Daqui até a eternidade

Marnen opta pela abordagem mais eficiente, simplesmente sobrevoar os navios inimigos e derrubar pedaços de tecido cobertos com nafta e acesos.

Após o término da reunião, os cavaleiros e soldados recebem alguns minutos para finalizar a preparação de seus armamentos e então são prontamente embarcados. O navio preparado para essa missão é uma bela galé, embora pequena, com capacidade para no máximo 50 tripulantes. A maior parte dos navios do rei Orkhan foi destruído em batalha contra os marnens, afinal, e a supremacia dos inimigos em batalhas no mar é incontestável.


Os soldados são sentados em seus bancos para remar. Marnen se mantém na forma de corvo para conservar espaço, o que maravilha muito dos cavaleiros que ainda não viram sua capacidade de transformação. Alguns minutos depois, vocês partem para o mar.

Para essa missão, vocês evitam ir para o alto-mar, ao invés disso abraçando a costa e contornando-a. Em pouco tempo, vocês já estão nas costas de Cantarnice ocupada pelos marnens. É só uma questão de tempo até que vocês se encontrem com um snekke, um navio marnen, e certamente, pouco depois de uma hora, vocês os avistam a distância.

Vendo um alvo fácil, os marnens prontamente viram seu navio em direção a galé, completamente ignorando o corvo sobrevoando acima, com um pavio de tecido aceso em seu bico. Antes mesmo que eles possam se aproximar o suficiente para atirar com seus arcos, a fumaça escura começa a subir de seu convés. Logo, o navio inteiro está em chamas. A galé kernik precisa mover-se rapidamente para sair da trajetória do navio flamejante, enquanto os soldados disparam flechas sobre os marnens que pulam para fora de seu barco, e atacam com lanças aqueles que tentam subir a bordo da água.

Em alguns curtos minutos, a rápida porém sangrenta batalha está terminada, com nenhuma perda de vida do seu lado. Marnen volta a pousar a bordo, bem no ombro de Madag.

"Ótimo trabalho, meu irmão." O príncipe diz. "Você basicamente não precisou de nós."

Marnen não responde de imediato. Por alguma razão ele sente uma sensação estranha, um sentimento pesado, de catástrofe iminente.

1 - Prosseguir com a missão normalmente.
2 - Avisar a Madag que você está sentindo algo de errado.
3 - Outro (input).

2 - MEU MANO TO SENTINDO QUE TEM ALGO MUITO RUIM VINDO

2-Bro i don't so good.

2 - "Vai dar ruim."

Marnen retorna à forma humana, empurrando alguns cavaleiros para os lados.

"Madag, eu estou sentindo algo ruim no ar."

"Como assim?" Ele pergunta.

"Eu não sei explicar. Eu sinto como se algo de ruim fosse acontecer."

"Você tem o poder de saber o futuro, como o mago Emrys?"

"Não, não que eu saiba."

"Então você acha que talvez tenha um elfo por perto?"

"Não, não é como se eu pudesse sentir a presença deles... Eu não sei explicar, é só uma situação ruim."

"Provavelmente é enjoo, eu também não estou acostumado com o mar. Faça o seguinte, deixe o próximo barco para nós, você apenas descansa."

"Tudo bem." Marnen resume a forma de corvo e acha algum lugar do navio para se empoleirar.

O barco continua seguindo por mais algumas horas antes de avistar outro snekke marnen, por sorte novamente sozinho. Dessa vez, a galé avança na direção do navio inimigo, que se vira para fazer o mesmo, mas acaba perdendo no momentum. Rapidamente, os dois navios estão emparelhados, e soldados dos dois lados começam a pular de um barco para o outro. Enquanto os marnens empunham seus machados e espadas, os cavaleiros empunham tochas, e rapidamente conseguem botar fogo no navio inimigo, e então voltar para seus bancos de remar a tempo de tentar se afastar. Muitos dos marnens ficam perdidos na confusão de continuar lutando ou de tentar voltar e apagar o incêndio em seu navio, e nesse momento de hesitação são facilmente mortos com lanças e espadas.

Milagrosamente, os cavaleiros kerniks conseguiram afundar outro narvio marnen sem nenhuma perda de vida, com apenas alguns feridos. Os homens não demoram a dar o crédito a Gwidyrn, a espada da vitória. De fato, nos últimos 10 anos, o rumo da guerra mudou completamente, com os exércitos dos sete reinos repelindo com facilidade os marnens, que são tanto mais numerosos quanto melhor treinados.

Marnen a essa altura já está se sentindo melhor. O barco continua seguindo pelo resto do dia, mas esse é o último navio marnen encontrado. Quando o sol começa a se pôr, os cavaleiros remam o navio para próximo da costa, onde ele é aterrado em uma praia deserta, e os homens descem para levantar acampamento.

Madag se aproxima de Marnen, que está sentado na areia, dando pedaços de comida ao corvo sentado em seu ombro.

"Marnen, você está se sentindo melhor agora?"

