[Second Wind] Parte 2

"Não vejo o que teria de errado em não perdoar alguém por algo tão horrível quanto o que ele fez, é como eu disse afinal."

Hibiki se senta no chão, de joelhos e com a postura reta.


"Eu nunca tive amigos ou um grupo que precisasse de mim antes, então eu entendo o sentimento e também queria que dissessem que sou um amigo. Sei que somos todos undeads e que não estamos no mesmo time por escolha mas ainda assim, de alguma forma eu sou grato por ter conhecido todos, até o Yoshirou, mesmo ele tendo feito o que fez"

Hibiki suspira lembrando de que antes de cometer o erro que ele cometeu, antes do jogo, sua vida era vazia e cinza. No fundo o garoto até se surpreende de estar expressando isso e de até ter suspirado pensando no quanto gostaria de ter amigos. Mesmo que um deles tivesse feito coisas horríveis como o Daisuke.


"Eu fico feliz que você confie em mim, Kaoru-san."

A voz do garoto é quase um sussuro, ele diz olhando para baixo com um leve sorriso torto por não estar acostumado a sorrir, mesmo com o clima pesado, o garoto ainda sente esta felicidade.

"Oh..."

Aiko nunca teve muito contato com pessoas mais ricas, e pelo o que via de longe e na internet, sempre sentiu inveja. Sua mãe sempre trabalhou demais e a deixava sozinha, e raramente podiam comprar coisas muito caras. Quando ela conseguiu um emprego melhor, foi embora. Ela vive confortável, mas sempre imaginou como era ter tanto privilégio como Hibiki, ou Natsuki. Ela sempre imaginava que poderia ter qualquer coisa. Incluindo amigos, mas...



"...somos iguais então. Haha."

Naquele momento, mesmo seu coração parado se sente um pouco mais aquecido, foi com certeza uma amizade que ela nunca imaginaria que aconteceria daquela forma. Ainda havia muito o que se pensar mas podia ser deixado pra depois. Chega de pensar em tanta angústia agora. Ela se levanta e olha para Hibiki com certa ansiedade.



"E-ei! Hibiki...você... você gosta de video games...?"

Ela dá um leve pulinho de animação.



"Ah! Nice! É porque....uhmm....."

Ela olha pro seu computador, e depois pra Hibiki. Ainda estava meio cedo para escola...



"Quer....quer..... j-jogar alguma coisa comigo..?"

"Ah! Tudo bem! Tudo bem! N-n-não precisa ser..."

Ela rapidamente liga o computador, e senta em sua Cadeira Gamer. Rapidamente tudo carrega. Sua tela liga, ela entra no seu usuário, e uma fanart de jogadores competitivos de Smash com seus mains aparece como tela de fundo. Ela se vira pra Hibiki.



"Ok é um... Fighting game. Jogo de luta, sabe? É bem divertido. E-espero que você goste também."

Ela abre Blazblue, prepara um match, e seleciona Izanami. Ela puxa o teclado para si mesma, pega o controle de Xbox e passa para Hibiki.



"Uh... eu só tenho um controle, então vai ter que ser assim. Escolhe um personagem."

"Eh? Controles tem diferença?"

Hibiki então escuta o som vibrante da tela de seleção de personagem de Blazblue: Central Fiction. Ele não faz ideia do que seja este jogo mas "PREASE SERECT YOUR CHARACTER" já ajudou a explicar o que ele tinha que fazer.




"...eeh? Ah... hmmm... Esse aqui? Ele tem até o mesmo nome que eu"

Hbiki seleciona HIBIKI

"Ah nossa, real.. vocês tem o mesmo nome. São até parecidos. Mesma coisa com a Kazumi, what the fuck."

Ela se apronta. Ela dá uma ideia básica de como o jogo funciona para Hibiki, mas tem dificuldade de simplificar termos nicho de jogos para quem não está acostumado. No fim eles só começam a jogar.

Hibiki perde feio.

