[GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
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juanenglish
Dei
nico nico ni
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- ...
- .................
- Ok! Se acontecer alguma coisa eu vou conseguir proteger vocês!
nico nico ni- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
"..."
Assunto importante...? Qual seria esse assunto, tão importante a ponto de até eu ser convocado? Eu não entendo. Meu trabalho é servir Kuroto Mukai; nada mais, nada menos. Tendo isto em mente... O que é que eles querem falar sobre...?
Eu dou uma rápida olhada para a ala médica. Kuroto estava lá, provavelmente contando alguma piadinha para os outros integrantes do grupo, tentando manter a energia deles o mais alta possível. O que acontecerá se eu deixar ele sozinho à meia noite? Ele ficará solitário. Alguém pode atacá-lo, alguém pode feri-lo de alguma forma. Nem que seja a namorada dele, eu não posso permitir que... Que...
...Hm. Se bem que...
"Ok."
Talvez eu consiga aprender algo importante com essa discussão. Mesmo que eu tenha que deixar Kuroto sozinho por uma certa quantia de tempo... Pode ser que o resultado dessa discussão seja proveitoso para ele. Logo, aceito.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Após estar liberado da ala medica sem mais ferimentos ou lesões Yamada dá uma espreguiçada e dá um tchauzinho pra seus membros de equipe.
-Bem eu tô indo pessoal, bom resto do dia pra vocês e uuuh desculpa pelo Crazy Smoke, próxima vez eu aviso e tudo mais, mas hey a gente foi bem hoje eu acho.
Disse Yamada que parece meio apreçado.
-Vamos Keramon.
-Okay!
O Digimon virava seu corpo e seguia flutuando atrás de seu tamer sem dar tchau para ninguém.
- Spoiler:
Yamada caminha junto de seu parceiro Digimon, seguindo o caminho para casa o garoto de repente toma um detour e começa a ir para a borda de Odaiba, admirando as leves onda do mar batendo contra o concreto nas bordas da area portuária.
-Hey a tia não vai ficar preocupada?
Keramon pergunta.
-Não esquenta com isso não.
Respondeu o garoto, ainda andando perto da borda o garoto para por um momento e fica olhando para a ponte.
-Hey Keramon eu tive uma ideia boba, você conseguiria me carregar pra o topo dessa ponte?
-Sim, facilmente!
-Então você pode fazer isso agora?
-Claro!
Keramon segurava Yamada pelo peito com seus dois braços imensos e então começava a flutuar lentamente para cima, Yamada fica um pouco assustado quando o Digimon pega uma boa distancia do chão mas ele confia em seu parceiro para não deixa-lo cair.
-Hey!! Eu tô voando Keramon! Hahahah!
O garoto ri e abre os braços, seu nervosismo e medo haviam ido embora e Keramon pegava mais velocidade.
-Você não sabe voar! Sou eu te carregando seu bobo! Kekekeke!
O digimon responde rindo junto de seu companheiro.
-Eu tô voando! Voando!
Os dois riem juntos.
Não demora muito até que os dois cheguem ao topo de um dos massivos arcos da ponte, Keramon solta Yamada e a brisa marinha forte bate nos dois, fazendo o cabelo do garoto e os tentáculos de Keramon balançarem no vento.
Yamada vai até a borda do arco onde se conectam inúmeros cabos de aço e fios elétricos e se senta, deixando suas pernas balançarem despenhadeiro abaixo, ele olha para a area portuária e o resto da cidade, especialmente a Tokyo Tower que fica perfeitamente visível deste ponto alto.
-Hey Keramon, olha! É onde a gente brigou com os Bakemon.
O garoto fala para seu digimon, sem tirar os olhos da paisagem.
-É bonito...
Keramon responde, sua voz mais grossa e séria.
-Eh? Você acha? De verdade?
Yamada dá uma olhada para seu Digimon.
-Sim, vocês humanos tem um lindo mundo, eu já vi incontáveis fotos em data mas não se compara a experienciar esta vista por conta própria.
O Digimon se "agacha" e também fica "sentado" ao lado de seu Tamer.
-Verdade.
Yamada suspira.
-Sabe, eu fiquei pensando no que aconteceu no dia dos Bakemons, na luta de hoje quando o Gazimon estourou e eu fico pensando: "Hey eu não quero que isso ocorra de novo." Sabe? Eu não quero ver nenhum de meus colegas morrer ou algo do tipo.
Ele diz olhando a torre.
-Nós temos que ficar mais fortes...
Yamada fecha o punho.
-Nós podemos, só temos que derrotar mais Digimons em combate.
O Monstro responde.
-Não.
O Humano retruca.
-Não?
-Acho que vai além disso, eu fico pensando no que Yamamoto-Senpai disse e oque rolou com a Mika e o Lopmon e acho que só destruir mais Digimons não vai resolver... Acho que tem algo além.
Yamada põe a mão na cabeça de Keramon.
-Acho que temos que ser mais próximos, cooperar melhor, ficar amigos talvez.
-Amigos? Pensei que você não precisava deles.
Keramon solta um arzinho de sua boca imensa.
-Acho que talvez eu possa estar errado... Somos amigos Keramon?
O Digimon encara a vista ao lado de seu tamer, ele demora alguns segundos pensando na pergunta.
-Eu nunca tive um "amigo" antes, no Digimundo as vezes dois Digimons vão cooperar mas eu vi poucos casos de Digimons que eram amigos uns dos outros, pelo menos do pouco que eu me lembro de lá.
O Digimon junta as duas mãos e entrelaça os dedos.
-Mas e agora? Você não tá mais no Digimundo, aqui as coisas são diferentes você sabe, você não precisa brigar para resolver tudo.
-Hmm... Mas é justamente isso que me deixa confuso sobre vocês humanos, não seria mais fácil só tomar tudo a força?
-Talvez, mas se fosse o caso nós não teríamos isso tudo agora.
-Isso tudo?
Keramon entorta sua cabeça para o lado.
