Daqui até a eternidade

No começo, ele não tinha forma. Eu o criei e o coloquei em um campo gramado. Assim que eu o pus no chão, imediatamente ele tomou a forma de uma pequena pedra.

Por muito tempo, ele manteve a forma daquela pedra, isento de pensamento, de respiração, isento de vida. Eu o observei pacientemente por muitos anos, esperando até que eventualmente ele fizesse seu primeiro movimento.

Finalmente, uma certa primavera particularmente quente, o campo se encheu de flores. A curiosidade dele aparentemente foi atiçada, e ele tomou a forma de uma flor amarelada. Nada muito delicado, apenas uma flor selvagem que se pode encontrar em qualquer lugar. Agora provido de funções vitais básicas, como respiração e fotossíntese, ele podia sentir o mundo ao seu redor, embora ainda de uma maneira muito limitada. Ele ainda não possuía nada que eu arriscaria chamar de pensamento.

Os meses se passaram e com ele o fim da primavera e o começo do verão. Igualmente, o verão também acabou e trouxe o outono. As flores ao seu redor começaram a murchar, mas ele é só um pouco mais resistente que os outros, e permaneceu vivo até o início do inverno. Com a primeira neve, veio o frio, e com o frio veio a morte.

Ele morreu pela primeira vez naquele inverno. A sensação de morrer não lhe soube bem. Ele retornou a ser uma pedra e decidiu, na sua mente muito primitiva, que ele não queria voltar a ser uma flor, nem mesmo quando a primavera retornou.

E assim, ele passou mais vários anos como uma pedra naquele campo, até que finalmente, alguma outra coisa apareceu. Foi...

1 - Um pássaro de três pernas.
2 - Uma jovem garota.
3 - Um lobo branco de olhos azuis.
4 - Outro (input).

Um pássaro de três pernas, pro simbolismo japonês maneiro.

1 porque soa interesting.

concordo com os dois acima. 1 seria brabo.
vai 1

E assim, ele passou mais vários anos como uma pedra naquele campo, até que finalmente, alguma outra coisa apareceu. Foi uma ave de extrema raridade, um corvídeo de penas brancas e três pernas, ao invés de apenas duas.


O pássaro pousou próximo a ele, observou os seus arredores e coçou-se embaixo da asa com o bico. Em seguida defecou, moveu-se com alguns pulinhos sobre suas três patas e então comeu alguns grãos de grama.

Percebendo a presença daquela criatura com seu sentido extra natural, ele teve sua curiosidade novamente despertada e não se satisfez mais em ser apenas uma rocha. Assim, ele tomou a forma do pássaro.

Pela primeira vez, ele pode ver o mundo com seus próprios olhos, sentir o cheiro do ar e ouvir o barulho do vento, e senti-lo sacudir suas penas. Seu cérebro o permitiu considerar novas possibilidades, e logo ele começou a analisar as coisas a sua volta, em particular o outro pássaro. Tentou imitar-lhe os movimentos. Constatou que podia mover seu pescoço, suas asas e suas três pernas. Podia abrir e fechar seus olhos e seu bico. Podia também esticar suas asas e mover-se dando pulinhos.

Demorou apenas alguns segundos antes que o outro pássaro notasse sua presença, e então se movesse para mais perto, grasnando em um tom grave. Ele o respondeu...

1 - Se aproximando.
2 - Fazendo nada.
3 - Imitando o outro pássaro.
4 - Se afastando.

3 Bora falar passaro.

3
BECOME PASSARO

3 - caw caw

Demorou apenas alguns segundos antes que o outro pássaro notasse sua presença, e então se movesse para mais perto, grasnando em um tom grave. Ele o respondeu grasnando no mesmo tom grave, enchendo seus pulmões de ar e exalando um poderoso 'CAW CAW'.

O outro corvo respondeu cobrindo rapidamente a distância e saltando sobre ele com suas garras, tentando arranhar-lhe as costas.

A essa agressão não provocada, ele respondeu...

1 - Fugindo.
2 - Se afastando do alcance dos ataques e grasnando mais alto.
3 - Atacando de volta com as suas garras.
4 - Bicando-lhe o rosto.
5 - Outro (input).

3 - Uma vez que ele não conhece como ser um corvo, faz total sentido que ele imite este corvo

3 O QUE O JUAN DISSE

A essa agressão não provocada, ele respondeu da única maneira que fazia sentido, isto é, lutando de volta.