"Sim, na verdade sim."

"Você acha que amanhã você pode continuar ateando fogo aos navios? Essa missão será muito mais fácil com a sua ajuda."

1 - Sim.
2 - Melhor não.
3 - Outro (input).

1- Ah pode ser brother.

1. chegamos aqui pra deixar o trabalho incompleto? haaaa para ne

1- Viemos te ajudar parcero, tu quer fogo nos barco tudo? então é isso que vai acontecer.

"Não, tudo bem. Eu já estou me sentindo bem melhor. Aquilo hoje mais cedo deve ter sido só enjoo mesmo." Ele diz, tentando convencer a ele mesmo.

"Tudo bem então, mas não se force se você não estiver se sentindo bem, tá certo? Boa noite."

A noite se passa, felizmente, sem nenhum acontecimento. Pela manhã, o navio é colocado de volta na água e a missão é resumida.

Boa parte da manhã se passa sem acontecimentos. É próximo do meio dia que a galé se encontra com um grupo de três navios marnens.

"Definitivamente vamos precisar de você para essa, Marnen." Um dos cavaleiros diz.

Rapidamente, um pedaço de tecido é mergulhado em nafta e aceso, e Marnen o segura em seu bico. Ele voa na direção do snekke marnen e o lança sobre o convés. As chamas rapidamente se espalham pelo convés e os gritos começam a subir.

Marnen rapidamente faz a volta, pronto para pegar outro pedaço de tecido em chamas, mas no caminho de volta até a galé, ele subitamente se sente extremamente tonto e enjoado. O corvo perde a consciência e cai na água.

1 - Input.

1. ACORDE MARNEN!! VOCE TEM QUE VOLTAR

1-Sonhar.

1-Somos imortais, então ficar um tempo embaixo da água sonhando é interessante

1 - Mano do céu que sonhar o que ACORDA KRL

Marnen começa a sonhar, e em seu sonho ele vê penas brancas flutuando contra um céu azul brilhante. Ele percebe que está deitado no chão frio, e olha ao redor para enxergar vários corvos como ele, com penas brancas e três pernas, exceto que cada um é do tamanho de um cavalo de guerra. Sentado sobre cada um, há uma mulher estonteantemente bonita, algumas de cabelos loiros e outras de cabelo ruivo, cacheados e longos, cada uma vestindo nada além de um elmo decorado com asas e uma longa saia de seda colorida. Em sua mão esquerda, cada uma segura uma taça e em sua mão direita elas carregam uma lança de ouro e um escudo de prata. Ao vê-lo se mexer, as mulheres batem com os pés nos lados dos corvos e eles levantam voo, deixando Marnen mais uma vez sozinho.

Em seguida, o cenário ao redor dele começa a derreter e mudar para outra coisa. Dessa vez ele se encontra de pé sobre um gramado, onde crescem várias flores vermelhas como sangue, e brancas como ossos, e amarelas como gordura e pretas como bile, numa confusão caótica porém muito bonita. Ao seu lado, ele vê uma árvore de ouro, e em seus galhos crescem maçãs grandes e suculentas, cada uma do tamanho da cabeça de um homem. Ele vê também dois rios, um de vinho escuro e de cheiro doce e picante, outro de água cristalina e gelada. Os dois rios parecem fluir de uma gigantesca construção ao longe, com paredes de madeira e um teto de ouro reluzente, no formato de um barco virado de ponta cabeça. Há múltiplas portas nesse edifício, mas sobre a principal está empoleirada uma águia, com uma envergadura de asas maior do que uma cidade. Sobre o teto do prédio há um bode e um cervo gigantes, que distraidamente comem as folhas verdes de uma árvore que cresce por detrás do edifício, tão imensuravelmente grande que é impossível ver o seu topo. Na galhada do cervo, é possível ver nuvens, e a lua, e o sol e as estrelas, como se todo o céu estivesse contido entre seus chifres.

Mais uma vez a cena muda, e agora Marnen está dentro de um prédio enorme. Não importa para qual lado ele olhe, ele não consegue ver nenhuma parede, e mesmo olhando para cima ele mal consegue enxergar o teto. O prédio está cheio de homens em armaduras reluzentes de ouro e prata, cobertos com peles de tigres e guepardos. Uma mesa se estende tão longe quanto seus olhos conseguem ver em duas direções, e ela está ricamente preenchida de todo tipo de comida imaginável, e o cheiro é absolutamente delicioso. Além dos guerreiros há dentro do prédio cavalos tão grandes e imponentes que um homem adulto poderia passar em pé sob suas pernas, e lobos quase tão grande quanto, usando coleiras de ouro decorados com diamantes, e sentados perfeitamente quietos e em prontidão enquanto os homens conversam e comem.

Ele então sente algo puxá-lo pelas costas, como se uma corda estivesse saindo de sua lombar, puxando e puxando-o para baixo, caindo de costas em uma escuridão negra e fria. É lá que ele me encontra.