Yamada aponta para frente.
-Essa vista, estes prédios e esse nosso momento que estamos tendo agora, toda invenção e tecnologia nova existe porque pessoas trabalharam juntas pra isso.
-Antigamente as pessoas realmente tomavam coisas de umas as outras a força mas o mundo não era um bom lugar pra se viver com guerras, doença, fome e morte.
-E nem mesmo hoje em dia nós alcançamos paz total.
Yamada olha para baixo, vendo os carros passarem sob seus pés.
O digimon para e encara as luzes dos prédios sem piscar os olhos.
-Eu suponho que sim...
Ele descruza os dedos.
-Então, vamos ficar mais fortes juntos?
Keramon põe a mão nas costas de Yamada, quase cobrindo-a completamente.
-Vamos.
Os dois continuam encarando a vista por um bom tempo, deixando o vento com salitre os balançar.
-Tá ficando tarde a gente devia descer daqui e voltar.
-Podemos ficar um pouco mais olhando daqui de cima?
-Pode ser.
-.....
-......
-Vamos pra casa.
Unit DAN- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Juntos, Mika e Lopmon andavam por uma rua vazia, a única companhia deles sendo os postes de eletricidade, além de, é claro, eles próprios.
- ... e você viu o que eu fiz com aquela BishopChessmon? Ha! Não sobrou quase nada dele, bem, o Keramon comeu os dados dele, mas... Não importa! Você lembra o que eu tinha falado? "Mika eu vou ter mãos algum dia"! E eu, o Wendigomon, tinha mãos! Bem grandes! Haha! A gente pode tomar mais ramune da próxima vez? Eu vou conseguir abrir sozinho!
Mika respira fundo e fala num tom decidido.
- Eu não quero que você vire aquela coisa de novo.
- Spoiler:
Lopmon para de andar, sentido toda a alegria dele se esvair no ar. - Aquela.... Aquela coisa?
A garota também para e se vira para o digimon. - É! Lopmon, você não é tipo, feio daquele jeito, nem tão alto, nem tem aqueles olhos, me assustou muito, sabe? Acho que ele vai acabar dando trabalho, causar problemas...
- Mika...
- Eu tava esperando uma evolução mais, assim, totalmente diferente... Algo mais, que gritasse mais "lopmon", entende? Mas essa é a sua única evolução? Talvez se a gente tentasse de um jeito diferente, você foi muito bom hoje, mas sempre tem como melho-
- MIKA!
Mika para de falar no mesmo momento e seu olhar encontra o de Lopmon, marejado de lágrimas e quase sem brilho. Ela sente algo estranho no fundo do estomago, a realização de que havia feito algo errado, uma mistura de culpa e pânico começando a se formar dentro dela.
- É isso! - O digimon fala entre soluços. - Você... Não gosta mais de mim! Você... Você...
- É claro que eu gosto de você Lopmon, ok? - Ela fala rápido e num tom nervoso, numa tentativa de apaziguar a situação. - Eu só quero o melhor pra v-você, certo? Desculpa... Eu... Eu fui injusta com você, total, aquela sua evolução... ela é muito legal, de verdade! A-Aqui, vamos pra casa? A gente conversa melhor lá, come alguma coisa, que tal? Que taaaaaaal?
Para reforçar o pedido de desculpas, Mika estende uma mão na direção de Lopmon e força um grande sorriso. Num reflexo de pura raiva e frustração, uma bola de energia azul escapa da sua boca e erra Mika por um triz, queimando boa parte das folhas de uma arvore próxima. Raiva também queimava dentro do pequeno digimon.
Para reforçar o pedido de desculpas, Mika estende uma mão na direção de Lopmon e força um grande sorriso. Num reflexo de pura raiva e frustração, uma bola de energia azul escapa da sua boca e erra Mika por um triz, queimando boa parte das folhas de uma arvore próxima. Raiva também queimava dentro do pequeno digimon.
- Você não entende NADA! NADA! Aquela, aquela coisa é... É culpa sua! É TUDO culpa sua! Eu só evolui por sua causa! - Ele esconde o rosto entre as patas. - Eu achei que você fosse gostar... Todo mundo ficou feliz comigo... Menos você... E... E você me disse que a gente era melhores amigos!
A última coisa que Mika ouviu de Lopmon naquela noite foram os passos corridos dele indo embora.
Ela se pergunta se ela não deveria fazer alguma coisa, ir atrás dele, pedir desculpas?
Mas, assim como todas as pessoas que foram embora antes, talvez deixar Mika para trás fosse melhor para ele, a garota conclui.
nico nico ni- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Ah, agora tô recuperado! Se eu estou livre, então o mundo está livre!
"Tô indo também, hoje tenho jantar hiper romântico com meu mozão! Tô orgulhoso de nós mesmos, gente! Amanhã, rumo a mais outro sucesso! Bye Bye, see you again~!
"Bora lá, Giorno. Hoje tem."
"Hoje tem?"
"Tô indo também, hoje tenho jantar hiper romântico com meu mozão! Tô orgulhoso de nós mesmos, gente! Amanhã, rumo a mais outro sucesso! Bye Bye, see you again~!
"Bora lá, Giorno. Hoje tem."
"Hoje tem?"
- Spoiler:
Diferente do que Kuroto Mukai havia me dito anteriormente enquanto ainda estávamos no quartel general da C.O.D.A., eu imaginava que um jantar hiper romântico seria algo incrivelmente extravagante; um restaurante surpreendentemente bem-renomado, vendendo alimentos caríssimos mas de excelente qualidade e de fontes confiáveis, cujo mero toque em seu paladar causava reações químicas eufóricas em seu cérebro. Deve-se lembrar também que, com a presença de seu par romântico à sua frente da mesa de jantar, o ditado "toda comida é mais gostosa quando se come acompanhado", comprovado cientificamente por inúmeros estudos, seria levado à tona. Você e seu amor trocam olhares, comunicam-se sobre a vida, enquanto alimentam-se com a comida mais extravagante da região. É assim que eu interpretaria um "jantar hiper romântico".