Aiko não consegue pegar muito leve com novatos, ela usa técnicas que usaria em qualquer competição de alto nível. A partida não dura muito.



"Ah uh... não se preocupa, é prática mesmo. G-gostou? Dá pra gente jogar quantas partidas quiser..."

"..."

Hibiki Olha para o rolégio de seu celular.

Ainda era cedo.


"Mais uma!"

Aiko se anima ao ver Hibiki interessado.



"Oba."

--

Eles jogam mais algumas partidas. Hibiki perde a maioria, mas no fim, eles se divertem bastante. Logo mais, o tempo passa, e eram 8h15 da manhã.

Polly reaparece deitada no sofá, ela passa o que parecem horas olhando pra cima e pensando no que aconteceu.

É claro, Daisuke merece o ódio direcionado a ele, ela não havia mentido quando disse o que achava de quem abandona os amigos, porém, essa ideia de ligar a cagada de Daisuke com a morte do pai de Akira não a agradava, se ele tivesse saído com Polly pra comprar roupas, por exemplo, seria culpa dela?

Seus pensamentos são interrompidos quando Gamura aparece na sala, o homem parece visivelmente estressado enquanto se aproxima de Polly.

- POLLY, polly, onde você esteve? Eu achei que os noduhomens tinham te levado, droga, garota, você me preocupa assim, hahaha. - ele senta do lado dela no sofá.

- Oooh, não, não ser isso, não se preocupar, eu fui... uh, buscar comida, mas não achar nada, eu ir de novo, eu buscar ajuda pra nós, eu ter ideia que vai nos levar pra cima.

- Sim, pra cima, sempre.

O mendigo se acalma e encosta no sofá, sua cabeça olhando para o teto.

Polly se prepara e troca de roupa, colocando suas roupas mais limpas e colocando um maço de dinheiro no bolso, ela pega seu celular e pesquisa alguma coisa, anotando um endereço e saindo pelas ruas.

O sol brilha no céu, ela olha diretamente pra ele, e olha em volta, pela primeira vez em 4 anos, Polly sente medo de estar nas ruas, Undeads, não é? Eles podem estar em qualquer lugar. Ela se lembra de sua pele derretendo e formando bolhas, aquela dor foi real, não foi? Mais mesmo do que a dor que levou a sua morte.

Bem, tanto faz! A garota dá um sorriso e continua em frente, se for pra encontrar um Undead que seja assim, se ela já morreu uma vez, não tem pra que viver essa segunda chance absorta em medo.

A caminhada de sua casa até O Hospital Psiquiátrico de Inaba é um pouco demorada, mas com a ajuda de Killing Bites, Polly chega lá rapidinho.

Ela encara a entrada do lugar, pensando novamente se essa era a melhor solução e entra, de cabeça erguida.

Uma atendente pouco interessada escreve alguma coisa num caderninho, Polly se aproxima.

A atendente se assusta e encara Polly de cima pra baixo.

Polly interrompe.

- Eu gosta...ria de internar alguém, eu ter- tenho dinheiro. - Ela faz um esforço visível pra acertar no japonês, enquanto começa a mexer nos bolsos.

- Ooooook, uh, certo, primeira coisa, você precisa assinar esse formulário, e ai - a garota passa um tempo explicando as formalidades, Polly escuta atentamente, com determinação e depois as segue, preenchendo formulários, quando perguntada sobre seus documentos, Polly em desespero, acaba enfiando um bolo com 200 mil ienes na cara da atendente que toma um susto e em igual desespero diz pra Polly colocar qualquer número.

O processo é bastante simples, entregue os documentos e um pagamento inicial, traga o paciente pra uma avaliação, no caso, como ele era um sem teto, ninguém realmente se importava com o resultado da avaliação, pague um valor bom e a internação era feita.

Agora, o passo mais difícil... trazer Gamura até aqui.

Tirar ele de casa não era o problema, em seus melhores dias, ele até saia bastante sozinho, Polly confiava nele pra não fazer MUITA besteira, e a noticia de que finalmente chegariam num lugar onde eles poderiam ir pra cima, pra fora da "caverna" realmente o tinha animado. Ele assovia pra mulheres na rua e era em geral bastante rude, mas tirando isso, a caminhada até o local foi tranquilo.