"Ah. O que você faz por aqui?" Eu pergunto. "Suponho que você esteja sonhando. Espero que tenha sido um sonho bom. Infelizmente não há tempo para sonhar mais, você precisa acordar logo. A sua forma de corvo já se afogou, então você não poderá voar por alguns minutos. Mas não se preocupe, parece que você já foi resgatado."

Marnen então acorda, agora na forma humana. O pelo de lobo ao redor de seus ombros está completamente encharcado, assim como seu cabelo e barba e todas as suas outras roupas. Ele não consegue encontrar suas armas, nem mesmo a espada em seu estômago, a única coisa que ele ainda tem é seu escudo. Suas costas parecem estar apoiadas em uma superfície dura de madeira, que balança ritmicamente. Um barco.

Agachado ao lado dele, há um velho homem com um capacete de metal cônico e uma comprida barba loira e desgrenhada, coberto em peles de animais. Um marnen. Ele fala com Marnen na língua dos invasores:

"Graças aos deuses você acordou, garoto!" Ele põe a mão sobre o peito de Marnen. "Nós achamos que você tinha ido direto para o jardim dos deuses."

Ele está em um snekke marnen. Exatamente igual aos outros dois que ele destruiu.

"Qual o seu nome, meu filho?" O velho pergunta.

1 - Magnus.
2 - Aivar.
3 - Harld.
4 - Tyr.
5 - Marnen.
6 - Bjorn.
7 - Knut.
8 - Outro (input).

5- Marnen é o único nome que eu atendo e eu não fui ensinado a mentir

5-Marnen
(Marnen)

5. Marnen (El Grande Marnen)

6 - Marnen é um otimo nome mas Bjorn é tão legal...

"Magnus." Marnen diz sem pensar. Ele se confunde. Ele queria dizer Marnen, e ele pensou em dizer Marnen, mas parece que sua boca agiu mais rápido que a sua mente.

Ele se senta, levantando-se só o bastante para ver por cima das laterais do barco. Em todas as direções há apenas oceano. Nem sinal do barco de Madag.

"Eu sinto muito, Magnus." O velho diz. "Os welsc destruíram seu navio. Você é o único que sobreviveu."

"Os... Os welsc. Para qual lado eles foram?"

"Nós tivemos que bater em retirada. Eles usaram magias femininas para botar fogo em nossos barcos, nós não tivemos uma chance."

Um dos outros homens que estava remando se mete na conversa: "É aquela maldita espada mágica que eles tem. Torna os soldados deles invencíveis."

"Bem, no momento não há nada que possamos fazer." O velho homem diz. "Magnus, meu nome é Ingmar, eu sou o capitão desse snekke. Descanse um pouco, e quando você estiver se sentindo melhor, vamos encontrar algo para você fazer."

1 - Perguntar algo a Ingmar.
2 - Procurar por suas armas.
3 - Não dizer nada.
4 - Input.

2 - the urge to fight is coming back

4-Virar o corvo e get out of there ASAP

4. esperar até ele se distrair com algo e aí CORVAR AWAY

1- Por que insistir nessa batalha quando só mais vidas se perdem?

2 - w e a p o n

Marnen se levanta, segurando-se na borda do navio para ter apoio. Imediatamente ele pensa em transformar-se em corvo e sair voando para longe, mas ele não sabe aonde ele está e muito menos em que direção está o barco de Madag. Não seria uma boa ideia.

Em seguida, ele pensa em matar Ingmar e os outros, mas ele então percebe que não está com vontade. Ele não tem nada contra os marnens em particular, e só acabou lutando com eles porque Madag pediu. Essa guerra nunca foi dele afinal.

"Ingmar." Ele diz, chamando a atenção do capitão antes que ele se afaste. "Me diga, se nós não podemos ganhar essa guerra, por que ainda estamos lutando?"

Ingmar coça sua nuca e hesita um pouco, mas então diz "Bem, ordens são ordens. Norskers são feitos para invadir e para lutar, nós vivemos assim e morremos assim. No final, não faz muita diferença quem ganha ou perde."

"Você não tem medo da morte, Ingmar?"

"Não particularmente. É apenas uma parte da vida, não é mesmo? Por que, Magnus, você tem?"

"Não." Marnen responde curtamente.

"Bem, se você já está se sentindo melhor, pegue um dos remos, garoto." Ingmar dá um tapa nas costas dele. "Isso aqui não é um passeio de canoa, todo mundo no meu barco tem que trabalhar."

Ingmar se afasta para a frente do barco, provavelmente para observar as condições do mar a frente. Marnen observa seu arredor, buscando alguma posição livre para sentar-se.

É aí que seu olhar se cruza com o de um outro homem, um guerreiro de cabelos grisalhos. Uma mistura de sentimentos passa pela sua cabeça, sentimentos que ele não sabe explicar de onde vem. Um grande afeto, compaixão e também raiva. O homem rapidamente averte o seu olhar, fingindo que não estava olhando ele.

Marnen sente uma forte vontade de matar esse homem.

1 - Input.