Daqui até a eternidade

2 - Quem é vivien mano?

"Emrys, me desculpe, mas eu acabei ouvindo você falar enquanto dorme. Parece que você teve um pesadelo."

"Eu não me recordo disso, mas aparentemente eu tenho pesadelos recorrentes com o momento de minha morte." Ele diz, terminando de colocar suas roupas.

"Ah. Quem é Vivien então?"

Emrys para de se vestir por um momento. Ele então se vira para o guerreiro.

"Amigo, você já se perguntou por que mesmo eu sabendo coisas como quando eu vou morrer ou que os braços iriam me puxar para dentro do lago, eu não as mudo?"

"Hã... Na verdade sim."

"Eu já tentei mudar o futuro uma vez. Os resultados foram catastróficos. Eu posso apenas ver o futuro, mudá-lo é um privilégio das pessoas normais. Eu tento interferir o mínimo possível e apenas sigo o destino que para mim foi traçado."

"Isso é meio triste, mas a que ponto você quer chegar?"

"Quanto mais eu te contar sobre o futuro, maiores as chances de que ele irá mudar, e maior a probabilidade de uma calamidade resultar disso."

"Eu acho que entendo..."

"Muito bem, vamos então."

Os dois saem da estalagem e se reúnem com o cavalo e o corvo.

"Onde está o seu cavalo?" Emrys pergunta.

"Eu não sei cavalgar, Emrys."

"Diabo! Quantas formas você sequer tem?"

"Além dessa, o corvo e o gigante."

"Só isso, hã? Bem, vai ter que servir." Ele monta em seu cavalo e gesticula para que o guerreiro faça o mesmo.

Os dois cavalgam até que o sol alcance o seu auge, ponto no qual eles são forçados a parar na beira de um riacho para que o cavalo descanse.

Enquanto o cavalo bebe água e o corvo de três pernas cisca o chão a procura de insetos, o guerreiro se deita à sombra de uma árvore para cochilar, e o mago abre e começa a folhear seu gigantesco livro. Por um acaso, o guerreiro vê de canto de olho o desenho de uma mulher na primeira página do imenso livro.


1 - Input.

1-Porque essa pessoa se veste engraçado?

"Quem é essa mulher?" O guerreiro pergunta, seus braços dobrados atrás de sua cabeça.

"Minha mãe." Emrys responde. "Eu fiz esse desenho quando eu tinha oito anos. É o único jeito de não esquecer o seu rosto."

"Você é bom desenhista."

"Obrigado."

"Por que ela usa essas roupas?"

"Minha mãe era uma freira."

"Eu pensava que freiras não podiam ter filhos."

"Elas não podem." Emrys fecha o livro com um baque. "Vamos, já repousamos o bastante."

Os dois continuam cavalgando até o anoitecer, e então por mais duas horas após isso. Finalmente, eles chegam até uma muralha cercada por um fosso. Uma ponte levadiça se abaixa para que eles cruzem.


"Seja bem vindo a Wyndasir, capital do reino de Myrce." Emrys fala. "Em alguns momentos, nos encontraremos com o grão-rei. Eu terei de traduzir a conversa para você."

Após deixar o cavalo em um estábulo, os dois entram no maior prédio da cidade, e são guiados por um servo até um salão de jantar, aonde vários homens com roupas de nobre estão reunidos para comer. Um deles senta-se em um trono, acima de todos os outros.


"Emrys!" Ele diz, uma expressão séria em seu rosto. "Whei boaz o kêr coweth, buz ve gurra en kistan nag gava dreiez marnen choy o gastel."

"O ardhmatearn, an yw na nyms marnen, ev yw creatur leb gurra en kistan trailiez choy aral furmiaz choy boaz creffa! Ev menna choy menistra whei!" Emrys responde, em um tom alto e confiante.

"O que vocês estão dizendo?"

"Eu disse que você não é um marnen, e sim uma pessoa que consegue tomar a forma de outros seres vivos. Agora, vamos, se apresente para o grão-rei Orkhan!"

1 - Input.

1- "Eu ajudei emrys a pegar sua espada"

1-Oi meu nome é Marnen e eu te trouxe uma espada mágica.

"Diga a ele que meu nome é Marnen."

