[Second Wind] Parte 3
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Re: [Second Wind] Parte 3
"Hm..? Oh.. ok!"
Ela olha ansiosamente as opções. Ela pega... um steak, uma porção de salada Cesar.. oh, isso é sushi? Meu deus sushi chique deve ser ótimo! Hmm... isso é caviar?! Nossa, claro, que teria caviar! Isso é algo que ela precisa experimentar. Antes que ela perceba, ela está colocando uma enorme quantidade de comida variada em seu prato, e está levantada de seu assento, completamente curvada sobre a mesa. Ela olha tudo enquanto lambe os beiços.
"Itadakimasu!"
Uma pena que Hibiki não pode comer comida quente... pelo menos não na frente dos pais. Mas Aiko pode. Ela vai pegando pedaços de cada comida ao mesmo tempo, enchendo completamente a boca. Ainda bem que os pais do Hibiki são tão tranquilos, ou ela estaria passando cada vez mais vergonha sem perceber.
...
Meu deus é tudo muito bom.
Aiko começa a comer cada vez mais rápido.
kidakash- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
(recomendo ler os 4 spoilers com a música tocando em repeat)
- 01:00:
- Meu deus do céu, que anime ruim. Pelo menos, eu e Riki-kun conseguimos achar alguma forma de aproveitar ele até o fim. Como diabos que a Kashiwagi-chan chegou em mim depois de assistir aquela bagunça e falou "ei, Kazumi-chan, esse anime é ótimo, você vai gostar!"? Meu deus do céu, nunca vi algo tão ruim!
...De qualquer forma... Quando deu uma hora, Riki-kun decidiu ir embora.
...
Com ele fora do caminho, nada vai me impedir.
Nada.
Ele foi um imprevisto, mas ainda assim foi facilmente evitado.
...Eu realmente amo Riki-kun tanto. Se eu pudesse ter vários Riki-kuns, eu guardaria todos eles juntinhos no meu coração, e eu acordaria todo dia com ao som de milhares de "BOM DIA, KAZUMI!" e com o cheiro de suor masculino permeando meu quarto todo. Ainda assim, eu não me importaria, porque... Ele é meu melhor amigo. Eu amo, amo, amo, amo, amo ele.
Eu me lembro. Me lembro muito bem da primeira vez que eu e você conversamos, quando estávamos na mesma sala. Foi... Foi uma conversa estranha.- Primeiro Encontro:
"Ei, você, menino musculoso, com licença!"
"Huh?! A-A-A-Ah... O-O-O-Oi!! O-O que houve?!?! Posso ajudar?!"
"Esse seu caderno que você usou na aula de geografia... Por acaso é o caderno que veio com a edição limitada de Mahou Shoujo Musical Nonaho 2: Pirika Pirirapanic que lançou pra Playstation 4?"
"..."
"Issaê. Comprado original na pré-venda bem quando anunciaram. Novinho em folha, guardei o verão todo só pra usar na escola quando as aulas começassem!"
"Meu deus, você é muito foda! Quer dizer que você também tem o combo de nendo e figure da Magical Girl Nonaho na Desperado Salvation Mode?! Tipo, aquela que aparece no final do quarto filme?!"
"Sim, sim, essa mesma! Tudo na caixinha, lindinha e perfeita! Tá tão limpa que eu não dá pra ver nem meus indicadores na caixa!"
"Suas digitais, você quis dizer?"
"Sim! Eu acho!"
"Pois bem... Quer ver algo que eu tenho certeza que você nunca viu antes com seus próprios olhos? Tcharammmm!!"
"CARALHO É O RELÓGIOZINHO DE PULSO SUPER MEGA RARO DA MAGICAL GIRL FAYTHE QUE SÓ EXISTEM 100 UNIDADES PELO MUNDO INTEIRO E SÓ FOI POSSÍVEL OBTER ELES POR MEIO DE UM SORTEIO ONLINE QUE FIZERAM MEU DEUS DO CÉU"
"O fim é o começo, e o começo é o fim, Magical Girl Nonaho! Tenho todo tempo do mundo para arruinar sua existência, tão vil e deprimente que nem o diabo se compara! Morra afogando-se em seus ideais, Nonahooooooooooooooo!!"
"Se você me vê assim, que assim seja! Se você é a protagonista de uma história em que a maldade é a bondade e a bondade é a maldade, eu aceito o papel de ser o diabo! Avante, Faaaaaaaaaaaythe!!"
"..."
"Muitíssimo prazer."
Foi um encontro legal, mas... Vendo agora, incrivelmente ridículo.
Ainda assim, eu para sempre irei amar essa relação ridícula que eu e você compartilhamos.
A tomboy amiga de infância que usa óculos e é inteligente e o gigante gentil bobão que tem a capacidade de virar o melhor amigo de qualquer pessoa que ele conhece.
Ah... Isso certamente me lembrou que eu ainda tenho que ler aquela visual novel da Key, o tal de... Little Busters, eu acho? Riki-kun me fala pra ler isso pelo menos quatorze vezes por semana, e eu sempre mandando a mesma desculpa que minha backlog tá grande. Me desculpa, Riki-kun, mas eu admito... Até eu posso ser preguiçosa.
Bem, não duvido que seja uma história bonita. Se Riki-kun gosta, não duvido que seja um produto de qualidade feito com alma e carinho; ainda mais sabendo que é dirigida pelo mesmo cara que fez Angel Beats e Clannad. Por fora, parece que o gosto de Riki-kun para animes, jogos e mangás é estranho, mas na verdade é muito mais puro do que qualquer coisa que eu já vi.
Riki-kun... Cada segundo merdando com você me deixa feliz.
Eu não te substituiria por nada. É até deprimente o jeito que alguém como você está aqui, neste jogo, lutando pela sua vida.
Você é meu melhor amigo, e eu jamais quero que qualquer coisa de ruim aconteça com você. Só de imaginar a sua morte, meu coração começa a arder de ansiedade. Imaginar um mundo sem Riki Williams é a mesma coisa que imaginar um mundo sem vida.
Não se preocupe, Riki-kun. Eu vou eliminar o parasita. A morte do parasita vai te dar uma chance de ganhar.
Pelo meu amor por você, meu melhor amigo... Eu te juro.
Ah... E falando em amor...
Antes de eu ir embora fazer o que somente eu posso fazer...
- 01:05:
"Hm..."
Eu me posiciono bem na frente do quarto de Pochi-kun, e... Ah, não posso entrar para ver se ele está dormindo ou não, mas... Se ele estiver... Ahaha... É verdade. Ou bolinha ou quadradinho, Pochi-kun sempre vai ser um fofo. Eu já vi ele dormindo antes... O jeito que ele dorme de lado, com seus bracinhos rechonchudinhos de criança postos na frente dele, como se estivesse pronto para colocar o polegar na boca como uma chupetinha... O rostinho que ele faz, sereno e juvenil, esquecendo de todos os problemas de sua vida com uma boa noite de sono...
...Pochi-kun, eu também te amo. Nesse tempo todo vivendo como irmã da Jurieta e de Riki-kun, eu nunca esperava que eu fosse ter mais um irmãozinho como você. Um irmãozinho tão problemático, mas ainda assim, um irmãozinho que eu quero cuidar e me divertir junto pelo resto da minha vida.
Coloco-me bem na frente da porta, e começo a... Acariciá-la. Acaricio-a como se eu estivesse acariciando a cabecinha de Pochi-kun.
"..."
Meus dedos gélidos e mortos passam lentamente, para lá e para cá, pela madeira velha, como se fosse o palco de uma belíssima performance de balé. De uma forma meio macabra, imagino que a cabeça de Pochi-kun está projetada logo na frente dessa porta, e que eu estou acariciando o cabelinho de bebê sedoso dele.
Irônico, não é? Tanto eu quanto Pochi-kun estamos mortos do mesmo jeito; ambos produtos da cruel morte reversível. Porém, de longe, eu já passei a barreira da morte faz muito mais tempo do que ele. Até mesmo antes de virar Undead, eu já estava morta.
Ele... Ele não merece nada disso.
Pochi-kun... Você não é o parasita. Não, você está bem longe de ser isso. Do jeito que você está, é claro que você não vai poder ser algo do nível de um compasso moral... Mas algo completamente diferente.
Pochi-kun.
Você é a chave que o Time B precisa para poder ganhar.
Bem antes de Riki-kun chegar aqui em casa, eu lhe escrevi uma carta.
Não posso abrir a porta para falar com ele. Logo, usando fita adesiva, colo a carta logo na parede que Pochi-kun verá de imediato ao abrir a porta de seu quarto.
No envelope da carta, está escrito:Para Pochi-kun escreveu:Do fundo do meu coração, peço que você somente leia essa carta em voz alta somente quando der 3 horas da manhã.
Por favor.
...Eu preciso ir. Se eu não concluir minha missão nessas últimas duas horas que eu tenho, é o fim. Se eu não matar o parasita hoje, todos vão morrer uma morte trágica, sem exceção. Eu quero eliminar essa impossibilidade... Não, eu preciso eliminá-la. Não importa se a porcentagem for de 0% até 20%, ou 10%, ou 5%, ou até algo tipo 0,01%... Não muda o fato de que a vitória se tornará possível.