Porém, Kuroto Mukai e Rika Yokoyama estão me provando o contrário.
"E aí, depois do Gazimon-san ter feito aquele truque incrível, corremos pra sala de controle depois de ter visto aquilo, né?! Vimos os servos da QueenChessmon, um grupo de quatro PawnChessmon e um BishopChessmon grandão! Eles estavam roubando dados do computador da HQ ou algo assim! Ficamos surpresos instantaneamente! O que será que eles estão fazendo?! Podemos pará-los?!"
"Cacete, que tenso! O quão grandão era aquele Bishopsalgumacoisamon?!"
"Ele era... Ele era grandão grandão! A pura definição de big boy!"
"Meu Deeeeeeeeeeeeeeeeeus!!"
"Então, a gente foi e brigou com eles, né? Primeiro, o Keramon-san foi pssshhhh, aí depois Gazimon-san atirou no computador e puft, aí depois veio o Giorno e shuash! Não, espera, esse foi o Lopmon-san! Aí depois, Lucemon-san foi super legal, mandando um tchuaaá! Aí, aí, depois que a situação se desencalhou, eu peguei a minha pistola, DFD alguma coisa não lembro o nome, e ptchiu, ptchiu! Aí, o Lopmon-san levou uma lançada no peito, aí a Minami-san foi salvar, né?! Com isso, o Lopmon-san virou Wendigomon-chan! Ele é grande, é como se fosse minha altura vezes três! Não, talvez até mais! Enfim, ele agarrou o BishopChessmon, e KABLAM! Tá entendendo o que eu tô falando?!"
"Sim, tô sim! O que aconteceu depois?!"
"(Ela consegue entender isso...?)"
Uma sala de estar semi-bagunçada que, de certa forma, aqueles dois humanos consideravam como a moradia perfeita: poltronas com um belo tom vermelho-sangue, mas que foram desgastadas com o tempo; uma mesinha de vidro tão pequena que mal servia como mesa de jantar, servindo mais como uma decoração do que qualquer outra coisa; almofadas de fabricação de origem questionavam que serviam como apoio para os pratos de comida no colo dos indivíduos; o ventilador de chão malfeito que só seguia uma trajetória centro-para-direita quando o apropriado seria direita-para-esquerda; uma televisão da geração passada, completamente avulsa ao assunto atual; um cheiro forte de molho de soja, ou "shōyu", vindo do prato que eles comiam, misturando-se com o cheiro de yakigyoza barato comprado faz uma certa quantia de tempo; e, por fim, o par romântico conversando sobre assuntos vulgares sobre o dia-a-dia, desabafando um para o outro sobre suas vidas difíceis.
Segundo meu banco de dados, nada disso parecia um jantar hiper romântico. Esta atmosfera, essa conversa... Meu banco de dados me diz que sentir romance nesta situação é ilógico.
Porém...
"Mas e aí, o trabalho tem sido difícil pra você? Como psicóloga e pro-wrestler, tenho certeza que algumas horas tu quer meter porrada num cliente malandro."
"Puta merda, você acabou de me lembrar. Você lembra da Yachiyo-san? Aquela que eu falei que tem problema de ansiedade porque a filha tem saído com um playboyzinho da escola vizinha?"
"Ah, aquela mamãe gostosa? Tô ligado."
"Então, ela foi no banheiro durante a consulta e deixou o celular encima da minha mesa, né? Como a arrombada que eu sou, fui dar uma olhada nas mensagens dela... E ela tá traindo o marido!"
"...Por dois anos!"
"Putz, DOIS?! E ela acha que pode dar exemplo pra filha?"
"Se preocupa não, usei o meu celular social pra mandar mensagem pro marido dela dizendo o que tá rolando. Como ele não sabe minha identidade, tá tudo tranquilo."
"Eu entendo o que tu fez, mas assim, se acabar rolando alguma coisa lá na casa deles, você pode acabar perdendo cliente. Tá com medo disso não?"
"Claro que não! Justiça acima de tudo!"
"...E também, se ele mandar mensagem de volta me agradecendo por ter contado tudo aquilo, vou mandar o famoso papo do "cê tá legal, cara?" e me recomendar pra ele. Assim, indiretamente tiro ele daquela situação ruim, ganho dinheiro, e ajudo ele a se estabilizar psicologicamente. It's a win-win situation!"
"Cê é malvada, hein?"
"Que forma engraçada de se dizer 'bondosa', Kuroto!"
Ao assistir a cena que é a conversa entre Kuroto Mukai e Rika Yokoyama... É extremamente perceptível que, para eles, este momento é a mais pura definição de "hiper romântico".
Os dois tem reclamações constantes do cotidiano. Rika, bondosa mas esquentada, é mais vocal sobre isso, ainda mais quando se sabe que ela tem a fortitude psicológica para aguentar dois empregos extremamente diferentes: psicóloga com foco em adultos e pro-wrestler. Logo, ela deve guardar uma quantidade extrema de rancor obtido em seus empregos, para logo desabafar com Kuroto.
Kuroto, por outro lado, recentemente conseguiu tornar-se professor da quinta série da escola local. Conhecendo sua natureza extremamente bondosa e seu amor por trabalhar com crianças, ele não consegue sentir rancor algum, mesmo quando algum aluno tiver feito alguma bobagem grande. Ainda assim, não quer dizer que ele não tenha frustrações; trabalhar como professor e ainda trabalhar como "herói" deixam ele cansado como qualquer outro indivíduo.
Este jantar é, de certa forma, um momento hiper romântico. Enquanto estes dois falam sobre qualquer coisa, eles expressam uma vasta quantidade de emoções. Frustração, alegria, tristeza, surpresa, antecipação, medo, confiança, entre outros. Ao conversarem um com o outro, eles são livros abertos que revelam tudo o que possuem de uma vez, sem necessidade de folhear pelas páginas de um livro grosso. É somente aqui, nestas situações, que esses dois podem ser eles próprios.
