DISSONANCE - The Open World/Mystery Solving RPG

STETSON, CALIFÓRNIA.

17 de Março, 2023


O começo de um pôr do sol iluminando de leve as pequenas construções da pequena cidade é a primeira vista que você tem ao sair do ônibus e descer em uma rodoviária minúscula. Talvez você tenha chego ainda durante o dia, o que faria com que a cena ficasse mais clara e as ruas mais movimentadas. A não ser que você more aqui. Neste caso você, ao sair de sua casa e observar as outras residencias na zona residencial, veria as mesmas pessoas de sempre, com as mesmas expressões em seus rostos, seguindo a mesma rotina, dia após dia, sem nenhum pingo de esperança que as coisas mudem.

Nada de interessante acontece em Stetson.

Mas, assumindo que você não mora aqui, você não sabe disso ainda. A construção é moderna, muito Esse tipo de pensamento nem passa por sua cabeça. Você está mais preocupado com seu instrumento, deixado no bagageiro do ônibus. Você espera que ele não tenha sofrido danos na viagem e que ele ainda esteja em boas condições dentro de sua case.Porém, você não tem tempo para checar. Você está quase atrasado para o encontro.

Você procura por algum tipo táxi, sem sucesso. Também não há nenhum tipo de ônibus municipal por perto e, pelo que parece, nenhum Uber sequer EXISTE aqui. Sem muitas alternativas, você começa a caminhar até o local certo.



Não parece que vai levar muito tempo, já que a cidade não parece ser tão grande, mas também não tão pequena. Você procura em seus bolsos o cartão que você recebeu a algum tempo atrás, para lembrar do endereço.



O design é genérico e inofensivo, porém o que chamou sua atenção a ponto de realmente buscar o lugar foi a parte de trás do cartão.



Nenhuma outra informação pode ser descoberta através ele. A pesquisa por "Conservatório Legato" no Google te levou a um website que parecia ter sido feito em 2007. Nele, notícias do conservatório eram postadas semanalmente, e lá você achou as postagens sobre o "período de admissão", que acontece a cada 4 anos. Lá, certas palavras entraram e fixaram-se em sua mente:

"Alunos especiais, não se esqueçam de seus cartões.
Nós queremos e precisamos de vocês."



Você nem percebe quando você chega em seu destino. O pequeno sorriso que simboliza o conservatório está presente na entrada do prédio, observando de cima as pessoas que se aproximam. Você olha em volta. Parece que muitas pessoas foram chamadas além de você. Você junta-se a eles próximo a entrada e espera. Você não sabe ao certo o que você está esperando, mas parece que você deve esperar.

Você...

Você...

Bem...

Quem é você?

Quem é Você???:

De novo, você recebeu um maldito convite desse conservatório, de novo, a diferença é que dessa vez... não foi sua mãe que entregou, por algum motivo, isso importa pra você, talvez por um sentimento de fazer o que ela quer, mas não pelos meios dela, talvez porque você anda mexendo com música eletrônica em segredo, e talvez, só talvez, porque você vem gostando.

Em sua mente, você começa a ter um devaneio, sobre sua própria identidade, por que diabos agora? Bem, você está entediado de qualquer forma, então...

Seu nome é Aria Eggleston, e bem, você não escolheu esse nome, mas de alguma forma, ele encaixa perfeitamente pra você, ele veio da sua mãe, o sobrenome, o nome também, mas não veio dela, ela que escolheu, enfim, é.

Você sente que esse nome encaixa bem contigo, em sua maior parte, pelo fato dele ser um nome unissex e o fato de que a alguns anos, após muito quebrar a cabeça, você chegou na conclusão que ser uma garota não era mesmo pra você, mas ser um garoto também parecia um pouco demais, e então você decidiu que o que você é você mesmo, ou, como a internet chama né, não-binário, mas você não é muito fã de títulos desse tipo, enfim, você é o que você é, e o que você é, é incrível.