Pochi-kun...
Eu te amo. Do fundo do meu coração, obrigada. Eu sempre amo quando você me chama de Tia Kazumi; afinal, um dos meus objetivos de vida é ser uma bela de uma mamãe bonitona e gostosa. Bem, do jeito que eu tô agora, eu já aceitei que eu sou uma tábua, mas isso não quer dizer nada. Imagino que tipo de MILF eu vou ser quando eu crescer... Ai, ai, ai.
...Kazumi, sua boba. Isso é coisa que se pensa na frente de uma criança? Não, claro que não!
Mas... Como sua inteligente e prestativa Tia Kazumi, o que eu posso fazer agora...
É aproximar meu rosto à parede, lentamente, tomando cuidado total para que o Pochi-kun imaginário na minha frente não acorde...
...E dar um beijinho na bochecha dele.
Ele pode me odiar depois de acordar ler essa carta, mas esse é um fardo que ele vai ter que lidar pelo resto da vida. Sim... Eu própria ensinei isso pra ele.
Pochi-kun, odeie até quem você ama.
Me odeie, Pochi-kun. Use todo o ódio que você tem em seu coração, toda a sua malevolência, e use-a contra mim. Se você quer realmente conviver com sua raiva, terá que odiar tudo em sua volta. Odeie e ame. Você é um rapaz que merece trilhar o caminho do amor, mas está preso no cruel caminho do ódio. Se você quer realmente atingir a felicidade... Se você quer realmente parar de matar pessoas que não merecem, então continue odiando.
Mas ainda assim... Nunca... Nunca esqueça que, mesmo no poço de sangue que é conviver com a violência, você pode encontrar amor.
Eu vou andando um pouco mais para a frente, e me deparo com o quarto de Jurieta. Logo vejo que, como previsto, Jurieta está no quarto dela, jogando videogames.
...Sigh.
Eu não gosto do vício dela nesses jogos, mas fazer o quê. Consegue ficar cada vez pior.
Ainda assim... Logo logo ela saberá que ela é uma parte importantíssima no meu plano.
Sem mais delongas e após novamente verificar que Pochi-kun está dormindo, ativo o GPS, e saio de... Espera.
Pego uma mochila qualquer, e dentro dele só coloco duas coisas...
Uma caneta e A Bruxa do Tabuleiro.
Aí sim, eu saio de casa pelo meio que menos faz barulho: a janela do meu quarto.
- 01:15:
- Paro próxima da casa de Kazuko-chan.
Invoco Grappler, e prontamente atiro inúmeros raios-laser na direção de sua casa, explodindo tudo e forçando ela a se revelar. Se os pais dela estiverem lá, melhor ainda, pois eles vão morrer na frente dela e não terá como ela salvá-los.
Logo, ao atingir um frenesi de fúria e diversão, eu e ela travamos uma batalha de proporções épicas e pós-efeitos caóticos, e inevitavelmente ela será morta por um mínimo fator do começo da luta que eu planejei desde o começo da luta. Ela deixa sua guarda aberta, e prontamente morre para um socão no rosto vindo de Grappler que vai explodir sua cabeça em milhares de pedacinhos, com sangue, pedaços de crânio e matéria cinzenta do seu cérebro escorrendo para todos os lados.
Quando eu chegar na sala, vou dizer que Kazuko-chan me atacou perto da casa dela enquanto eu estava a caminho de visitar o túmulo do meu pai, e a enfrentei respeitando os conceitos de legítima defesa. Visto que a opinião do time sobre mim é muito maior que a de Kazuko-chan, mesmo que todos fiquem tristes com sua morte, vão esquecer rápido já que eu sou a única com a verdade e outra pessoa prontamente irá substituí-la. Todos ficarão felizes.
......
...Ahahahahahahaha, imagina! Meu deus, Kazumi, você é uma figura!
Se eu não tivesse tido a revelação de hoje mais cedo, eu realmente teria feito que nem os fatos narrados acima! Antes da revelação, eu já havia pensado em 73 cenários em que eu poderia me aproveitar das condições psicológicas e geográficas e facilmente derrotar Kazuko-chan num duelo!
Mas... É. Eu não vou fazer isso.
Na verdade, eu deveria é me punir por ao menos ter pensado que deveria machucar Kazuko-chan. Claro, ela ameaçou a minha irmã, o que é imperdoável. Somente pelo ato de pensar que você vai cometer qualquer atrocidade direcionada à Jurieta, é o bastante para que eu te cace até o fim do mundo, seguindo cada passo seu e premeditando qual seria o triste mais fim possível para você. Kazuko-chan, integrante do Time B, para mim, é a que mais merece morrer. Eu odeio ela. Eu quero violar tudo que ela ama. Sua vida, sua família, seus amados, seu corpo, sua integridade, tudo. Eu não sou uma pessoa que mente: eu posso facilmente dizer que se você colocasse Kazuko-chan e Adolf Hitler na minha frente e me dissesse para eu matar um deles, eu mataria Kazuko-chan sem pensar duas vezes.
Eu, do fundo do meu coração, detesto Kazuko-chan.
Mas... Ao mesmo tempo...
...Eu quero ela para mim.
Não, não é em nenhum sentido obsessivo, possessivo, sexual ou algo assim. Eu quero ela pra mim no sentido de...
...Que eu amo ela.
Kazuko-chan, desde que eu te conheci, foi amor à primeira vista. Em toda minha vida, jamais que eu esperaria que uma garota que surgisse do nada pra me dar cinco modalidades diferentes de Piledriver, e ao mesmo tempo eu jamais esperaria que eu fosse me apaixonar perdidamente por ela. Tudo que ela faz é completamente maluco. Ela é o ápice do egoísmo. Ela sempre age nas sombras, sempre pensa mais rápido que todo mundo, e não se importa nem um pouco em usar alguém para atingir seus objetivos. Ela é um monstro.
E eu amo esse monstro. Esse monstro que ressoou comigo de uma forma tão estranha; nosso laço que é formado através de um nó tão complexo que vai além da mera noção de psicologia. Tentar compreender nosso laço é a mesma coisa que tentar perguntar o tamanho do universo; querendo ou não, você não vai obter a resposta.
...Mas bem, eu admito que não posso culpar pessoas comuns por não nos entenderem. Afinal, do mesmo jeito que Kazuko-chan é um monstro, eu também sou. Nós nunca fomos humanas em primeiro lugar, e é por isso que nosso laço de relacionamento desumano pode ser feito de forma tão tranquila. Do mesmo jeito que somente humanos podem entender humanos, somente monstros podem entender monstros.
Eu não ligo se seu corpo é escultural daquele jeito que conquista o coração de qualquer homem. Eu não ligo se ela é uma criatura vil que surgiu dos piores confins do inferno para usar o disfarce de um humano e se tornar a catalista do desespero. Eu não ligo se minha vontade de matá-la é maior que minha vontade de amá-la.
Kazuko-chan, eu te amo.
Kazuko-chan, eu te detesto.
"..."
Ainda assim, você tem que continuar viva. Você não é o parasita... Muito longe, na verdade.
Nos olhos de qualquer pessoa comum que esteja me vendo como espectador de um teatro cult, eu provavelmente vou soar como uma completa maluca, mas é verdade.
Kazuko-chan precisa viver.
...Ah, que pena.
Eu queria tanto te matar, Kazuko-chan.
Uma pena que nossas respectivas histórias de amor e ódio nunca chegarão numa conclusão.
Sigo em frente a meu destino.
- 01:25:
- Aqui estou eu. Minha última parada antes da montanha...
...O Cemitério Onozuka. O cemitério que fica a alguns quarteirões longe daqui, e deixei minha moto estacionada próxima à entrada dele.
Eu estava prestes a fazer a segunda coisa importante, mas... Algo vem na minha cabeça. Algo que, mesmo em meu todo meu estupor mais cedo, em que eu estava dizendo que eu estava noventa passos à frente de todos, a única coisa que eu jamais posso ultrapassar por completo é a morte.
Eu começo a pensar... Em Daisuke-kun.
Daisuke-kun, vou dizer isso como uma pessoa que ainda deseja manter um laço de amizade com você mesmo após sua morte: a sua existência é nada mais, nada menos do que deprimente.
...Mas eu não quero dizer isso como um xingamento. É um elogio. Daisuke-kun, sua vida e sua morte devem ter sido igualmente trágicas, mas não quer dizer que você, em momento algum, aceitou a tragédia como ela deveria ser. Aquele momento em que eu te vi, pela última vez, encima do telhado do colégio é a prova disso. Tendo plena noção de que todos do time poderiam ter mudado a opinião de você durante aquela discussão, chamando-o de incompetente ou inútil, você ainda manteve fé o bastante não só em nós, como também em si mesmo.
Ainda assim... Akira-san está mais do que certo. Você não era um criminoso. Você abusou de uma pessoa tanto a ponto dela ter se suicidado, claro; mas você de longe não era um criminoso. O motivo de eu ter chegado a esse raciocínio completamente desumano e não-ético foi por causa... De sua vontade de mudar. Você quis mudar, logo, você quis continuar vivo. Você reconheceu que você só poderá ser punido por seus crimes em vida, logo, você continua vivo.