Eles possuem um sentimento único, compartilhado como se seus corpos fossem um único. Meu banco de dados não especifica isto muito, mas... O que eles sentem é chamado...
Amor.
"Hm? Gio-chan, tá tudo bem contigo?"
"H-Hein? Ahhh... Shim, por que?"
"Você ainda não tocou na sua comida..."
De tanto que eu estava focado em ouvir conversa entre estes dois seres humanos, eu lembro-me que há um prato repleto de yakigyoza à minha frente, pronto para ser digerido o mais cedo possível em meu digiestômago.
"V-Você... Você não gosta de gyoza, Giorno...? Eu... Onde foi que eu errei...?"
Kuroto, ao perceber minha (falta de) conduta alimentar, faz uma expressão que simboliza o eventual surgimento de lágrimas pelas suas pálpebras, como se fosse um bebê prestes a chorar. Neste caso, é um adulto demonstrando baixa auto-estima ao ver seu digiparceiro não apreciando seu âmbito culinário como originalmente esperado. Como eu não gostaria de desapontar meu Tamer...
"A-Ah! Eu adoro, amo, goshto muitu de yakigyoza! Shó eshtava me preparando purque não é todo dia que she come algo tão goshtosho!"
A probabilidade dele cair em meu blefe é de 23.5%.
"Awwwwwwwwwwwn!! Você não para de ser fofo, sabia?!"
...O blefe foi um sucesso.
Com isso, o tempo foi passando, e a conversa também. Rika e Kuroto tinham conhecimento vasto sobre várias coisas; um conflito amistoso entre pontos de vista originados de campos de ensino diferentes. Eles tentavam o máximo possível de me incluir nas conversas, dizendo que eu sou parte da família e, logo, devo compartilhar meu conhecimento com eles também. Porém, isto me deixou confuso...
"...Eu shou parte da família? Como?"
"Como que posso dizer isso... Giorno, como que você define "família"?
"Hm... Em termosh shimplesh... Relashão shanguínea parental e patrimonial que she eshtende por gerashões."
"Entendo, entendo. Agora, eu te pergunto: você acha que é possível interpretar o conceito de 'família' de uma forma diferente?"
"...Como?"
"Deixa eu te facilitar, ó. Você acha possível que uma família possa ser formada sem relação sanguínea?"
"..."
Que pergunta estranha. Como que uma família pode ser formada sem laços sanguíneos entre seus membros? De acordo com meu banco de dados, a mais pura e certa definição de família, definida pela população japonesa, é exatamente aquilo que eu falei. Uma família se forma quando indivíduos entram em atividades sexuais, assim criando prole; essa prole, ao crescer, também criará sua própria prole, e assim vai. Em termos simples, é isto que é uma família. Sem mais, nem menos. Não consigo imaginar como esta palavra tenha outra definição, ainda mais quando um dos elementos primários da palavra é retirado.
"Kuroto, vou pro banheiro rapidinho, tá? Vai falando com ele aí!"
"Okay, darling!"
Rika levanta-se da poltrona e caminha até o banheiro, deixando eu e Kuroto a sós na sala de estar.
"E aí? Alguma ideia de resposta?"
"...Não."
Eu não consigo mentir. Não sei o que ele quer dizer com "família sem relações sanguíneas". Não consigo computar qualquer tipo de informação a respeito disso.
"Bem, vou te responder então."
"Você acredita que sangue é o elemento primário que pode unir uma família, correto?"
Kuroto consegue facilmente entender o que se passa em minha mente digital... Impressionante.
Eu abano a minha cabeça de forma positiva.
"Veja só, meu companheiro... Família tem um outro elemento primário que pode substituir, por completo, a existência de sangue."
Outro elemento primário...?! Como que...?!
"Qual que é?! Qual que é?!"
"Amor!"
Amor.
Amor. Amor. Amor. Amor. Amor. Amor.
Essa palavra, novamente. Já até percebi antes que Kuroto possui uma paixão fervente por essa palavra; não consigo descrever isto de qualquer outra forma. E assim... Aqui está ela em minha frente, entrando em conflito com meu banco de dados.
Amor é uma das únicas palavras que eu não tenho o conhecimento de um significado específico; existem inúmeros significados possíveis para o que esta palavra significa. Várias expressões, como "amor romântico", "amor fraterno", "amor parental" surgem em meu cérebro quando eu tento procurar pela forma perfeita e direta de se definir esta palavra mas... Tal definição desejada nunca aparece. Mesmo que "amor romântico" seja o tipo de amor que é mais facilmente encontrado no banco, não quer dizer que este seja o verdadeiro significado de amor. Bem, se é o tipo de amor mais frequente, então...
"Mash amor não é shomente para relashões em que voshê ama alguém de forma romântica?"
"Por que você acha que eu te falo "I love you" com tanta frequência?"
"Voshê shente shentimentos românticosh por mim?"
"Não. É porque você é importante pra mim."
Importante...? Isso seria um novo tipo de amor...? Amor importante...?
"Do mesmo jeito que família não significa exatamente "relação formada por sangue", amor também não quer dizer "amor romântico" especificamente. Essas palavras não tem um significado único, entende? É possível interpretá-las da forma que você desejar."
"Para mim e para Rika, não é necessário que uma família seja formada por sangue. Se um grupo de pessoas se encontrar em uma relação emocional de confiança pura uma com a outra, elas podem se auto-entitular de família justamente por causa de seus intensos laços de amor, românticos ou não."
"E é aí que vem o amor! O amor é, para mim, o puro acúmulo de sentimentos positivos, mesmo que negativos existam!"
"Aprofunde."
"Vamos dar um exemplo. Eu amo a Rika; isto é um fato. Ela tem inúmeras características positivas que fazem ela se caracterizar como a pessoa mais linda do mundo de acordo com meus estudos. Porééém, isto não muda o fato de que ela é imperfeita; ela tem tantas coisas negativas quanto positivas."