As duas aves idênticas se engalfinharam, numa confusão de asas e pernas e grasnados. Apesar de seus esforços, uma não conseguiu ferir a outra de nenhuma maneira significativa.

Confrontado com esse impasse, ele decidiu...

1 - Recuar.
2 - Bicar o olho do seu adversário.
3 - Grasnar alto.
4 - Continuar fazendo o que já está fazendo.
5 - Outro (input).

5 - bicar a asa de seu adversário

5 foda-se a asa dele.

5 - resolver diferenças por algum meio de comunicação possível entre duas aves

Confrontado com esse impasse, ele decidiu atacar o adversário com seu bico, tentando atingi-lo na asa.

No entanto, o outro corvo era rápido, e tudo que ele conseguiu foi arrancar algumas penas. Da mesma forma, o seu oponente tentou arranhá-lo novamente, mas não conseguiu causar nenhum dano significativo.

Agora, ele começava a sentir uma sensação nova, um esgotamento do corpo, cansaço. Por mais que ele quisesse, ele se sentia incapacitado de continuar, e o outro corvo pelo visto também.

Seu oponente voou alguns metros para trás e sentou-se na grama, observando os arredores com interesse. Aparentemente, a pequena batalha estava encerrada, ou no mínimo em um armistício.

Ele resolveu...

1 - Se aproximar e sentar-se próximo do pássaro.
2 - Continuar a luta.
3 - Ir embora.
4 - Seguir o corvo de uma distância.

3-Mano bora vazar.

Ele resolveu esticar suas asas e voar para longe, agora que era capaz. Era chegada a hora de sair daquele campo e finalmente ampliar seus horizontes.

O Sol lhe feria os olhos enquanto voava, então ele resolveu seguir com as costas apontadas para ele. Rumo ao Leste, ele voou por alguns minutos, passando em seu caminho por campos de grama e bosques de árvores baixas, sentindo o vento sob suas asas. Toda a mecânica de voar já era natural para ele, o que não é nenhuma surpresa, nem para ele e nem para mim.

Com total desinteresse, ele constatou que de longe, o outro corvo o seguia. Pensamentos complexos como preocupação ou mais do que a mais básica curiosidade ainda estavam longe de sua capacidade mental.

Ele continuou voando até que o céu começou a ficar alaranjado, e a luz do sol incidindo em suas costas já não era mais tão forte. Foi aí que ele sentiu um delicioso cheiro e resolveu pousar.


Apesar de ele não ter como saber, ele se encontrava em um campo de batalha recente. O cheiro de sangue fresco para ele era apetitoso. Pela primeira vez ele se deparou com a necessidade de comer. Ele sentia fome.

O que ele fez em seguida foi...

1 - Comer a carne fresca que estava na sua frente.
2 - Esperar e ver o que o outro pássaro irá fazer.
3 - Ir embora para outro lugar.

4 - MORRA de fome corvo fodido

1 - almoça aí almoção

1 bem sendo que o bicho ta sentindo o cheiro bom e ele provavelmente tem a noção que ele tem que se alimentar que ele fez automaticamente como flor e sendo que aparentemente depois de um tempo os instintos básicos de animal vem naturalmente para ele acho ok ele dar uma provada nesses corpo ai.

1

O que ele fez em seguida foi pousar sobre um dos cadáveres e começar a arrancar pedaços de sua deliciosa carne com seu bico. O outro corvo se juntou a ele, o que não o incomodou, já que havia carne mais do que suficiente para ambos.


Ele devorou até se satisfazer, sentindo o vazio na sua barriga ser gradualmente preenchido. Só então ele detectou movimento próximo.

No chão, alguns metros a frente, um dos guerreiros ainda estava vivo. Com flechas em seu corpo e uma espada enfiada em sua barriga, ele grunhia no chão, agonizando seus últimos momentos.

A curiosidade dele o compeliu a se aproximar, e pousar na empunhadura da espada, observando o homem com seus pequenos olhos negros. O soldado parou de grunhir por um momento e o observou de volta, sua respiração um pouco mais estável.

O guerreiro então disse algo que ele na hora não entendeu, mas podia ser traduzido para "Amigo pássaro, por favor, leve minha alma ao jardim dos deuses".

Ele respondeu...

1 - Tomando a forma do guerreiro moribundo.
2 - Esperando e vendo o que acontece.
3 - Outro (input).

2 -

Eu gosto do corvo.

1 Ok sure isso é tentador demais pra não tentar.