...Mas eu ainda tenho que dizer que tudo isso é meio injusto.
Daisuke-kun, se você se acha o ápice da escória em que a humanidade pode chegar, você é tão, tão ingênuo.
Daisuke-kun, você é a ponta do iceberg do nojo humano. Você é horrível, mas existem criaturas que se chamam humanas que até parecem que vieram de outro mundo, de tão cruel que são... Ainda assim, são humanos. Que nem você, Daisuke-kun. Você foi, do começo ao fim, humano.
...Claro, isso não quer dizer que eu te perdoo por ter feito aquelas coisas desumanas com aquela garota. Quem faz algo tipo aquilo está longe de merecer ser perdoado... E eu sei disso muito bem. Afinal, Daisuke-kun, eu sou uma prova de que você é apenas um bebê. Eu não te perdoo mas eu ainda continuo sendo sua amiga; mas eu sei que se você soubesse do que eu fiz, você se forçaria a esquecer por completo da minha existência.
Bem... Agora, você está morto.
Você morreu e está no inferno, Daisuke.
E, junto a você... Mais outra pessoa está indo, já já, prestes a te acompanhar.
...
...Ah, sim! Esqueci que tenho que fazer duas coisas aqui no cemitério ainda.
Inicio uma ligação.
"Oi. Sim, sou eu. Não tem jeito, aquilo tem que acontecer... Sim, sim, tem que acontecer agora. Eu preciso que você faça o seguinte..."
Depois de dizer tudo que eu tenho para dizer...
"Ah, e uma última coisa."
"Nos vemos já já."
Click. Finalizada foi a ligação. Segunda coisa importante: feita.
Agora, a terceira e última coisa a fazer. Faço com que Grappler, materializando apenas uma de suas mãos, voe até um lugar qualquer do cemitério e coloque meu celular no chão, para que assim o GPS faça parecer com que eu esteja aqui o tempo todo.
Pronto. Me livrei da minha moto e do meu celular.
Agora... Posso ir para a montanha.
Encontrar-me... Com eles.
"Ah... Você me dá as honras para me despedir dele? Um segundo então."
Vou caminhando até o tronco que simboliza a maldita existência de Kiyonosuke Kawano em minha vida.
Eu fico parado na frente dele por alguns segundos, sem o que dizer.
Ele finalmente vai embora.
Ele finalmente vai sumir.
A súbita realização disso é simplesmente hipnotizante. Parece até que a ficha não caiu ainda. Ele vai embora. Ele vai sumir. Ele vai desaparecer. Ele vai morrer de verdade.
...Ahahaha...
Sim.
É assim que as coisas tem que ser.
Atiro um cuspe na direção do tronco.
Ando até uma certa distância do lado de Chiyoko-san.
"Obrigada. Pode começar."
...
...
- 1:30:
- Eram uma e meia da manhã e há a chance de ter aula amanhã; mas ainda assim, a garota estava casualmente jogando um de seus vários jogos de celular favoritos, com movimentos precisos e rápidos em cada dedada que ela dava na tela.
"..."
Ela estava completamente focada na jogatina. Nem mesmo se alguém tão barulhento quanto Riki chegasse em um momento aleatório para falar com ela seria o bastante para remover sua atenção do jogo de imediato.
Porém.
Bzzzt, Bzzzt.
"Hm...?"
Ela recebeu uma mensagem de um número desconhecido. Curiosa, ela abre o chat com o número, e vê em detalhe o que ele mandou; ela certamente pensa que vai digitar "Me desculpe, quem é?" ou algo como "Me desculpe, pegou o número errado" em resposta se ela se sentir audaciosa. Porém...
"..."
"...Huh?!"
A mensagem tinha algo que instantaneamente capturou a atenção da menina e a fez esquecer de qualquer jogo que existisse na face da Terra.
"Kazumi".
Foi só o indivíduo por trás do número desconhecido mencionar o nome Kazumi que a atenção da garota é imediatamente fixada.
Ela lê atentamente o que a mensagem está dizendo. A mensagem diz inúmeras palavras que, na primeira leitura, parecem uma gororoba de letras que não fazem algum sentido... Porém, em sua segunda leitura, a menina percebe a intenção da mensagem.
Ela precisa obedecer o que a mensagem está mandando.
Relutantemente, ela digita as seguintes letras como resposta:Número Desconhecido escreveu:Onde?
Em menos de vinte segundos, a resposta da menina é providenciada para ela.
"...Ok. Vamos... Lá."
Ela se pergunta: qual é a forma mais silenciosa de sair de casa? A porta de entrada range muito, Pochi está no quarto dele então ela não tem acesso à janela dele, a janela do próprio quarto também range muito... Só há uma resposta. A janela do quarto de Kazumi.
A menina, tentando ser o ícone da sutileza, chega até a ponto de só estar usando suas meias para fazer o mínimo de barulho possível.
Ela percebe que... A janela de Kazumi já está aberta. Sem pensar duas vezes, a garota dá o melhor pulo que uma menina de treze anos comum pode fazer... E se espatifa contra o solo do lado de fora.
Ela está com pressa. E se estiverem esperando por ela faz muito tempo? Ela não pode se atrasar. Ela começa a correr.
...Eventualmente, ela tropeça e bate seu corpo contra uma lata de lixo, fazendo uma certa quantidade de barulho.
Ainda assim, ela continua a correr.
Fabão Rosão- Amigo
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Unit DAN, Junim e Fabão Rosão gostam desta mensagem
Re: [Second Wind] Parte 3
Pochi escuta um barulho de algo sendo arrastado vindo do quarto de Jurieta com sua audição de Undead, então um baque surdo do lado de fora.
Talvez ela tenha caído da janela? Logo Pochi ouve o som de correria e então alguém que derrubou uma lata de lixo.
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Pochi está mexendo em seu celular, descobrindo todas as suas funções e utilidades. Ele queria muito estar pelo menos um pouco preparado para falar sobre fórums e afins com Aiko.
A técnologia é confusa.
Ele ouve um alguns arranhões em sua porta, mas não resta muita atenção neles. Ele já estava ouvindo passos, então imaginava que era Kazumi, se preocupando com seu sono.
E então, depois de um tempo, a barulho de queda acontece. Aí então ele se preocupa. Ele sai correndo em direção a sua porta e, ao abri-la, vê a mensagem de Kazumi
Para Pochi-kun escreveu:Do fundo do meu coração, peço que você somente leia essa carta em voz alta somente quando der 3 horas da manhã.
Por favor.
Ele se surpreende, mas não questiona. Era da Kazumi, ela claramente sabe o que esta fazendo. Porém, um pingo de preocupação é implantando em sua mente.
Ele entra no quarto de Kazumi e vê a janela aberta, o vento puxando as cortinas para fora. Ele se aproxima e olha para fora. Ele vê Jurieta, correndo para longe, rápida e afobadamente.
Ele não a para, não havia motivos. Ele apenas observa-a correndo no escuro, indo para algum local desconhecido, até ela inevitavelmente virar uma esquina e sumir na escuridão.
Algo não estava certo, mas não é algo que ele sentia que podia mudar. Ele se sentou no sofá, com a carta em suas mãos, e silenciosamente esperou o começo do jogo.
Por maior que fosse sua curiosidade, ele não a abriu.
Marcolovania- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Chiyoko assente com a cabeça.
"Ótimo, se afaste... Se você for pega na explosão você vai ser instantaneamente despedaçada."
A bruxa da floresta e a bruxa do tabuleiro saem de perto daquele local, ficando a alguns metros de onde o pai de Kazumi havia sido enterrado, o céu nublado começava a clarear e a lua iluminava a floresta da montanha com um tom azulado, o que faziam os cabelos de Chiyoko reluzirem.
"Observe..."
(a música deixa isso bem mais maneiro)
O Vento começava a chacoalhar as árvores perto daquela clareira enquanto produzia um uivado pelas montanhas, Kazumi não tinha certeza se era Chiyoko fazendo aquilo ou se era apenas coincidência.
A garotinha que tinha idade o suficiente para ser a avó de Kazumi se aproxima um pouco da clareira e se vira para a garota com uma expressão em seu rosto inocente que claramente indicava sua grandeza e poder.
"KAWANO KAZUMI!!! OBSERVE AGORA UMA DAS CEM SHADOWS MAIS FORTES NESTE MUNDO!"
"Você está tendo a oportunidade única em sua pós vida em ver a Shadow que já tirou a vida de mais de mil e trezentos Undeads, eu não normalmente a mostraria para alguém sem ter a intenção de OBLITERAR quem quer que a veja, você está tendo uma chance que foi dada a poucos, guarde sua bela imagem bem em sua memória! Para a grande maioria, foi a última coisa na qual eles viram antes de eu fazer-los desaparecer!"
Duas asas gigantescas se projetam atrás de Chiyoko, porém apesar das asas serem brancas elas não pertencem a um anjo, suas veias e espinhos e placas dão a elas uma aparência grotesca e mais similar a de um demônio do que as de um ser divino.
Cada asa possui quase dez metros de cumprimento e assim que elas batem as asas uma vez uma quantidade incontável de folhas secas são arrastadas pelo vento e jogadas para cima, fazendo um redemoinho de folhas que dançam e voam pela floresta como milhares e milhares de morcegos em frenesi.