Sabe, é bastante estranho parar pra pensar que por mais de 16 anos de sua vida, você se considerava outra coisa do que você é hoje, mesmo se sentindo mal sobre isso, e é por isso, que hoje, com seus 19 anos, você decidiu que vai viver sua vida do jeito que você bem entender, você vai aprender música eletrônica, você vai entrar nesse conservatório e vai ser só porque você quer, não, sua mãe não tem nenhuma decisão nisso.

Sua mãe, né, que mulher chata, digo, você ama ela né, você ama mesmo, e ela te criou bem, nunca deixou faltar nada, e ela até amorosa, mas pelo amor de deus, ela tem que sair do seu saco um pouco, deixar você em paz, hurr durr legado durr, você anda na rua sozinha e presencia um homem flutuando no meio do ar e de repente você tem que virar algum tipo de bardo foda, que inferno.

Você está cansada disso, definitivamente, e estar aqui não vai te ajudar muito, mas ei... é o que tem pra hoje.

Você puxa seu celular e coloca seus fones de ouvido, batendo o dedo no play e abrindo uma lata de coca.

Algo em distorções de som sempre te apaixonou.

Nome:


"Er... *ahem* Hayden... Pierce... Olha eu realmente não devia estar aqui, eu nem lembro com eu andei até aqui de onde eu moro e... "

Você para pra pensar como ninguém te perguntou isso mas você ainda respondeu.

Gênero:


"...Masculino...?"

Você sussurra para que os outros ao seu redor não escutem que você está falando sozinho.

Idade:


"19..."


"Fuck! Dezenove..."

Você se corrige depois de ter falado sozinho alto de novo, a voz em sua cabeça te comandando começa a lhe irritar, sua voz fraqueja quando você responde

Instrumento:


"..."

Você ignora a voz

História:


"..."

Você sabe que não adianta ignorar, ao ouvir a voz os pensamentos já surgiram em sua mente, sobre como você decidiu terminar a escola e se isolar, sobre como você só existe como uma combinação de três letras em telas mal calibradas, você se apagou da vida de outros para se afundar no único mundo que lhe interessava.

Mas a voz ainda não está satisfeita, não importa quantos estejam ao seu redor, voc6e deve continuar respondendo

Incidente Paranormal:


"Ah..."

Você percebe que a voz não estava em sua cabeça este tempo todo, ela vem de sua nuca e entra por seus ouvidos, não adianta olhar para trás, pela segunda vez na vida, a voz esta lhe seguindo, e você deve respode-la.

Música Tema:


"Hm Hm Hm Hm Hm Hm Hm Hm Hmmm!~~"

Pela primeira vez, a resposta clara em sua mente vem de uma memória profunda, de anos atrás quando você era apenas uma criança e tocou pela primeira vez naquele periférico, os botões chamavam seu nome, assim como a voz.

Tema:

Como você se sente?


"Pronto."

A voz pede que você responda novamente.

Instrumento:

"Nenhum, tudo que eu faço são jogar jogos de ritmo, por isso eu não devia estar aqui."

Você responde cabisbaixo e murmurando em meio a multidão de sua mente, mas a voz parece satisfeita

"Meu deus, quanta gente...!"

Nem a pau que eu esperava essa agência ter chamado tanta gente assim para o mesmo dia. Esse período de admissão é tão rápido a ponto de conseguir avaliar tanta gente de uma vez, ou eles só tem o espaço necessário para fazer um monte de avaliações em conjunto?

Claro, eu sabia que uma quantidade respeitável de pessoas viriam aqui justamente por conta daquele esquema de "alunos especiais", mas... Isso é demais. Com tanta gente aqui, o que diabos eles querem dizer com "especial"? É só receber o cartão de um maluco de capuz que você vira especial? Tch.

Dando uma olhada rápida ao meu redor, os tipos de pessoas que eu mais vejo são crianças nervosas e crianças idiotas com a confiança enfiada até o talo. Sinceramente não sei qual dos dois eu acho mais deplorável... Ou você fica com medo de viver pro resto da sua vida; ou você se enche de esperança e acaba caindo no buraco mais fundo.

