[GAMEPLAY] Digimon: D-Termination

"Mudamos de ideia, agora eu vou te eliminar como a praga que você é!"

Mikage interrompe Lucemon com outro peteleco antes que ele possa atacar e diz


"Não, você não vai."


"Ah, só um pouquinho, vai?"

O digimon protesta


"Não."

Mikage responde enquanto faz carinho no pequeno anjo

Mika se aproxima de Soma e cutuca a cabeça de Impmon várias vezes.

Kokomon olha para Impmon e bota a língua pra fora. 

- CAGUE NO MATO LUCEMON, CAI DENTRO.


Mika fica cutucando a cabeça de Impmon, que prontamente tasca-le uma mordida no seu dedo.

Mika prontamente para de cutucar Impmon e Kokomon prontamente lança uma pequena rajada de bolhas no digimon.

"..."


"..."


"Só não machuca ele demais tá?"


"É claro minha mestra!"


"Só vai doer um bastantinho..."

Lucemon anda até Impmon e segura os pulsos dele, ele então procede a fazer Impmon bater em seu próprio rosto várias vezes


"Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo? Por que você está se batendo?"

"Ah você vai deixar ele por último? Então vai me destruir primeiro não é? Quero ver você fazer isso quando for só um monte de d--"

Mikage anda até lucemon e segura a cabeça dele


"Já está bom, Lucemon"


"Entendido, minha mestra!"

Lucemon automaticamente para e e sorri de forma angelical

-Argh!! Seu fodido!


-Desculpa eu estava com fo-


-HFGIWEa☻☻☻☻☻╩╩╩════udfghjkfk8*¨%$%¨%#$##2#@#!!!?O█████E23+++§§§§¢¬££³³£³³??+
Yamada pega Tsumemon e amassa ele em suas mãos, o digimon se deforma com a força e seu único olho quase salta pra fora como aqueles brinquedos de stress.
-Isso era meu celular seu merda você não é suposto a comer minhas coisas!! HRRRR...

Yamada solta Tsumemon que só volta a sua forma original, o garoto esfrega as duas mãos em seu rosto, ele agora estava em um lugar que ele não queria com um monte de gente que ele não gostava.
Isto era o inferno para ele.


-Então... Oque eu deveria comer?


-Não sei mas não come meus aparelhos por favor...

Vocês caminham pelas calçadas de Odaiba, o ar noturno é quente e confortável, as cigarras fazem seus últimos cantos do Verão, que está prestes a acabar, à distância, é possível ver a praia e o distrito de Minato, para o outro lado, a estação Tokyo Teleport funcionando a pleno vapor.

É um dia gostoso pra se andar.

A brisa do mar sopra gentilmente em seus rostos enquanto vocês passam em frente a estátua da liberdade, pelo hotel Hilton e pela estação Daiba, até finalmente entrarem de vez no parque Shiokaze.

Para Mikage, que não podia apreciar a vista, era possível se contentar com os cheiros e sons, o som das ondas quebrando contra a praia, o cheiro do restaurante do Hilton cozinhando dezenas de pratos, o som de vários e vários carros cruzando as ruas.



Vocês caminham por entre palmeiras, uma porção de casais e pais com seus filhos passam por vocês, completamente inconscientes dos Digimons que vocês carregam.

Então, uma carrocinha de cachorro quente aparece virando uma esquina, um garoto de cabelo platinado está preparando burgões.



- Boa noite, garotada, o que vai ser?

Isto era o inferno, Yamada estava andando em publico, com um monte de pessoas que ele não gosta (não que ele goste de alguma pessoa para começo de conversa).
Ele queria ir pra casa e se trancar em seu quarto mas seu celular estava brickado e ele era orgulhoso demais pra pedir emprestado o celular de algum de seus colegas de equipe, Yamada Tarou naquele momento era o garoto mais infeliz do mundo de Odaiba


-...Shinitai
Ele murmura, Tsumemon estava em sua cabeça, servindo como uma beanie meio estranha e com garras.

Alás, ele estava com muita fome, sendo que ele não havia tomado café nem almoçado neste dia, Yamada engolia um pouco de seu ódio e se voltava para o tio da barraca.