Do chão o resto da Shadow vem surgindo como se estivesse sendo invocada diretamente do inferno para a terra, sua face esqueletal imensa, torso humano estranhamente feminino e duas mãos que gritavam que foram feitas para nada além de causar destruição em tudo que elas tocam.
"A verdadeira face de um monstro...."
"Este monstro de nove metros é a minha querida companheira:"
"T H E R A P I N G O F N A N K I N G"
PO: 7
PD: 7
MP: 7
"Ela não é a coisa mais linda que você já viu?"
Ela diz, olhando intensamente para Kazumi com olhos que não eram os de uma criança.
A Shadow então movia seu rosto para cima e soltava um rugido gutural que fazia todos os órgãos e ossos de Kazumi vibrarem intensamente e antes que ela pudesse reagir aquela Shadow tão grande e com a aparência tão pesada se movia quase que instantaneamente com um bater de asas, que em seu caminho colidiu com e derrubou várias árvores grossas em seu caminho como se fossem meros palitinhos.
A Shadow então aponta a sua imensa mão direita em direção ao centro da clareira, para aquele tronco podre onde Kiyonosuke está enterrado embaixo.
Chiyoko então se vira para sua Shadow mas logo depois dá uma pequena olhada para Kazumi.
"Veja agora como poder de verdade se parece..."
É então que as veias que levam para a imensa mão direita da Shadow começam a saltar, pulsas e esquentar.
Posição: Ofensiva. (+1 PO)
E elas trabalham cada vez mais rápido e esquentando algo no centro daquela imensa máquina de destruição, um certo brilho começa a emanar dela e vai lentamente iluminando aquela pequena clareira.
Habilidade ativada: Investida 3 (+5 PO)
PO TOTAL: 13
A arma gigantesca começa a esquentar, esquentar tanto que as folhas que estão no chão começam a emanar vapor, Kazumi consegue sentir como se estivesse perto de uma grande labareda e o brilho emanado daquela Shadow é tão intenso que é quase como se aquele lugar ficasse como um pequeno dia ensolarado isolado.
O vento forte que emanava de tudo aquilo era como um tufão de calor, engolindo tudo e todos naquela floresta a noite.
Kazumi não pode ver agora, o brilho é intenso demais e Chiyoko está de costas...
Mas se ela pudesse ver sua expressão....
Ela diria que aquilo com toda absoluta certeza não era uma criança.
"DESAPAREÇA DESTE MUNDO!!!"
"KYIONOSUKE KAWANO!!!!! KYAAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
Habilidade ativada: Precisão.
Unit DAN- Amigo
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Localização : Tokinomiya
Re: [Second Wind] Parte 3
E lá está ela.
A minha brecha.
Chiyoko-san é uma das Undeads mais fortes; não só de Tokinomiya, mas de todo o mundo. Um mero peteleco dela é o bastante para estourar meu crânio em mil. Para ela, imagino que até mesmo esta própria montanha em que estamos, robusta e resistente, não seja tão diferente de destruir comparado a uma Undead comum como eu.
Eu conheço Chiyoko-san faz apenas dois dias, mas já é o bastante para eu pelo menos traçar uma linha a respeito de sua personalidade. Desde o início ficou claro que ela não dá uma mínima sobre a minha história; mas ainda assim, ela faz questão de destruir essa parte da montanha por mim. Ela própria pode dizer algo como "eu não quero mais sentir o cheiro do cadáver do seu pai", implicando que não tivesse feito isso por mim e sim por auto-satisfação... Mas quem sabe? Talvez ela seja, realmente, uma moça gentil que seja difícil de lidar... Em padrões de Undead, pelo menos.
Chiyoko-san, levando tudo em conta, é uma pessoa respeitável; diferente de mim. Afinal...
Desde o momento em que eu pensei sobre a eliminação do parasita... Meu pensamento imediato foi "Como é que eu posso usar a Chiyoko-san pelo meu próprio benefício?". Desde o começo, eu sabia que, se eu não me aproveitasse da boa-vontade de Chiyoko-san, meu plano sairia pela culatra. Sim... Eu estou me aproveitando de Chiyoko-san.
Nem mesmo a Undead mais forte de Tokinomiya pode ultrapassar meus movimentos.
...
Chiyoko-san está carregando o ataque de sua Shadow contra a montanha. Logo logo, ele será disparado como uma arma de guerra, e em questão de segundos, a parte da montanha em questão só irá evaporar como se nunca tivesse existido. Não só a história daquela montanha, como também a história de Kiyonosuke Kawano será apagada. Anos e anos de história... Sumirão como se nunca existissem.
E além deles... Outra coisa também vai sumir. Outra coisa que, pelo bem do mundo, nunca deveria ter existido. Outra coisa que, em termos plenamente objetivos, é melhor que não só suma, mas também seja completamente esquecida pela história do mundo; onde memórias vão e vem, onde histórias de teatro com zero espectadores ocorrem ao redor do mundo inteiro.
Se tal coisa morrer, sua história vai definitivamente cair ao esquecimento, e as inúmeras vidas roubadas por ela nunca terão a conclusão que merecem. Ainda assim, é o que tem que acontecer.
Pela última vez em toda a minha vida, eu olho para o céu escuro em minha frente. Consigo ver estrelas cintilantes em todo canto, dançando em um palco glamoroso e dando espaço para a protagonista da história, a Lua; nem mesmo as árvores mais altas, as que menos querem perder o espetáculo, conseguem bloquear por completo minha visão.
...Ah, quem é que eu estou tentando enganar? Já tá mais do que óbvio!
Caro espectador, se você descobriu a verdade, parabéns. Se você não descobriu, parabéns ainda assim por chegar até aqui.
Eu sou o parasita do Time B.
Não é completa loucura eu ter chegado a essa conclusão? Eu sei... Mas é plausível. Afinal, eu previ o futuro.
Eu me conheço melhor do que ninguém. Eu conheço meus limites. Eu sei exatamente em que condições eu posso enlouquecer e, de forma lenta mas certa, inevitavelmente provocarei a morte do time inteiro pelo meu próprio benefício; tudo isso para, no fim, também morrer, tendo passado por um esforço que não valeu nenhum a pena. Se eu viver por mais de um dia, eu vou garantir que o Time B inteiro morra da forma mais trágica possível. Eu sei que isso pode acontecer, e eu sei que isso vai acontecer...
...Exceto se eu morrer.
Se eu morrer, o 0% deixa de existir.
Como eu já havia dito antes, eu não me importo em viver ou morrer. Na verdade, eu prefiro viver simplesmente porque eu não sei o que esperar quando eu morrer de verdade; logo, prefiro me manter num plano de existência que eu conheço. Porém... Tem seres nesse mundo que merecem viver muito mais do que eu. Até mesmo alguém como eu tem noção disso: pra quê que eu vou lutar uma guerra que eu não posso ganhar? Ainda mais; pra quê que eu vou forçar outras pessoas a sofrerem o mesmo destino trágico que eu?
Com eu aqui, o 0% é inevitável. Eu sou um monstro, e eu sei que, inevitavelmente, eu vou me descontrolar. Todos os futuros que eu previ em que eu continuo viva no jogo tiveram conclusões trágicas ou deploráveis.
E claro... Eu amo todos do meu time. Porém, ao mesmo tempo, eu sei que sou inteiramente capaz de odiá-los. Essa dualidade do meu ser é o verdadeiro parasita. Eu simplesmente preciso morrer para que as chances de vitória do Time B aumentem.
Eu tenho que aproveitar enquanto eu ainda amo eles, afinal.
...Isso é tão complicado, não é? Se você estiver confuso, não se preocupe, eu não te culpo. Você só precisa saber que eu preciso morrer pelo bem de um futuro melhor. Eu não quero ser uma mártir, muito pelo contrário... Eu simplesmente quero que meu time ganhe.
E logo...Isso quer dizer então que eu tenho que dizer adeus. Você deve se perguntar; "Pra quem?", e para isso eu respondo que... Que... Ah, tanto faz. Se telepatia é algo que Undead pode fazer, vou usá-la agora.
Me desculpa, Hibiki-kun. Acho que nós nunca interagimos diretamente, mas... Eu sei que Aiko-chan está dependendo de você, logo, eu confio em você. Se eu fosse sua mãe, eu teria orgulho de você.
Me desculpa, Hisashikawa-san. Eu sei que já deve ter ficado óbvio o quanto eu desgosto de Tsutsuji, mas eu queria ter pelo menos formado um laço de amizade legítimo com você. Continue sendo super fofinha como sempre, by the way.
Me desculpa, Yasushi-kun. Que líder que eu sou, né? Você me conhece ontem e hoje eu vou sumir. Bem... Virando Undead, uma grande quantidade de portas deve ter aberto pra você, não é? Espero que você encontre o caminho que melhor seguir o que seu coração deseja.
Me desculpa, Akira-san. Esse time precisa de guerreiros como você, e não de uma bomba atômica como eu. Se em algum momento alguém do time precisar de ajuda, eu vou confiar em você para fazer um bom trabalho.
Me desculpa, Polly-san. Você provavelmente falou pro Pochi-kun controlar a raiva dele, não é? Ehehehe... Desculpa por ter feito o oposto. Bem, sempre que puder, esteja do lado dele, ok?