...Gah, que saco. Tem muita gente na entrada e o lugar nem abriu ainda. Pelo menos a fila está moderadamente organizada. Vai demorar até esse tal conservatório abrir, então... Retiro de minha bolsa meus fones de ouvido, plugando-os em meu celular e, logo, retiro pequeno livro de bolso. É a primeira edição de O Conde de Monte Cristo vendida pela editora americana AngelPockets; conta a primeira parte da história do marinheiro Edmond Dantés em sua busca por vingança.

...Bem, além disso, eu não sei mais porra nenhuma do que acontece porque eu não li nada desse livro. Não tenho nem as outras duas edições. Eu só comprei isso pra usar como distração quando estou em publico para evitar que as pessoas olhem para mim quando eu falo sozinha. Enfim, conecto o fone ao meu ouvido, ligo uma música qualquer, abro o livro, fito meus olhos sobre seu texto, e o posiciono em frente da minha boca, bloqueando a visão de outras pessoas.


"Ok, vamos reorganizar meus pensamentos..."

Vou tentar assumir o que eles podem me perguntar numa possível ficha ou algo desse calibre.

Primeiro, naturalmente, vem o meu nome.


"Nome... Meu nome era Aya Kino quando eu era cantora mirim no Japão. Odeio esse nome, então não vou usá-lo. Meu nome de nascença é Mei Qishan, e embora eu goste da sonoridade dele... Claro que vão reconhecer, que merda. Jun Han? Claro que vão conhecer, é meu nome mais famoso, sua idiota. Tem também Song Liu, que é...  Hrngh... Gah, esquece esse. Todos os outros três também são conhecidos de alguma forma. Mesmo que a chance seja minúscula, não quero que nenhuma dessas pessoas aqui me reconheça, logo, vou ter que usar aquele nome."


"Meiyou Ren (沒有人). Significa, literalmente, ninguém. Ninguém conhece alguém chamado ninguém, e também, ninguém conhece uma cantora chamada ninguém. Ótimo, ótimo!"

Agora, gênero e...  Idade.


"Sou uma mulher, e eu tenho... Trinta e dois anos."


"Se um desses merdinhas me perguntar a idade e dizer "uaaaau você parece muito jovem para alguém da sua idade", eles deveriam agradecer eu não ter trazido uma faca..."

Ok, calma, Meiyou. Pensa nisso depois. Agora... Instrumento.


"Minha voz é meu instrumento de escolha, e além disso, minha melhor amiga. Se tem alguém em que eu pude depender durante toda minha vida, é minha voz. Se tem alguém aqui nessa cidade que canta melhor que eu, eu adoraria fazer-lhe o favor de provar o contrário."

Agora, minha história.


"Sei lá, eu falo que sou americana com descendência chinesa e que eu gosto da minha voz. O resto eu invento na hora."

Agora, meu evento sobrena... tural...


"..."

Merda, eu não quero pensar nisso agora. E daí que eu vi ela deitada na minha cama cinco anos depois dela morrer? Foi um sonho. Um sonho.

Ok, calma, calma. CALMA! Pensa em... Sei lá! Pensa em o que diabos o Bruno Mars faria se ele estivesse aqui!


"Bruno Mars, Bruno Mars... Hmm..."


"Se eu fosse o Bruno Mars eu usaria um chapéu engraçado e estaria tocando violão em praça pública. Eu estaria tocando uma das piores do Los Hermanos. Logo depois eu seria linchada por um grupo de adolescentes qualquer que não gosta de música acústica tanto a ponto de ignorar os pesares de cometer assassinato."

Eu nem gosto de Bruno Mars, mas eu sinto muito prazer em pensar nele sofrendo.

Ok, voltando. Como você está se sentindo, Meiyou Ren?


"Cansada, como sempre."

...Ok, acho que já reorganizei minha cabeça. Estou mais calma agora. Estava tão focada em me endireitar mentalmente que eu nem percebi que musica está tocando agora na minha playlist.

Ah... Sim. Essa. Eu lembro dessa. Foram o quê, sete anos atrás, eu acho?

Bem, é claro que eu lembro.

É minha voz, afinal.