Os médicos foram rápidos a examinar ele, quase que com descaso, Polly tinha escolhido o plano de saúde mais caro possível, talvez ela precisasse roubar mais caixas eletrônicos no futuro próximo.

"Disordem disassociativa", um médico aponta como primeira hipótese, Gamura esbravejava e reclamava, mas eles não pareciam se importar muito.

- Ele pode começar a ficar aqui ainda hoje, eu vejo que você já entregou os documentos dele, sabe, nem todo mundo faria isso por um morador de rua.

- Ele ser... é um parente importante, a vida faz... isso com as pessoas.

- Uhum. - o médico concorda. - vamos preparar as acomodações dele, por agora, o tratamento vai ser medicação e consultas psicológicas diárias, você me disse que ele não apresenta grande histórico de violência, correto? Sendo assim, tudo deve seguir tranquilo e você deve poder fazer a primeira visita daqui um mês.

- Um mês... - Polly pensa nos seus últimos dias, os riscos de morte, será que sobreviveria mais um mês? Ela chacoalha a cabeça para espantar o pensamento, óbvio que iria sobreviver mais um mês, dois, três meses, o tempo que fosse necessário.

- Pode se despedir se quiser, vamos estar do lado de fora - o médico sai sem esperar resposta, a porta se fechando atrás dele, Polly observa o quarto branco e estéril, Gamura olhando pela janela e pro chão.

Ela se aproxima mas rapidamente é interrompida pelo homem.

Ela abre a boca pra falar mas pensa antes de responder.

- Não, Gamura, não ainda, ainda não ser.

- Hm, fodolas... - ele coça a barba suja. - que seja, eu confio em você, é tudo parte do plano, não é?

- Sim, tudo ser parte do plano, eu ter que sair, mas eu voltar logo, eu voltar pra irmos pra superfície, ir pro sol.

Gamura sorri.

Ele senta numa cadeira e fecha os olhos, fingindo dormir de imediato. A garota considera abraçá-lo mas decide não fazê-lo, ele sabe o que quer, e Polly sabe que não é isto.

Antes de sair da sala, ela dá uma ultima olhada para Gamura.

Polly sai da sala e termina de assinar documentos, partindo para fora do hospital, com lágrimas nos olhos.

Esse é o primeiro passo, o primeiro passo do plano da felicidade de Polly Loska.

O celular de Hibiki vibra com a chegada de uma mensagem de Nagasawa, o garoto estava se divertindo tanto que até esqueceu que tinha que ir pro colégio hoje, o que não era uma sensação com a qual ele estava acostumado.


"Ah! Uwah!"


"Desculpa, Kaoru-san, eu esqueci que tenho aula hoje então eu tenho que ir agora."

Hibiki entrega o controle de volta para Aiko e se levanta respondendo Nagasawa em seu celular.


"A Sumeragi só não permite que eu use o celular durante a aula então se quiser você pode... me..."

O garoto lembra que Aiko não tem mais o celular dela.


"Er... se importa se eu vier pra cá depois da aula? Eu posso te comprar um celular novo."

"Ah é... você tem que estudar... pessoas estudam...."



"C-c-c-c-comprar? UM NOVO? Uuuh..."



"T-t-tudo bem uuh.... claro.... eu vou... uh.. eu vou ficar aqui o dia todo... p-pega uma chave se q-quiser...."

Receber presentes não era algo que ela estava acostumada ou sabia como reagir sobre.

Natsuki

Natsuki após mandar sua Shadow fazer algo que ela quer, segue direto para o colégio.

Spoiler:

Apesar de todos os dias caóticos a escola para garotas Tsutsuji permanece a mesma como sempre, porém o tamanho do colégio e a quantidade de alunas deixa a duvida de que tipo de Shadow Body poderia aparecer em um local como esses, porém não há tempo para pensar nisso.