Me desculpa, Aiko-chan. Eu queria pelo menos saber de qual jogo é aquela tal menina que é supostamente idêntica a mim, mas pelo visto, não vai dar pra eu saber. Continue... Junglando seu ADC na... Carry de... Defesa. Perdão, sou ruim com isso.
Me desculpa, Daisuke-kun. Imagino que você não esperava ver alguém te acompanhando no pós-morte tão cedo assim... Bem, espere por mim. Se você souber jogar xadrez, se prepara.
Me desculpa, Riki-kun. Eu... Eu literalmente acabei de me lembrar que seu aniversário é amanhã, meu deus do céu. Eu realmente sou a pior melhor amiga do mundo... Mas de qualquer forma, sempre continue crescendo, tanto fisicamente quanto mentalmente. Eu te amo.
Me desculpa, Pochi-kun. Eu juro por deus que não quero te abandonar que nem seus pais fizeram, mas preciso fazer isso pelo seu bem... Mas eu não me importo se você se lembrar da Tia Kazumi como uma pessoa má; o que importa é que você, pelo menos, se lembre da Tia Kazumi.
Me desculpa, Kazuko-chan. Eu te amo. Eu te amo tanto. Eu quero passar o resto da minha vida com você, mas eu sei que, se isso acontecer, vamos morrer sem ter uma chance de retomar nossos futuros. É melhor eu morrer do que você.
Me desculpa, novato que vai inevitavelmente me substituir. Sem querer eu vou carregar você no meio dessa bagunça toda, mas eu te prometo que é por boa razão. Seja atencioso, e boa sorte.
E...
Me desculpa, Jurieta. Eu queria fazer mais coisas com você depois do fim do jogo, mas pelo visto, não vai dar. Ainda assim, eu sei que, no pós-morte, de alguma forma ou outra, nós vamos nos reencontrar e nos divertir, como nós duas merecemos. Eu te amo tanto, tanto, e tanto, minha querida Jurieta. Você... Você é minha razão de viver, e ao mesmo tempo, a minha razão de morrer; do começo ao fim.
Agora... Só falta me despedir de mais uma só pessoa. E ela está logo do meu lado.
Invoco duas das mãos de Grappler diretamente atrás de mim, e faço com que ele primeiramente arranque a mochila das minhas costas, abrindo-a com força, possibilitando que o conteúdo de dentro dela seja revelado. Logo, faço com que ele me dê um baita de um empurrão...
...Me colocando diretamente na frente da Shadow de Chiyoko-san. Meus óculos caem do meu rosto no processo e voam para longe, mas eu ainda estou na posição perfeita para levar um golpe direto.
Nos poucos segundos que eu tenho sobrando,
ergo minha cabeça para o horizonte,
alinho minha postura com orgulho,
mantenho uma expressão rígida e austera,
e viro meu rosto para trás.
Chiyoko-san é esperta.
Ela vai saber muito bem que esse não é o olhar de uma suicida maluca e transtornada, mas sim...
- Spoiler:
...De uma vencedora.
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Kazumi... Em sua própria lógica... Decide que aquela era a melhor decisão a se tomar.
Após sua própria Shadow a empurrar em direção a aquele ataque de poder imensurável, Kazumi sente um calor intenso envolvendo seu corpo, até que ele preenchia todo o seu ser.
Chiyoko em todos os seus anos de jogo nunca havia visto alguém tomar uma decisão daquelas tão repentinamente, sua mente velha tentava procurar motivo ou razão por trás do feito porém no momento ela apenas conseguia expressar sua total confusão em seu rosto.
"Qu-Você!?"
Então...
Grappler recebe 182% de dano de integridade em um ataque CRÍTICO.
Grappler é destruída.
Uma intensa luz branca, quente e pura é a última coisa que Kazumi vê em sua vida, seu corpo sendo completamente queimado em muito menos de um segundo e então... Completa e absolutamente vaporizado até o seu último átomo, junto ao seu pai enterrado naquela clareira.
Um gigantesco pilar de pura energia explosiva e branca subia e perfurava as nuvens no céu, todos os Undeads do time B que estavam acordados conseguem ouvir o som de uma explosão ao longe, vindo das montanhas.
Kazumi Kawano: Morta fora de uma partida do jogo.
Ela não sentiu nenhuma dor durante o rápido processo.
Chiyoko encarava a cratera quente e derretida que seu ataque havia deixado, ainda confusa ela chega um pouco mais perto da beirada, sem ao menos ligar que o chão em volta estava vermelho incandescente e que as árvores perto do local estavam queimando.
Ela olha mais para o centro da cratera que agora tinha a aparência de um buraco que levava diretamente para o inferno, a terra em seu centro tendo sido convertida em vidro derretido.
"...."
"Um pode apenas se perguntar pelo motivo de você ter tomado essa decisão..."
Chiyoko tenta raciocinar um pouco, pensando por qual motivo alguém faria uma coisa dessas, claro sua mente de Undead que já passou por muitas lutas e conflitos que apostaram sua vida chega em uma rápida conclusão.
"Isso foi um tentativa de se redimir pelos seus pecados?"
"Hahaha claro que não, você e eu sabíamos que não existem essas coisas."
Sua expressão então é distorcida.
"Oooh... Ou talvez... Você quisesse acender as chamas do conflito entre o time B e o meu time A..."
Ela anda para mais longe da cratera e encontra um objeto curioso no chão, um objeto vermelho, distorcido pelo calor e com uma de suas lentes rachadas:
Os óculos de Kazumi, que devem ter caído de seu rosto quando Grappler a empurrou.
Chiyoko delicadamente se abaixa e pega os óculos miseravelmente deformados do chão, mas ela parece ter uma certa admiração por eles.
Andando um pouco mais para onde Kazumi estava Chiyoko olha para os conteúdos da mochila que Grappler havia abrido ao puxar Kazumi com tanta força, a maioria das coisas dentro dela estavam arruinadas pelo calor porém um objeto se encontrava perfeitamente intacto: O livro "A Bruxa do Tabuleiro." que a garota havia escrito.
Chiyoko decide salvar aquele objeto também, ela tinha o hábito de manter objetos de Undeads mortos que ela matou em sua casa como pequenas memórias.
Ela folheia algumas páginas da obra mas algo no começo dela chama sua atenção, assim que ela vira a capa há uma pequena mensagem escrita:
A velha Undead solta um risinho e levanta uma sobrancelha.Kazumi Kawano escreveu:
Obrigada, Chiyoko-san.
"Você... Eu não sei oque você estava planejando mas... Se foi a conclusão do raciocínio que eu cheguei..."
"EU-NÃO-VOU-DEI-XAR!!!"
"NÃO PORQUE EU LIGO PRA OQUE VOCÊS UNDEADS FRACOS ESCOLHEM BRIGAR SOBRE, OU QUE EU QUEIRA EVITAR ALGUM CONFLITO, É UM MOTIVO MUITO MAIS SIMPLES!!"
Seu rostinho novamente se entorta em uma expressão monstruosa.
"NINGUÉM ROUBA UMA PRESA DE FUJISAWA CHIYOKO!!! GYAHAHAHAHAHAHAHAHA~!!!!"
O vento começa a balançar as árvores da floresta de novo, logo então seguido por pequenas gotinhas.
Chiyoko se afasta da cratera incandescente e a chuva vem como cortinas sendo abaixadas naquele palco da floresta.
Unit DAN- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
- 2:30:
São duas horas e meia da manhã, e em nenhum momento a menina ousou parar de correr. Em certo momento, quando ela menos esperava, a deprimente chuva da madrugada surge repentinamente, como se a menina estivesse sujeita a punição divina de Deus.
Sendo ela apenas humana, em certos momentos ela se põe a questionar por que exatamente ela precisa fazer o que está fazendo. Pra qual motivo que ela obedeceu a ordem do número desconhecido? Por que que ela não poderia só não ter ido? Por que que ela precisa correr tão rápido, se a própria mensagem nem disse pra ela que ela precisava se apressar? Por que ela tem que fazer isso? Por que? Por que? Por que?
Kazumi.
Todas suas respostas são respondidas com uma única palavra: Kazumi. Ela não precisa questionar nada que parecer minimamente confuso para ela se a pergunta pode ser respondida com a palavra "Kazumi". É claro... Afinal, ela não pode viver sem Kazumi. Se Kazumi diz pra ela ajudar nas compras, ela vai. Se Kazumi diz para ela plantar bananeira, ela vai. Se Kazumi diz para ela se afogar num rio, ela vai. Ela não precisa perguntar o que vão comprar, qual o propósito de plantar bananeira, ou pra qual motivo ela precisaria se afogar. Nada disso é necessário.
O que Kazumi disser, ela vai fazer. Sem exceção.
...Na verdade, não é uma questão de "ela vai fazer". É uma questão de "ela precisa fazer". Ela precisa seguir Kazumi. Ela precisa ir de acordo com cada plano em sua mente, ou ela terá que arcar com as consequências nefastas de seus erros.
É por isso que ela não pode parar de correr. Se ela parar de correr, ela vai desapontar Kazumi. O que ela menos quer em sua vida, acima de tudo, é desapontar Kazumi.