- Haha! Finalmente! Demorou milênios para chegar, pelos deuses... O quem sou eu? Bem, isso é fácil de falar, eu sou Jacky McAlistar, eu tenho incríveis 14 anos e sou a garota com o maior conhecimento musical do meu bairro! Então tipo, realmente ver esse monte de pessoas apaixonadas por música me deixa impressionada e empolgada, yahoo!



- Meu instrumento? É claro que é a minha buddy aqui, minha guitarra é minha imensa parceira e ela é a única pessoa que conversa de música comigo y'know! O nome dela é ViVi!



- Não se preocupe, ViVi é muito educada, só que é um tanto tímida então ela só fala comigo, mas tudo bem eu sou uma ótima porta-voz para ela, eu sou alguém bem falante saca? Sem nenhum tipo de filtro nem nada assim, eu falo tudo na lata, pah, pow, saca? Alguns dizem que se existisse um botão para diminuir o volume de alguém, usariam em mim, hahahahahaha, engraçado não é?



- Como assim a ViVi não pode falar? Eu estou falando a verdade, a ViVi fala!



- Eu sei o que eu estou falando, eu não estou enlouquecendo! A ViVi fala! Ela só é muito, muito, muito tímida!

Ela muda de humor e tópico rapidamente.



- Agora você quer saber minha história não é? Bem, eu vim de Round Top no Texas, é uma cidade minuscula, nada acontece lá! Aqui também não mas ha! Aqui tem esse conservatório muito legal de música, isso já é alguma coisa não é? É claro que é! Eu sempre estive sozinha e ninguém parecia querer ouvir uma música que não fosse com algo como um banjo, um pouco estranho, não me sentia confortável com aquelas vibrações até que encontrei a ViVi, e então eu me senti muito melhor! Muito, muito mesmo! Mas falavam que eu era estranha e as coisas que eu fazia era o anti-cristo hahahahahaha! Tentaram me exorcizar uma vez, foi muito engraçado sabe? Mas quando você ri em um exorcismo, eles continuam o exorcismo! Um dia eu subi na parte de trás de uma camionete e sumi, agora estou aqui, legal né? Claro, não tem como sobreviver na rua com tipo, zero dinheiro, então eu e a ViVi fazemos aquilo que fazemos melhor juntas, conseguimos dinheiro e seguimos até chegar aqui! Quer me ouvir tocar?





- Muito boa não é? Eu toco ela toda vez que me sinto assim, extremamente hypada para conhecer coisas sobre músicas, eu e a ViVi!



- WOHOO!

Ela aumenta o volume dos fones de ouvido.

- Hello, hello, pessoal! Desculpe pelo atraso!

Uma garota de chapéu aparece, carregando um case enorme de madeira nas costas.



- Sherisse Ivanova está aqui, prazer em conhecer!

Ela faz uma pose, o peso do case aparentemente não a incomodando nem um pouco.

Gênero?



- Menina, yeah!

Idade?



- 21, graças a deus!

Instrumento?



- O violoncelo! Yeah!

História?

- Eu nasci em Londres, mas meus pais são russos! Quando eu tinha 4 anos, algumas coisas aconteceram e um homem mau acabou morto, e aí meus pais resolveram voltar para a Rússia. Como eu vivi muito tempo lá, meu inglês é um pouco ruim! Tenham paciência comigo! Em São Petesburgo eu aprendi a tocar violoncelo, yeah! Meu pai diz que eu sou um, как ты опять говоришь это дерьмо?, um prodígio! Meu pai é um homem muito importante! Uma vez eu toquei na frente do Vladimir Putin! Ele gostou muito da minha música, yeah! Eu venho para a América para estudar e ficar famosa e ganhar muito dinheiro, yeah!

Incidente paranormal?

- Perdão?

- Paranormal, paranormal, что это?

Ela tira um celular do bolso e digita algo bem rápido. Sua cara então fica séria e ela começa a falar em uma voz baixa.



- Paranormal, yeah, yeah. Uma coisa aconteceu comigo. Luzes estranhas voando em cima da minha casa. Eu fico confusa de noite e quando vejo, quatro horas se passaram e eu não lembro de nada que aconteceu! Várias vezes isso acontece.