"Mesmo que essas características negativas existam... Jamais vai mudar o fato de que o amor que eu sinto por ela é maior do que o universo inteiro."
"E assim... Eu considero ela como família. Eu amo ela, logo, ela é família."
"Logo... Por eu te respeitar como meu digiparceiro, alguém em que eu posso sempre depender, não importa a situação..."
"...Eu te amo. Você também é família para mim."
"..."
"Uh, deu pra entender? Não falei nada complexo demais, né?"
Eu...
O que é isso?
O que
é
isso?
Naquele momento, ao ouvir cada palavra que meu Tamer dizia, uma chama parecia cobrir o interior do meu peito.
Meu coração palpita como um vírus torrado por uma firewall.
Meu banco de dados não é programado para organizar minhas emoções.
Toda palavra que aquele homem emite de suas cordas vocais parece me hipnotizar, colocando meu espírito em um transe.
Eu não entendo. Eu não entendo. Que sentimento é esse? Qual o motivo de eu não conseguir reorganizar meus pensamentos e meu corpo? Será que eu fui atingido por algum vírus? Não pode ser. Os firewalls em meu corpo são de altíssima qualidade, logo, como que eu...?
...Eu nasci com duas coisas embutidas em mim. A singular regra "Você deve servir seu Tamer, não importa que tipo de pessoa ele seja", e meu banco de dados. Como forma de atingir minha missão de servir meu Tamer com eficiência e proeza, eu sempre dependi em meu banco de dados para me dizer o que fazer. Todo meu conhecimento vem do banco. Eu nasci com ele, e vou morrer com ele. Porém... No momento, meu banco de dados não funciona.
Meu dever, desde que eu nasci, é de proteger meu Tamer, mesmo que ele seja um monstro. Até alguns segundos atrás, Kuroto Mukai, para mim, era nada mais do que um simples Tamer para mim; alguém que eu devo servir. Nada mais, nada menos.
Agora, eu descobri que meu Tamer é um monstro abominável. Com suas palavras, ele venceu meu banco de dados.
Ele... Me fez descobrir que "amor" é uma palavra que eu preciso pesquisar muito sobre.
"Amor" é uma palavra que meu banco de dados não pode definir.
Porém, não muda o fato de que "amor" é uma palavra importante; talvez, tanto para humanos quanto para Digimons.
Kuroto Mukai é um monstro. Ele me fez perceber o apelo da palavra amor.
Amor. Amor. Amor. Amor. Amor. Amor.
Por me fazer entender melhor o que é amor...
"Eu te amo, Kuroto!"
Meu banco de dados me informa que eu não devo amar, de qualquer forma, meu Tamer.
Porém, nada é absoluto. Posso dizer que meu banco de dados, no momento, está errado. Talvez seja possível que eu consiga, futuramente, "amar" meu Tamer.
Meu objetivo neste mundo era, somente, servir meu Tamer. Mas, agora... Tenho outro objetivo, também relacionado a este.
Amá-lo.
"Giorno... Chega aqui, garotão! Dá um abraço!"
Antes que pudéssemos compartilhar um abraço...
"ELE FALOU KUROTO AO INVÉS DE KAROÇO!!"
Rika voltou do banheiro como um relâmpago.
"Eh?! ESPERA, ELE FALOU MESMO!!"
E assim, passou-se a noite, com aqueles dois me jogando pro alto como se eu fosse um bebê, comemorando o simples fato de eu ter dito o nome de Kuroto Mukai. A partir deste dia, tenho uma nova convicção.
Agora, é só esperar até a meia noite para que eu possa me encontrar com os outros Digimons.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- Spoiler:
Soma sobe as escadas de seu apartamento com Pagumon debaixo do braço, a câmera digital pendurada ao redor do seu pescoço. Ele começa a sacar a chave do apartamento de seu bolso, mas então repara que as luzes de casa estão acesas. Confuso, ele abre a porta do apartamento.
- Mãe? Você não tinha trabalho hoje? - Ele pergunta, entrando na cozinha.
- Hmm? Não, hoje não. - Suzume se encontra sentada na frente da televisão, algumas latinhas de cerveja vazias sobre a mesa dobrável em frente a ela.
- Ah sim... Eu esqueci que aqui fora se passaram três dias...
- Eu não entendo é nada dessas coisas temporais... Ei, onde está o Gazimon-san?
- Err... Escuta só. O Gazimon, ele se machucou um pouco durante uma luta hoje, e por causa disso ele reverteu até um estado menor para se recuperar. O pessoal da CODA disse que ele deve voltar ao normal em algumas horas. - Soma mostra Pagumon embaixo do seu braço.
- Oi Mamãe!
- Ai meu deus, ele é tão bonitinho!
- Na verdade Pagumon é uma menina.
- Ai meu deus, ela é tão bonitinha!
- Hihi, muito obrigada!
Soma solta Pagumon no chão e vai em direção da geladeira.
- Tem comida?
- Deve ter uns bentôs da loja de conveniência na geladeira.
Pagumon dá uns pulinhos na direção de Suzume, se sentando no colo dela.
- Mamãe! Mamãe! Eu tirei várias fotos, como você pediu!
- Que bom, Pagumon-chan! Mal posso esperar para vê-las!
Soma, após botar três bentôs no microondas, vai andando até a sala e entrega a câmera para sua mãe, antes de voltar para a cozinha.
- Hihi! Esse é o Soma pedindo desculpa pros companheiros de equipe dele!
- Boya, você está conseguindo fazer amizade com os seus colegas?
- Haha, até que sim, eu acho. - Soma responde da cozinha. - Eles são boas pessoas quando você conhece eles melhor. Até o Yamada.
- Esse aqui é o Guilmon!
- Nossa, ele parece bem engraçado. Mas por que você tirou essa foto tão de perto?
- Errr... Esse daqui também é o Guilmon.