Kazumi. Kazumi. Kazumi. Kazumi. Kazumi. Kazumi! Kazumi! Kazumi!
O nome ecoa pela cabeça da menina, como se fosse o principal motivo de seu fôlego estar conseguindo se manter minimamente estável pela última hora em que ela está correndo.
No caminho até seu destino, a menina já escorregou e tropeçou inúmeras vezes em poças d'água ou em asfalto mal-feito, mas sempre se levantou como resultado. Ela esbarrou com várias pessoas que caminhavam pela noite chuvosa, fazendo-a ser alvo de vários xingamentos; estes entrando por um ouvido e saindo pelo outro. Para a menina, tudo era considerado um obstáculo. Se ela não chegar até seu destino, ela crê fortemente que tudo acabará.
E por isso, ela continua correndo. Ela corre, e corre, e corre, e corre... Como um gato. Um gato apavorado, procurando por abrigo no meio da assustadora noite sombria, mas sem saber aonde exatamente ele precisa ir. Numa noite como essas, é comum que um gato doméstico como ela não consiga saber aonde exatamente ele precisa ir, e logo então, ele seria encontrado morto num canto qualquer da rua, deixado sozinho para apodrecer.
Porém, esse seria um destino bom demais para a menina em questão. Na verdade, seria até melhor do que praticamente qualquer coisa que já aconteceu com ela. Mas claro, não é assim que as coisas funcionam.
A menina não poderá escapar da trilha de fogo em sua frente.
...
...Ela chegou em seu destino.
Parque Daiyousei.
"Huff... Huff... Huff... Huff..."
A exaustão tomou o melhor de si, e ao perceber que finalmente chegou em seu destino, toda a energia restante em seu corpo vai embora como um balão desinflado, e ela prontamente cai no chão de joelhos; suas mãos logo se veem segurando seu diafragma, como se estivessem dedicando-se para acalmá-lo o mais rápido possível.
Ela sente que ela correu nessa última hora mais do que ela correu em todos os anos em que ela esteve viva... Mas ainda assim, surpreendentemente, este não era o pico de exaustão de sua vida. Claro, ela mal podia respirar de tanto esforço em seus pulmões, mas ela ainda podia seguir em frente tranquilamente se ela aguentar mais um pouco.
Um ou dois minutos dedicados à recuperação de sua respiração, a menina finalmente encontra-se disposta a ficar em pé novamente.
Mas... A mensagem que ela recebeu falou pra ela que a Kazumi quer que ela apareça naquele parque, mas... Só isso.
...E agora?
"Hm..."
Confusa, a menina decide só... Caminhar por aí. Completamente ignorando o fato de que ela está encharcada da cabeça aos pés por causa da água da chuva, ela simplesmente decide dar uma caminhada pelo parque vazio.
Ela caminha por quinze segundos, dando sete passos bem devagares em sua "trilha".
Imediatamente após dar o sétimo passo, ela começa a chorar descontroladamente.
"Ka... Zumi... Ka... Kazu... Kazumi...!"
O que que eu faço?; ela se pergunta.
E agora?; ela se pergunta.
Eu te desapontei?; ela se pergunta.
Por que que você não está aqui?; ela se pergunta.
Ela simplesmente não faz a mínima ideia do que fazer. Sem Kazumi estando ao seu lado para guiá-la, a garota não é nada mais que um gatinho domesticado que chora de saudade com a dona desaparecida. Ela abre seu celular, abre o chat com Kazumi, e digita a frase "Kazumi, e agora?" cinquenta e sete vezes. Claro, em momento algum ela é respondida. Como você sabe, não há como Kazumi respondê-la.
A música da chuva ecoa pelo parque vazio, dançando em conjunto com os soluços da menina, formando uma belíssima performance trágica que nem mesmo a magnífica obra Romeu e Julieta poderia se comparar. Em Romeu e Julieta, o tempo todo, os dois protagonistas lutaram fortemente contra o destino para ficar um ao lado do outro, sempre indo em oposição às suas respectivas famílias na luta pelo amor. Nesta história, porém, se a menina é comparada à ilustríssima princesa Julieta... Aonde está seu Romeu? Sem Romeu, ela não é nada. Da mesma forma que uma narrativa não poderá ser construída se Julieta não amar Romeu, pode-se dizer o mesmo para caso Romeu não ame Julieta.
Romeu não é nada sem Julieta, do mesmo jeito que Julieta não é nada sem Romeu.
Dito isso, aonde está o Romeu dessa menina? Ele se perdeu? Ele morreu? Ou será que ele nunca existiu em primeiro lugar? Desde o começo, será que esta tragédia estava destinada a acabar assim?
Ou será que...
"Não chore."
Uma voz surge por trás dela.
A princesa Julieta, procurando por seu Romeu, não está sozinha no palco. Mas... Quem é que está atuando junto a ela? Seria o próprio Romeu?
Ela vira-se para trás, e depara-se com...- Spoiler:
"Q-Q-Quem... Quem é você...?!"
A menina não consegue definir quem... Não, ela não consegue definir o que é aquilo em sua frente.
Nada desse ser em sua frente parece real. De tudo que a menina já viu em sua vida, de alguma forma, somente aquela figura em sua frente, que emitiu apenas duas palavras e que está vestindo uma capa de chuva escura por cima de roupas levemente familiares, poderia ser classificada como algo completamente de outro mundo.
Tanto suas lágrimas quanto a chuva dificultam por completo a percepção do ser em sua frente. Em sua cabeça, ela reflete continuamente sobre o que exatamente pode ser aquilo... Porém, como se sua mente estivesse sendo lida, a figura a questiona:
"Diga. Quem sou eu?"
"Você... Você é..."
Sobrenatural. Incompreensível. Indefinível.
...A menina rapidamente encontrou sua resposta.
"...Uma Shadow!"
Claro, é a resposta que mais faz sentido. Ela sabe que espíritos não existem; porém, se tem algo que certamente existem, são Shadows. Foi o que Kazumi disse, afinal. A menina, que não tem motivo algum para duvidar de Kazumi, aplica o conhecimento que ela sabe na situação e chegou a essa resposta.
"...É mesmo? Tudo bem."
"..."
Depois daquilo, tanto a menina quanto a figura calaram-se, fixando seus olhares uma contra a outra como se estivessem tendo um épico duelo de lâminas que toda obra de teatro que se preze precisa ter. Porém, só de brevemente analisar postura da figura misteriosa, a Shadow, já percebe-se que a menina jamais poderia vencer o duelo em primeiro lugar. Mesmo tentando dar ares de bravura, seus joelhos tremiam de medo e frio, e sua postura era fraca e encolhida.
A Shadow, por outro lado, desde que trocou palavras com a menina, não alterou por um segundo sua posição, mantendo-se consistentemente estoica. E além do mais, já que a figura é, como Jurieta disse, uma Shadow, não estaria nem ocorrendo um duelo em primeiro lugar, mas sim um massacre.
Basicamente, já estava na cara quem ganharia o duelo hipotético.
...
Mas claro, se um duelo realmente estivesse prestes a ocorrer, a menina já teria morrido rápido. Visto que ela ainda estava viva, ela encontra a coragem necessária em suas cordas vocais, e eleva sua voz.
"V-Você... Você sabe o que... O que aconteceu... Com a Ka-"
"Acabou."
"Eh?!"
Essa palavra.
Kazumi prometeu pra ela que, quando tudo que tivesse que ser feito acabasse, ela ouviria essa palavra. Acabou. Acabou. Acabou. Como um sino, a palavra bate pelos cantos da cabeça da menina, ressoando como um alarme para o resto do corpo dela. O alerta de que o fim chegou.
Sim, minha jovem... Acabou.
"Não ouviu? Acabou."
A Shadow friamente repete a palavra; mas a menina ouviu alto e claro da primeira vez. Sua falta de reação é, em si, foi sua reação.
Se realmente acabou, então... Ela pode vê-los de novo. Ela pode voltar. Ela pode fazer o que quiser. Ela pode viver.
"Sério...?! Você... Você não está brincando, não?! Não está, não é?! Por... Por favor! Me diz, você... Você... Você está... Contando a verdade?!"
"Sim. Acabou."
As palavras da Shadow são cheias de convicção. Aquela era uma afirmação de proporções tão colossais, tanto que a menina precisa realmente questionar a Shadow novamente para ver se não há nenhum erro.
Claro, não há nenhum erro. Acabou, afinal.
"Eu... Eu posso vê-los de... De novo! Eu posso, não... Não posso?! Sim! Sim... Sim, eu posso! Você... Você me disse, Shadow! Você me con... Me confirmou! Eu... Ahahahaha... Ahaha... Hahahahaha...! Aca... Acabou! Acabou! Acabou! AcabooooooOooooOOOoOoOu!"
Ainda mais lágrimas começam a jorrar de seus olhos, como se fossem vasos quebrados cheios de furos em todos os cantos. O diferente de antes, do outro lado, é que ela não consegue parar de sorrir.
"Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou! Acabou!"
Como um disco quebrado, ela repete a palavra múltiplas vezes. Ela nunca esteve tão feliz em sua vida quanto ela está agora. É incrível como até mesmo uma única palavra de seis letras pode ser o bastante para garantir que alguém fique feliz desse jeito. É simplesmente adorável.