Nada de muita relevância ocorre no caminho até a sala, já dentro dela Natsuki sente que está sendo encarada de algum canto, logo percebendo que o olhar vem da representante da classe.

Porém apesar de tudo as aulas ocorrem normalmente até o intervalo, antes que Natsuki pudesse sair porém ela tem sua atenção virada para Norishige.


"Hisashikawa-San... Eu poderia falar com você? É sobre algo que aconteceu ontem."
"Eu imagino que você tenha uma certa ideia sobre oque eu esteja falando."

Hibiki e Akira

Eventualmente as partidas de Blazblue se tornam um pouco mais longas, Hibiki rápidamente aprendendo as mecânicas do jogo, não sabendo ele se ele tinha algum talento para aquilo ou se eram os seus reflexos de Undead se adaptando e aprendendo mais rápido do que os de um humano.

Eventualmente porém ele recebe uma mensagem de Nagasawa:

Nagasawa escreveu:
Hibiki Sama.

É hora de ir ao colégio.
Estou em frente ao prédio.

Após se despedir de sua nova amiga o garoto segue para fora e após dar um bom dia ao chauffeur o motorista diligentemente leva o garoto ao colégio.

Tanto para Akira quanto para Hibiki as aulas procedem como normal, porém durante o intervalo os dois garotos tem sua atenção chamada para o pátio perto da entrada do colégio onde sentado embaixo daquela imensa árvore está Yuuya, que acena para os dois garotos antes de se levantar e andar lentamente até eles.


"Hey... Eu queria perguntar algo pra vocês dois."
"A Ka...Kawana? Desculpa eu sou ruim com nomes, a garota do seu time me ligou ontem e tipo... Aparentemente algo ocorreu entre vocês e a... Shizuka Watanabe-chan de nosso time."
Ele diz, olhando para seu braço esquerdo no qual ele fica abrindo e fechando a mão várias vezes.
"Desculpa por isso, um Shadow Body comeu meu braço ontem e eu estou meio chocado ainda."
"Bem, ocorreu uma briga ontem entre vocês e ela, vocês estavam envolvidos? Sabem o que ocorreu?"

Ele diz, ainda abrindo e fechando o punho.

Yoo, Kamina...
Ah sim, papai deve ter ido correr com ele...

Riki mais uma vez estava sozinho em casa.
Quer saber? Ao menos por enquanto, que se foda o Daisuke, Akira e os problemas dos outros.
Não dá pra consertar tudo sozinho, ainda mais quando o Daisuke só procura desculpas pra se colocar pra baixo.


Bem que a Kazumi podia fazer alguma coisa também, ao invés de só ficar olhando. O que tá rolando na cabeça dela?

Ele decide passar o tempo jogando anime fighters diversos

O que eu penso dele? Hmm...

Pochi novamente bota a mão em seu queixo.


Bem, se um nome pode ser vinculado com as memórias criadas com o passar da vida do indivíduo que o possui, o nome Pochi pode ser relacionado a duas opções:

Primeiramente, temos Pochi, o menino criado recluso da sociedade, a base de um currículo educacional extremamente rígido e abuso, tanto emocional quanto físico, criando então uma criança com grandes problemas psicológicos e emocionais, os quais foram os motivos de ser abandonado por seus guardiões e deixado para morrer em uma floresta, longe de qualquer um que possa o salvar...

...ou Pochi, o menino que morreu e recebeu uma segunda chance, e agora está repleto de pessoas que o tratam como uma pessoa de verdade.


E, por mais que seja difícil me desapegar da primeira opção, eu espero que o nome Pochi no futuro seja apenas associado com essa definição mais recente!

"Claro... Eu vou chamar nossa Kouhai também."
As duas garotas então vão seguindo para o teto do colégio, claro no intervalo o local não era tão isolado porém por sorte nenhuma outra garota se encontrava lá no momento.

As três Undeads do colégio Tsutsuji se encaravam no teto do colégio embaixo daquele grande céu azul.