- Nossa, ele é... Forte, né? Haha.
- Não fica mostrando coisas estranhas pra minha mãe!
- E esses são o resto da equipe: Takahashi-san, Lucemon, Yamada, Keramon, Kuroto, Minami-san e Lopmon. E essa é a supervisora, Saru-san.
- Uau, mas só tem mulher bonita nessa equipe, heim Soma! Quando que você vai arrumar uma namorada?
- A gente está lá pra salvar vidas, mãe, não pra namorar.
- Ele diz isso, mas tem um encontro marcado com a Minami-san!
- P-Pagumon!
- Ohohohoho! A gyaru?! Não sabia que você curtia garotas assim, boya! Muito bem!
- T-também não é assim...
- Eu adorei esse Lopmon, ele é tão bonitinho!
- Você deveria ver ele digievoluído, ele fica incrivelmente forte!
- E esse menino gaijin, ele é um digimon também?
- Ah, esse é o Lucemon. Nós não falamos muito dele. Depois disso tem umas fotos do digimundo.
- Uau, tem um monte de árvores! Eu achava que ia ser tipo em tron.
- Pagumon nem vai entender uma referência a um filme velho desses. - Soma volta da cozinha carregando dois bentôs. Ele coloca um sobre a mesa e abre o outro, começando a comer.
- Por que todo mundo mudou de roupa? - Suzume pergunta, abrindo o segundo bentô e colocando comida na boca de Pagumon.
- Nom nom ninguém sabe. Isso só acontece com o Soma e a equipe dele.
- Tá tão estranho com essa roupa... Podia ter um uniforme de garoto mágico mais arrumadinho.
- Eu não sou um garoto mágico, mãe.
- Esse aqui é o Yamamoto-san, o outro instrutor.
- Caralho, que homem grande!
- Ele está treinando eu e o Soma para ficarmos fortes também!
- Soma, pelo amor de deus, não irrita esse sujeito.
- Hihi, ele ficou todo zangadinho pra cima do professor, mas quem se irritou mesmo foram o Yamada e a Mikage! E por último tem umas fotos do Soma praticando tiro ao alvo.
- Ara, sem camisa! Olha como meu filho é bonitão, Pagumon-chan!
Soma, tendo terminado seu jantar, se levanta e pede licença, saindo da sala. Ele vai até a cozinha, deixa a embalagem do seu bentô no lixo, e então pega o terceiro bentô e vai caminhando até a sacada, enquanto Suzume e Pagumon continuam conversando na sala.
- Impmon, você está aí? - Soma fala para fora da janela. Ele aguarda alguns segundos, sem resposta. - Eu vou deixar a comida aqui pra você, tá bom? Vou deixar um dinheiro também pra se você quiser comprar um cachorro quente.
Nenhuma resposta.
Eventualmente, Pagumon vem pulando até a sacada.
- O que você está fazendo aqui, Hashimoto Soma? - ela pergunta.
- Nada demais. - Soma se encosta no parapeito e cruza os braços. - Ei, você é bem amigável com a minha mãe, não é? Por que você não é desse jeito comigo?
- Você não merece, oras!
- Uau, eu... Eu realmente não esperava essa resposta. - Soma pisca. - Você pode me explicar por que eu não mereço sua amizade?
- Ah, mas com muito prazer! Você prefere evitar conflitos do que ser assertivo, fazendo tudo que os outros mandam e depois falando mal deles pelas costas igual um covarde. Você constantemente culpa os outros pelas suas falhas. Você projeta as suas inseguranças nos outros constantemente. Você reclama de não ter amigos, mas não faz nenhum esforço. Você tira notas ruins e diz que é porque você é burro, mas você não se dedica aos seus estudos. Você diz que quer uma namorada, mas você não tem nenhum interesse em conhecer uma pessoa melhor ou em dividir experiências, você só quer uma namorada porque é o que você pensa que a sociedade espera de você. Você tem medo de falhas, tanto que na maioria dos casos você nem tenta. É por isso que você não se esforça, tentar o seu melhor e mesmo assim falhar seria completamente devastador pra você, então você simplesmente não tenta! E o pior de tudo, o seu absoluto maior pecado, o que torna você tão grande um pedaço de bosta, Hashimoto Soma, é que você tem vergonha da mãe incrível que você tem! Você tem vergonha dela ser pobre, mesmo ela gastando tanto do seu dinheiro suado com você, comprando uma guitarra e um laptop e um videogame para você usar, e até um celular para você não se sentir alienado na escola, e mesmo assim você ainda se aliena! Você tem vergonha dela trabalhar fora a noite inteira, para trazer comida para alimentar essa sua boca ingrata! Você tem vergonha dela ser uma mãe solteira, ignorando todas as coisas que ela sacrificou para poder te dar uma vida minimamente digna! Hashimoto Soma, você é um merda! E até você mudar isso, você não merece meu respeito, muito menos a minha amizade!
- Como... Como você sabe... Como você possivelmente poderia saber disso tudo? - Soma parece atordoado, seus olhos quase lacrimejando.
- EU SOU SEU DIGIMON! EU SEI TUDO SOBRE VOCÊ!
Os dois permanecem em silêncio por alguns segundos, Soma não sabendo o que dizer e Pagumon apenas fumegando. Eventualmente, Soma quebra o silêncio.
- Olha eu... Hã... Eu vou tomar um banho. Falo com você depois, tudo bem?
Pagumon não responde. Soma entra em casa, deixando ela sozinha na sacada.
- E você, por que você está se esgueirando por aí igual um gato de rua? - Ela se vira para falar com Impmon, que está andando pelo parapeito da sacada na ponta dos pés, com o bentô embaixo do braço e o dinheiro nas mãos.
- ... - Impmon abre a boca como se fosse dizer algo.
- Olha, na verdade eu não me importo. - Pagumon interrompe antes que ele possa responder. - Cê tá a fim de comer um burgão?