A Shadow assiste a cena em sua frente, sem mudar a expressão em segundo algum.
Logo chega um momento em que ela é forçada a silenciar a menina em seu delírio de felicidade.
"Levarei eles."
"Até mim?! Sim, por... Por favor! Por favor!"
"Sim. Mas antes. Preciso que feche os olhos."
"Eh? Por... Por que?"
"Kazumi mandou."
Ah... Kazumi.
Kazumi, você não tem noção do quão feliz você deixou esta menina.
"Ahhh! Ok! Ok, vou fe... Vou fechar!"
E, como pedido, a menina fecha os olhos, com um gigantesco sorriso no rosto.
Eles estão sendo levados até ela...! Que felicidade! Valeu a pena ter corrido de casa até este lugar! Sim, sim! Neste momento, a menina encontra-se num estado de euforia incomparável!
Ela consegue sentir! Ohhhh, ela SENTE!! Sua felicidade jamais poderá ser roubada! Nessa história, Julieta não precisará mais de Romeu! Romeu, que não faz mais parte da história, abre alas para a única protagonista desta tragédia, a nova princesa Julieta! Julieta, que depois de tanto esforço, encontrou o final feliz tão desejado por ela e pelos espectadores!
Finalmente! A felicidade verdadeira está a um passo de ser obtida! Ohhhhhhh, Julieeeeeeeeetaaaaaaaaaaaaaa!! Nem se todas as estrelas do universo se juntassem para formar um conglomerado inacreditável de esplendor seria o bastante para ao menos se comparar com a radiância incandescente de seu sorriso!!
E logo, e menina aguarda!
Seu prometido final feliz... Seu querido final onde ela pode sorrir para sempre!
Ohhhhhhhhhhhhhhh... Oooohhhhhhhhhhhhh!! Julieeeeeeeetaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!
...
...
...
...Oh.
É verdade.
Eu quase esqueci.
Peço perdão, espectador.
Eu próprio estava tão focado em desejar um final feliz para a menina que eu esqueci de um fator importantíssimo.
Sim, Romeu não existe mais no palco. Julieta é a única que sobrou.
Porém, o tema da peça nunca mudou.
Do começo ao fim,
a história da princesa Julieta
começará e terminará como uma- Spoiler:
- T R A G É D I A
Fabão Rosão- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Riki desde que chega em casa não para de olhar Kazumi no GPS. Estranho alguém ficar tão imóvel no mesmo ponto, mas ao menos isso significa que ela está no lugar que disse. Mas... Ela planeja ficar lá até o jogo começar? Que estranho...
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Re: [Second Wind] Parte 3
Kazuko usava seu celular pela madrugada toda. Ela acessava alguns sites de meme e redes sociais durante seu tempo, tirando um sarrinho ou outro de coisas bobas que apareciam na tela. A garota pousou o celular sobre seu torso e ficou olhando para a janela de seu quarto, esperando ansiosamente pela hora do jogo. Finalmente alguma ação vai acontecer nesse dia chato e sem vida. Kazuko fechou seus olhos por alguns segundos até que, de repente... Uma explosão com proporções gigantescas aconteceu.
- ?!
Ela se levantou rapidamente e foi até o telhado de sua casa. Observando o horizonte de onde a explosão veio, Kazuko consegue notar alguns traços de fumaça se erguendo aos céus. Algo não estava certo... com um pressentimento horrível em seu peito, ela se deitou e ficou a olhar o céu estrelado. Por algum motivo... As estrelas estavam muito mais lindas hoje.
- ?!
Ela se levantou rapidamente e foi até o telhado de sua casa. Observando o horizonte de onde a explosão veio, Kazuko consegue notar alguns traços de fumaça se erguendo aos céus. Algo não estava certo... com um pressentimento horrível em seu peito, ela se deitou e ficou a olhar o céu estrelado. Por algum motivo... As estrelas estavam muito mais lindas hoje.
Sasakazuko- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
O jantar na residência Kuronuma progride em certo silêncio, os pais de Hibiki fazem algumas perguntas pro filho sobre como vai a escola, se ele anda falando com alguém, Hibiki usa essa chance pra mencionar seu senpai e Akira, o pai de Hibiki parecer um pouco desconfortável quando Hibiki menciona a atitude de Akira, mas como seu filho fala com um certo entusiasmo de seu amigo novo.
Quando todos estão satisfeitos com o jantar e a sobremesa, o pai de Hibiki faz uma sugestão.
"Depois de um jantar desses não há nada melhor que um chá, você não acha, Aiko-chan? Haha, é claro que você gosta, todos gostam de chá!"
"Querido, pode me trazer Earl-gray?"
"É claro! Hbiki, por que você não vem comigo?"
"E-espera, eu?"
"Você conseguiu até tomar café comigo hoje de manhã! Vamos, eu preciso te ensinar como evitar queimaduras de terceiro grau!"
"Ah, o-okay então, com licença, Kaoru-san"
O pai de Hibiki se levanta e começa a puxar o filho pelo braço, levando ele para a cozinha para preparar chá juntos, deixando Aiko e Aki sozinhas na sala de jantar silenciosa. Após alguns segundos, Kuronuma Aki quebra o silêncio.
"Então... Aiko-chan, ou devo dizer..."
"Kaoru Aiko, 17 anos, atualmente não matriculada em nenhum colégio, morando nos apartamentos no apartamento 26 dos apartamentos Hidamari da Hinamizawa Ward."
O ton alegre que ela manteve durante o jantar todo desaparece.
"Quais são suas intenções com meu filho? O que você passou que ele não pode impedir e agora ele se escravizou para lhe compensar?"
Quando todos estão satisfeitos com o jantar e a sobremesa, o pai de Hibiki faz uma sugestão.
"Depois de um jantar desses não há nada melhor que um chá, você não acha, Aiko-chan? Haha, é claro que você gosta, todos gostam de chá!"
"Querido, pode me trazer Earl-gray?"
"É claro! Hbiki, por que você não vem comigo?"
"E-espera, eu?"
"Você conseguiu até tomar café comigo hoje de manhã! Vamos, eu preciso te ensinar como evitar queimaduras de terceiro grau!"
"Ah, o-okay então, com licença, Kaoru-san"
O pai de Hibiki se levanta e começa a puxar o filho pelo braço, levando ele para a cozinha para preparar chá juntos, deixando Aiko e Aki sozinhas na sala de jantar silenciosa. Após alguns segundos, Kuronuma Aki quebra o silêncio.
"Então... Aiko-chan, ou devo dizer..."
"Kaoru Aiko, 17 anos, atualmente não matriculada em nenhum colégio, morando nos apartamentos no apartamento 26 dos apartamentos Hidamari da Hinamizawa Ward."
O ton alegre que ela manteve durante o jantar todo desaparece.
"Quais são suas intenções com meu filho? O que você passou que ele não pode impedir e agora ele se escravizou para lhe compensar?"
AliceIsDead- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Aiko olha para a família feliz naquele jantar e o calor dos Kuronuma estava aos poucos esquentando ela também. Ela quase não fala, mas vai ficando cada vez mais confortável. Os pais de Hibiki são tão gentis... é um jantar tão leve. Ela não se sente mal de estar na mesa, ela não sente como se qualquer comentário torto fosse acarretar em alguma discussão horrível, ela não sente como se quisesse apenas pegar o seu prato e se esconder em seu quarto. Mesmo quando os pais dele mostram preocupação, é algo tão... tão leve! Tão simples. Apenas uma conversa como qualquer outra. É muito confortante estar naquele ambiente. Hibiki tem muita sorte. Além de ser rico, tem uma família estável e feliz.
"..."
Que inveja.
--
Depois do jantar, ela se espreguiça. Oh, Hibiki tem que sair da mesa... Oh. Ela tem que ficar sozinha com a mãe do Hibiki... Pelo menos deve ser rápido. Até Kuronuma Aki soltar aquela bomba.
"...eh? EH?! O-oh, quer dizer... Uhm...."
Toda sua tensão volta em um instante, e ela olha para mulher alta tão bela com uma modelo, encarando ela diretamente, ela sente como se pudesse derreter a qualquer instante. Não tem forças para olhar em seus olhos, Aiko fica apenas olhando para baixo. Como ela sabe de tudo isso? O que ela quer dizer com escravizar?! Será que ele...
"D...Desculpe Kuronuma-san... eu não sei se entendi. E-eu e Hibiki somos apenas amigos! Uhm... E-ele te falou sobre a minha situação da escola...? É meio complicado mas... não sei como você soube disso..."
kidakash- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
"Hibiki não me disse nada, nem para o pai dele, não se preocupe sobre como eu consegui essas informações."
"Eu conheço meu filho, Kaoru Aiko, ele tem sérias dificuldades para fazer amigos, ele já teve colegas no ensino fundamental e eu fico feliz que ele encontrou alguém que goste da presença dele na Sumeragi, mas meu filho não faz amigos."
"Três anos atrás meu filho fez um amigo, Kanemaru Hiroshi, de uma forma não convencional, é claro."
