[Second Wind] Parte 4

Como ela havia prometido, a garota foi se deixando levar pelo momento. Era uma certa surpresa Hibiki tomar tanta iniciativa, mas isso não era uma surpresa ruim. Logo ela estava nua e sendo sentida pelo namorado. Cada toque novo era cada vez mais prazeroso. Hibiki então agradece ela com ainda mais doces palavras. Ela solta seu sorriso mais sincero e feliz em muitos anos.



"Eu que tenho que agradecer... por tudo. Eu te amo."

Naquele instante a vergonha e incerteza que ela sentia iam se dissolvendo. Seus gemidos ficavam cada vez mais audíveis. Ela queria que ele soubesse como ela estava gostando de cada interação, e ela estava gostando muito. Ela leva um susto quando ele coloca sua mão entre suas pernas, mas logo relaxa de novo. Mesmo em um ato tão íntimo, ela conseguia sentir a gentileza de Hibiki através de suas mãos delicadas. Ela apenas sentia ele estimular mais e mais, deixando a garota sentindo os choques do prazer intensos, junto com seu corpo, que reagia com leves espasmos. Tudo acontecia muito rápido. Muita coisa, muito rápido. O que antes eram dois estranhos que não se conheciam agora eram um casal, que agora estavam no seu momento mais próximo.

Quando Hibiki a coloca numa posição diferente, ela sabe o que vem a seguir, e olha ansiosa para ele, esperando ele continuar. Ele estava tão próximo, tão quente, em cima dela... Era como...

Como...

Seu coração bate cada vez mais de ansiedade, inesperadamente. Mas uma ansiedade que era sufocante. Grande. Do nada, seu corpo parece frio.

"H-hibiki...espera...."

Ela tenta ficar mais confortável, mas percebe que está tremendo. A tremedeira fica mais forte. e mais. Mesmo não precisando respirar, ela se sente sem ar. Não consegue ver. Escuro. Medo. Dor. Dor. Dor. Fugir. Ela precisa fugir.

"Haa...Haa, não, nãoNÃO-"

Como um animal assustado, ela se contrai, e fica contra a parede, olhando para os arredores de olhos arregalados. Sua respiração é rápida demais para o momento e seu corpo todo treme violentamente. Ela olha os arredores como se não soubesse muito bem aonde estava.

"Não, não... para... para.... eu n-não aguento... nã... haah....."

Ela está no canto da cama, apavorada.