"Hã... Eu já sei a resposta mas eu preciso perguntar: Você tem certeza?"

"Absoluta. Marnen foi o primeiro nome que eu recebi, e eu não vejo motivo para mudar."

"Bem, você quem sabe..." Emrys se vira para o rei. "Er... Ev menna choy boaz henwez 'Marnen'."

O rei e os outros nobres se entreolham, um pouco desconfiados. Orkhan então diz:

"Mara ev trailiez pesk, qura ev menna choy boaz henwez 'Pesk'? Po mara ev trailiez gwedhan, goth nei henwez ev 'Gwedhan'?"

Os outros nobres começam a rir. Marnen se sente um pouco chateado.

"Hã... Entregue a espada para ele." Emrys diz.

Marnen remove a espada de seu cinto e a coloca em cima da mesa.

"Ev drei rô rag whei: Hudol cledha Gwidyrn." Emrys diz.

O rei desembainha a espada, o brilho de sua lâmina imediatamente puxando o olhar de todos os envolvidos.


Emrys então procede a explicar sobre a espada, suas propriedades e os requisitos para usá-la, e conclui dizendo que contanto que ele permaneça com um coração que busca por justiça, ele não precisará temer nenhuma batalha.

O rei Orkhan então aceita de bom grado o presente, e permite que Marnen permaneça em sua corte.

1 - Input.

1-Se tiver comida por perto eu quero que ele pegue e coma.
ele não tem ideia sobre normas sociais.

1 - Marnen é um selvagem e quer comida, é isso

Naquela noite, o recém batizado Marnen comeu e bebeu a vontade, e foi relutantemente aceito a mesa junto dos nobres. Eles contaram histórias e piadas enquanto comiam, e discutiram estratégias sobre a guerra que estava ocorrendo, mas obviamente o pobre Marnen não conseguiu entender nada.

Alguns dias se passaram e Emrys precisou deixar a corte. Sua feitiçaria era necessária em outro lugar, e ele não poderia esperar por nenhum homem ou besta. Nem mesmo o rei Orkhan ou os nobres se atreveriam a tentar forçá-lo a ficar, pois já conheciam bem os caprichos do mago.

E assim, Marnen se viu sozinho na corte, e passou seu primeiro inverno nela dessa forma, as vezes por vários dias sem interagir com ninguém além de seu corvo, exceto na hora em que ele ia para o salão de jantar pegar comida.

Certas vezes, pediam favores a ele. Através de mímica, o pediam para provar seus poderes, ora transformando-se no corvo e ora no gigante. As vezes o pediam para buscar algo em um local alto, ou para que levantasse algo pesado, caso no qual ele se transformaria na forma do gigante, apavorando quaisquer crianças pequenas ou damas que estivessem próximas. Ele recebia palavras de agradecimento em uma língua que ele não conhecia e então era prontamente deixado de lado, para cuidar de seus próprios afazeres.

Um dos homens do rei ficou encarregado de ensiná-lo a língua dos Kernov, e quando os dias começaram a ficar mais quentes, a cavalgar também. Marnen teve grande dificuldade nessas tarefas, obtendo apenas um comando básico da língua após meses de prática, e no máximo conseguindo guiar o cavalo na direção que ele queria ir.

Antes que o cavaleiro desistisse dele, ele conseguiu ainda ensiná-lo um pouco de história e de geografia. Ele lhe ensinou sobre os sete reinos, do qual Myrce era de longe o maior. Ele lhe contou também do irmão de Orkhan, Gildas, que foi rei antes dele, e do pai dos dois, Gracus, que havia sido rei antes de Gildas. Contou a ele também sobre Emrys, que havia sido acolhido na corte quando era um menino, pelo avó do rei Gracus, quase 100 anos no passado.

Eventualmente, seu professor cansou-se de ensiná-lo, devido a dificuldade que Marnen tinha em dominar a língua, e ele voltou a vagar sozinho pelo castelo e pela cidade, de vez em quando arriscando uma conversa curta e atrapalhada com alguém.

E assim passaram-se vários meses, praticamente um ano, até que um certo dia, enquanto estava sentado no pátio do castelo observando o corvo brincar na grama, Marnen foi abordado por um jovem menino, certamente com não mais de 8 anos.


