudo bem, na superfície não tem disso, só temos que... temos que subir.

- Assim... que eles for embora, eu acho comida pra gente.

Ela passa o resto da tarde acalmando o homem, até que ele finalmente dorme, ela então pega pão que ainda tem em casa, que estava um pouco duro, e deixa do lado dele.

- Noh, igapäevase koristamise aeg.

Ela se põe a limpar a casa, que pra qualquer um que olhasse, estava já devidamente limpa.

Ele acorda. Vai ao banheiro. No espelho encara uma versão um pouco mais pálida do que o normal de seu rosto.



E voltam suas memórias dos estranhos eventos de... Ontem? Aquilo aconteceu realmente em um espaço de tempo normal da noite?
Por um brevíssimo momento a dor da mordida chega rasgando seu corpo, e vai embora sem persistir, como se sua cabeça tivesse se questionando como que ele não foi rasgado ao meio.

Riki encontra seus pais na sala. Tudo está em paz. Realmente, como se nada tivesse acontecido. Segue a rotina da manhã.

Riki sempre encontrou paz interna em rotinas, então mesmo sem sentir fome, tomou café da manhã, seu pré-treino e foi testar um pouco seu corpo na academia. Talvez dê pra tirar essa sensação de sonho vendo seu próprio corpo levantando três vezes o peso que um ser humano aguenta. Agora, realmente, ninguém iria conseguir ficar no caminho dele. Ninguém humano, claro.

Mas o Kamina não veio até agora até ele

Ah meu deus, Kamina!

Ele procura o cachorro pela casa, e lá está ele no quintal dormindo. Ele acorda o cachorrão e...



Ele parece o estranhar por um tempo, cheirando sem parar, como se não reconhecesse o próprio dono.

Heh... Acho que não to mais vivo o suficiente pra isso né, garotão? Mas tá tudo bem, você se acostuma. Ainda vamos fazer as mesmas coisas de sempre...

O celular toca. É a irmã de Kazumi.

Oi, Jurie-chan! Tudo bem com você?
Oh... Nossa...
Não, tá tudo bem com a gente, só precisamos ajudar alguém. Kazu-chan vai te explicar assim que puder!

Ele se arruma e sai em encontro com sua amiga