Última edição por Ele em Qui Nov 07, 2019 4:54 am, editado 3 vez(es)
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Impmon se vira, com o bentô nos braços.
- Bah! Por que eu iria querer sair com você, seu digiperdedor? Afinal, seu tamer já esta pagando tributos pra mim, olha aqui.
Ele mostra o bentô pra Pagumon.
- E além disso, o que tem com essa sua forma ridicula, achei que já tivesse virado um Gazimon!
- Bah! Por que eu iria querer sair com você, seu digiperdedor? Afinal, seu tamer já esta pagando tributos pra mim, olha aqui.
Ele mostra o bentô pra Pagumon.
- E além disso, o que tem com essa sua forma ridicula, achei que já tivesse virado um Gazimon!
juanenglish- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Linhas de dados começam a se formar ao redor de Pagumon, e Gazimon salta de dentro das luzes.
- OOGA BOOGA!
- OOGA BOOGA!
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Impmon cai pra trás mas consegue se segurar enrolando os pés no parapeito, igual o palhaço fodido que ele é.
- CARA, VOCÊ FEZ EU DERRUBAR O BENTÔ! VOCÊ VAI ME PAGAR UM BURGÃO, SEU DIGIBOSTA.
juanenglish- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- AHAHAHAHA! VOCÊ SE SUJOU TODO COM O BENTÔ! QUE DIGIOTÁRIO!
Gazimon pula sobre o parapeito e desce até o estacionamento lá embaixo.
- Vem, digiperdedor. Você sabe aonde é a praça do gundam? O último que chegar é um digibobo!
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- EI, ESPERA AI, UGH, DROGA! - Impmon sai correndo atrás de Gazimon.
juanenglish- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Após se despedir de seus amigos, Mikage desce da van que a transporta para o C.O.D.A. e agradece o motorista, como sempre.
"Obrigada mais uma vez."
Ela diz se curvando em agradecimento, Lucemon copia o movimento como ela disse para ele fazer
A garota então adentra sua casa.
"Obrigada mais uma vez."
Ela diz se curvando em agradecimento, Lucemon copia o movimento como ela disse para ele fazer
A garota então adentra sua casa.
- Mais uma noite na residência Takahashi:
"aaaaaaah, moooou, já fazem três dias, TRÊS DIAS! NO DIGIMUNDO! ELA NEM SABE O QUANTO O DIGIMUNDO É PERIGOSO! Aaaaaa minha maninha..."
Takahashi Shuuichi se encontra andando de um lado para o outro na sala de estar da família, ocasionalmente roendo as unhas enquanto anda, até que o som da bengala de sua irmã seguido do som da porta se abrindo. Ele se vira para a porta e corre na direção dela.
"MANINHA VOCÊ VOLTOOOOOOOOOOOOU!!!!"
Shuuichi corre na direção de sua irmã, pegando ela num abraço e levantando ela do chão.
"EH? EEEEEEH? SHUIICHI ME PÕE NO CHÃO!"
"VOCÊ NÃO VOLTOU POR TANTO TEMPO, O DIGIMUNDO É TÃO PERIGOSO! EU PENSEI QUE VOCÊ TINHA MORRIDO AAAAAAAAAAA."
"EU FALEI PRA ME POR NO CHÃO!"
Mikage fecha a mão num punho e desce num soco na cabeça de seu irmão, que em seguida põe a garota no chão.
"Aaaa... desculpa eu me empolguei"
"Você é assim toda vez que fica feliz? Parece inconveniente"
"Ah bem, Lucemon, eu só me alegrei de--"
"Ei, espera, cê tá me zoando é?"
"Não sei, foi?"
"Maninha fala pro seu digimon parar com os ataques verbais, por favorzinho."
"Mas será que foi um ataque mesmo?"
Mikage ri fininho junto de Lucemon
"Oy oy oy! Dois contra um é covardia!"
Shuuichi ri junto.
"Mas nossa, eu esperava que você fosse voltar um pouco mais... bem, com uns pedaços a menos."
"Hmpf! É Claro que eu voltei inteira! Eu tenho o digimon mais forte do meu lado!"
Mikage sorri e ri um pouquinho enquqanto diz isso e depois cruza seus braços. Lucemon repete o mesmo movimento seguido de uma cruzada de braços.
"Hmpf!"
Mikage sorri e depois de fazer carinho em lucemon uma vez ela diz
"Bem, eu preciso urgente de um banho agora mesmo! Então o Lucemon pode ir te contando sobre o digimundo"
"Ei, espera, por que eu?"
Mikage apenas olha na direção de Lucemon por alguns segundos
"..."
"Ah é...."
Mikage vai se banhar enquanto Lucemon espera sua vez contando para Shuuichi sobre o digimundo, as vezes exagerando em alguns detalhes para enaltecer sua grandeza, e passar uma imagem mais competente do resto de seu time, porém deixando alguns segundos para incluir algumas piadas sobre Yamada. O pequeno digimon então se lembra do que keramon disse sobre reprodução humana e a conversa se torna uma sessão de perguntas sobre o ato, que deixa Shuuichi vermelho feito um pimentão de vergonha sobre o assunto. Mesmo assim, ele tenta o seu melhor para explicar para o digimon um conceito tão alienígena para ele.
Após seu banho, Mikage vai para seu quarto e senta em sua cama. Ela respira fundo e relaxa enquanto seca seu cabelo com um pequeno secador, parando algumas vezes por causa do barulho alto do motor faz seus ouvidos doerem um pouco. Quando ela para ela consegue ouvir o som do chuveiro vindo do andar de baixo, indicando que Lucemon estava tomando seu banho agora.
A garota termina de secar seu cabelo e para por um minuto, ela senta com suas pernas cruzadas e respira fundo, se concentrando na sensação que teve no digimundo. Ela tenta entrar num estado quase de meditação, tentando "ver" de novo, como ela conseguiu sentir o digimundo ao seu redor, tentando abrir os olhos em sua mente. Ela sente algo, algo no fundo de seu ser a chamando, um leve barulho de estática que só ela pode ouvir? Sentir? Em sua tentativa ela procura também uma forma de descrever suas sensações novas.
