Pokimetsu no Yaiba - Parte 2

- Não é tipo fogo. Mais três chances.


- Não, não, quê isso. Não é nada de mais, Nagasawa-san! - Ele levanta as mãos, tentando tranquilizar Taishiro.


- Ah, você também ouviu falar do que tem acontecido? Parece que as pessoas no sul da cidade estão tendo pesadelos tão horríveis que eles nem conseguem mais dormir. A gente estava discutindo sobre isso agora pouco, e parece que o consenso é que quem está causando isso é algum pokémon selvagem, provavelmente um Dr-

Marcolovania escreveu:

Heh.

- Er... Um Gastly, provavelmente um Gastly. Se você realmente conseguir resolver o problema, todo mundo do clube vai ficar bastante impressionado. Aqui, eu vou te apresentar algumas pessoas.

Hikaru guia Taishiro pela sala, apresentando ele a mais alguns treinadores de Tokiwa, que dão a ele mais algumas informações, como a área aproximada aonde os 'ataques' estão acontecendo, e o nome e endereço de algumas das vítimas.

- Bem, acho que não custa nada te dar uma ajuda. Eu posso te levar até a vizinhança onde os ataques tem acontecido.

Hikaru se despede de mais alguns membros do grupo, e então sai da sala, seu Shinx correndo atrás dele e saltando sobre seu ombro.

Enquanto Taishiro e Hikaru andam pela cidade, o jovem de cabelo azul se vira para o de cabelo monocromático:

- Mas ei, só por curiosidade, o que você quis dizer quando falou que talvez não seja um pokémon? Uma pessoa com poderes psíquicos ou algo assim?

Unit DAN escreveu:

"Ele tem poderes de pensar?"

- Hã, se eu entendi direito o que você quis dizer com 'poderes de pensar'... Então sim, eu acho.

Junim escreveu:

- É tipo fada?

- Ah merda... Sim.

Os dois chegam na área aonde as pessoas não estão conseguindo dormir direito e se sentam no chão próximo a uma cerca e resolvem esperar até o cair da noite.



- Tsc. Acertou. - Toshimasa se ajeita na cama o melhor que ele consegue com ambos os braços imobilizados, e então volta a olhar o teto. - De quem é a vez agora?

Mumei se levanta de uma maneira acrobática, ignorando os ferimentos em seus ombros, costelas e rosto. Ele então anda até a frente da sala, e as mikos mascaradas, que até então estavam imóveis e caladas, se movem para sua frente.


- Ryoushi-sama, as ordens de Sachiko-sama foram que você permanecesse em repouso. Por favor retorne para seu leito. Se houver qualquer coisa que você necessite, eu fico feliz em providenciar.


- Eh, do que você está falando, Nagasawa-san? A noite acabou de cair. Nós vamos ter que esperar mais algumas horas se quisermos presenciar algum ataque.

Ele dá um bocejo.

- Eu suponho que eu e o Shinx podemos ficar mais algum tempo, se você quiser companhia. Não é como se nós tivéssemos nada melhor para fazer.

Taishiro parcialmente ignora o que o outro rapaz está dizendo, a maior parte de sua mente voltada para respirar fundo, entrar em recepção total e estender o alcance de sua mente ao máximo possível.

O ruído familiar de dúzias de vozes misturadas preenche a mente de Taishiro. Ele então começa a focar individualmente nos diferentes barulhos. No geral, são os pensamentos de gente voltando para suas casas do trabalho, se preparando para o jantar, além de um ou outro bêbado aleatório. Também há alguns pokémon pela proximidade, a maioria deles domesticados, com exceção do eventual rattata ou pidgey. Nada especialmente suspeito, mas ele percebe um ou outro pensamento interessante:

- Eu espero que essa noite eu finalmente consiga dormir, ou eu vou ficar maluco.

- Arceus, se você está me ouvindo, por favor, por favor me deixe dormir sem ter pesadelos hoje.

- Se aparecesse alguém agora com a solução para essa insônia, eu juro que eu pagaria qualquer coisa que eu tenho. Eu só queria dormir um pouco.

As mikos se entreolham por um segundo, virando seus rostos mascarados umas para as outras e sacudindo suas cabeças. Então a mulher na frente do grupo se vira novamente para Mumei.


- Eu... Acredito que não.