-Ow você me vê um cheeseburger triplo com bacon com molho barbecue e tipo põe muito queijo? Ah sim e eu quero um copão de coca seiscentas também.


-Você também serve dados de contas banca-ā̷͛̈́s̸͙̖͚͛̄̀̽̉f̸̘̼͎̳̗͛̿̀͂͆̄̂̐̂͝͝͝k̷̮͕͈͇͔̲̫̀̌̀̀̆̈́͝ͅ
Tsumemon recebe um peteleco.


-Quieto, chapéu não fala.


-Eu não sou um chapéu eu sou o poderoso Di-ȧ̵̪̯̠̼̬̫ả̵̢̛̄̕ȃ̶͈͚̱͗͠
Tsumemon recebe outro peteleco.

Yamada escreveu:

-...Shinitai

"Oya?"

Mikage ouve o que o garoto suspira, apesar de baixo, então, segurando a mão de Lucemon o levando junto dela, a garota vai até próximo do espaço pessoal de Yamada


"Isso não é uma coisa muito boa de se dizer, Yamada-kun. Você está bem?"

Ela pergunta com seu sorriso leve de sempre mas com um pingo de preocupação com seu Kouhai


"E você, Tsumemon?"

Yamada se afasta de Mikage, o suficiente pra ele não sentir sua respiração.

-Do que isso importa pra você?
Existe uma certa... Sinceridade, em sua voz, mesmo com aquele tom era quase como se ele estivesse tentando não soar rude.

O olho de Tsumemon se abre um pouco mais do que o normal, o digimon fica surpreso que algum outro resolveu falar com ele.

-Eu estou bem, mas com fome.
-Eu também gostaria de digievoluir o mais cedo possível, eu sinto que nossos futuros encontros talvez não se resolvam tão pacificamente... E por isso preciso ficar mais forte, esta forma é extremamente limitada, eu não posso nem mais flutuar ou pular grandes distancias com este corpo.

Yamada escreveu:

-Do que isso importa pra você?

"Me importo com o bem estar de quem está ao meu redor, eu não posso só ouvir uma coisa dessas e não fazer nada."


"Então, pode me dizer o que tem de errado, Yamada-kun?"

Ela se aproxima um pouco mais do garoto que se afastou

Mikage escreveu:


"Então, pode me dizer o que tem de errado, Yamada-kun?"

Yamada não sabia como lidar com esta situação, nunca ninguém além de sua tia perguntava como ele se sentia e se fosse o caso, de acordo com a experiencia passada de Yamada, era para o ferir de alguma maneira depois.
"É um truque."
Yamada pensa, ele não confiava em ninguém ali mas ao mesmo tempo em uma parte profunda, mas muito profunda dentro do nucléolo de uma unica célula das paredes de seu coração ele pensava que talvez, só talvez, ela estivesse sendo honesta.

Yamada se afastava de Mikage novamente.


-Você pode não ficar se aproximando? Eu não gosto que fiquem perto de mim.
-De preferencia uma distancia que você não possa me dar um soco.
Yamada continua, seu tom ficando um pouco mais sério.

-Eu não gosto de pessoas, é isso.
-Se você entendeu "eu não gosto de pessoas" como "eu não ligo pra pessoas (e eu realmente não ligo)" ou similar não é bem assim... É um "eu desprezo elas ativamente."

Yamada tira Tsumemon do topo de sua cabeça, o digimon faz o som de uma ventosa quando se desprende da cabeça de seu pareceiro,  Yamada coça seu cabelo, depois pondo Tsumemon de volta.




-E agora que você sabe disso você pode me deixar em paz?
-Ah que fome...

Os dois únicos neurônios de Mika se ligam e ela tem uma ideia. - Você tá falando assim porque tá com fome, Yamada-kun!

Ela se vira para o homem da carrocinha.

- Pra já, meus comparsas, haha, adorei esse seu chapéu que fala, colega, onde você comprou? - Ele começa a enfiar ingredientes na chapa e a cortar pães.

- Wow, na verdade todos vocês tem uns bichinhos de pelúcia legal, e... uh, esse menino ai tá de cosplay, curti o cosplay rapaz! Hahaha, que juventude engraçada