"Eu vi... sem ver? Eu senti?"
Enquanto ela tentava se concentrar Lucemon silenciosamente volta de seu banho, entrando no quarto da garota.
"Voltei, Mikage-sama"
"Olá, Lucemon"
Após receber seu digimon, a garota volta a sua tentativa de sentir o mundo ao seu redor.
Dessa vez, com um pouco mais de concentração, ela consegue sentir... algo.
De um canto de sua mente ela sente o seu celular em cima do criado mudo ao ledo de sua cama, ela sente o computador de seu irmão no quarto ao lado, e consegue sentir mais fortemente o modem ao lado do computador de seu irmão.
"..."
"..."
Lucemon observa sua mestra tentando meditar, "ou algo do tipo", ele sorri e se senta ao lado dela, assumindo a mesma posição.
Após alguns minutos tentando. Mikage cai no sono. Notando a hora, Lucemon abre a janela do quarto de sua mestra e sai silenciosamente.
"Hora de ganhar uns hambúrgueres, hehehe"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
A noite está calma e quente, uma dezena de pessoas caminham tranquilamente por Odaiba, curtindo o momento, a vida noturna da cidade lentamente acordando e indo trabalhar.
O ar do mar deixa tudo meio grudento, mas a promessa de um outono fresco alegra os corações da multidão.
No caso de vocês, a promessa de um burgão.
Os Digimons se encontram na praça, aos pés do Gundam, ao longe, é possível ver as luzes do Shopping que contém o famoso... McNaldo's.
[/center]
juanenglish- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- AHAHAHAHAHA! EU VENCI! - Gazimon começa a fazer uma dança babaca para se gabar para Impmon.
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
Gazimon escuta uma voz vindo do topo do gundam.
-Patético...
No topo dele se encontra Keramon, com seus braços cruzados.
-Você foi lento demais, eu já estava aqui antes... Kekekekeke....
Unit DAN- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- Voar não vale, água viva!
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
-Mas eu não tenho pernas!
Keramon desce da estatua de Gundam.
-Hey que voz de menina é essa?
Keramon aponta seu enorme dedo para Gazimon.
Unit DAN- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- Dessa vez eu sou uma fêmea. Por que a pergunta?
Ele- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
"Olá."
Eu digo, estando diretamente atrás de Keramon enquanto ele se distraía com Gazimon. Depois de tanto tempo, finalmente posso engrossar minha voz, do jeito q é para ser naturalmente.
"Espero não ter me atrasado. O jantar hiper romântico durou mais tempo do que originalmente estimado."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
-Porque, eles estavam se reproduzindo? Tarou Kun me falou da reprodução dos humanos e é muito estranho.
-Eles precisam de duas pessoas pra isso! Que impratico.
Unit DAN- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
"Não. Eles só comunicaram-se, sentiram exaustão, e foram repousar. Do jeito que ambos trabalham tanto em seu dia-a-dia, imagino que as circunstâncias em que eles entram em relações sexuais devem ser bem raras, por justa causa à exaustão do cotidiano."
"Reprodução mamífera, para mim, é incrivelmente interessante. O fato de que o "ovo" cresce e se desenvolve dentro do corpo da fêmea... Fascinante."
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
A voz de Lucemon ecoa pela praça, como se sua presença estivesse cercando os outros digimons
"Certamente uma forma interessante de se procriar, o ovo neste caso fica deveras protegido dentro do corpo da 'mãe' mas isso também deixa ela vulnerável e suscetível a mais perigos, de acordo com minhas fontes"
Lucemon diz, saindo de trás da sombra de uma das pernas do Gundam, lentamente andando na direção dos outros.
"Devo dizer que tão surpreendente quanto, é ver você tão eloquente, Giorno. Ou prefere que te chame de Guilmon? De qualquer forma..."
Lucemon cruza os braço quando termina de se aproximar do grupo de digidelinquentes
"... O mais surpreendente é vocês acharem que chegaram antes de mim! Kuhahahahahahaha"
O pequeno anjo rí maléficamente
"Certamente uma forma interessante de se procriar, o ovo neste caso fica deveras protegido dentro do corpo da 'mãe' mas isso também deixa ela vulnerável e suscetível a mais perigos, de acordo com minhas fontes"
Lucemon diz, saindo de trás da sombra de uma das pernas do Gundam, lentamente andando na direção dos outros.
"Devo dizer que tão surpreendente quanto, é ver você tão eloquente, Giorno. Ou prefere que te chame de Guilmon? De qualquer forma..."
Lucemon cruza os braço quando termina de se aproximar do grupo de digidelinquentes
"... O mais surpreendente é vocês acharem que chegaram antes de mim! Kuhahahahahahaha"
O pequeno anjo rí maléficamente
AliceIsDead- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
"Não nego que é surpreendente me ver eloquente fora do cotidiano, mas eu creio que já me acostumei a falar como um infante para me integrar melhor na sociedade humana; por mais difícil que seja. E também, meu Tamer me nomeou de Giorno, logo, eu gostaria de ser chamado de Giorno. Guilmon é, meramente, o nome da minha espécie."
"...Aliás, chegar antes ou depois tem algum problema? Por acaso nós fizemos uma aposta e eu não percebi? Me desculpem, eu não trouxe qualquer quantia monetária."
Fabão Rosão- Amigo
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Localização : Chungosville
Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
"Não se preocupe Giorno, nenhuma quantia monetária foi apostada."
"Mas eu me sinto muito bem em ter sido o primeiro a chegar, hehe... perdedores"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [GAMEPLAY] Digimon: D-Termination
- Humanos são nojentos.
- Alguém aí viu o Lopmon? Já checaram atrás da outra perna do gundam? - Gazimon rapidamente olha em sua própria sombra, só pra ter certeza.
Ele- Amigo
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