Nariko é a primeira a falar.

"Ontem pela manhã ocorreu uma altercação entre um Undead de nosso time e alguns de vocês no time B."


"O Aandedo do nosso time no caso sendo Watanabe Shizuka-chan, tanto eu quanto Yuuya-Kun chegamos neste raciocinio quando Kawano-chan de seu time ligou para ele enquanto caminhávamos juntos."


"E segundo ela, um dos integrantes de seu time a atacou primeiro."


"Claro que eu confio no que ela disse, porém... Eu não sou tão boba de achar que alguém que anda por ai com uma arma embaixo do casaco tenha a cabeça nos melhores lugares... Então queremos ouvir de você o que aconteceu."
"O que você sabe, missu Hisashikawa-Senpai?"


"Não se sinta intimidada, queremos apenas saber o que realmente ocorreu naquela Kombini."

Daisuke ao chegar em casa, nota como seu quarto é extremamente vazio. E Buddy, sua única companheira estava seca e aparentava cair algumas folhas.



- Ei Buddy, você está morrendo também... E a culpa é minha, porque eu sou responsável por você. Igualzinho como no Time B... Eu sinto um mundo nas minhas costas, Buddy. Eu me sinto desconexo a tudo, eu não dou uma bola dentro. É erro atrás de erro, assim como eu errei em esquecer de te molhar e nutrir. Tarefas extremamente simples, e eu sou incapaz de fazer isso.

- Sinceramente, eu pensei em abandonar tudo e ir morar como Undead por ai, livre de qualquer responsabilidade humana. Mas no momento em que vi o seu estado, eu senti que isso não era certo. E talvez Williams-kun e Kazumi-chan estejam corretos, eu possa ter uma chance de melhorar, eu to cansado de ser vazio e errado, Buddy. Eu to cansado de nunca conseguir melhorar. Eu achei que a morte seria a única solução, eu me sinto derrotado e triste, e incapaz de tudo...

Daisuke tenta tocar numa das folhas e ela cai.

- E mesmo que tudo possa desmoronar na minha frente, eu sei que tem como consertar as coisas, eu to cansado de fazer promessas vazias, dessa minha hipocrisia de ser. Eu quero ser diferente. Eu quero melhorar Buddy.

Daisuke pega um copo de água de costume, e rega Buddy.

- E vou garantir que isso aconteça, não precisa que todo mundo goste de mim. Mas se pelo menos eles me toleraram até agora, significa que eu sou a pessoa mais sortuda do mundo, porque se fosse eu no lugar deles, não seria tão piedoso como Akira-san e me mataria logo de uma vez, assim que tivesse a chance. No entanto, não vai ser assim. Não farei nenhuma promessa, porque eu não sou digno de cumpri-las, mas de uma coisa eu sei, Buddy. Eu irei proteger todo mundo.

- Obrigado Buddy, você é a minha única amiga de verdade. Eu não sei o que seria de mim sem você...

O garoto vai ao banheiro, se prepara para a escola, no entanto, antes de chegar no Segundão, ele para em uma loja próxima. Chegando no colégio, de imediato ele tenta encontrar Williams-kun ou Kazumi-chan. Mas caso não encontre antes dos horários da aula, ele segue para sua aula normalmente, porém prestando 0 atenção nela e focado em sentir alguma presença de Undead ou Shadow.

Natsuki:

As duas Undeads do time A se entreolham.


"..."


"Eu... Acredito que isso seja algo que teremos que discutir com todo o time A."
"No caso todos os membros que colaboram."


"Nós podemos te dar uma resposta hoje a noite provavelmente... Eu sou respeitada no time A mas não quero falar por todos eles."

Finalmente na escola, Riki faz sua rotina low-profile de sempre enquanto não encontra Kazumi
Porém dessa vez ele fica de olho na tal da menina com a arma.
Olhos abertos
Ouvidos... aber...tos??
Nariz at-... Não, undeads não tem cheiro, seu imbecil

Só talvez aquele garoto fedido