"Oi, seu nome é Marnen, gwîr?" A criança lhe perguntou.

"Sim. Eu ser Marnen."

"Meu pai e os outros me disseram que eu não goth cowz com você, mas você parece tão sozinho que..."

"Hã... Eu não entender bem..."

"É, eles disseram que você é gocki demais para aprender a falar certo, mas eu acho que eles goth ser mais perthianz."

"Eu não..."

"Gwîles que eu também demorei mais que o normal para aprender a falar? Eu gwostel que eu goth te deski a falar certo."

"Por que você...?"

"O Pristien, Emrys, ele me lavaral que você tem menos de um ano de idade. E meu pai me disse que eu preciso ajudar as crianças mais novas. E se eu te deski como falar, então você pode me deski sua hudol nerder, fatel andrô neb?"

1 - Input.

-1 Tu quer me ensinar a falar? Pode ser mas eu não entendi essa ultima parte, explica melhor namoral brother.

1 - esse moleque é esquisito, mas pelo menos vc vai ter alguém pra conversar, aceita porra.

"Eu não entender o que você estar dizendo."

"Hã..." O garoto coça o queixo. Então ele aponta para o corvo de três patas: "Brân! Me deski a trailiez um brân. Tudo bem?"

"Eu não saber como."

"Ah." Ele fica olhando para o corvo por um tempo. "Tudo bem, eu vou te deski betegenz. Se um dia você aprender, então você comena me deski."

A criança estende a mão para Marnen levantar-se. O guerreiro segurou a mão da criança e tentou apoiar-se nela, quase derrubando o garoto. Vendo que isso não daria certo, ele resolve levantar-se sozinho.

"Meu nome é Madag, filho de Orkhan. Gero ser amigos."

1 - Input.

1- Eu sou Marnen o Marnen, pode ser.

Sem input da minha parte pode seguir.

1 isso dai que o daniel falou

1- Como daniel diria, Marnen (O Marnen) - Marnen -

E então, Marnen tornou-se amigo do jovem príncipe Madag. Nos meses que se seguiram, houveram poucos dias em que Marnen não 'estudou' com o garoto, ato composto principalmente de perambular pela cidade, repetindo o nome de objetos.

Mesmo em sua tenra idade, Madag demonstrava possuir um carisma singular, conquistando facilmente o povo de Wyndasir com somente algumas palavras e um sorriso. Apenas de estar em sua companhia, Marnen parecia subir no conceito da população geral.

Ao contrário das expectativas dos homens do rei Orkhan, com a ajuda de Madag, eventualmente Marnen conseguiu conquistar a língua Kernik. Como que por um feitiço, a distância entre o imortal e as pessoas do castelo praticamente desapareceu. De repente, os cavaleiros e as damas queriam conversar com ele, saber sobre seu dia, qual havia sido a última peripécia do pequeno príncipe, como era a sensação de voar pelos ares e etcetera. Quando ele caminhava pelo pátio, as crianças corriam até ele, pedindo incessantemente que ele se transformasse ora no corvo, para que elas pudessem correr atrás dele pelo gramado, ora pelo gigante, para que eles pudessem escalar suas pernas e ombros.

Nos anos que se passaram a seguir, Marnen permaneceu principalmente no castelo, esperando a eventual volta de Emrys, que não ocorreu. Desinteressadamente, ele assistia às aulas e os treinamentos do príncipe Madag, que demonstrava especial talento para a diplomacia, para as artes, para a matemática e para a cavalgada. Ele também praticou com a lança, com a besta e com a espada, e embora de nenhuma forma ele fosse ruim com elas, ele também não demonstrou nenhuma vocação em especial, e em seus inúmeros embates de treinamento, nenhuma vez ele conseguiu derrotar Marnen.

Seis anos se passaram como num piscar de olhos, pois para o imortal, a percepção de tempo é extremamente fluida. Eventualmente Madag, agora um jovem rapaz, foi declarado como escudeiro de um dos melhores cavaleiros de seu pai. A maior parte de seu tempo passou a ser gasta longe do castelo, em patrulha ou em treinamentos, e Marnen voltou a gastar seus dias sozinho no castelo, apenas ele e seu corvo.