Ela se aproxima mais e diz em um tom mais baixo e lento.

- инопланетянин, amigos! Eu vejo eles nos meus sonhos! Eles são baixos e cinzas e com cabeça grande, e nem usam roupas! Eles colocaram um rádio na minha orelha, yeah! - Ela segura o lóbulo da sua orelha esquerda e aperta: - Mas ele não está mais aqui! Eu acho que ele derreteu na minha orelha. Poof! Ninguém acredita em mim, amigos, eles acham que eu sou cuco, maluca! Mas vocês sabem que é verdade, não é?

Música tema?



- O quê?

Ela para e pensa um pouco.

- Ah, você quer ouvir eu tocar música, certo? Eu toco um pouco para você!

Ela pega seu violoncelo novamente e começa a tocar:





Como você está se sentindo?



- Muito bem, obrigada por perguntar! Eu amo a América!

Crissy tira algo de uma sacola.

"..."

Hayden segura o CD que a garota entregou


"..."

Hayden olha pro CD, depois de volta pra garota, depois pro CD de novo.


"Essa com certeza vai pro OSU..."

- Huh, the fuck... - ela olha o CD, e bate as mãos no bolso procurando uns trocados pra dar pra garota, mas mais rápido do que ele consegue checar, a garota já está terminando seu discurso.

-Oh! Um CD, valeu hahaha....
Nadya dá uma piscadela.


-...
(Ah shit boy onde eu vou enfiar isso?? Eu nem trouxe uma bolsa...)

"Hm."

O design da capa CD eu diria que é bem... Como posso dizer? Parece algo que um adolescente de quinze anos que formou uma banda de ska com os amigos da escola depois de só ouvir Streetlight Manifesto num fim de semana. Não que isso seja algo ruim, mas geralmente é... No quesito "profissionalismo", pelo menos.

Embora eu duvide muito que ela tenha pedido permissão do KFC pra usar sua imagem e seu nome na capa (sem o MÍNIMO de alteração, diga-se de passagem), não vou ligar muito pra isso já que é ela quem vai lidar com as consequências de sua conduta. De qualquer forma, já consigo imaginar perfeitamente que tipo música está contida dentro desse CD, então minhas expectativas não estão lá muito altas. Ainda assim, há uma chance de eu me surpreender, quem sabe

Espero ela terminar aquele discurso dela, e chamo a atenção dela.


"Primeiro, agradeço pelo CD, mas não me conformo em receber seu trabalho de graça. Aceite estes dez dólares."

Como dito, dou dez dólares para ela.


"Segundo, me dê seu email. Ouvirei o CD mais tarde e te direi o que eu achei dele."

Depois de algum tempo de espera, as portas do conservatório finalmente se abrem. De dentro do prédio sai uma única garota, segurando uma case de violino.


Bye bye, Miss Eggleston! Até semana que vem! Eu prometo que dessa vez eu ensaio direiti-


...

Ela olha pra todos vocês por alguns segundos e então volta para a porta.


SENHOR BLUES!!! OS ALUNOS NOVOS ESTÃO AQUI NA FRENTE FALANDO SOZINHOS DE NOVO!!!


Bye bye, galera! Boa sorte pra vocês. Hee hee.

Enquanto a menina segue para sua casa, um homem sai do conservatório.


Por que isso sempre acontece? A gente não tinha uma placa aqui justamente pra isso?

ADAM BLUES

-Diretor do conservatório
-Multi-instrumentista
-Um cara genuinamente bacana


Olá pessoal! Vamos guardar as introduções por enquanto, as boas vindas já vão começar. Tudo vai ser explicado em breve. Vamos, entrem, entrem.

Vocês finalmente entram no conservatório. No imenso hall principal, vocês veem escadas indo 2 andares para cima e alguns incontáveis andares para baixo.

Alguns professores estão esperando no auditório 3. É o menorzinho no final daquele corredor, não tem como vocês perderem. Eu só preciso arrumar algumas coisas e logo me junto a vocês.

