Daqui até a eternidade

Seguindo a surpreendentemente efetiva manobra de morder o rosto do soldado, ele se joga para a frente, abrindo seus braços para repelir os ataques dos oponentes e ao mesmo tempo muda para a forma do corvo branco, batendo suas asas no rosto dos soldados.

Ele é então prontamente atingido por um escudo na cabeça.

Ele cai no chão atordoado e então é prontamente coberto com a capa de um dos soldados, e enrolado numa trouxa apertada, enquanto sua consciência lhe foge.

O corvo acorda algum tempo depois, em algum tipo de buraco. Acima dele, há uma grade de madeira, apenas alto o suficiente para que o guerreiro possa ficar em pé curvado.


1 - Input.

Ele rapidamente pensa em um jeito de explorar seus poderes para escapar da situação atual. O corvo dá uns saltos pelo chão de pedra, procurando algum inseto que ele possa usar. Rapidamente, ele encontra uma barata comum.

Com uma bicada precisa, ele encerra a vida do inseto. Ele nota uma sensação esquisita dentro de seu ser, mas nada além disso. Ele tenta então assumir a forma da barata, mas... Nada acontece.

Ele fica confuso por um instante, e então começa a pensar novamente em uma forma de escapar.

1 - Tente se esgueirar pelos buracos da grade.
2 - Assumir a forma de guerreiro e tentar remover a grade.
3 - Fazer barulho até que alguém apareça.
4 - Esperar.

3 - VELHO_GRITANDO_COM_OVO.MP4

3- CORVO GRITANDO MARNEN

Preso num buraco e incapaz de fugir, o corvo começa a gritar e grasnar desesperadamente, fazendo o máximo de barulho possível.

"CAW CAW MARNEN CAW CAW CAW".

Eventualmente, um soldado aparece pela borda do poço. É fácil notar um curativo aplicado em sua bochecha. Ele lança um balde de água suja dentro do poço, imediatamente calando o corvo. "Syns dha glapp, wokki!" Ele berra antes de ir embora.

Parece que o plano de fazer barulho foi um fracasso. O corvo caminha de um lado a outro de sua cela apertada, procurando alguma coisa que ele possa usar, até que ele ouve o som de alguma coisa batendo de leve na grade. Ao olhar para cima, ele vê o outro corvo bicando a madeira.

1 - Input.

Tentar comunicar sua situação atual para o outro corvo

voe pelo buraco gritando

Tente ferir gravemente um inseto ao invés de só matar ele de vez.

Vendo o corvo de três pernas futilmente bicando a madeira da grade, nosso protagonista tenta comunicar-se com ele com um dolorido "CAW CAW".

O outro corvo voa para longe.

Que angustiante...

Reparando que ele tecnicamente ainda não tentou, ele resolve tentar voar pelos buracos da grade, mas como esperado, eles são pequenos demais para a envergadura de suas asas.

Novamente sozinho na cela e sem mais o que fazer, ele dá algumas voltas, procurando qualquer coisa interessante no chão. Após alguns minutos, ele vê outra barata passar pelo chão de pedra da cela e imediatamente salta sobre ela, atingindo-a com seu bico mas deliberadamente não a matando. A barata se debate por vários minutos a fio, causando um sentimento estranho no corvo, mas mesmo após ela morrer, ele não consegue tomar sua forma por alguma razão.

Seus pensamentos são novamente interrompidos por um barulho próximo da grade de madeira. Olhando para cima, ele constata que o outro corvo voltou, trazendo em seu bico um pedaço de pão. Ele o solta para dentro do poço e então voa para longe.

Esquecendo temporariamente de seu problema, ele começa a arrancar pedaços do pão e comê-lo. Seu 'almoço' é eventualmente interrompido, no entanto, pela presença de uma nova figura olhando pela borda do poço.


"Ei, bobão." A figura misteriosa diz, em uma voz grossa e rouca. "O que você está fazendo aí embaixo? Você já consegue virar o marnen?" ele pergunta.

1 - Input.

1-Responder imediatamente virando o Marnen.

Ele toma a forma do guerreiro caído, as grades o forçando a ficar abaixado dentro da cela. Ele nota com um certo desinteresse de que a espada reapareceu em seu estômago.


"Ah, excelente." O homem solta seu gigantesco livro, que simplesmente flutua em pleno ar ao lado dele. Ele o abre e começa a folhear. "Gwyth, dyllo an den ma lemmyn." Ele ordena para um dos soldados.

"An yw na nyms den, ev yw dyowl!" O soldado com um curativo na bochecha responde.

O homem com o capacete fecha seu livro com um baque, segura ele com as duas mãos e o usa para bater na cabeça do soldado. Em seguida ele solta o livro, que novamente volta a flutuar.

"Dyllo dyowl, gocki!"

Um dos guardas remove a pesada fechadura que prende a grade de madeira, enquanto dois outros a erguem, libertando ao guerreiro caído.

"Vamos lá, meu amigo." O homem com o livro flutuante diz. "Isso não é lugar para você."

1 - Input.

1-Tentar perguntar como ele te conhece (se é que você consegue falar algo além de Marnen)

"Como você sabe quem eu sou?" Ele pergunta ao sujeito mascarado.