"Você sabe como eles ficaram amigos, Kaoru Aiko? Meu filho não conseguiu impedir que ele caísse da escada e quebrasse uma de suas pernas, depois disso, Kanemaru Hiroshi fez meu filho de escravo. Semanas de mesada foram gastas com aquele garoto, mesmo depois que a perna dele já estava melhor, mesmo depois de tudo, aquele parasita não via meu filho como nada além de uma fonte estável de dinheiro extra para qualquer coisa supérflua."
"Para meu filho ele era um ótimo amigo! Hibiki sempre estava perto dele, quando ficamos sabendo nós convidamos ele para um jantar também."
"E logo em seguida, os pais dele foram transferidos para outro edifício da empresa deles, bem longe daqui, não é uma coincidência, Kaoru Aiko?"
Aki pega um morango de uma torta com um garfo e o come lentamente, deixando o silêncio tomar conta da sala enquanto ela mastiga.
"Por isso eu lhe pergunto, quais são suas intenções?"
AliceIsDead- Amigo
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Data de inscrição : 28/02/2016
Re: [Second Wind] Parte 3
Isso tinha acontecido antes? De certa forma, isso explica algumas coisas. Mas... Ela não era um parasita! Ela não entenderia, não entenderia o jogo, o seu time, não entenderia... o que aconteceu. Não tem como. Isso é diferente.
Não é..?
Mas além disso... Aiko se sente ameaçada. O que essa mulher que antes aparentava ser tão gentil está insinuando?! Aiko aperta a borda do seu vestido.
"K...Kuronuma-san. Eu não tenho nenhuma intenção de... 'escravizar'... o Hibiki ou algo do tipo. Ele é só meu amigo, é sério."
"Eu sinto muito que... que ele passou por isso. Eu sei como é não ter amigos. Pelo menos sabia, agora já não é mais assim."
Sua mão segura seu vestido ainda mais forte. Ela está ameaçando acabar com a amizade dos dois? Que tipo de poder ela acha que tem para fazer isso...? Ela levanta a cabeça e olha para ela diretamente.
"E-eu sei que você deve me julgar por não estar estudando, mas... mas eu tenho meus problemas. Eu não desejo nada de mal para o Hibiki, na verdade, eu protegeria ele com a minha vida. Isso não é um exagero. Eu posso não ter muito dinheiro mas... nossa amizade não é sobre isso. Somos companheiros. Eu juro."
Ela não deixaria essa mulher simplesmente separar ela e Hibiki. Não mesmo. Não mesmo.
Não é..?
Mas além disso... Aiko se sente ameaçada. O que essa mulher que antes aparentava ser tão gentil está insinuando?! Aiko aperta a borda do seu vestido.
"K...Kuronuma-san. Eu não tenho nenhuma intenção de... 'escravizar'... o Hibiki ou algo do tipo. Ele é só meu amigo, é sério."
"Eu sinto muito que... que ele passou por isso. Eu sei como é não ter amigos. Pelo menos sabia, agora já não é mais assim."
Sua mão segura seu vestido ainda mais forte. Ela está ameaçando acabar com a amizade dos dois? Que tipo de poder ela acha que tem para fazer isso...? Ela levanta a cabeça e olha para ela diretamente.
"E-eu sei que você deve me julgar por não estar estudando, mas... mas eu tenho meus problemas. Eu não desejo nada de mal para o Hibiki, na verdade, eu protegeria ele com a minha vida. Isso não é um exagero. Eu posso não ter muito dinheiro mas... nossa amizade não é sobre isso. Somos companheiros. Eu juro."
Ela não deixaria essa mulher simplesmente separar ela e Hibiki. Não mesmo. Não mesmo.
kidakash- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
"Hoh?"
Aki toma uma gole de água.
"Muito bom."
"Eu não posso dizer que eu completamente confio em você ainda, mas permita-me fazer um pedido simples então."
"Eu sei que meu filho não sente dor física e as vezes ele é tão frio que nem parece ter coração ou que ele possa sentir dor emocional, com aquela cara fofa de peixe morto dele."
"Mas ele ainda é humano como todo garoto, você é mais velha que ele então deve entender que ninguém é de ferro."
"Então por favor."
"Não machuque ele, okay? Tem algumas formas de felicidade que o dinheiro não compra."
AliceIsDead- Amigo
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Data de inscrição : 28/02/2016
Re: [Second Wind] Parte 3
"........"
Ela fica olhando Kuronuma Aki por alguns segundos, depois suspira e relaxa.
"... eu não ousaria. Não se preocupe."
Ela fica olhando para o lado, tentando esconder sua cara fechada da sua anfitriã, não querendo ser mais nervosa do que ela já se deixou ser. Hibiki, volte logo....
kidakash- Amigo
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Data de inscrição : 28/05/2020
Re: [Second Wind] Parte 3
"Então não vou me preocupar mais, Aiko-chan."
Logo após dizer isso o pai de Hibiki volta com duas chaleiras e conversando com o filho.
"Espera, então esse tempo todo o segredo era a infusão?"
"Sempre foi! Agora cuidado, para não esbarrar em mim, essa água está fervendo!"
Hibiki traz em suas mãos quatro xícaras de chá que parecem ser feitas de porcelana, porém a forma não natural que elas refletem a luz prova que elas são na verdade de plástico, Hibiki e seu pai começam a servir o chá cuidadosamente quando a mãe de Hibiki diz.
"Obrigada, querido, agora estou satifeita."
"Completamente?"
"Talvez, mas de uma forma boa."
Hibiki então se senta ao lado de Aiko. Ele nota que ela está um tanto fechada com a situação.
"Er... Kaoru-san, você está bem? Alguma coisa não caiu bem?"
AliceIsDead- Amigo
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Data de inscrição : 28/02/2016
Re: [Second Wind] Parte 3
"Mmnnghnnm....."
"Ah! Uhm, ta sim, ta sim. Eu e sua mãe só c-conversamos..."
Ela evita levemente o olhar de Hibiki, mas depois olha direto para ele. Ela fica levemente pensativa, depois olha para o chá. Ele tecnicamente poderia beber, mas... os pais dele não sabiam disso.
"Esse... chá é quente não é? Hm..."
Ela pega a xícara de Hibiki e coloca perto do seu rosto.
"Você quer... você quer que eu assopre o chá para você...?"
kidakash- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
"A-ah, n-não seria incomodo? E-eu agradeço!"
"..."
"E agora?"
"É... ela passou"
os dois sussurram entre si
AliceIsDead- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Aiko assopra com todo o cuidado o chá em sua frente, sentindo uma leve pressão na responsabilidade, mas logo devolve o chá com uma face determinada para Hibiki. Ela depois olha no canto do seu olho para Aki.
'Viu? Eu posso cuidar dele também!' ela pensa.
Quando ela percebe que usa a palavra 'cuidar' ela se sente muito, muito envergonhada de formas que não entende muito bem por quê.
'Viu? Eu posso cuidar dele também!' ela pensa.
Quando ela percebe que usa a palavra 'cuidar' ela se sente muito, muito envergonhada de formas que não entende muito bem por quê.
kidakash- Amigo
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Data de inscrição : 28/05/2020
Re: [Second Wind] Parte 3
O jantar é agradável, os pais de Hibiki ficam impressionados o quanto os dois conseguem comer porém eles só assumem que o par está em fase de crescimento e não que eles possuem habilidades sobrenaturais.
Após uma calorosa despedida os dois se encontram caminhando pelo jardim, seguindo um Nagasawa que a este ponto já abriu a porta da frente e está entrando no carro.
Unit DAN- Amigo
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Localização : Tokinomiya
Re: [Second Wind] Parte 3
Antes que Aiko entre no carro, Hideyoshi chama a atenção de Aiko.
"Ah, Aiko-chan, antes que você vá."
Hideyoshi entrega um pequeno retangulo de papel para Aiko.
"Pode ligar se precisar! Eu sei como morar sozinho é difícil."
O retângulo de papel é um cartão de negócios, contendo os telefones de Hideyoshi e Aki.
"Ah, Aiko-chan, antes que você vá."
Hideyoshi entrega um pequeno retangulo de papel para Aiko.
"Pode ligar se precisar! Eu sei como morar sozinho é difícil."
O retângulo de papel é um cartão de negócios, contendo os telefones de Hideyoshi e Aki.
AliceIsDead- Amigo
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Data de inscrição : 28/02/2016
Re: [Second Wind] Parte 3
"EEEH, TUDO BEM MES-"
"Quer dizer... obrigada Kuronuma-san. O jantar foi incrível. Sua casa é muito bonita. O-obrigada por tudo...."
kidakash- Amigo
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Re: [Second Wind] Parte 3
Nagasawa então leva os dois para o prédio onde Aiko mora.
"Tenham uma boa noite, Kaoru-Sama, Hibiki-Sama."
Unit DAN- Amigo
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Localização : Tokinomiya
Re: [Second Wind] Parte 3
"Obrigada Nagasawa-san!"
Eles então chegam dentro do apartamento dela.
"HIBIKI EU TAVA TÃO NERVOSA! DEU TUDO CERTO? EU ESPERO QUE SIM! MAS EU GOSTEI, JURO! SEUS PAIS SÃO MUITO LEGAIS E SUA CASA É INCRÍVEL. EU AINDA NÃO ESTOU ACREDITANDO. AAAAAAAH!!"
kidakash- Amigo
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