Após isso, mais três anos se passaram, até que um dia Marnen foi chamado frente ao rei.

"Minha majestade." Ele se apresentou na sala do trono. "Como eu posso ser de seu serviço?"

"Marnen." O rei Orkhan lhe saudou. "Finalmente eu tenho necessidade de suas habilidades e experiências. Não apenas para um propósito, mas para dois."

Sua curiosidade despertada, o guerreiro continuou ouvindo.

"Seu progresso tem muito me satisfeito nesses últimos anos." E de fato, a opinião do rei havia melhorado bastante desde a última vez que ele havia chegado ao castelo. "Como recompensa, eu permitirei que você decida qual missão mais lhe agrada." Ele ergueu-se de seu trono, dando uma volta pela sala. "Você pode juntar-se a minha comitiva e acompanhar-me para a cidade de Linius, para encontrar-nos com o rei de Derenrice, para requisitar que ele confirme seu voto de lealdade a mim. Lá encontraremos com o mago Emrys, e depois disso seguiremos mais ao norte para o reino de Beornice, aonde encontraremos com o rei legionário e faremos o mesmo."

"Alternativamente..." O rei continuou. "Meu filho Madag está ao sul, no reino de Cantarnice, território que há muitos anos está ocupado pelos marnens. Ele requisitou especificamente a sua presença para participar de uma missão com o objetivo de afundar os navios do inimigo, isolando-os da sua terra natal e prevenindo que eles recebam suprimentos e reforços. Com sorte, isso talvez abra uma janela de oportunidade grande o bastante para retomar Cantarnice, mas sem o apoio de nossos aliados no norte, isso provavelmente será impossível."

"Como você pode ver, ambas as missões são igualmente importantes, embora obviamente, ir para o sul é mais perigoso. Eu deixo completamente a seu cargo decidir o que você quer fazer."

1 - Ir para o norte, em missão diplomática.
2 - Ir para o sul, em missão de combate.
3 - Outro (input).

>reencontrar com emrys
EXTREMAMENTE atraente mas como sou brabo

vai 2

2.

My nigga needs my help.

2 - Emrys sumiu fazem 10 anos e estamos destinados a encontrar ele anyway

2 - Emrys sabe que preferimos PORRADAR coisas do que diplomacia, bora ajudar o madag

"Se Madag precisa de mim, então eu irei ao seu encontro."

"Boa resposta." O rei Orkhan acenou com a cabeça. "Boa e sucinta. Vá até ele então na sua mais próxima conveniência. Deixe a parte diplomática para mim e Emrys. Boa sorte, Marnen, você está dispensado."

Após isso, Marnen rapidamente cuidou de seus preparativos para partir. Como ele não precisava carregar equipamento, ou levar uma comitiva, ou nem ao menos preparar um cavalo, sua preparação foi rápida. Por um momento ele cogitou se deveria levar o corvo de três pernas ou deixá-lo aos cuidados das damas do castelo. Por fim, ele decide contra, já que voar sozinho é tedioso, e o corvo é valoroso e inusualmente inteligente, já tendo sido útil para ele no passado.

Nem mesmo uma hora depois de sair da sala do grão-rei, Marnen sobe até o topo da casa de guarda e transforma-se no corvo, alçando voo.

Ele segue em sentido sul-sudeste, aproximadamente em direção ao reino de Cantarnice. Ele voa por horas, gradualmente galgando a distância entre ele e seu amigo Madag. No entanto... No entanto...

Seus movimentos param e ele fica suspenso em pleno ar.


"Até que enfim você saiu de seu buraco." Eu digo. "Agora finalmente seu trabalho pode começar de verdade. Há um... Como você os chama? Elfos, acredito eu. Há um elfo em um lago a apenas 4 quilômetros ao leste daqui, mas você só será capaz de encontrá-lo à noite. Apresse-se e mate-o."

1 - Obedecer e ir matar o elfo do lago.
2 - Continuar em seu caminho para ajudar Madag, você não tem tempo para esperar até de noite.

2 - Pau no cu desse maluco, velho, criptico pra caralho.

1- Eu tenho a SLIGHT impression que todo Elfo que a gente não matar vai ser um problema.