"Como assim, você não me conhece?" O homem tira uma pena de dentro do livro, que começa a flutuar sozinha e pingar tinta de sua ponta. Ela começa a escrever sozinha nas páginas em branco. "Quer dizer então que essa é a primeira vez que você me encontra... Que tristeza." Ele dá a mão e ajuda o guerreiro a sair de dentro do buraco.

Ele olha ao redor pela primeira vez, notando que ele parece estar em algum tipo de fortificação de madeira, com um chão de pedra natural. "E num lixo de lugar como esse..." O homem mascarado continua. "Meu nome é Emrys, e eu serei seu amigo. Por favor não se esqueça."

Emrys solta a sua mão e se vira, andando na direção da saída da sala.

"Venha, vamos, nós temos um trabalho a fazer."

1 - Input.

1- seguir ele mas perguntar oque é um amigo.

Ele segue Emrys para fora da estrutura, enquanto os guardas presentes encaram os dois com raiva e medo. Eles cruzam a porta, revelando que a estrutura na qual eles estavam era na verdade uma torre.


"Emrys, eu não conheço essa palavra, amigo." Ele diz.

"Quer dizer que nós fazemos coisas um pelo outro. Você me ajuda e eu te ajudo. E nesse momento, eu preciso da sua ajuda." Ele fala, sem parar de caminhar, o livro flutuando ao redor dele, a pena escrevendo sem parar.

Os dois chegam até um prédio que parece ser os estábulos, aonde Emrys começa a desamarrar um grande cavalo negro. "Vou arrumar um cavalo para você." Ele se vira para o cavalariço e começa a falar algo na língua nativa.

"Eu não sei cavalgar."

Emrys se vira para encarar ele com seu rosto coberto pelo capacete. Então ele coloca sua mão no rosto. "Mas é claro, os marnens lutam a pé..." A pena começa a riscar freneticamente o que havia escrito antes de resumir. "Você pode cavalgar comigo, o meu cavalo é forte e ágil." Ele monta no cavalo preto e gesticula para que o guerreiro também suba.

1 - Faça algumas perguntas antes de concordar em subir (input).
2 - Se recusar.
3 - Montar no cavalo sem dizer nada.
4 - Outro (input).

4- Montar no cavalo mas perguntar como ele sabe quem você é.

O guerreiro subiu nas costas do cavalo, segurando na cintura do homem a sua frente, a espada saindo de seu estômago sendo empurrada desconfortavelmente para o lado.

"Não pense que eu não reparei que você não respondeu minha pergunta. Como você me conhece?" Ele pergunta.

Emrys fechou seu livro, e prendendo-o ao seu cinto, começou a cavalgar, passando pelo portão que um guarda havia aberto. "Eu tenho uma condição. É ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição. Eu sou incapaz de lembrar das coisas que me aconteceram no passado, mas eu lembro perfeitamente de tudo que vai me acontecer no futuro, até o dia de minha morte. Em meus últimos anos de vida eu tive de ser reensinado a andar, falar e escrever."

"Então você me conhece do futuro."

"Isso. Nós seremos companheiros de várias aventuras."

"E estamos indo para uma dessas agora?"

"Correto. Você deve matar um monstro para mim. Você não tem nenhum problema em matar monstros, tem?"

1 - Dizer a verdade.
2 - Mentir.
3 - Mudar de assunto.
4 - Dizer nada.

1- Not really.

I mean tudo que a gente fez foi basicamente atacar.

1 - Não tem motivos pra mentir anyway

1- Tudo que fizemos até agora foi tentar matar anyway

"Não, por que eu teria algum problema com isso?"

"Ah, nenhum motivo." Emrys respondeu.

Mais ou menos nesse momento, o corvo branco se aproximou e pousou no ombro do guerreiro. "Bah! Esse pássaro maldito vem com a gente também?" Emrys resmunga.

"Ele tem suas utilidades, Emrys." O guerreiro responde. "Ele me ajudou na prisão trazendo comida para mim, então você poderia dizer que ele é meu amigo."

"CAW CAW!"

"O maldito barulho dessa criatura me força o juízo." Emrys diz. "Mas como quiser. Se você quer trazê-lo, não há nada que eu possa fazer para impedir. Na verdade eu tenho pena do pobre animal. Ele é o último de sua espécie. Uma vez que ele morra, não haverá mais nenhum corvo de três pernas. Bem, além de você, é claro."

Os dois continuam cavalgando por mais algumas horas pela estrada de terra, passando por planícies gramadas, bosques verdejantes e colinas suaves, mas nenhuma aldeia ou vila. Eventualmente, as colinas começam a ficar mais íngremes e as florestas mais espessas.

1 - Conversar com Emrys (input).
2 - Esperar.
3 - Outro (input).

1-

"Porque quando eu mato algo eu não consigo virar esse algo? Eu tentei duas vezes virar uma barata após matá-la mas apenas me senti esquisito."

1 - "O que aconteceu com essa espécie? Como chegou esse ponto para os corvos de três pernas?"

1 - "Você pode me contar algo interessante do futuro?"