Passando pelo corredor vocês veem diversas salas de tamanhos variados, cada uma dedicada a um instrumento diferente. Não há nenhum aluno nas salas. Parando para pensar, vocês não viram nenhum aluno em nenhuma parte do conservatório.



O auditório está repleto de cadeiras escolares, alinhadas de frente a um pequeno palco, aonde algumas pessoas, que vocês assumem que sejam professores, estão arrumando coisas e regulando o som.


Algum dos dois aí sabe se esse mic tá funcionado? Os três últimos que a prefeitura mandou queimaram.

JESSIE EGGLESTON

-Professora de cordas
-Violoncelista
-Mom.



Bem, eu espero que sim. Os alunos já estão chegando.

MIKE TEMPEST

-Percussionista daora
-Baterista
-Tem a audição meio ruim.


Espera, sério? Merda...

Sejam bem vindos, todos e todas. Por favor, escolham um lugar e sentem-se. Nos desculpem pela demora, só estamos realizando os últimos preparativos. O que nós mais queremos aqui é que vocês se sintam em casa.

Neste momento, ela dá uma piscada sutil para Aria.

No canto da sala, encostado na parede, vocês reconhecem uma figura familiar.



???

-???
-?????
-??!?!!??!?!!!?


Você meio que podia ajudar também, ao invés de ficar tipo, y'know, todo misterioso aí no canto.


...

Vocês arrumam um lugar para se sentar enquanto os professores terminam de arrumar o palco. Depois de mais alguns minutos de espera, o homem que acolheu vocês entra no auditório. Ele sobe no palco e começa a falar no microfone.


Desculpe a demora, pessoal. Ok, vamos começar logo.

Sejam todos bem vindos. Meu nome é Adam Blues, o diretor deste conservatório. Vocês devem estar cheios de perguntas, e eu prometo que elas serão respondidas em breve.

Vocês foram escolhidos e chamados aqui não somente por suas habilidades musicais, mas também por possuírem "Habilidades Especiais". Todos aqui viram, sentiram ou até enfrentaram algo que pode ser apenas descrito como algo que "não era desse mundo", e por isso vocês foram convocados aqui hoje.

HABILIDADES ESPECIAIS:

Mas isso será explicado para vocês por essas três pessoas atrás de mim. Estes são os Solistas. Além de serem professores do conservatório, eles estão encarregados de selecionar e treinar novos músicos para o trabalho que fazemos aqui. Vocês serão atribuídos, em grupos, aos Solistas que os escolheram.


Kyle Landry, Amanda Todds, Dennis Chandler e Barry Doyle, vocês vão ser treinados por Mike Tempest.


Sim! Isso! Sou eu! Por favor, me sigam.

Mike e os 4 alunos saem do auditório e seguem em direção ao corredor.


Giorgio Batista, Katrina O'Brien, Priscilla Wallace, Tony Powers e Bear Wynn, vocês serão treinados por Jessie Eggleston.


O-oh. Peraí, ela vai ficar com ELE?!?
*Ahem* Por favor, sigam me. Temos muito a conversar.

Jessie leva os alunos dela na mesma direção.


Aria Eggleston, Nadya Soerens, Hayden Pierce, Meyiou Ren, Jacky McAlistar, Serisse Ivanova e Crissy Crissy (wow that's a lot of people), vocês serão acompanhados pelo...

..huh.

Bem, aqui está escrito que ele quer que eu o apresente como "Ponto de Interrogação, Ponto de Interrogação, Ponto de Interrogação", huhuhuhu. Ele deve se apresentar direito pra vocês assim que estiverem a sós.


...

Nadya dá um puta sorriso e acena pro homem misterioso.

-Heyyyy~ Epic Sax Guy é você! Hahaha! Obrigado pelo save ano passado viu? Puxa vida... I missed ya!

Spoiler:

-Quer um tic-tac?

Nadya tira um tic tac da arma e põe ele na mão, ela oferece pra ele com um lindo sorriso.

:D ?

...

Ele vagarosamente pega o tic-tac da mão de Nadya com o indicador e o polegar, e então vagarosamente põe ele na boca.